Anisimova lamenta pouco tempo de adaptação: “Fiz o meu melhor”

Foto: Dubai Duty Free Tennis Championships

Dubai (Emirados Árabes) – Depois de conquistar o maior título da carreira no último sábado, no WTA 1000 de Doha, Amanda Anisimova já voltou à quadra na segunda-feira para estrear em Dubai, mas não conseguiu passar pela rodada de estreia. Superada no duelo norte-americano contra McCartney Kessler, 53ª do ranking, por 6/2 e 6/3, a atual 18ª do mundo lamentou o pouco tempo de adaptação e diz que fez o melhor que pôde.

“Acho que a McCartney jogou muito bem hoje. Foi uma transição difícil para mim. Tentei encontrar meu jogo, mas fisicamente foi bem complicado”, disse Anisimova após a partida. Eu estava confiante, mas não pude testar as condições e sequer entrei na quadra antes da partida. Fisicamente, tive muitas dificuldades. Não dormi muito nas últimas noites. Senti um pouco de dor. Então, sim, foi bem difícil”.

Apesar da derrota, Anisimova valorizou o esforço que fez para tentar se manter competitiva. “Estou feliz com a forma como tentei lutar e fazer o máximo que podia. Mas realmente não foi o suficiente contra jogadoras de alto nível aqui. É difícil vencer quando você não está se sentindo bem fisicamente”,

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A jovem norte-americana de 23 anos também foi questionada sobre risco de lesões, por jogar com pouco tempo de adaptação. “É um pouco assustador jogar depois de uma transição tão rápida. Não testar as condições e colocar seu corpo nisso é algo que te deixa muito vulnerável. Nosso calendário é complicado. Você é multada e seu ranking é afetado se você pular os grandes torneios. Não temos muita escolha em relação a isso. Sabendo disso, pensei: ‘Ok, vou tentar jogar e fazer o melhor que puder’. Espero que eu consiga me acostumar mais com essa rotina”.

Apesar das dificuldades, Anisimova buscou manter um olhar positivo. “Obviamente, é um bom problema para se ter depois de uma semana longa. Ainda assim, estou feliz com a maneira como tentei administrar e competir. Estava animada para jogar, mas é muito difícil quando você voa e já tem que ir direto para a quadra. Foi bem complicado. Estou ansiosa para os próximos torneios e espero voltar ao mesmo nível que apresentei na última semana”.

Transição do universitário para o circuito profissional

Questionada sobre a trajetória de McCartney Kessler, que saiu do tênis universitário para o circuito profissional, Anisimova elogiou a adversária. “Acho que o que McCartney está fazendo é fenomenal, assim como todas as outras jogadoras que passaram pelo circuito universitário e agora estão no profissional. É algo incrível. Há alguns anos, não se via tantas jogadoras fazendo essa transição. O nível que elas estão trazendo é impressionante”.

“Minha irmã também jogou tênis universitário. E quando eu tinha 15 anos, também considerei essa opção, porque não tinha certeza se era boa o suficiente para seguir no profissional. Mas houve um momento nos Grand Slams juvenis em que pensei: ‘Isso é o que eu quero fazer’. Desde cedo eu sabia que queria seguir uma carreira profissional no tênis e que a universidade não seria meu caminho, a menos que as coisas não dessem certo no circuito. Mas, felizmente, consegui seguir esse sonho”.

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[…] da chave, a norte-americana Mccartney Kessler voltou a surpreender. A atual 53ª do ranking, que já havia vencido Amanada Anisimova, campeã de Doha, e superou Coco Gauff, número 3 do mundo, por 6/4 e 7/5. Kessler marcou sua […]

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