Acabou a empolgação para Bia Haddad e para os últimos campeões do US Open que se mantinham de pé. As quedas de Iga Swiatek e Daniil Medvedev farão com que Flushing Meadows veja campeões inéditos no sábado e no domingo. Quem sabe, para a alegria definitiva dos norte-americanos, embora não sejam os favoritos.
Temos é claro que começar pela despedida de Bia, que esteve muito longe em todos os aspectos do que vinha fazendo nos dois jogos anteriores. O saque não funcionou – e no final da partida estava pavoroso -, a movimentação caiu e a devolução tão importante teve raros momentos de lucidez. Num dia em que pouca coisa se salvou, não conseguiu sequer se aproveitar do fato de Karolina Muchova estar debilitada por uma virose, indo e vindo do banheiro e de pedidos de ajuda médica.
Para fechar o momento ruim, ainda teve uma crise de pânico quando a tcheca fez 5/3 e, por incrível que pareça, acabou jogando seu game mais solto. Tenista inteligente e versátil, Muchova mesclou o ritmo, deslocou a brasileira e usou seu forehand, mesmo sem ter jogado o que certamente sabe, com direito a um game muito ruim quando sacou com 3/2 já no segundo set. Vai ter apenas 24 horas para se recuperar antes de fazer sua segunda semi no US Open e a terceira de Slam, em busca de repetir a final de Roland Garros do ano passado.
Como sempre se deve olhar o lado positivo, o US Open devolverá Bia à faixa das 20 primeiras do ranking e assim, na próxima segunda-feira, ela aparecerá nessa nobre classificação pela 99ª semana desde que avançou para o 16º posto em 16 de agosto de 2022, portanto pouco mais de dois anos atrás.
Os 360 pontos conquistados por sua segunda presença em quartas de final de Slam, algo que é para bem poucos brasileiros e sul-americanos, ela também evolui para o 24º posto no ranking da temporada e dificilmente deixará o top 30 mesmo que não vença mais qualquer partida até o encerramento do calendário, afastando assim o fantasma da defesa dos pontos do Elite Trophy, que deixou de existir.
Por fim, mas não menos importante, os US$ 561,5 mil brutos recebidos em Nova York a fazem superar a casa dos US$ 7 milhões na carreira, fortuna apenas inferior à de Gustavo Kuerten (US$ 14,7 à época) e de Marcelo Melo (US$ 8,3 mi vigentes), entre os profissionais nacionais.
Fica a expectativa para seu calendário a partir de agora. Descanso e readequação? Torneios asiáticos bem selecionados ou será melhor jogar os mexicanos e mesclar com algum 125 da América do Sul? Aguardemos os próximos capítulos.
Pegula controla nervos e a número 1
No que deveria ser um momento de alta tensão para Jessica Pegula, na busca de enfim contornar a barreira das quartas de final de Slam, acabou sendo um passeio em cima da polonesa Iga Swiatek, outra que entrou em quadra e não foi sombra da tenista consistente e mentalmente forte. A norte-americana dominou o jogo até fazer 2/1 e saque no segundo set. Passou então por um game instável, permitiu a reação, mas logo recolocou a situação em ordem ao vencer um game muito longo e tenso, que abriu o caminho da histórica vitória.
Agora, os donos da casa têm quatro semifinalistas na reta final das chaves de simples, com um homem garantido na decisão de domingo. Pegula enfrentará Muchova, a quem acabou de vencer em Cincinnati de virada, enquanto Emma Navarro desafiará a número 2 Aryna Sabalenka, contra quem tem 1 a 1, ambos nesta temporada. E a vitória de Navarro foi justamente no piso duro.
Se os homens americanos não sabiam o que era uma final desde 2006 e amargam jejum de títulos em casa há 21 anos, títulos femininos são bem mais rotineiros. Coco Gauff é a atual campeã e em 2017 vimos a final caseira entre Sloane Stephens e Madison Keys, que por sua vez resgatou os quatro troféus que Serena ganhou entre 2008 e 2014, sem falar que ela, a irmã Venus e Lindsay Davenport ganharam cinco seguidos entre 1998 e 2002.
