Londres (Inglaterra) – Feito raro no circuito, vencer Roland Garros e Wimbledon no mesmo ano é algo que apenas cinco jogadores conseguiram fazer desde a Era Aberta. Campeão no saibro parisiense, o espanhol Carlos Alcaraz quer colocar seu nome na história e chega para a disputa no All England Club, onde defende o título conquistado ano passado, em busca da dobradinha.
“Vencer Grand Slams é sempre complicado. Temos a mudança do saibro para a grama, superfícies totalmente diferentes, mas quero escrever meu nome na pequena lista de vencedores de Roland Garros e Wimbledon no mesmo ano. Eu sei que será muito complicado e um grande desafio, mas estou pronto”, afirmou o número 3 do mundo.
Os três integrantes do Big 3 conseguiram o feito, sendo o espanhol Rafael Nadal o único deles a fazer a dobradinha mais de uma vez (2008 e 2010). O suíço Roger Federer venceu Roland Garros e Wimbledon em 2009 e o sérvio Novak Djokovic fez o mesmo em 2021. Completam a lista o australiano Rod Laver (1969) e o sueco Bjorn Borg, recordista com três vezes (1978, 1979 e 1980).
Queda precoce no Queen’s não preocupa
Derrotado na segunda rodada no ATP 500 do Queen’s, o espanhol não se abate com o resultado e acredita que isso não vá atrapalhar. “Sinto-me muito bem. Depois de lá tive muitos dias para adaptar meu jogo, treinar e melhorar. No dia seguinte à derrota comecei a treinar minha movimentação, meus golpes, para ficar mais confortável e acho que estou pronto”, comentou Alcaraz
“Sempre digo que é ótimo estar de volta aqui em Wimbledon. É ainda mais especial ser o atual campeão. Tenho ótimas lembranças do ano passado. Estou animado para começar o torneio e espero alcançar o mesmo resultado”, acrescentou o jovem espanhol, confiante de que possa fazer bonito mais uma vez no All England Club.
Comemoração pelo título em Paris
Alcaraz falou sobre a comemoração após o título de Roland Garros, explicando que os compromissos fora da quadra acabam não deixando muito tempo para curtir a conquista e realizar o feito alcançado. “Lembro-me que depois do jogo tive muitas coisas para fazer: entrevistas, entrevista coletiva, teste antidoping. Depois fui jantar com o meu time para comemorar com eles e pessoas próximas de mim, então terminei tarde”, disse o espanhol.
“Na manhã seguinte tive mais entrevistas, fotos e assim por diante. É difícil comemorar depois do jogo porque você está cansado. Toda aquela adrenalina e nervosismo vão embora. Seu corpo está cansado. É difícil perceber o que você alcançou, leva alguns dias”, acrescentou o número 3 do mundo, que já tem três títulos de Grand Slam no currículo.
vencerá Wimbledon com ainda mais facilidade que no ano passado
Tomara
E o Djokovic nem ia participar também.
Eu também acredito. Mas Sinner é perigoso no piso e o único em condições de parar o espanhol.
Se há um jogador que pode fazer isso, é ele mesmo.
Com certeza, tem muitas chances! Mas ainda assim, o Djokovic por todo o histórico, continua como a forte ameaça e o favorito. E o cara ainda deu sorte de cair do outro lado da chave!