Ainda é tempo de reverenciar Murray

Com o justificável atraso, provocado pela efervescência dos Jogos Olímpicos, é obrigação dar o devido adeus a um dos maiores de todos os tempos. Não, Andy Murray não bateu recordes de títulos, nem de ranking, ficou sempre como a quarta perna do chamado Big 4, porém ainda assim sua importância na história do tênis não pode ser relativizada.

O escocês foi um daqueles que fez diferença. Primeiro com sua competitividade assombrosa e a luta ferrenha que travou contra os três maiores gênios do tênis profissional, contra os quais obteve triunfos do peso inquestionável e conseguiu chegar e permanecer por 41 semanas como o número 1.

Mas não devemos medir Andy apenas por seus troféus e façanhas em quadra. Bom moço, amigo de todos, brincalhão com a mordacidade típica dos britânicos, carismático, ousado e sincero, também foi um defensor dos direitos femininos no esporte, o que o elevou a um patamar muito especial. Quem não se lembra do susto que deu ao anunciar Amélie Mauresmo como sua treinadora, em substituição a Ivan Lendl? Também se engajou na luta pelos direitos gays e aos movimentos antirracistas nos EUA. Nunca se calou diante da vida real.

A parte familiar foi um pequeno drama  para o garoto Andrew Barron Murray, que viu os pais se separarem aos 10 anos. Enquanto ele e o irmão Jamie moravam com o pai, ambos treinavam com a mãe Judy, que teria papel relevante em toda sua trajetória. Após recusar convite para treinar futebol em um time da cidade, decidiu morar e treinar 18 meses na Espanha, o que custou duros 50 mil dólares.

Valeu a aposta. Aos 19 anos, chegou na primeira final de Grand Slam em Nova York e virou 10 do ranking. Sua ascensão também gerou cobrança e esse talvez tenha sido o outro desafio de sua carreira. Atingiu o número 2 e fez duas decisões seguidas no Australian Open, o que só aumentou a pressão por um Wimbledon. Após três semis seguidas em casa, onde todo mundo só mirava o título e o fim do jejum britânico, foi à decisão em 2012 e perdeu. Lágrimas e frustração de um tenista que nunca escondia suas emoções.

Mas ele deu a volta por cima. E rapidamente. Três semanas depois se vingou de Roger Federer e ganhou na mesma Central o ouro olímpico e isso parece enfim ter mudado o rumo de sua carreira e da confiança. Pouco depois, derrotou Novak Djokovic no US Open para enfim atingir o esperado Slam. Era apenas uma questão de tempo para se coroar em Wimbledon e fez isso em 2013, num dos momentos mais notáveis e inesquecíveis do tênis profissional.

As lesões no entanto já eram um drama. Murray nasceu com um problema na patela, em que os dois ossos do joelho se mantiveram separados ao invés de juntos. algo que só foi descoberto quando ele tinha 16 anos e já sofria com dores e abandonos. A crônica questão no quadril havia se manifestado em Roma, em 2012, e no final da temporada seguinte operou a região pela primeira vez.

Determinado e exigente consigo mesmo, ele continuou firme nos treinos e nas conquistas, até viver em 2016 seu grande momento. Faturou no saibro de Roma, fez final em Roland Garros, voltou com Lendl e chegou ao bi de Wimbledon. Cheio de empolgação, virou o único bicampeão olímpico do tênis em campanha duríssima no Rio e iniciou a caça ao número 1, que completaria seu currículo simultaneamente com o título do Finals, dentro de Londres e em cima de Djokovic. Tornava-se assim o único tenista a ter vencido Masters, Slam, Olimpíadas e Finals numa única temporada, o que é talvez seu maior feito nos livro dos recordes.

