Bolonha (Itália) – A equipe brasileira da Copa Davis volta à quadra neste sábado, a partir das 10h (de Brasília) pela última rodada de fase de grupos. Apesar das duas derrotas por 2 a 1 para Itália e Holanda nos dois primeiros confrontos, o Brasil ainda tem uma chance de classificação para as quartas de final, mas precisa vencer a Bélgica e ainda torcer pelos anfiriões italianos.
O melhor cenário para o Brasil se classificar com a segunda vaga do Grupo A em Bolonha seria com uma vitória por 3 a 0 no sábado, porque assim bastaria que a Itália vença a Holanda por qualquer placar no domingo. Se o Brasil fizer 2 a 1 e a Itália vencer por 3 a 0 também é possível se classificar, porque assim a Holanda seria a última do grupo e os brasileiros levariam vantagem sobre a Bélgica no confronto direto. Já com vitórias de Brasil e Itália por 2 a 1, a definição da segunda vaga será pelo aproveitamento de sets ou até de games.
Brasil e Bélgica já se enfrentaram quatro vezes pela Copa Davis e a equipe europeia venceu todos, incluindo dois duelos recentes, em 2016 na Bélgica e em 2019 na cidade mineira de Uberlândia em quadra de saibro. Os belgas venceram a Holanda por 2 a 1 na estreia e perderam para a Itália pelo mesmo placar nesta sexta-feira, sendo que o número 1 do país Zizou Bergs venceu seus dois jogos de simples.
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Melhor brasileiro no ranking, Thiago Monteiro é um potencial adversário para Bergs, tenista que prefere atuar em condições mais rápidas e que usa muitas variações. O cearense também destacou a experiência da dupla belga, formada por Sander Gille e Joran Vliegen. “Nunca enfrentei nenhum jogador do time deles, mas sei que a dupla é muito fortes. E ja vi o Zizou Bergs jogando algumas vezes. É um grande tenista, especialmente nestas condições. Assisti à primeira partida dele contra o (Tallon) Griekspoor e sei que vai ser uma eliminatória difícil como as outras. Tentaremos nos preparar da melhor maneira possível”.
Chance de duelo da nova geração
As escalações para o confronto só serão anunciadas uma hora antes dos jogos e há chance de um duelo da nova geração. Isso porque o carioca de 18 anos João Fonseca, que tem uma vitória e uma derrota nesta semana da Davis, pode enfrentar um velho conhecido dos tempos de juvenil, o belga de 19 anos Alexander Blockx. Eles foram rivais nas competições de base e ambos lideraram o ranking da categoria. E jogando juntos, foram finalistas do Australian Open no início de 2023.
Blockx, que ocupa o 253º lugar da ATP, falou sobre essa possibilidade na coletiva de imprensa desta sexta-feira, depois de ter perdido para o experiente Matteo Berrettini: “Acho que começaria a partida com mais confiança do que hoje, porque somos bons amigos e já o conheço há três anos. Quando você joga contra caras da mesma idade ou até mais jovens, você se sente mais confiante. Mas ainda não sei o que o capitão vai decidir”.
Pelo que parece o problema é o Bergs e as duplas…..vai ter que dar o sangue para arrancar essa Vitória. Acho que podemos contar com o João Fonseca. E esperar que o Monteiro ganhe o seu terceiro jogo. E contamos com a dupla melo e Rafael. Vamos Brasil.
Fonseca e Blockx enfrentaram-se uma única vez e quando eram ainda juvenis. Foi nas QF do AO 2023. Vitória do belga por 6/7, 7/6 e 6/3, que acabou sagrando-se campeão do torneio.
Nesse caso, escalaria n. 1 contra n. 1, Monteiro contra o Bergs, mesmo sabendo que o Fonseca teria mais chances de vencê-lo. Importante é garantir o ponto do João.
Não tem opção Evandro, jogam primeiro n2 x n2 e depois n1 x n1.
Mas quem escolhe isso? Acho que cada técnico escolhe seu número 1 e 2 correto? Se for assim não tem como prever quem joga com quem
Pelo ranking da ATP nessa semana amigo, Fonseca só poderia ser o n°1 BR se nosso segundo singlista escalado fosse pior rankeado q ele..
Os brazucas vao ter que estar inspirados para levar essa..
Acho que não dá não hein…