Cocciaretto e Paolini vencem e levam Itália ao hexa na BJK Cup

Foto: FITP

Shenzhen (China) – A Itália é hexacampeã da Billie Jean King Cup. Com os triunfos de Elisabetta Cocciaretto e Jasmine Paolini neste domingo, Squadra Azzurra superou os Estados Unidos na final da competição e comemorou o título pelo segundo ano consecutivo, reforçando o grande momento do tênis italiano no circuito.

Esta foi a terceira vez que Itália e EUA se enfrentaram numa final de BJK Cup, e em todas as italianas saíram campeãs. Nas outras duas ocasiões, o time europeu levou a melhor por 4 a 0 no saibro de Reggio Calabria, em 2009, e por 3 a 1 no piso duro e coberto de San Diego, em 2010. Agora, a conquista veio em território neutro, nas quadras rápidas de Shenzen, na China.

Com o sexto troféu, a Itália se isola como a quarta maior vencedora da Billie Jean King Cup, atrás da Austrália (7), Chéquia (11) e dos próprios Estados Unidos (18). O país da bota tem ainda outros dois vices e chegou nas últimas três finais.

Apesar do domínio histórico, as norte-americanas só triunfaram uma vez neste século e não vencem o torneio desde 2017. Antes disso, o título mais recente havia sido conquistado em 2000. Além disso, somam agora somam agora 13 vice-campeonatos.

Os triunfos do hexa

O hexacampeonato italiano começou a ser construído por Elisabetta Cocciaretto, que tinha a difícil missão de encarar a ex-top 10 e atual 18ª colocada do ranking, Emma Navarro. Apenas 91ª do mundo, a italiana começou a partida de forma arrasadora, conquistando uma quebra logo no game de abertura.

Ela só seria ameaçada no momento de fechar o primeiro set, mas salvou um break-point e confirmou a vantagem inicial. Na segunda parcial, Navarro saiu na frente ao quebrar o saque de Cociaretto no sexto game. A reação da italiana, porém, foi imediata, emendando duas quebras consecutivas para virar o placar e colocar a Itália em vantagem, marcando um duplo 6/4.

Logo depois, Jasmine Paolini assumiu a responsabilidade de buscar o ponto decisivo em um duelo de top 10 contra Jessica Pegula. No primeiro set, a italiana passou por momentos de pressão e precisou salvar quatro break-points — um no quinto game e outros três no nono. A resiliência da jogadora de 29 anos e 1,63m foi recompensada e, logo depois, ela quebrou o saque da adversária e abriu 1 a 0 no placar.

A segunda parcial foi ainda mais dramática, marcada por uma sucessão de quebras. Dos oito games disputados, apenas dois tiveram o saque confirmado, ambos por Paolini. A italiana chegou a desperdiçar três match-points quando sacava em 5/1 e acabou quebrada, mas manteve a cabeça fria e voltou a superar o serviço de Pegula para garantir o bicampeonato consecutivo da BJK Cup, com um triunfo por 6/4 e 6/2.

Atual número 8 do ranking, Paolini liderou a Itália até a final do torneio nas últimas três edições, acumulando oito vitórias em dez partidas decisivas no período. Em 2024, ela recebeu o Heart Award, prêmio criado em 2009 pela ITF para homenagear jogadoras que representam seu país com garra e comprometimento.

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Flávio
Flávio
1 mês atrás

A Pegula, que é uma boa jogadora, conseguiu perder para a Paoline, que é apenas uma lutadora raçuda e só que até merece está onde está, mas uma tenista do nível da Pegula perder para a italiana numa decisão aí não dar, né ,por isso que só as 3 de cima ou apenas as duas melhores rankeadas conseguem se manter no topo por mais tempo, pois as outras oscilam demais e talvez a Mirra pode sobrepor a elas no futuro, mas para isso precisará amadurecer ou parar de ser infantil porque tênis a menina tem e muito, falta maturidade a ela.

Alex william
Alex william
1 mês atrás
Responder para  Flávio

Perdi 3k na pegula , que mina apatica em quadra , anteriormente elas se enfrentaram 5x e tava 5-0 pegula sem ceder 1 sete.para paoline , ai chega hoje jogando mal, sem movimentaçao so passando bola que vergonha namoral … paoline carregando a italia nas costa mais uma x o baixinha raçuda !!!!

Flávio
Flávio
1 mês atrás
Responder para  Alex william

Talvez a apatia seja um dos pontos fracos da Pegula porque ela aceita ou se acomodada demais as derrotas, é uma boa jogadora com algumas boas variações de jogo que é um seleto raro no tênis feminino só que a sua apatia a prejudica, pode ser que por isso ainda não conseguiu ganhar slam.

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