Sinner amplia favoritismo para 2º Slam
Não resta dúvida que Daniil Medvedev era a maior barreira para Jannik Sinner mirar o segundo troféu de Slam da temporada e da carreira. O jogo foi de uma instabilidade chocante dos dois especialistas em piso rápido e tido como tenistas que primam pela consistência, mas a partir da metade do terceiro set o campeão do Australian Open passou a vencer não apenas as trocas mais curtas, mas também os ralis, e com isso garantiu sua primeira semi em Nova York.
Marcou a sexta vitória nos últimos sete confrontos com o Urso, reduzindo o placar geral negativo para 7-6, e provou que hoje é mais jogador no piso duro, já que nos últimos 12 meses ganhou todas as seis na superfície. Note-se que o volume de jogo composto por primeiro saque, backhand e trabalho de pernas demonstrado na reta final da partida explica completamente esse domínio.
Será que Jack Draper será páreo? O canhoto britânico está jogando um tênis afiadíssimo e gostoso de se assistir, desde o saque pesado até a habilidade na rede e maior paciência na base. Foi assim que enfim marcou a primeira vitória sobre Alex de Minaur e segue sem perder set no torneio. Foi o segundo top 10 que se rendeu a ele, depois de Carlos Alcaraz na grama de Queen’s.
Garantido entre os 20 primeiros do ranking, Draper está feliz com seu crescimento, principalmente depois de passar um 2023 instável por conta de contusões: “Estou mais completo, fisica e emocionalmente”, destaca. Ele ganhou o único duelo contra Sinner, porém há mais de três anos e na grama.
Bia mostrou novamente falta de controle emocional quando não encontra solução e sabe que vai perder. O saque é a primeira coisa que começa a falhar e as dúvidas levam a aumentar os erros não forçados. Uma pena.
Mas isso é normal quando se perde a confiança
O saque não entra. E o braço encurta e aí aparece os enf
Dalcim ,na sua opinião,a devolução do sinner está no mesmo nível da do Djokovic ?
Não, acho que ainda ele pode melhorar nesse quesito, Jorge. É bem diferente devolver 3 passos atrás da linha ou bem próximo à linha, como o sérvio faz com tanta eficiência.
Dalcim, com esses resultados, 3 SLAM esse ano terão campeões inéditos (para o torneio), algo que não acontece, eu acho desde 2004, correto? Naquele ano Federer ganhou na austrália e ny pela primeira vez, e Gaudio ganhou RG.
No ano anterior todos os SLAM tiveram campeões inéditos, inclusive campeões pela primeira vez (Johansson, Ferrero, Federer, Roddick).
Não tinha avaliado isso, Valdir. Ótima informação!
Em 2009 também teve 3 slam com campeões inéditos né? Nadal na Austrália, Federer em RG e del potro no us open.
Valdir, permita-me corrigi-lo…
O Johansson venceu o Australiano Open em 2002. No ano de 2003 o vencedor na Austrália foi o Agassi, que já era uma mega campeão.
Abraço.
Seguem os palpites: Sinner campeão no masculino e Sabalenka campeã no feminino.
Parabéns, gabaritou.
A Bia fez boas e inesperadas campanhas nos 2 últimos torneios.
O grande problema é que ela ainda carece de evolução tecnica e tática, o que vimos foi um boost de confiança, que é algo que pode ser perdido rapidamente com uma derrota estranha contra uma adversária fraca num torneio menor.
A Iga acabou de perder para uma adversária menor (todas são,kk…) e caiu no choro!
Eh do tênis…
VQV Bia!
Que comparação descabida…
PAULO MALA, tem colaborador nesta confraria que fica cego, quando se trata da patriotice…
PAULO MALA, já que Beatriz “carece de evolução técnica e tática”, falta a ela tudo então…
Sim .nessa linha de raciocínio ela não pode ser top 20 …..estranho né Valmir….
