Alcaraz: “É ótimo para o tênis ver Sinner, espero encontrá-lo na final”

Foto: FITP

Roma (Itália) – Um dos principais rivais de Jannik Sinner no circuito, o espanhol Carlos Alcaraz viu com bons olhos o retorno do número 1 do mundo às competições. Deixando a rivalidade de lado, ele comemorou a volta do italiano, que acontecerá no próximo sábado, quando fará sua estreia no Masters 1000 de Roma contra o argentino Mariano Navone.

“Isso é incrível. Sinceramente, estou muito feliz por tê-lo de volta aqui depois de três meses. Obviamente foi difícil para ele e tenho certeza de que foi por muito tempo. Realmente acho que não havia lugar melhor para voltar do que aqui, em sua casa”, destacou o espanhol, que atualmente ocupa a terceira colocação no ranking da ATP.

“Como eu disse, é ótimo para mim, para o tênis e para os fãs, tê-lo de volta aqui, podendo jogar um torneio novamente. Estamos em lados opostos da chave e espero encontrá-lo na final. Mas o que eu quero dizer é que estou muito feliz em vê-lo com sua equipe”, acrescentou Alcaraz, cuja estreia no Foro Itálico será contra o sérvio Dusan Lajovic.

Além de comentar sobre a volta de Sinner, o tenista de Múrcia também falou na entrevista coletiva em Roma sobre seu documentário na Netflix. “Honestamente, eu estava nervoso porque não sabia como seria para as pessoas assistirem e como seriam suas reações. Eu gostei, mas só queria que as pessoas gostassem de assistir também. Até agora, as reações têm sido super positivas”, afirmou Alcaraz.

“Alguns jogadores me disseram que adoraram. Apenas tento mostrar a minha pessoa, como eu sou e como são os pensamentos na minha cabeça”, complementou o espanhol, que recebeu algumas críticas ais duras por causa de seu comportamento e da forma como encara o circuito.

Embora diga que quer colocar seu nome entre os melhores do mundo, Alcaraz tenta não só pensar nos resultados no circuito, mas também aproveitar a vida. “Uma coisa que aprendi foi sobre não pensar em nada que as pessoas me dizem, ou que não sejam as pessoas como meus amigos próximos, minha equipe, minha família ou meus amigos próximos”, falou o número 3 do mundo.

“Tento simplesmente não pensar nisso. Sim, ouço coisas boas e ruins sobre isso. Então, eu só quero continuar no meu caminho, continuar do meu jeito”, acrescentou o espanhol, que já tem quatro títulos de Grand Slam no currículo e se tornou o número 1 mais jovem da história da ATP.

Subscribe
Notificar
guest
2 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Jonas
Jonas
2 horas atrás

Esse pensamento dele não costuma funcionar a longo prazo… hoje é tranquilo, ele é muito jovem, mas não dá pra conciliar farra e dormir tarde com o profissionalismo que o circuito exige. O big 3 foi exemplar no cuidado com o corpo, por isso ganharam títulos de peso após os 30.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 hora atrás
Responder para  Jonas

Pois é, caríssimo Mestre Jonas. Até a imaturidade do ” goat ” ( N3 de 2007 a 2011) , e de seu contemporâneo Andy Murray, saiu da memória. Alcaraz tem como ídolos os outros dois . Sabes muito bem que o garoto pode tirar a pressão pra cima de si , como está fazendo, e fanáticos a partir de 2011 , que se lasquem rs. Seu treinador também foi N 1 do Mundo e de bobo não tem nada …Abs!

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.