Felipe Priante
Especial de Paris
Depois de fazer uma jornada dupla nesta quarta-feira, vencendo o russo Roman Safiullin em simples e depois perdendo nas quartas de final de duplas ao lado de Rafael Nadal, diante dos norte-americanos Rajeev Ram e Austin Krajicek, o espanhol Carlos Alcaraz voltará às quadras de Roland Garros na quinta-feira já no segundo horário da Philippe Chatrier, contra o norte-americano Tommy Paul, o que não o agradou muito.
“Temos que aceitar as coisas como aparecem, não sei porque me colocaram nesse horário, talvez porque precisam encaixar o horário de alguém que joga duplas ou mistas. Vou tentar descansar o máximo possível, fazer tudo o que preciso fazer, tentar dormir umas horas suficientes e amanhã estarei focado em seguir avançado e dar o melhor de mim porque sei que se jogar um grande tênis tenho chance de seguir em frente”, falou o espanhol.
“Muito feliz por passar às quartas no individual e seguir avançando e com as duplas ficou um pouco decepcionado, por saber que não vamos seguir competindo juntos e que esta bonita campanha terminou aqui hoje”, disse o atual número 2 do mundo, resumindo o seu dia, que começou em alta com a classificação para as quartas de final em simples, mas terminou em baixa com a eliminação na dupla com Nadal
“Isso é o tênis, uns dias se joga da melhor maneira e outros não se sente tão bem, você tem que aceitar. Eles jogaram um grande tênis e foi uma bonita experiência, com momentos inesquecíveis, Realizei meu sonho de pequeno de jogar com Rafa. Tentarei tirar as coisas positivas dessa experiência maravilhosa”, acrescentou Alcaraz, não escondendo a felicidade de poder jogar com um dos seus heróis de infância.
Alcaraz também contou como foi o período entre seu jogo de simples e o de duplas. “Conversamos um pouco sobre a partida, do que fizemos bem, do que poderíamos fazer melhor. Não estamos tão acostumados a jogar duplas e quando você não foca no seu lado você acaba duvidando muito mais e nas duplas qualquer detalhe faz a diferença. Tentamos fazer isso, que é bater bem na bola e colocar pressão”, comentou o jovem espanhol.
Reforço: os atletas de ponta estão cada vez mais mimados no quis diz respeito a questões como essas. Um tenista nunca deveria apitar em que horário, em que quadra, em que condições ele joga. Mas sabemos que no circuito atual eles podem tudo.
Mimado pqp vc não conhece como funciona o tênis desde que esses caras começaram a jogar a batalha q é p chegar nesse nível
Cara, mas aí é que tá, uma pessoa que dorme, sei lá, 3 horas de um dia pra o outro, por conta do horário, tem seu rendimento diretamente afetado.
Uma coisa é não dormir porque teve insônia, outra é não dormir pq colocaram você muito tarde e depois muito cedo, isso acaba atrapalhando o rendimento da pessoa.
Sinner mesmo, em Paris ano passado, avacalharam com ele, ele acabou desistindo. Pensa, de você sair da quadra, ir pra o hotel, jantar e dormir, é no mínimo umas 3 horas, pra você depois ter que acordar, se aquecer e ir pra quadra, no mínimo umas duas horas, e se não for assim, seu rendimento é afetado.
Vida de atleta é dura mesmo. O que não faz sentido é favorecer um atleta só por causa do ranking dele. Ou você acha que se você o Zezinho da esquina pedindo para alterar o horário do jogo dele seria respeitado? Já vi o Guga ganhar M1000 disputando 3 jogos no mesmo dia. Esse tipo de desafio deveria fazer parte da vida de um atleta, mas hoje o importante é sempre alimentar os recordes, os números, as dinastias, adaptando até os horários dos jogos para beneficiar os tenistas do topo. Péssimo para o esporte.
Não alteraram o horário, ele jogou e ganhou.
Isso não é novidade…
Leia o livro do Agassi… Ele relata por mais de uma vez ele e outros atletas indo na organização de grandes torneios pedindo pelos melhores horários…
Faz parte… Até para fazer uma pressão
Deve haver bom senso na organização dos jogos visando tornar as condições o mais igual possível para os dois competidores que vão se enfrentar, para que haja uma boa competitividade nos jogos. Porém, existem vários tipos de interesse envolvido nas competições e nem sempre o senso de justiça e a igualdade de condições nos jogos são a prioridade dos organizadores dos torneios.
Chorão.
E campeão