Daí em diante todo mundo conhece seu calvário com a lesão progressiva no quadril, que se agravou após grande esforço para atingir as quartas de Wimbledon, em que defendia o título. Disputou apenas dois Slam dos oito seguintes e nesse período só venceu uma dessas partidas. Em janeiro de 2019, na Austrália, confessou que não conseguia mais conviver com tantas dores. Mas, aconselhado por Bob Bryan, fez nova cirurgia, agora para colocar uma prótese de cobalto cromado, o que acabou com o sofrimento e lhe deu sobrevida nas quadras. Aproveitou as eternas sessões de fisioterapia – quem não viu o documentário Resurfacing, faça-o – para enfim receber a comenda máxima do Reino Unido e, já como Sir Murray, foi a Buckingham encontrar o Príncipe Charles.

O sucesso da cirurgia permitiu a ele voltar a competir ainda em junho de 2019, um verdadeiro milagre. Ganhou o ATP da Antuérpia em cima de Stan Wawrinka em outubro, dando a sensação de que iria recuperar o alto nível, mas nunca realmente conseguiu isso. Bateu um único top 10 até fazer outra final, em Sydney de 2022. Talvez a maior semana tenha sido na grama de Stuttgart desse mesmo ano, onde tirou Stefanos Tsitsipas e Nick Kyrgios antes de perder para Matteo Berrettini.

Viveu outra esperança em Doha do ano passado, superando Alexander Zverev e caindo na final para Daniil Medevedev. Ele, que havia suado para voltar ao top 100 em fevereiro de 2022, jamais sequer voltou a ser um dos 30 primeiros, especialmente porque não conseguia mudar para um estilo mais agressivo e de jogadas curtas, apropriadas para a idade e o físico. Por fim, num 2024 de apenas seis vitórias em 18 jogos de ATP e o desânimo de sequer disputar Wimbledon, veio a aposentadoria definitiva.

Tenista de excepcionais recursos técnicos, tendo o backhand como golpe mais expressivo e dono do lob mais eficiente que eu vi no circuito, Murray encerrou sua trajetória com 29 vitórias em 85 jogos feitos contra Djokovic, Federer e Nadal. Ganhou 739 de seus 1.001 jogos de simples, com 46 títulos, sendo três Slam e 14 Masters, além do Finals. Derrotou 105 adversários do top 10, incluindo 12 delas em cima do número 1 vigente.

Casado desde 2014 com Kim, filha de um de seus treinadores Nigel Sears, com quem começou a namorar ainda em 2005, o sempre espirituoso Andy irá agora se dedicar à considerável família de três filhas e um garoto, residindo em Leatherhead, 25 km ao Sul de Londres. Pelo amor incomensurável que tem pelo tênis, não se assustem se ele voltar logo para o circuito, como treinador de uma potencial promessa… feminina. Ele tem muito a ensinar. E nós, a agradecer.

Desafio olímpico

Welton Muller foi o vencedor do Desafio Olímpico, tendo acertado o placar geral em sets dos três jogos sugeridos. Em segundo e terceiro, ficaram Flávio Vieira Barroso e Eduardo Bosse, que acertaram os 2 a 0 das finais pelo ouro e erraram apenas um set no bronze, que era o critério de desempate. Os três têm direito à camiseta TenisBrasil 25 Anos e devem enviar seus dados de correspondência aqui ou no email joni@tenisbrasil.com.br. Quem sabe, no US Open surja mais uma oportunidade de desafio.

143 Comentários
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Giancarlo Andromeda
Giancarlo Andromeda
3 meses atrás

creio que 29 vitórias e 56 derrotas contra o big3
e finalista em Roland Garros 2016

Fábio
Fábio
3 meses atrás
Responder para  Giancarlo Andromeda

Exato! o Mestre Dalcim laborou em equivoco ao dizer que Murray fez semi em Roland Garros 2016…