NÃO, NÃO PODE, simples assim…
Falou e disse o “replicador de falas alheias – gourmet”
E PELO JEITO O TAL ‘”REPLICADOR de falas alheias – gourmet'” fez escola…
Vencer a top15 Kalinskaya e a ex-número 1 Wozniacki não me parece algo que Bia faria há tempos atrás. Sendo assim Bia evolui, certo?
ANDRÉ, não seja tolo. Vitórias isoladas são vitórias isoladas. Há cerca de dois anos, se eu não estiver enganado, Beatriz venceu Iga Swiatek, e o que aconteceu nesse meio tempo?
E era para acontecer algo? Que comentário (mais um) sem pé nem cabeça
SIM, A EVOLUÇÃO, com pé, cabeça e o diabo a quatro…
Bia entrou como Zebra e não deu outra . Prevaleceu a maior habilidade de Muchova que não deu chances a canhota Brasileira. Karolina possui retrospecto positivo contra a N 2 ( 2 x 1 ) , com vitória em Cincy 2023 . Pelo o que está jogando Sabalenka, ela é que entra como autêntica Zebra. Nem Pete Sampras chegou a Semi sem ceder Sets no USOPEN. Adoro o estilo de Jack Draper , mas cravo JANNIK SINNER como grande favorito ao Título. Extrema agressividade e movimentação espetacular. Maduro demais na Turma, a meu ver, grande surpresa ser batido inclusive pelos Norte – Americanos em Casa . Vai terminar a Temporada 2024 como N 1 do Mundo. A conferir. Abs!
O que os pegadores de bola no fundo da quadra pensavam em dividir o espaço com o russo ali na parede qdo o mesmo ia receber o saque?
E para a surpresa de ninguém, Bia se despede do torneio. É uma boa tenista, mas espero que os iludidos de plantão caiam na real e percebam de uma vez por todas que, apesar de uma bela carreira para os padrões do tênis brasileiro, seus feitos no esporte se limitarão ao que temos visto.
Sinner está com o caminho aberto para conquistar o título, pois o único grande obstáculo foi vencido na noite de ontem. No feminino, amplo e total favoritismo para Sabalenka. Ou seja, rumamos para um duplo S vencendo o campeonato…
O que aliás e uma grande carreira da Bia…
Sim, João. Por isso escrevi “apesar de uma bela carreira para os padrões do tênis brasileiro”.
Não é uma “bela carreira para os padrões do tênis brasileiro”… É uma bela carreira, ponto.
Para os padrões do tênis russo, não. Tampouco para o americano ou tcheco.
JOÃO SAWAO ANDO, ANDRÉ EDUARDO E LUIS FELIPE, como vocês adoram se contentar com migalhas, não?
Valmir, não há contentamento com migalhas aqui. Apenas afirmei que, para os padrões do tênis nacional, Bia tem uma bela carreira
Muito…
Emma navarro disparou contra a chinesa zheng dizendo que ela foi desrespeitosa em um torneio …..parece que para a chinesa não respeita as adversárias
Tomou aula de tênis da Sabalenka e mal a olhou no cprimento final!! Precisa aprender muita coisa essa chinesa.
E arrogante e prepotente e mascarada e mais alguma coisa que queira falar
POR ISSO GOSTO DELA, e além do mais, joga muita bola…
Dalcim,
Sinner praticamente garantiu o título da temporada? São mais de 3000 pontos de vantagem e pode aumentar se for campeão. O que acha?
Na verdade, ele está cerca de 1.700 pontos à frente do Zverev na temporada, Paulo Sérgio. Portanto, a disputa ainda está aberta, porque Alcaraz está pouco mais de 100 pontos atrás do alemão. Claro que ganhar o US Open vai ampliar muito essa vantagem, mas temos pelo menos 3.500 pontos valiosos em disputa, em dois Masters e o Finals.
