Felipe Priante
Do Rio de Janeiro, especial para TenisBrasil
Responsável pela surpreendente eliminação do alemão Alexander Zverev nas quartas de final do Rio Open, o argentino Francisco Comesana entrou em quadra não apenas para aproveitar a oportunidade de enfrentar o atual número 2 do mundo, mas principalmente para conseguir uma vitória histórica para ele, a maior de sua carreira até então.
“Primeiro tenho que agradecer meu treinador por confiar em mim. Além disso, eu aproveitei e tentei jogar meu melhor tênis porque não sabia quando seria a próxima vez que enfrentaria um cara como Zverev e dei o melhor de mim”, afirmou o argentino de 24 anos e atual 86 do mundo.
Comesana tem agora duas vitórias em dois jogos contra top 10, eliminando o russo Andrey Rublev na primeira rodada de Wimbledon no ano passado, em outro triunfo importante de sua carreira. Com sua campanha nesta semana no Rio Open, ele está indo provisoriamente para o 67º lugar, o mais alto da carreira até então.
O sentimento de chegar às quartas de final em um ATP 500 foi compartilhado pelo argentino. “Cada um deve sentir algo diferente, eu sou muito de aproveitar. Desde pequeno adoro esse esporte e tudo me custou muito, mas faz uns dois anos que tento aproveitar. Sou muito agradecido por tudo que consigo viver. É um sonho jogar Grand Slam e em quadras grandes, aproveito como uma criança”.
Embora tenha sentido a torcida mais com Zverev durante o jogo, Comesana também se viu recomendo apoio do público brasileiro. Ele acredita que as duas últimas semanas foram boas para o intercâmbio local, com os argentinos aplaudindo João Fonseca rumo ao título em Buenos Aires e os brasileiros aplaudindo os três argentinos nas quartas de final no Rio.
“As pessoas aqui gostam de tênis igual na Argentina e nessas semanas estamos vendo que a rivalidade entre Brasil e a Argentina ficou de lado. Acho que os sul-americanos aqui somos muito fortes, gostamos de jogar nestes torneios”, observou o semifinalista no ATP 500 carioca, que enfrentará o francês Alexandre Muller nas semifinais de sábado.
Zverev, Tsitsipas e Rublev são os maiores presentes para azarões! Eles adoram perder essas partidas, é impressionante!!!
Esse cara ta Comesana ficar bom.
Achei muito estranho esta derrota do Zverev.
Acho que ele tinha algum problema de saúde ou físico. Talvez mental…
Enfim, parabéns ao argentino!
Um problema mental chamado “cabeça em Acapulco”, ou seja, mais preocupado com a sequência dos torneios em quadra dura na América do Norte já no início da semana, penso eu.