Apesar do placar, Gauff destaca exigência física da estreia em Pequim

Foto: China Open

Pequim (China) – Apesar de ter vencido sua estreia no WTA 1000 de Pequim em sets diretos, com direito a ‘pneu’ na segunda parcial, Coco Gauff destacou a exigência física da partida desta sexta-feira contra a russa Kamilla Rakhimova. Especialmente por conta do horário em que o jogo foi disputado, sob forte calor, e os games longos do set inicial, em que salvou oito break-points.

“Foi meu primeiro jogo desde o US Open. A Kamilla começou muito bem, jogando um ótimo tênis, mas consegui manter meu nível durante toda a partida”, disse Gauff após a vitória por 6/4 e 6/0. “Estou feliz com a forma como joguei. No começo só estava tentando me adaptar às condições, mas acho que foi uma boa estreia. Estou muito contente de estar de volta a Pequim. Tenho ótimas lembranças do ano passado e espero criar novas memórias aqui”.

“Foram games bem disputados. Tive um pouco de sorte em alguns momentos, mas também procurei ser sólida. Foi um jogo muito físico, ela devolvia muitas bolas que eu achava que seriam vencedoras, e precisei continuar batendo nelas várias vezes”, analisou a atual campeã do torneio.

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“Esperava que fosse equilibrado, primeiro porque era minha volta após um tempo sem jogar e também porque ela já teve bons resultados contra jogadoras top. Acho que consegui encontrar meu ritmo e me soltar, e isso ficou claro no placar do segundo set”, complementou a jovem de 21 anos, que liderou a contagem de winners por 17 a 9 e cometeu 20 erros contra 32.

Na próxima rodada, Gauff enfrenta a canadense Leylah Fernandez, 25ª do ranking, que derrotou a grega Maria Sakkari por 6/2 e 6/0. A norte-americana venceu os dois duelos anteriores contra Fernandez, ambos nesta temporada, na United Cup e no Australian Open.

A atual número 3 do mundo também foi perguntada sobre a final da Billie Jean King Cup, em que os Estados Unidos foram superados pela Itália em Shenzhen no último domingo. “No dia da final eu estava viajando, então não pude assistir. Mas tinha muita confiança na minha equipe. Sabia que seria uma disputa dura, porque a Itália é muito forte nessas competições, ainda mais sendo as atuais campeãs. Achei que nosso time também tinha condições de vencer este ano. Espero que possamos nos classificar de novo e provavelmente estarei jogando no próximo ano”.

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