Dalcin, mas o que vale o troféu é quem termina a temporada como número 1 e não quem fez mais pontos na temporada, correto?
Serão exatamente a mesma coisa quando o Finals terminar, Dulcídio.
agora me confundi, não é possível um jogador ser o melhor do ano e mesmo assim não terminar a temporada como número 1 no ranking de entradas da atp?
Não. O ranking conta as 52 últimas semanas do ano, logo quando termina o finals ele conta só os pontos daquele ano (2024 no caso).
O que as vezes acontece é o Laureus premiar como melhor do ano o jogador que mais somou pontos em GS. Mas é raro não coincidir.
captei… gracias
Não acho que a Bia jogou tão mal como vc comentou. A Muchova forçou ela a ir para bolas arriscadas, pois não estava dando nada de graça. E essas bolas não entraram por pouco (vide primeiro break point que a Bia teve). É verdade que depois do 0x2 no primeiro set, ela ficou um pouco perdida, mas no segundo set subiu o nível. Acho que foi muito mais mérito da Muchova do que um jogo ruim da Bia. Ela era favorita até mesmo pelo retrospecto entre as duas.
Concordo em parte. O saque, que não depende da adversária, deixou a desejar dessa vez.
Já faz alguns bons anos que o saque dela tem deixado a desejar rsrs
Como eu disse aqui uma vez quando ela jogou o Rio open contra Sara errani que eracabeca um ela sacava muito forte tanto que quase ganhou da sara. Depois que ela fraturou as costas o saque dela caiu muito mas mesmo assim chegou ao top 20
Bia está de parabéns. Foi bem em mais um grand slam. Ela nos dá orgulho e proporciona o prazer de torcer por uma tenista brasileira e não só por polonesas, bielorussas, thecas e que tais.
Quanto à chave masculina, reitero o meu palpite revelado aqui antes mesmo da R3: troféu para o Sinner e prato para o Tiafoe. Falta só arriscar o placar no próximo desafio do blog do tênis.
Bom texto como sempre Mestre. Parabéns!
MUITO…
Dalcim o Sinner deve ter curado o quadril , não ? Já está na semifinal ?
Acho que o quadril será uma preocupação constante daqui para a frente, Sandra.
Seria o mesmo problema que vitimou o Guga e o Murray?
Tomara que não.
RSRSRSRSRS…
Cornetada bem desnecessária na Bia, parece quase uma birra. Se a memória ficou distante, lembro que Guga jamais passou das quartas em Flushing Meadows. Em Melbourne, então, sequer fez oitavas. Os feitos dela são espetaculares.
Sim .tanto que deve ser top 20. Não é fácil….so quem joga sabe como o tênis e difícil
falou aquele q qdo fala de tenis feminino sempre dá destaque para a beleza das tenistas ao inves de falar do jogo em si, da tecnica, da estrategia, das habilidades, etc…
Não lembro de alguém criticar as leitoras que elogiavam a beleza do Feliciano Lopez e do Federer .
Não lembro o nome dela,mas uma leitora até usava a expressão “meus sais”
Vou sugerir ao amigos do blog prestar mais atenção às suas críticas !
dois erros fazem um acerto?
E TRÊS?
Até o momento, tem 42 citaações suas no blog. Tem desde “OI”? Tem “E tRÊS?”.. e por aí vai.
