Abu Dhabi (Emirados Árabes) – No encontro entre as duas últimas campeãs do WTA 500 de Abu Dhabi, Belinda Bencic levou a melhor sobre Elena Rybakina e tenta voltar a conquistar o torneio nos Emirados Árabes depois de dois anos. A suíça começou atrás no placar, mas superou a cazaque com parciais de 3/6, 6/3 e 6/4.
Esta será a primeira final de Bencic na elite do circuito desde que ela se tornou mãe. Sua filha, Bella, nasceu em abril do ano passado e a tenista retornou às competições em novembro. Com apenas seis torneios disputados, incluindo também eventos menores dos circuitos ITF e 125, a ex-número 4 do mundo já aparece no 157º lugar do ranking. A jogadora de 27 anos voltará ao top 100 após o torneio.
O título mais recente de Bencic foi justamente em Abu Dhabi, em 2023. Ela tem oito conquistas no circuito e disputará a 19ª final da carreira. Além disso, a suíça marca sua segunda vitória em três jogos contra Rybakina, adversária que ela também superou na campanha para a medalha olímpica de ouro em Tóquio.
From Wild Card to Finalist 👏@BelindaBencic battles it out and defeats the defending champion 3-6, 6-3, 6-4.#MubadalaAbuDhabiOpen pic.twitter.com/dpGZzLqT8D
— wta (@WTA) February 7, 2025
“Trabalhei muito duro para voltar. Não foi um caminho fácil e estou muito animada que os resultados estão chegando tão rápido”, disse Bencic, na entrevista em quadra. “Mas não significa que o trabalho acabou. Ainda tenho um longo caminho a percorrer e estou muito feliz com o modo como tudo está funcionando na quadra. Estou me divertindo muito”.
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Eliminada na semifinal, Rybakina tentava defender o título em Abu Dhabi. A cazaque de 25 anos e número 5 do mundo viveu um início de temporada conturbado, com a saída do técnico Goran Ivanisevic e o impedimento do ex-treinador Stefano Vukov, investigado pela WTA, de retornar ao time. No início desta semana, anunciou a chegada do italiano Davide Sanguinetti à sua equipe técnica.
Virada contra a atual campeã em Abu Dhabi
O primeiro set da semifinal teve apenas uma quebra, conquistada por Rybakina. A cazaque salvou um break-point logo no game de abertura e escapou de outras três chances de quebra quando já liderava por 4/2. Bencic reagiu cedo na segunda parcial, saiu vencendo por 3/0 e sustentou a vantagem o tempo todo, mesmo depois de enfrentar dois break-points no fim do set.
O último set começou com altos e baixos. Foram três quebras seguidas, até que Bencic confirmasse o serviço para fazer 3/1. A suíça voltou a quebrar e abriu 5/2. Sacando para jogo, ela teve dois match-points, mas Rybakina reagiu da melhor maneira possível e fez quatro winners seguidos. Na sequência, a cazaque confirmou o serviço de forma rápida, ganhou confiança e passou a pressão para o outro lado. Ainda assim, a suíça soube lidar bem com a situação e definiu a disputa. Rybakina liderou a estatística de winners por 35 a 32, mas cometeu 38 erros contra 26 da suíça.
Krueger vence duelo de jovens e busca seu maior título
A adversária na final marcada para este sábado às 10h (de Brasília) será a norte-americana Ashlyn Krueger, de apenas 20 anos e 51ª do ranking, que venceu um duelo de jovens nesta sexta-feira contra a tcheca Linda Noskova, também de 20 anos e 39ª colocada, por 7/6 (7-2) e 6/4.
Krueger tem apenas um título de WTA, conquistado no 250 de Osaka no fim de 2023 e disputará a segunda final da carreira. Ela também terá seu melhor ranking após o torneio, entrará no top 40 e pode se aproximar do grupo das 20 melhores do mundo em caso de título.
Jogadora de 1,85m, Krueger contou com o bom saque para disparar seis aces e sofreu apenas duas quebras de serviço em todo o jogo. A norte-americana fez menos winners, 22 contra 24 de Noskova, mas cometeu 18 erros contra 25 da tcheca.
Jogo excelente, ambas jogaram muito bem.
Diante disso, só posso escrever: Belinda, a implacável.
Que jogo maravilhoso fizeram a Bencic e a Rybakina. Golpes pesadíssimos, em todos os cantos da quadra, sempre profundos e pressionando a adversária ao limite. E o mental de ambas é impressionante. Final antecipada, me pareceu.
Joguinho bem feio esse viu, pois só teve pancadaria sem ou quase nenhum slice, acho que a Ribakina tem mais qualidade que a Bencir porque saca melhor, tem um bom smash e sabe ir à rede só que não soube usar isso hoje e preferiu ficar só na pancadaria cansativa que não gerou resultado, que mesmo tendo enorme deficiência no uso de dropshot( como maioria das tenistas) ela esta ficando pra trás comparada a Sabalenka que já evoluiu tecnicamente, acho que o Ivanisevic poderia ajudá-la neste fundamento, mas ela não quis que acabou, a meu ver, perdendo uma boa oportunidade de aprender e também estava mais lenta que a Bencic, então sobre a suíça não é uma jogadora ruim porque mostrou valores ao ganhar uma medalha dourada de olimpíada, mas o que falta a ela é variação técnica( slice, dropshot, voleio ou smash) pra virar uma jogadora mais completa.
Ashlyn, 20 anos, 1,85m, top51, top 40 e contando…
Olho nexta jovem texana!
Vocês que sempre postam sobre esses numeros de “após ser mães”, seria interessante vocês começarem a postar os números dos jogadores “após ser pais” e “após ser tios/tias”. O que acham?
Todas essas jogadoras que já são mães precisaram ficar sem jogar por pelo menos um ano e meio entre a gravidez e os primeiros meses de nascimento dos filhos, passam por uma série de transformações com o próprio corpo e que demandam um longo período de readaptação ´física para que voltem a competir no alto rendimento. Isso é algo que os atletas do circuito masculino não precisam passar. Não é possível que a gente precise explicar o óbvio.
Parabéns pelas informações. Continuem noticiando os resultados das tenistas mamães porque são informações interessantes, pois mostram o espírito de superação de muitas tenistas que além das dificuldades que foram citadas, enfrentadas por elas desde a gestação até o retorno, na busca pela recuperação do melhor nível, existe o desafio de conciliar a rotina do circuito de tênis com as necessidades de cuidar de uma criança pequena. Com certeza, histórias assim servem de inspiração para muita gente. Se existem pessoas que não gostam desse tipo de matéria, com certeza existem outras tantas pessoas que, como eu, apreciam histórias de superação como essa da Belinda Bencic.
Cara que paciência a sua de se dar ao trabalho de responder um comentário desse.
Excelente.
Sugiro que você, Mário, nem perca seu precioso tempo com essas boçalidades e com gente que não gosta de mulher. São muitos por aqui…(falo de misoginia, não de orientação sexual).
isso mesmo… como exemplo disso cabe aqui o que já comentei diversas vezes:
A Naomi Osaça voltou antes do tempo que o corpo de uma mulher precisa para recompor fisicamente suas ligações internas (para ter condição de retornar a uma excelência máxima, como antes da gravidez)… Ela voltou com só 6 meses. Pouco tempo. (e por isso surgem problemas constantemente. “Colocou o carro na frente dos bois”)