Andreeva sem medo de Swiatek: “É um ser humano como eu”

Cincinnati (EUA) – Um dos prodígios do circuito feminino, a jovem russa Mirra Andreeva terá a árdua missão de enfrentar a polonesa Iga Swiatek nas quartas de final do WTA 1000 de Cincinnati. Porém, o duelo com a líder do ranking não assusta a tenista de apenas 17 anos de idade, que vai entrar em quadra pronta para dar o seu máximo e buscar a vitória

“Estou pronta. É claro que ela é a número 1 do mundo, mas é um ser humano como eu, não acho que haja nada de excepcional. Ela está jogando muito bem, sempre tem muita confiança em si mesma quando entra em quadra, mas também sinto que jogo com muita confiança em mim mesma. Vou entrar em quadra e dar o meu melhor”, afirmou Andreeva.

“Se desta vez não cair para o meu lado, cairá na próxima. Farei o meu melhor para que as coisas corram a meu favor amanhã. Além disso, acho que vamos jogar na quadra central e adorei a quadra central da última vez. Então vou em frente”, acrescentou a russa, que deixou pelo caminho rivais importantes como a local Emma Navarro, a ex-número 1 Karolina Pliskova e a italiana Jasmine Paolini.

A vitória sobre Paolini foi a mais dura, saindo atrás e precisando buscar a virada. “Ela começou muito bem, sabia que ela iria jogar muito rápido, principalmente numa superfície como essa e que seria difícil para mim. Perdi o saque logo no início do primeiro set e sofri muito. Na hora de encontrar meu jogo, tive dificuldade para achar o ritmo”, contou Andreeva.

“Fui ao banheiro (na virada do primeiro para o segundo set) e parei para pensar nas coisas que precisava mudar, no que precisava fazer para vencer. Decidi que, pelo menos, eu tinha que ir em frente nos meus games de saque, para pelo menos me manter à frente. Finalmente, em 4/3 consegui quebrar o saque dela e me senti ainda mais confiante”, acrescentou a russa.

Ela destacou que a partir de então se soltou mais, anotou alguns aces e continuou jogando de forma agressiva. “Sem esperar que ela cometesse erros. No final da partida, com alguns backhands incríveis, ela dificultou muito para mim. Tentei manter a bola no caminho certo e não esperar que ela cometesse erros”, finalizou.