E ainda critica qualidade que eventualmente qualquer coisa que outrem poste. Já ouvi falar em preconceito linguistico? Sem falar nas malditas listas. Tinha dado fracasso quando elas sumiram, com aquela gistoria ridícula de melhores sei lá o que do blog. Agora de tenistas
Eu nem respondi pois não merece resposta. Além do mais eu falo muito sobre tênis aqui no blog do dalcim…
Se vc ler de novo vai entender q o q escrevi diz respeito ao destaque q vc dá à beleza no tênis feminino em detrimento a outras características
GUILHERME, à parte as suas inserções politicamente corretas, declaro que sou apaixonado pela beleza selvagem da Aryna Sabalenka, ela é deslumbrante…
JOÃO SAWAO ANDO, já que você fala “muito sobre tênis aqui no blog do dalcim”( agora com letra minúscula ), percebo que ao menos quantidade você garante…
Era a Sônia
Federista e sabe muito de tênis
Uma pena que não aparece mais por aqui
Ela ,o Pessanha ,o Lógico até mesmo o Mário César
Os frequentadores do blog eram muito melhores
Bruno, como era o nome do “cabelo de boneca” mesmo ? se alterava fácil ele
Ô!
O Lógico era ótimo!!
JOÃO SAWAO ANDO, pelo seu clichê, então eu tô na roça, já que não jogo tênis…
Não.
Guga foi no máximo à R2 na Austrália.
Mas, o que tem uma coisa a ver com outra?
4 anos atrás Bia não tinha ranking, subiu 990 posições, um feito, algo incrível um orgulho.
Pois é…marcelo esta como top 20 há mais de 2 anos eu creio
VOCÊ DEVE SER DOS QUE gostariam de marchar pela pátria em sete de setembro, aliás, é amanhã. Fico imaginando que deve ser uma alegria cívica e tanto, um prato cheio…
POIS É, e ainda falam dele como se tivesse sido um tenista no patamar dos grandes campeões da história. Senão, vejamos: três slams( apenas Roland Garros ), seis nível 1000 e um Finals, além de quarenta e três semanas na liderança do ranking. Foi, sem a menor sombra de dúvida, um saibrista eloquente, tendo cometido poucas exceções da regra, como a merecida conquista do Finals em 2000, mas ainda assim, exceção. O segundo maior tenista da história…do Brasil, Gustavo Kuerten, não escreveu nenhuma sequência louvável no Australian Open, em Wimbledon e no US Open. Faltou empatia com a completude e/ou fazer o caminho( longo ) que ficou devendo ao mundo e principalmente a si mesmo, para ser considerado um dos melhores tenistas da história. Era um ótimo jogador de tênis…
Como eu disse para o Brasil uma aberração
POIS É…
Apenas uma pequena correção Valmir, foram apenas 5 M1000, incluindo também a exceção Cincinatti.
GRATO…
Essas crises de ansiedade/pânico estão bem recorrentes, infelizmente. Aqui no trabalho lido muito com essa situação. Toda semana de 1 a 3 alunas/alunos desmaiam ou têm crises. Os médicos do hospital, na tentativa de dar um tom leve à situação, até brincam quando as mesmas alunas chegam, pois já são conhecidas da equipe médica. Não é fácil, mas tem tratamento (psicoterapêutico/medicamentoso) e é possível aprender estratégias para lidar com a situação. Toda sorte à Bia!
Dalcim a Bia ou qualquer jogador ou jogadora podem tomar remédio para ansiedade? Folha de maracujá com limão e muito bom rssss
Vou sugerir ao time dela rsrs
É IMPRECIONANTE, como diria o ex ministro da educação, o esdrúxulo Abraham Weintraub…
SANDRA, “maracujá com limão” deve ser o bastante, para Beatriz ser pega no exame anti-doping…
Impressionante a instabilidade emocional da bia. E ela se apoia demais no técnico. Ela precisa cortar esse cordão umbilical e mudar de time. Teria de crescer na marra.
ANDRÉ BACELLAR, se Beatriz já vive com “instabilidade emocional”, ela deve piorar sobremaneira, ao perceber que você grafou a inicial do seu apelido com letra minúscula, ou seja, se sentirá diminuída…
Dalcim, um britânico irrelevante no circuito indo longe num Slam me fez lembrar uma conterrânea dele no tênis, Emma Raducanu.
Creio eu que se aposente em breve, mas a questão é, o que aconteceu com a britânica já aconteceu alguma outra vez no tênis profissional? Ou seja, ganhar um Grand Slam e literalmente só isso.
