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Bia: “Se você não for agressiva, fica difícil vencer”

Foto: Jimmie48/WTA

Montréal (Canadá) – Após a derrota na segunda rodada do WTA 1000 de Montréal, Beatriz Haddad Maia avaliou seu desempenho na longa partida desta quarta-feira contra a canadense Leylah Fernandez. Bia lamentou a passividade em quadra durante as 2h56 de disputa e também acredita que não foi bem no saque e nas devoluções. E mesmo insatisfeita com seu nível de tênis, a número 1 do Brasil valorizou o nível de atuação de sua algoz nos momentos decisivos.

“Em primeiro lugar, Leylah jogou melhor. Acho que ela mereceu vencer porque foi mais agressiva. E nos momentos difíceis, jogou melhor que eu. Desejo a ela tudo de bom durante esta semana. Sei que é especial para ela jogar em casa”, disse Bia após a derrota por 7/5, 5/7 e 6/3 para Fernandez.

“De minha parte, estou decepcionada principalmente com meu saque e minhas devoluções. Acho que foi uma das melhores coisas que fiz ontem, mas hoje não funcionou como eu queria”, acrescenta a paulista de 27 anos, que vinha de vitória na estreia sobre a polonesa Magdalena Frech. “Demorei muito para aprender porque nesse tipo de torneio grande, se você não pensa grande, se não é agressiva, fica difícil vencer mesmo lutando até o fim. Meu nível hoje foi menor do que eu gostaria”.

“Ao longo da partida fui construindo uma mentalidade que não era tão agressiva. Então, se você não arrisca no início do primeiro set ou no segundo set, é difícil ser agressiva quando você está no 4/3 do terceiro. A chave hoje foi que ela foi mais agressiva do que eu. Eu não tenho muito a dizer. Acho que essa mentalidade me levou a empurrar meu nível para baixo”, complementou a número 12 do mundo, que agora segue para o WTA 1000 de Cincinnati.

Jogo com grande público agradou a brasileira


Bia também destacou a atmosfera do estádio e o apoio da torcida para Leylah Fernandez, de apenas 20 anos e que pôde jogar em casa. “É um momento muito positivo. Especialmente Leylah é jovem, e temos um estádio alto cheio. Isso significa muito para o tênis feminino”.

“Então estou muito orgulhosa do torneio porque muitas pessoas vieram torcer. É muito especial sentir a energia mesmo que seja contra mim hoje, mas sei que os canadenses torceram muito por mim no ano passado também”, complementou a finalista da edição passada do torneio no Canadá. Como tinha pontos a defender, ela deve cair para o 19º lugar na próxima atualização do ranking.

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