PLACAR

Alcaraz surpreso com quedas precoces de favoritos

Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour

Nova York (EUA) – Três dos sete principais cabeças de chave do US Open já se despediram do torneio antes mesmo da terceira rodada. As quedas prematuras de Holger Rune, que sequer passou pela estreia, do norueguês Casper Ruud e do grego Stefanos Tsitsipas, ambos na segunda rodada, acabaram surpreendendo o atual número 1 do mundo Carlos Alcaraz.

Depois de superar o sul-africano Lloyd Harris e se garantir na terceira rodada em Flushing Meadows, o espanhol falou sobre o assunto. “Fiquei surpreso com as derrotas de Rune, Ruud e Tsitsipas, mas isso mostra que não podemos garantir que os favoritos vão vencer. Novak (Djokovic) ficou com a chave mais aberta, mas tenho certeza de que isso não o fará baixar a guarda e nem eu”.

Alcaraz saiu satisfeito com o nível de tênis que apresentou em seu segundo compromisso no US Open. “Fiz uma partida muito boa e é normal que o índice de intensidade caia um pouco no terceiro set. Nas partidas do Grand Slam é preciso energia extra para manter o mesmo nível durante todo o jogo e o importante foi ter resolvido isso em três”, analisou o jovem espanhol.

“Me fortalece mentalmente ver que consigo quebrar o saque de um grande sacador como Harris e também que consegui acertar muitas bolas mesmo sendo agressivo com meu tênis, indo muito para a rede”, acrescentou o atual campeão do torneio, que na próxima rodada terá pela frente o britânico Daniel Evans, cabeça de chave 26.

Será a terceira vez que eles se enfrentam, com vitórias em sets diretos para Alcaraz em Viena (2021) e Barcelona (2023). “Ele é um adversário difícil, saca bem, voleia muito e tem ótimo jogo na rede. Preciso estar muito afiado na devolução se quiser vencer esta partida. Também tenho que enfatizar o quão bom Dan é no golfe, muito melhor do que eu”, destacou o espanhol.

Ele também contou que tenta aproveitar o máximo que pode do tempo livre para acompanhar o que se passa no US Open. “Adoro assistir aos jogos e acompanhar os resultados, independentemente de quais sejam. Adoro os Grand Slams porque há muitos jogos interessantes para acompanhar e a verdade é que fico a verificar os placares o dia todo”, finalizou Alcaraz.

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