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
3 meses atrás

Puxa vida, Dalcim! Que texto bacana e que homenagem justa!
Creio que Andy Murray tenha valorizado, e muito, as respectivas carreiras dos demais membros do Big 4. Realmente, um espetacular jogador e grande ser humano.
Osvaldo Maraucci, quando participava do programa Pelas Quadras, lá pelos idos de 2014/2015, não me recordo agora, afirmava categoricamente que o escocês “era muito mais técnico que Djokovic.” Menos, bem menos, né Maraucci… Rrrss
Abs

Jonas
Jonas
3 meses atrás
Responder para  Willian Rodrigues

por acaso, só por acaso mesmo, esse aí sempre foi hater do Djoko, kkkk…

Paulo Pauli
Paulo Pauli
3 meses atrás

Boa noite Dalcim,

Puxa, não tinha me atentado para esse feito do Murray.

Só lembrando que Serena também conseguiu esse feito em 2012, quando venceu Madri, WB, J.O. de Londres, US Open e o Finals em Instambul, Madri naquela época não era chamado de wta 1000 e sim de Premier Mandatory.

E somente eles dois o fizeram, Graf em 88 não ganhou o Finals.

Ernani Chaves
Ernani Chaves
3 meses atrás

Dalcim, volto a um assunto que já comentei com você: espantoso o programa italiano de desenvolvimento do tênis! vendo agora o Cobolli dando o maior trabalho em Montral para o Aliassime. Fui dar uma olhada no ranking, são 9 italianos entre os 100 do mundo, dos quais 5, incluindo o Sinner, claro, são top 50!!!!! Incrível!!!!

Felipe
Felipe
3 meses atrás

Tão grato que Alcaraz está jogando agora em vez de daqui a 10 anos. Seria impossível argumentar que Djokovic é melhor do que o cara que é uma mistura dos três membros do Big 3.

Tudo no jogo dele é perfeito.

No entanto, ele perdeu para Djokovic, de 37 anos, em dois sets.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
3 meses atrás
Responder para  Felipe

Lembrando que, embora o H2H não seja determinante, é um indício razoável sobre o nível dos atletas: 4 x 3 Djokovic, e contando…

Última edição 3 meses atrás by Willian Rodrigues
persivaldo
persivaldo
3 meses atrás
Responder para  Felipe

e um joelho só

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás

E realmente a passagem pelo Saibro deu a Rafa Nadal a noção exata sobre sua atual competitividade . E como cravei o USOPEN iria dançar. Tudo confirmado resta saber se a despedida será mesmo na LAVER CUP a lá Federer e com a presença deste. Touro Miura teve a chance de enfrentar Zverev e Djokovic em seu habitat, e o Sérvio deve te-lo deixado de cabeça quente…Abs!

Ricardo
Ricardo
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sérgio, o Djokovic já confirmou que não participará da Laver Cup neste ano. Ou a relação entre ele e o Nadal azedou de vez (e sabemos que o sérvio demonstra muito mais respeito e admiração pelo espanhol do que este por ele, não à toa foi prestigiar o último jogo do Miúra em RG ) e consequentemente o Djokovic vai ignorar a despedida de seu maior rival, ou o Nadal optou por fazer de 2025 o ano de sua despedida das quadras, mais especificamente em RG.

José Alexandre
José Alexandre
3 meses atrás

Murray não joga em alto nível desde o final daquele ano magnífico de 2016 e tem números assustadores, uma lenda dentro e fora de quadra.

Francisco
Francisco
3 meses atrás

Teria sido muito bom vê-lo vencer o Australian Open, onde fez tantas finais. Valeu Sir Andy!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás

A disputa palmo a palmo durante toda a Temporada de 2016 , quando acabou levando Djokovic a loucura , até bate-lo em Sets diretos no FINALS ficando com o N 1 , sem dúvidas foi o ápice de sua brilhante carreira. Venceu mais MASTERS 1000 que Pete Sampras. Sir Andy bateu Federer na FINAL OLÍMPICA de 2012 em Sets diretos na GRAMA SAGRADA, superfície que não perdeu para o Sérvio. Com direito a Sets diretos na Semi OLÍMPICA 2012 e também na FINAL de WIMBLEDON 2013 , também em Sets diretos. A comparação com GUGA não cabe . Os mesmos 3 SLAM, mas Bicampeão OlIMPICO, o Manezinho da Ilha provavelmente levaria vantagem somente na Terra batida. Foi sem sombra de dúvidas quem mais competiu de verdade, com o Big 3 . Até sempre SIR Andy Murray. Abs!

