Bautista critica distribuição de convites no Masters de Madri

Foto: ATP Tour

Madri (Espanha) – Um dos principais nomes da Espanha nos últimos anos no circuito, Roberto Bautista resolveu disparar contra a organização do Masters 1000 de Madri depois de superar a primeira rodada da chave principal do torneio. O tenista de 36 anos reclamou da distribuição dos convites, com apenas um indo para tenistas do país.

“Tive que jogar o quali, só isso. A verdade é que esperava receber um convite, mas olha, sempre estive numa posição privilegiada, ouvindo as reclamações dos meus colegas. Entendo que o torneio é propriedade da IMG e favorece os seus clientes, entendo que eles zelam pelos seus próprios interesses”, cutucou Bautista.

“Mas não concordo que este torneio tenha grandes quantias de dinheiro de patrocinadores e instituições espanholas e que isso não sirva para nada. Isso não acontece em nenhum lugar do mundo, em nenhum país, em nenhum dos torneios em que jogo. Onde vemos algo assim? Isso só acontece aqui”, complementou o espanhol.

Ex-top 10, Bautista atualmente ocupa apenas a 86ª colocação e precisou jogar a fase qualificatória em Madri. Ele perdeu na última rodada do quali para o compatriota e também veterano Albert Ramos, mas entrou na chave principal como lucky-loser e superou a primeira rodada contra o colombiano Daniel Galan. Seu próximo rival será o russo Karen Khachanov.

Ao todo foram cinco convites na chave principal e somente um foi para tenistas da casa, o promissor Martin Landaluce, que caiu na primeira rodada. Os outros quatro convidados foram João Fonseca, Zizou Bergs, Juncheng Shang, e Darwin Blanch, dos quais apenas o brasileiro e o chinês conseguiram passar da estreia na Caixa Mágica.

17 Comentários
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Leonel
Leonel
7 meses atrás

Está certíssimo

Leonel
Leonel
7 meses atrás
Responder para  Leonel

Ops. Não fiz esse comentário hoje. Trata se de outro Leonel cadastrado?

Luiz Neto
Luiz Neto
7 meses atrás
Responder para  Leonel

Não acho. Reclamou sem razão.

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás
Responder para  Leonel

Sim .concordo

Paulo Mala
Paulo Mala
7 meses atrás
Responder para  Leonel

Eu acho que tenista velho e com uma boa carreira como ele , não tem nem que reclamar. Pra tenista mais velho, só se for pra aposentadoria
O torneio tem seus interesses comerciais e tem todo o direito de dar wild card para seus parceiros e não para conterrâneos acomodados

Felipe Rossa
Felipe Rossa
7 meses atrás

Errado ele não está!

Vanessa
Vanessa
7 meses atrás
Responder para  Felipe Rossa

Na verdade a empresa está certa. Ele está correndo o circuito profissional, se não teve ranking para entrar direto a organização não é obrigada a dar o convite. Wild Card tem que ser para jovens promessas que estão iniciando no circuito ou para veteranos que estão se aposentando e não tem ranking mais para entrar.

Gilvan
Gilvan
7 meses atrás

Há casos e casos. Dar convite para jogadores como esse garoto americano que o Nadal atropelou ontem não faz o menor sentido. Tem de ser jogadores competitivos e históricos, ou grandes promessas em ascensão.

Profeta do Caos
Profeta do Caos
7 meses atrás

Chora na cama que é lugar quente!

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
7 meses atrás

Quando você não consegue os resultados necessários, então fica dependendo da sorte. E sorte são fatores que não estão no seu controle. O Bautista Agut deveria olhar o lado positivo da situação. Ele não teve sorte de ganhar um convite mas teve sorte de entrar como lucky-loser. Não sei se existe alguma regra da ATP que regulamenta a distribuição de convite nos torneios. Se não existe essa regra, é a típica reclamação de quem sabe que não fez a sua parte corretamente para se habilitar a participar do torneio por merecimento.

José Nilton Dalcim
Admin
7 meses atrás

Não há regra para convites, apenas a proibição expressa de comercialização do convite, o que é considerado infração gravíssima.

Jose Carlos
Jose Carlos
7 meses atrás

Se tenis fosse 100% esporte e 0% negócio nem sequer existiriam os tais “convites” em torneio algum. Mas assim como a F-1 e as ligas norte-americanas, o tenis profissional é apenas um negócio e não um esporte em que competidores se enfrentam em igualdade de condições. Foi o que os jogadores escolheram quando inventaram a ATP. Tenis tem mais em comum com rinha de galo do que com esporte profissional.

Vanessa
Vanessa
7 meses atrás
Responder para  Jose Carlos

Ahhh para, né…

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
7 meses atrás

Obrigado Dalcim pela informação.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
7 meses atrás

O esporte sendo profissional obviamente se torna um negócio. E só sendo profissional mesmo é que o atleta consegue atingir o seu máximo potencial, porque, por ser profissional, é possível a dedicação em tempo integral ao ofício. Assim como eu acho os governos constituídos necessários para o bom funcionamento da sociedade, acho que é necessário ter uma entidade pra fiscalizar e organizar a prática dos esportes. Obviamente que existem erros e desvios de condutas dentro das entidades, mas isso é menos grave do que se não houver essas entidades pra organizar a prática dos esportes.

Vanessa
Vanessa
7 meses atrás

O que você disse não fez o menor sentido. Nenhuma regra do esporte foi violada neste cenário. Apenas temos um jogador chorando porque não queria ter jogado no quali sendo que não tinha ranking para entrar direto.

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás

Tem.toda a razão.

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