Será que em breve vem um filme dela?
O Draper está há algum tempo entre os tops do circuito, Maxwell. E, se não fosse a contusão do ano passado, talvez estivesse melhor ainda. Quanto à Raducanu, realmente é um caso atípico, apesar também de já ter se submetido a cirurgia. Houve casos, mais ali pela década de 1980, que alguns tenistas ganharam Slam e nunca mais fizeram sucesso, como Kerry Melville Reid ou Mark Edmondson.
Mark eu lembro .agora da kerry reid foi do fundo do bau
MAXWELL SILVER HARMER, há um outro belo( literalmente ) exemplar de enganadora tão emblemático quanto o fator Emma bonitinha Raducanu “no tênis profissional”, ou seja, a insípida Sofia Kenin( ? ), que conquistou o Australian Open/2020, mas que depois resolveu se profissionalizar como ex celebridade instantânea, a exemplo da mesma canadense britânica. Minha avaliação é que o propósito de ambas sempre foi conquistar o troféu Anna Kournikova, que sequer chegou a uma final de slam…
Quase dormi lendo isso
ME PERDOE SE LHE PROPORCIONEI apenas o “Quase”, até porque, você dormindo seria muito mais interessante…
Valmir, Kournikova jamais venceu qualquer torneio profissional fora das duplas com a campioníssima Martina Hingis.
Agora a Raducanu pode-se considerar com dois feitos: uma das poucas a vencer um GS e a única até o momento, a faze-lo saindo do quali e ganhar 10 jogos consecutivos sem perder sets.
A final Raducanu x Fernandez foi uma hecatombe nuclear, um desalinhamento completo de astros. O resultado mais bizarro. No masculino tivemos alguns finalistas bizarros, mas nesse nível aí só Martin Verkerk.
Foi inesperada, sim, mas foi um jogaço de tênis…
ANDRÉ BORGES, Richard Krajicek versus MaliVai Washington foi uma aberração…
Verdade. Foi uma final em que uma torcedora inglesa entra pelada dentro da quadra central de Wimbledon…lembro até hoje
UMA MULHER LINDA, diga-se de passagem…
Cara, não se compara. Krajicek tem Masters 1000, por exemplo. Sequer dá pra dizer que foi uma surpresa ele ganhar GS, 17 títulos na ATP. Nos anos 90 isso era currículo de jogador topíssimo.
E Washington, depois de Wimbledon acho que relaxou na carreira, porém mesmo assim fez várias finais na ATP.
Já o caso de Raducanu é o de uma tenista que ganhou um Grand Slam e só, não tem absolutamente mais coisa nenhuma.
Sequer chegou a fazer outra final. A carreira dela no circuito foi jogar o US Open e só, fez mais nada. O caso que talvez tenha sido mais parecido foi o de Verkerk mesmo, que jogou apenas duas temporadas praticamente, e em uma delas fez final da GS, mas ao menos ele tem 4 finais na ATP e dois títulos, já Raducanu é só o US Open e pronto, mais nada, e honestamente, acho que vai ser isso mesmo a carreira dela.
ME REFERI À FINAL EM SI e à qualidade dos tenistas, e não aos números de fulano ou beltrana, ok? Isto posto, reitero que a final de Wimbledon entre Richard Krajicek e MaliVai Washington foi mesmo uma aberração…
Particularmente, eu hipotetizo que houve uma influência tremenda do período pandêmico de COVID-19 nesses resultados inesperados.
Inúmeros (as) tenistas tops não conseguiram treinar adequadamente (ou optaram por).
Nas edições de 2020 e 2021 do US OPEN, alguns/algumas atletas chegaram completamente despreparadas.
Especialmente no feminino isso foi mais impactante.
Até mesmo em 2022, ainda houve resquícios dessa fase horrorosa devido a ajustes nas pontuações dos respectivos rankings.
