Nova York (EUA) – O espanhol Carlos Alcaraz manteve vivo o sonho de conquistar o bicampeonato do US Open e retomar a liderança do ranking mundial. Neste domingo, o atual número 2 do mundo superou o francês Arthur Rinderknech por 7/6 (7-3), 6/3 e 6/4, em 2h12, e garantiu vaga nas quartas de final. Agora, terá pela frente o tcheco Jiri Lehecka, contra quem soma duas vitórias e uma derrota no circuito.
Na coletiva de imprensa, Alcaraz elogiou o estilo do próximo adversário e reconheceu as dificuldades do confronto. “Ele é um adversário muito duro. Um estilo parecido com o do Arthur hoje, mais consistência, golpes fortes, saque potente. Eu sofro toda vez que jogo contra ele, não há dúvida disso. Vai ser um jogo interessante”, avaliou o espanhol, que espera aprender com os encontros anteriores. “Tenho que ver o que fiz bem e o que fiz mal nessas partidas, apenas para estar pronto e perfeito nas quartas de final.”
Carlitos também foi questionado sobre a sua impressionante regularidade em Grand Slam, alcançando as quartas de final em 11 dos últimos 12 disputados. Apesar de se cobrar por resultados ainda maiores, ele valorizou a consistência.
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“Muitas pessoas falam que eu não sou tão consistente quanto deveria ser. Mas essas estatísticas são muito boas e mostram que estou atingindo bons resultados nos grandes torneios. Às vezes, sou muito duro comigo mesmo e acho que chegar às quartas de final não é suficiente, que uma semifinal não é suficiente. Mas tenho que entender que chegar a essa fase em um Grand Slam é um resultado muito bom”, analisou.
Sobre a preparação, Alcaraz destacou a importância de treinos específicos voltados ao estilo do próximo adversário, mostrando que sabe bem o que encontrará pela frente. “Nos dias de folga entre jogos, encaramos os treinos da mesma forma que vou jogar a próxima partida. Ontem trabalhei em como lidar com o saque e voleio, por exemplo. Amanhã vamos ver sobre o jogo do Lehecka e vou treinar dessa forma, apenas para estar o mais pronto possível.”
O espanhol também falou sobre a rivalidade com Jannik Sinner e a disputa pelo número 1 em Nova York. “Hoje, Jannik e eu brigamos pela liderança e pelos Grand Slam. Jogamos duas finais já este ano, algumas finais de Masters 1000. Estamos brigando pelas grandes coisas do tênis, e isso é o que faz uma boa rivalidade. É o que o Big 3 fez durante muito tempo”, enfatizou.