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Como Osvaldo Maraucci sempre afirmou, tecnicamente Murray sempre foi superior a Djokovic, perdendo apenas para Federer neste quesito. Infelizmente, em comparação com Djokovic, perdia na parte física.

Paulo Vinícius da Silva Reis
Paulo Vinícius da Silva Reis
3 meses atrás

Você é um dos melhores redatores do tênis no Brasil Dalcim, quem sabe o melhor. Incrível tanto conhecimento e respeito que dá a trajetório de todos os tênistas e nesse caso, de Murray. Um dos baluartes do tênis e um dos maiores do esporte, com certeza. Pena ele praticamente não ter tido uma carreira depois dos 30, em alto nível ele poderia continuar vencendo grandes torneios.

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás

Excelente texto. Murray foi o tenista mais legal que já passou pelo circuito. E por uma questão de justiça e respeito, principalmente pela contusão no exato momento em que ele iria iniciar seu reinado no topo do ranking, nunca deveríamos mencionar Big 3, mas sempre BIG 4.

Última edição 3 meses atrás by Ronildo
Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Ronildo,

Você gosta mais de Goldovic ou Goldenole?

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Paulo, eu fiquei contente com a conquista de Djokovic! Na verdade, de início, eu não tinha me dado conta destes meus profundos sentimentos pois estava torcendo efusivamente para Alcaraz até faltarem dois pontos para a vitória de Djokovic no tie-break final, e, deste momento em diante, tomado de absoluta certeza do trunfo de Djokovic, desliguei o celular e não quis mais saber sobre tênis por uns 3 dias. Foram somente pelas palavras do Dalcim no primeiro parágrafo do post anterior que fiquei sabendo que eu também tinha ficado contente com a conquista de Djokovic. Depois de ler este parágrafo dei um tempo para meditação, sobretudo para “digerir” todos estes acontecimentos e após 7 dias li o post inteiro.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Kkkkkkkkk, aproveite pra ver agora o winner de forehand no match point e a narração já antológica do Eusébio: “O sonho está realizado! Não falta mais nada! NOVAK, NOVAK, NOVAK DJOKOVIC!!!”

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Bom, nesta semana eu meditei muito na antológica frase do Zagalo: “Vocês vão ter que me engolir!”.
Creio que embora Djokovic nunca tenha falado isto, foi o esportista que mais praticou este efeito “goela abaixo” nas multidões antagônicas.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Ele não disse, mas os gestos mandando os torcedores haters chorarem já dizem isso.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

PA, disseram que o Eusébio Resende torceu contra o jogo todo.
Discordo plenamente, pois não dá, por mais profissional que seja, falar como ele falou depois daquele match-point.

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

*triunfo de Djokovic

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Ronildo,

Você acertou seu palpite no bolão? A conferir!

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Cara, incrivelmente errei todos os palpites!

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Nobre Ronildo, essa é sua realidade aqui neste blog ao longo de mais de uma década. Você é o GOAT dos palpites equivocados. Segue com a impressionante marca de 99% de erros nos palpites, afastando-se cada vez mais do lendário PESSANHA que assombrou este blog na década passada com previsões furadas.

Ahhh, fiquei tão feliz com o título do Djokovic que até esqueci de mandar um áudio ou mensagem no seu whatssap comemorando o ouro olímpico como já fiz em outros títulos do sérvio.