Martin Verkek ao menos foi vice do grande saibrista Ferrero.
E a Bianca Andreescu também..teve problemas de saúde e nunca mais !
Seria ótimo pro circuito se o Draper mudasse de patamar e não deixasse Alcaraz e Sinner muito à vontade nos próximos anos. Quanto mais equilíbrio, melhor.
SE “QUANTO MAIS EQUILÍBRIO MELHOR”, foi ruim para o circuito a santíssima trindade do tênis masculino ter atuado de forma tão dominante?
Sim para os torcedores e não para o restante. De qualquer forma, foram 3 e não 1 ou 2 e ainda houve Murray, Wawrinka, Del Potro e até Cilic beliscando alguma coisa.
NÃO SE PODE DIZER QUE Del Potro e Cilic tenham sido alternativas de ameaça ao domínio absurdo de Federer, Djokovic e Nadal, o primeiro infelizmente por conta de lesões, e o croata porque esteve jogando até ainda há pouco e só foi capaz de conquistar um único slam, com praticamente o mesmo tempo de atuação que os membros do big-3, sendo contemporâneo de Djokovic e de Nadal, com apenas um ou dois anos mais novo que ambos. Já Murray e Wawrinka sim, ensaiaram ficar em pé de igualdade com o big-3, mas “apenas” ensaiaram, já que não conquistaram mais do que três slams. De todo modo, não aí demérito algum, pois eles são mesmo inferiores com ao suíço, ao sérvio e ao espanhol, e foram melhores que estes apenas sazonalmente. No geral, acho bobagem cogitar que Alcaraz e Sinner terão um domínio acachapante, a ponto de não serem incomodados por outros tenistas, sobretudo porque eles estão apenas em princípio de carreira. Creio que para que se configure esse domínio irrefutável de ambos, requer ao menos uns cinco anos. Lembro que há cerca desses mesmos cinco anos, se falou muito de Zverev e Tsitsipas como os novos fodões do tênis masculino, mas nem com a aposentadoria de Federer, o declínio de Nadal e a participação cada vez menor de Djokovic nos torneios, eles conseguem melhorar sua condição, ou seja, não saem do patamar nível 1000 e olhe lá. Claro, há o ouro olímpico do amarelão e os dois Finals, porém, torneio olímpico é de quatro em quatro anos e Finals não tem o mesmo status de grand slam, que é o que realmente dá brilho à carreira de um tenista, ou seja, é o que mais importa no final das contas. Juntando os cacos das trajetórias do grego e do alemão, não se pode dizer que ambos são alguém na vida tenística, até porque, não demora e eles atingem a marca de dez anos de circuito. Enfim, eu só quis dizer( e disse ) que Murray, Wawrinka, Del Potro, Cilic, Alcaraz, Sinner, Zverev e Tsitsipas não são ninguém perto de Federer, Djokovic e Nadal, o patamar destes três é bem outro…
Verdade
PORQUE NÃO É UM TREM BOM, apenas mediano, se tanto…
Falam e falam da Bia, mas se analisarmos, ela é a terceira maior tenista da história do Brasil entre homens e mulheres. Primeiro lugar foi Maria Esther Bueno,em segundo Guga e a Bia em terceiro. É a melhor tenista brasileira , no feminino, de todos os tempos da era aberta. Disparada. Ela está de parabéns !
Pois é Rodrigo…
Não tenha dúvidas, caro Rodrigo. Até GUGA assina embaixo teu comentário na matéria do TênisBrasil de hoje. Abs !
Nossos duplicatas que ganhô gs e foi número 1 não entra na conta?????
Não , dupla não tem o mesmo peso
Se você separar o Brasil do resto do mundo, ótimo!
Mas, o que se leva em conta de fato é o aspecto global, aí, só Maria Esther mesmo.
Um outro aspecto a ressaltar nessa campanha da Bia é a maratona de jogos desde Cleveland. Entre simples e duplas foram 13 jogos em 16 dias. Chega uma hora em que bate um cansaço físico e mental.
