Com atualização do ranking da WTA nesta segunda-feira, o Brasil passou a ter as duas jogadoras mais jovens na classificação do tênis feminino profissional. Victória Barros estreou no ranking aos 14 anos e se juntou a Nauhany Silva. As duas brasileiras são as únicas jogadoras profissional com menos de 15 anos com pontos na WTA.
Victória, que já acumula 12 pontos em quatro torneios disputados, estreou no ranking ocupando o 1.116º lugar. Enquanto Naná somou seis pontos em três torneios e está na 1.293ª posição. Por regulamento, uma tenista só aparece no ranking profissional da WTA se pontuar em três torneios distintos ou acumular 10 pontos.
Depois das duas brasileiras, a jogadora mais jovem do ranking é a romena de 15 anos Giulia Safina Popa, que ocupa o 1.255º lugar, com apenas sete pontos em três torneios. Popa se destacou na Billie Jean King Cup, liderando a equipe da Romênia com uma ótima campanha até a final da competição, vencida pelos Estados Unidos há nove dias.
Victória joga no México, Naná em Ribeirão Preto
Nesta semana, Victória Barros disputará um forte torneio juvenil no México. Ela disputa o ITF J500 de Merida, em quadras de saibro no México e estreia contra a francesa de 15 anos Ksenia Efremova. As duas jogadoras estão próximas no ranking juvenil, com a brasileira no 52º lugar e a francesa na 61ª posição, mas Efremova já tem três títulos como profissional e ocupa o 734º lugar da WTA.
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Por sua vez, Naná joga no Brasil vai em busca de mais pontos no ranking profissional. Ela disputa o Campeonato Internacional de Tênis de Ribeirão Preto, torneio ITF W15 no Ipê Golf Club. Sua estreia será em duelo nacional contra Livia Daud. O torneio no interior paulista tem entrada gratuita, mas é preciso registrar os ingressos appticket.com.br/w15rp.
Bia espera ver “mais Victórias e Nanás”
Principal nome do tênis brasileiro na atualidade e referência para novas gerações de tenistas brasileiras, Beatriz Haddad Maia comemora o bom momento vivido pelas mais jovens e espera que o legado continue para cada vez mais meninas. Atual número 1 do país aos 28 anos, Bia já esteve ao lado de Naná quando a jovem paulista fez uma semana de treinamentos com a equipe profissional do Brasil na Billie Jean King Cup antes do confronto com a Alemanha em abril. E com Victória, que atualmente treina na França, ela pôde conviver no momento em que a juvenil potiguar fazia parte do Rede Tênis Brasil em São Paulo.
“É muito especial o momento que a gente vem construindo no tênis feminino. Quando a gente fala das meninas, já vê que tem vários anos de diferença entre a gente. É um legado que está começando e tomara que cada vez mais a gente tenha mais Nanás e Victorinhas”, disse Bia Haddad Maia a TenisBrasil, durante o confronto contra Argentina pela Billie Jean King Cup em São Paulo. “O mais importante é que a gente possa vê-las se divertindo, competindo e trabalhando, porque o caminho é muito longo. Todas nós já tivemos 14 ou 15 aninhos e a gente sabe como é a trajetória. Então, vou sempre estar na torcida e espero que elas possam desenvovler o potencial que elas têm, porque é muito bonito o tênis delas”.
Duas lendinhas. Esse chaveamento da Victoria no J500 ficou tão estranho. Ela que tem ranking alto pegou só pedreira enquanto meninas com ranking acima de 100 e até algumas vindas do quali ficaram com caminho mais fácil.
Mario, sabe esse será o último torneio da Naná no ano? Ou haverá mais algum ITF por aqui em que ela poderá jogar ainda?
Provável que seja, diz o Mário.
Ok. Grato
Vamos curtir essas meninas. Cada degrau vai ser interessante. Tudo isso porque vivemos muito tempo na seca em matéria de destaques femininos. Bora lá. Penso que 2026 elas vão começar o stress verdadeiro.kkk 2025 ainda podem brincar de jogar.rarsrs
Se eu não me engano, a Victoria nasceu em Dez/2009 e a Naná em Mar/2010. Então, temos um tempo aí pra exercitarmos a paciência, torcer bastante por elas e esperar elas amadurecerem. Acredito que a partir dos 17/18 anos poderão começar a ter resultados mais consistentes. Enquanto isso vamos torcendo bastante pela Bia e demais brasileiras e também para os tenistas do sexo masculino. Temos jogadores com bom potencial e vamos ver o que acontece. O negócio é acreditar no processo de formação de cada um. A Bia, que alguns criticam, é uma grande fonte de inspiração para muitos jovens dessa nova geração.
Jogadoras “fora da curva” e duas pérolas que devem ser cuidadas com sabedoria . A estrada é longa e árdua . Já tivemos muitas promessas que se perderam no caminho . Jennifer Capriati foi Top 10 aos 14 anos , é bom lembrarmos.
Sim. Ainda tivemos Andrea Jaeger, Tracy Austin, com 15 ,16 anos no alto ranking.katy rinaldi tambem