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Bia quer se firmar no top 10 e sonha com Grand Slam

Foto: WTA Elite Trophy

Felipe Priante

São Paulo (SP) – Após terminar sua temporada nos WTA conquistando a dobradinha no Elite Trophy, com títulos em simples e nas duplas, a paulista Beatriz Haddad Maia concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para fazer um balanço do que foi seu 2023, que terminará depois da disputa da Billie Jean King Cup, e falar sobre os objetivos para o ano seguinte, sendo os dois principais a consolidação no top 10 e a busca por um título de Grand Slam.

“Em relação a 2023 tiveram coisas que não saíram como eu gostaria e poderiam ter saído melhores, mas tudo o que eu fiz foi dando 100%. Tive meus altos e baixos durante o ano, assim como todos os seres humanos, e principalmente depois do US Open foi onde eu acabei passando por algumas situações difíceis, que não estavam sob o meu controle. Não foi fácil mental,ente, mas segui trabalhando duro e acho que consegui terminar o ano de uma forma positiva. Em 2024, gostaria de terminar o ano no top 10 e classificando para o Finals”, afirmou a paulista.

“Um objetivo que tracei era terminar no top 10 e vou terminar muito perto disso, estou muito feliz porque é difícil chegar neste ponto. Era um ano difícil de consolidação, foi um ano em que comecei a ser favorita em torneios que nunca tinha sido antes. Sai contente por lidar bem com isso. Em relação a jogo, já mostrei que é possível buscar o top 10, tudo depende de como vou encarar e buscar essa consistência no ano que vem”, comentou Bia, que pode terminar o ano entre a 10ª e a 11ª colocação na WTA.

Os resultados cada vez melhores deixam a brasileira esperançosa em busca de saltos maiores em 2024. “Tenho um sonho de ganhar um Grand Slam e será um ano olímpico, que é especial. Nunca joguei as Olimpíadas. Vou encarar a temporada de uma forma otimista, sabendo que posso enfrentar qualquer jogadora em qualquer rodada”, observou a canhota paulista.

Subir no ranking também é uma meta, mas ela sabe que para isso é preciso muito trabalho e consistência. “Quando a gente fala em número 1 e eu sou a número 11 pode parecer perto, mas é muito esforço para cada posição a mais dessas 10 que faltam para subir no ranking. Quando você chega ao top 5, está na briga por coisas maiores e pode ganhar um Grand Slam. Quando você ganha um Grand Slam, aí já pode sonhar com o número 1”.

Ao mirar para cima no ranking, Bia sabe que também precisa olhar para baixo, uma vez que o circuito está cada vez mais parelho, com campeãs e finalistas de Slam fora do top 20, assim como outras jogadoras de grande qualidade que também podem complicar. “Acredito que se você olhar para as 20 melhores do mundo, todas são parecidas, com um jogo agressivo. Estou nesse pelotão porque também jogo assim”, comentou a paulista.

“Diria que as top 10 são mais constantes durante o ano todo e as 5 melhores fazem isso nos principais torneios. Se eu olhar meu calendário desse ano, nos WTA 1000, em seis ou sete eu não tive resultado expressivo, sem contar o Australian Open e o US Open. Foram muitos torneios em que não consegui performar, preciso melhorar nos torneios de alto nível. Se fosse melhor em dois WTA 1000, poderia estar com um ranking ainda melhor”, analisou Bia.

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