Antalya (Turquia) – Depois de conseguir a pontuação necessária para entrar no ranking profissional da WTA, Victória Barros falou sobre o feito alcançado e segue de olho no futuro e em seu desenvolvimento como tenista. A juvenil potiguar de apenas 14 anos disputa nesta semana seu quarto torneio como profissional no ITF W15 de Antalya, na Turquia, e esteou com vitória nesta quarta-feira contra a eslovena vinda do quali Noka Juric, de 23 anos e número 1.219 da WTA por 6/2 e 6/3.
Por regulamento, a WTA exige que as jogadoras façam 10 pontos ou pontuem em três torneios diferentes para estar no ranking. Victória tinha nove pontos por ter alcançado uma semifinal na Tunísia em agosto e as quartas no Egito em outubro. Também no mês passado, em outro torneio egípcio, caiu na estreia.
“Desde que eu comecei a jogar ITF juvenil no ano passado, entre o periodo de maio, em nenhum momento eu penso em ranking. Agora, o que eu penso é em melhorar a cada dia, evoluir e jogar um tênis em nível profissional. Estou em formação e confio muito em meu processo”, disse Victória a TenisBrasil nesta quarta-feira. Sua próxima rival será a russa de 27 anos Diana Demidova, cabeça 8 do torneio e 755ª do ranking.
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A brasileira treina na academia de Patrick Mouratoglou, na França, desde o início de 2023 e também disputa competições do circuito juvenil, contra jogadoras de até 18 anos. “Cheguei a uma nova base em janeiro 2023 e tudo isso que venho trabalhando é fruto de dedicação e muita vontade. Quero ser uma grande pessoa e poder ajudar a minha família Barros, que tanto me ajudou. Meu ano esta sendo incrível e fico muito feliz por ter tanta gente envolvida e tantos profissionais trabalhando. Tudo isso me deixa muito forte para vivenciar o dia a dia do que é ser tenista profissional”.
Experiência nos primeiros Grand Slam como juvenil
Na atual temporada, Victória participou de seus dois primeiros Grand Slam na categoria, em Wimbledon e no US Open, chegando às quartas de final de duplas em Nova York, ao lado da sérvia Teodora Kostovic. Em simples, acabou superada na estreia pela holandesa de 18 anos Joy De Zeeuw. Já na grama, disputou a chave de duplas e também tentou o quali de simples. “Estava muito nervosa em me ver sendo cabeça 1 no qualificatório de Wimbldon e fui muito melhor nas duplas. Consegui fazer parceria com grandes jogadoras que me deixam jogar livre”.
“Fui para o US Open na chave principal e vinda de semanas muito boas em quadra rápida. Fiz semi em Monastir e estva treinando bem nos Estados Unidos. Quando chegou o momento de entrar em quadra, vejo tudo aquilo me esperando. Quem estava lá viu o quanto que não era a Victória, mas eu precisava passar por esse momento de grande aprendizado. É um processo que precisamos viver mais. E depois, na dupla, joguei o meu melhor tênis em quadra dura”, avaliou a tenista, que completa 15 anos em dezembro e ocupa atualmente o 52º lugar do ranking mundial juvenil. Ela está em posição confortável para garantir vaga na chave do Australian Open e dos demais Grand Slam do ano que vem.
Convívio com Gauff e Badosa
A experiência de treinar fora do Brasil também proporcionou a Victória a possibilidade de acompanhar de perto a rotina de duas profissionais de alto nível, a número 3 do mundo Coco Gauff, recente campeã do WTA Finals, e a 12ª colocada Paula Badosa, que já se coloca à disposição da brasileira também fora das quadras. “A Badosa é uma pessoa incrivel! Posso dizer que ela é minha amiga, que conversa muito comigo e quer muito o meu melhor. Já a Coco é forte, disciplinada e me inspira”.
Parece que a badosa e simpática. Diferente da coco
Caramba, ela tá quase do tamanho da Badosa
A Badosa tem 1.80…..
Isso é bom para ganhar experiência assim como Fonseca está fazendo. Se eu fosse a capitã do Brasil na Billie Jean king Cup já convocava Naná para treinar com Bia e Luisa para ganhar experiência.
A Naná esteve com o time no confronto contra a Alemanha em abril, assim como a Carol Bohrer, então com 16 anos. Sempre levam uma ou duas juvenis com o time. Ano passado, a Pietra e a Olívia Carneiro foram para Stuttgart com o time. Só nesse confronto agora, como tem a coincidência de datas com a BJK Jr, foi a Candiotto que já tem 20 anos e tá nesse comecinho da transição para o profissional.
É isso, Victória! Parabéns e muito sucesso. Acredito que você tenha um enorme potencial e trará uma grande contribuição não apenas ao tênis, mas ao esporte brasileiro como um todo. Antes de publicar a matéria, sugiro fazer uma breve revisão no texto.
Olá, Robério. Tudo bem?
Nós sempre temos muito cuidado para revisar números, dados e estatísticas antes de ir ao ar. Até para dar as informações mais completas e precisas para quem nos acompanha. É natural, entretanto, que pelo volume de trabalho possam passar alguns errinhos ou trechos que exijam ajustes para dar mais clareza e conforto para o leitor. Mas sempre que identificamos esses problemas, corrigimos prontamente.
Olá, Mário Sérgio. Tudo em paz.
Compreendo plenamente. Gostaria apenas de reforçar que meu objetivo é contribuir para o aprimoramento das informações. Grande abraço
Espero que não haja muita cobrança em cima dela, que aí a coisa começa a desandar. De um modo geral, torcedores são imediatistas e com zero de paciência.
Ela precisa aprender a se isolar desse tipo de gente.
Ela mora bem longe deles…rs
Sinner esta jogando num nível muito alto, bem acima dos demais. Medvedev tem um excelente BH, mas nem nas trocas com esse golpe levou vantagem. O italiano levou o set1 e de quebra classificou Fritz, que a bem da verdade vem tendo um ano melhor do q o russo, merecida classificação.
Tão jovem e tão apaixonada pelo tênis! Que lindo.
E obrigado ao autor por não definí-la (marcá-la) pela cor de pele, como fazem outros Blogs por aí…