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Azarenka: “Sinto que este ano encontrei meu espaço”

Foto: WTA Tour

Miami (EUA) – Aos 34 anos de idade, Victoria Azarenka não é mais a jovem jogadora que faturou dois títulos de Grand Slam e chegou ao topo do ranking mundial. Atualmente na 34ª colocação do ranking e sem levantar um troféu desde 2020, ela está de volta à semifinal em Miami após seis anos e segue em busca do tetracampeonato na Flórida.

Apesar de não vencer um torneio há quase quatro anos e de não disputar uma final desde Indian Wells em 2021, a experiente bielorrussa diz que segue motivada em quadra, mas que para isso precisou fazer algumas adaptações e mudar o enfoque de sua carreira.

“Existem duas maneiras diferentes de ver isso. Uma é o que motiva você a vencer. Uma das minhas principais motivações quando jovem era provar que as pessoas estavam erradas e mostrar-lhes que eu realmente poderia vencer. Essa foi a minha principal motivação. Depois de me tornar o número 1, ganhar Grand Slams, ganhar a medalha de ouro e tantos títulos, e provavelmente também ser mãe, essa motivação não era mais uma prioridade para mim”, analisa Vika.

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Ela também explica que embora as motivações não sejam as mesmas de antes, segue com vontade de vencer e figurar entre as melhores jogadoras do mundo. “Sinto que agora, principalmente depois do ano passado, encontrei meu espaço. Não é uma coisa que acontece da noite para o dia, mas sinto que estou em um bom lugar e seguindo um bom caminho. Estou com fome, e minha fome vem do desejo de aprender mais. Estou tentando coisas novas e sinto que estou aceitando um pouco melhor o conceito de tentativa e erro. Não é fácil, porque quero sempre vencer em tudo que faço”, diz a ex-número 1 do ranking.

Tricampeã em Miami, ela lembra que seus triunfos aconteceram no antigo complexo de Key Biscayne e afirma que uma nova conquista no Hard Rock Stadium seria diferente das outras. “Aquelas três vitórias não foram nestas instalações, então seria muito especial fazê-lo aqui. Mas acho que é muito cedo para falar sobre isso. Tenho que estar no presente”, pondera.

Na semifinal da próxima quinta-feira, ela terá um duelo complicado contra a cazaque Elena Rybakina, atual quarta colocada na WTA e a quem nunca derrotou antes. Até o momento, foram realizados três encontros e Vika jamais tirou um set sequer da adversária, que triunfou no piso duro de Indian Wells (2022), do Australian (2023) e de Dubai (2024).

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Daniel Padilla
Daniel Padilla
3 meses atrás

ela merece os frutos que está colhendo, por td que passou fora das quadras nos últimos anos

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