Com todo respeito André. Mas com 28 anos e ainda jovem. Pode até ter o cansaço mental .mas físico não. Se ela estiver bem preparaďa fisicamente
Exato.
Opção dela, então q arque com as consequências. Em geral quem opta por jogar em ambas as chaves ou quer se adaptar ao piso, q não é o caso, ou quem não está confiante de ir vencendo as partidas de simples…
Com 28 anos da para jogar simples e duplas….
Emma perdeu da Aryna.
O COLABORADOR GILDOKSON pontuou que “Grand Slam não é para o Zverev mesmo”. Já eu, resolvi aproveitar o ensejo e listar os tenistas aos quais os slams torcem ou torceram o nariz, ou seja, são ou foram os gente boa de tênis, mas azarados…
***Nikolai Davydenko
***Àlex Corretja
***Jelena Janković
***Guillermo Coria
***Vera Zvonareva
***David Nalbandian
***Ons Jabeur
***Magnus Norman
***Karolina Plisková
***Marcelo Ríos
***Dinara Safina
Guilhermo Coria abriu 2×0 sobre Gaston Gaudio na final de RG.
Nesse tempo, o Gaudio pediu ao seu técnico que o tirasse dali.
Para a infelicidade do Coria, Gaudio permaneceu e virou o jogo.
E não tem ninguém mesmo jogando mais que Aryna Sabalenka na WTA , no momento. Com a coragem de ir pras bolas ( a lá Serena ) mesmo quando não está bem, empurra as oponentes pras cordas. Jogou um mediano segundo Set , mas levou para o Tie-Break na marra. Sai de um 0 x 2 e vence SETE pontos consecutivos. Cedeu apenas um Set até a FINAL, mostrando que não está pra brincadeiras …Abs !
Sabalenka está com a direita mais forte entre mulheres e homens neste US Open, segundo matéria impressa do GE. A própria tenista disse que chega a ser constrangedor a constatação de estar batendo mais forte na bola que os homens. Mais forte que a direita do Alcaraz no torneio.
A Graf também tinha uma direita formidável. Só que o backhand era quase que só ‘slice’.
Primeira vez q vejo a Muchova jogar (sim, q vergonha) e to fascinado!! Como joga!! Inteligente, se desloca bem, bolas anguladas, boa leitura da adversária, vai pra rede, faz jogada bonita, sabe o q fazer e aonde quer chegar. Virei fã.
Talvez seja o que falta: “ela ousou, trocou seu time técnico (ou agregar alguém), que seja”. Há algo muito mal resolvido na cabeça dos brasileiros que também se entende a dos tenistas.
OI?!
Pena a eliminação da Muchova! Mas realmente é dureza pro estilo dela sobressair nesse mar de tênis-força. Passasse pela Pegula, dificilmente venceria Sabalenka e seus foguetes. Acho o estilo de jogo dela muito legal, e tudo fez sentido quanto li que ela se inspirou no Federer.
Ê saudade do Roger na noturna do Artur Ashe!
Verdade o Roger faz falta
Supera, João.
Dalcim, ontem no jogo da Pegula a Arthur Ashe tinha vários buracos na plateia, nas imagens aéreas dava pra ver que era em todo o estádio, parecia quando muito estar com apenas dois terços da lotação máxima. Por que será isso, será que não foram vendidos todos os ingressos ou muita gente que tinha não foi? Reparei que em muitos jogos das sessões noturnas aconteceu isso, o dito prime time talvez não seja tanto prime assim…
Existem os famosos ingressos corporativos e acho que esse é bem o caso.
Aryna é franca favorita contra Pegula, se excetuarmos o BH ela é superior de forma clara em todos os demais fundamentos, além da maior experiência em finais.
No masculino, Sinner também é Franco favorito contra qualquer um, só q precisa vencer e confirmar isso na quadra. Não nos esqueçamos do problema “quadril”…