Bia vive um drama com final feliz

Foto: Jeff Dean/USTA

Como falariam por aqui: “what a drama”o jogo de estreia da Bia Haddad Maia no US Open. Mas, pelo menos, teve um final feliz: estreou com vitória sobre a britânica Sonay Kartal, tenista que havia perdido no último encontro. Para ser sincero, este encontro foi meio estranho. Bia jogou bem no primeiro set, no segundo foi ‘passear no Central Park’ e no terceiro, ao sacar com 4 a 0 e adversária sofrendo com cãibras, a brasileira demonstrou sentir uma fisgada, ao buscar com sucesso um drop shot. Na sequência entregou o serviço e depois entre oportunidades construídas e outras desperdiçadas acabou, felizmente, fechando a vitória.

O episódio de uma certa forma teve um saldo positivo, ainda mais para quem não vinha de bons resultados. Afinal, a maneira como passou pela estreia deve dar confiança à brasileira, que enfrenta Viktorija Golubic, com quem tem saldo negativo, mas como a própria Bia lembrou “a última eu ganhei”.

Essa necessidade de acreditar no seu bom tênis passa a ser de fundamental importância na atual fase de sua carreira. É que muitos estranharam o fato dela não ter chamado por atendimento médico, quando sentiu a fisgada. Só que ela sabia que era uma coisa passageira e precisaria saber superar essas situações. Os sintomas mais visíveis de quando vive um drama mental está no toss irregular que proporciona falta ou saques ruins.

Enfim, com o final feliz nessa sua dramática estreia, Bia pode passar a ter mais pensamentos positivos do que propriamente olhar para trás e perturba-se com erros tolos. Talvez agora pense apenas no próximo ponto e delete o que fez de errado.

Subscribe
Notificar
guest
1 Comentário
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Ronildo
Ronildo
37 minutos atrás

Parabéns Bia! Foi uma batalha!

Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
plugins premium WordPress

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.