Indian Wells (EUA) – A participação de Emma Raducanu no WTA 1000 de Indian Wells foi breve, com uma derrota na estreia para a japonesa Moyuka Uchijima por 6/3 e 6/2. Mas após a partida, Raducanu foi novamente perguntada sobre o incidente ocorrido com ela há duas semanas em Dubai, quando um perseguidor da tenista foi identificado e banido dos torneios da WTA. A britânica reforça que, apesar do resultado negativo e ciente do nível de atuação que teve, conseguiu finalmente jogar em paz, o que não vinha acontecendo nas últimas semanas, e reconheceu os méritos da algoz.
“Acho que foi uma partida muito difícil para mim. As condições estavam complicadas, e minha adversária tinha uma bola difícil de lidar. Tentei ser agressiva, tentei colocar a bola em jogo, mas hoje não funcionou”, avaliou Raducanu. “Ela usava bolas com muito spin. E nesse dia com muito vento, a bola quicava às vezes ficava curta, como se tivesse sido desferida sem firmeza. Outras vezes ia profunda e cheia de efeito, ou então reta. Então, eu não sabia bem o que esperar. Acho que hoje não consegui executar bem o que precisava”.
Uchijima liderou a estatística de winners por 21 a 15 e cometeu 24 erros contra 35 da britânica. A japonesa criou 10 break-points e conseguiu cinco quebras, perdendo apenas dois games de serviço. Na segunda rodada, Uchijima desafia a norte-americana Coco Gauff, número 3 do mundo.
Foco apenas no jogo e mérito da adversária
Sobre a sensação de voltar a jogar após as turbulências recentes, Raducanu destacou o alívio de poder se concentrar apenas no jogo. A equipe da britânica relatou nas últimas semanas que já havia identificado esse perseguidor em outros torneios, em Singapura, Abu Dhabi e Doha, até que ele buscasse aproximação quando a tenista estivesse desacompanhada e fora de ambientes de competição. A campeã do US Open de 2021 também garantiu que o episódio de Dubai não a afetou durante a partida.
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“Acho que foi bom. Eu adoro Indian Wells, então aproveitei a preparação que tive aqui na última semana”, disse a tenista, que teve segurança reforçada em Indian Wells. “Tive muito apoio e me senti bem. Agora, só preciso seguir em frente. Não tive isso na cabeça de jeito nenhum hoje. Se algo influenciou meu desempenho, foi mais o fato de ter enfrentado alguém que jogou muito bem nessas condições. Com o vento, a situação ficou ainda mais complicada”, analisou. “Mas acho que tudo depende do estado mental em que você está. Todos os jogadores dizem que, que estão se sentindo bem, as coisas fluem. Se não, pode ser mais difícil e desafiador. É preciso superar os obstáculos e continuar seguindo em frente”.
Trabalho com novo treinador
Raducanu também comentou sobre a presença de seu novo treinador, o eslovaco Vladimir Platenik, que trabalhou com Lulu Sun, algoz da britânica em Wimbledon no ano passado. Sem um técnico fixo desde a saída de Nick Cavaday por questões de saúde após o Australian Open, a ex-top 10 ainda está no início do trabalho. “Ainda não fizemos muita coisa, porque ele chegou recentemente. No dia anterior à partida, não queríamos mudar nada”, explicou. “Então, ainda não iniciamos um trabalho propriamente dito. Mas, pelo que percebi até agora, ele é muito sério, profissional e focado. Vamos ver como as coisas evoluem”.
“Muita coisa aconteceu desde a Austrália. É bom ter alguém muito experiente ao meu lado. Vamos ver como o trabalho se desenvolve e como nos adaptamos, tanto dentro quanto fora da quadra. Estou ansiosa para ver como será. Acho que só preciso continuar dando um passo de cada vez e não olhar muito para trás”.
Ex jogadora em atividade
E tem várias colegas dela na mesma condição que insistem em continuar
A mesma resposta que dei ao Jackson…22 anos. Se tivesse 30.
22 anos e ex-jogadora??? Depois do que ela passou, natural não ter mental e ainda trocando de técnico. Mal momento sim, mas ex é falta de sensatez e conhecimento.
Muito bem articulada. Vai dar a volta por cima, sacudindo a poeira de seus críticos.
A japonesa jogou bem melhor e mereceu vencer.
O vento não colaborou e aí fica difícil. Melhor para a adversária que se adaptou mais facilmente.
qualquer jogadora que jogue contra a Raducanu joga bem melhor, por isso ela sempre perde, sai o chaveamento e quem pega ela na primeira rodada já estuda as possiveis adversarias da segunda…..
Nas últimas 52 semanas, ela venceu mais que perdeu.
Pode verificar, está no site da WTA.
Neste caso, se alguém afirma que ela sempre perde, também podemos dizer que ela sempre ganha. É só verificar nas estatísticas da entidade que comanda o tênis feminino.
A segunda afirmação está mais próxima da verdade!!!
Cara, vi essa 2 jogos dessa japonesa no ano passado. Não dá ! Passadora de bolas.
Calma gente,a menina só tem 22 anos,tem tempo o bastante prá recuperar. Agora,se tivesse 28 ou mais, aí sim,seria um caso perdido! Gosto de ver ela jogar, é muito inteligente!
A questão é que exceto pelo US Open de 2021, os resultados dela no circuito são de jogadora nível challenger.
É impressionante, ela não fez rigorosamente mais nada no circuito, e não fez mais nada fazem 4 anos. Pra mim ela é o maior mistério do esporte.