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Pois é Danilo. No final das contas Djokovic mereceu muito mais o Ouro Olímpico do que Alcaraz. Abraços

Airton
Airton
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Dalcim merece uma medalha de ouro. Textos com ótimas informações, sempre uma leitura muita gostosa.

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Airton

Sim, verdade Airton. Embora com respeito ao post sobre a conquista de Djokovic, eu pessoalmente não classificaria como leitura gostosa. Classificaria como necessária.

tiburcio
tiburcio
3 meses atrás

Belo texto, parabéns!
Interessante, ele é a prova que não é preciso vencer e conquistar todos os títulos para ser reconhecido como uma pessoa fora de série. Existe o ditado “tem coisas que o dinheiro não compra”, para o mundo do tênis eu diria que “a grandeza de um atleta não se avalia com títulos e recordes”.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  tiburcio

Isso.
Aponte um que não rivalizou com o Big3 por anos a fio, não ganhou medalha de ouro olímpica, não ganhou GS, nenhum M1000 e nem foi #1 do mundo e nos mostre a grandeza dele.
Dentro do esporte, claro!

Denis
Denis
3 meses atrás

Ótimo texto Dalcim. Imagino a dificuldade de tentar condensar uma carreira tão gigante como a do Murray em alguns poucos parágrafos, mas você conseguiu muito bem.

Esse final de carreira do Murray sempre me pareceu muito com o do Guga, combinando derrotas para jogadores lá embaixo no ranking com vitorias gigantes nos grandes palcos do tênis. Vitorias essas onde claramente era possível ver o jogador monstruoso que ainda existia ali, mas cujo corpo nao respondia mais. Boa sorte para o Sir Andy e tomara que ele realmente continue no mundo do tenis.

Murer
Murer
3 meses atrás

Dalcim uma vez eu disse que o Murray é o maior azarado da história no quesito esporte rsrsrs

Acho que em qualquer época que não a do BIG 3 seus números seriam muito maiores rsrsrs

Não acha ?

Neri Severo Malheiros
Neri Severo Malheiros
3 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Lindo texto e bela homenagem, Dalcim. Creio que a contemporaneidade com o Big3 afetou igualmente os resultados e, por extensão, o currículo de outros tenistas excepcionais como Wawrinka, Tsonga, Monfils, Gasquet, Delpo, Berdych, Ferrer, Almagro, López, Nishikori, além daqueles mais recentes como Medvedev, Zverev, Tsitsipas, Thiem, entre outros tenistas de indiscutível talento.

Alguma dúvida de que a presença do trio em centenas de torneios 250, 500 e 1000 ao longo de duas décadas também contribuiu para reduzir o número de possíveis títulos de Isner, Karlovic e Raonic, só para ficar em três jogadores que tiveram o saque como principal golpe e que teriam ido bem mais longe se não tivessem esses três excelentes devolvedores e contragolpistas como oponentes?

A propósito, Dalcim, penso que o assunto em questão também pode ser desmembrado e renderia boas pautas. Um abraço!

Rogerio Silva
Rogerio Silva
3 meses atrás
Responder para  Neri Severo Malheiros

Super concordo!

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
3 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

“AZARADO”?! Que bobagem, não? Tal avaliação, com a sua anuência, JOSÉ, é como nivelar por baixo a carreira de Sir Andy Murray, só porque Djokovic, Federer e Nadal nasceram…

Rogerio Silva
Rogerio Silva
3 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Deslike !

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
3 meses atrás
Responder para  Rogerio Silva

ROGÉRIO SILVA, seu trocadilho me fez lembrar da Daspu, grife fundada pela prostituta e ativista Gabriela Leite( 1951 – 2013 ). Ainda hoje, um dos principais objetivos da Daspu é destinar parte de seus recursos arrecadados à ONG Davida, que visa a regulamentação do ofício de se prostituir, dentre outros benefícios a quem vive de tal expediente. A imitação “barata” da Daslu se propagou tão positivamente em meio à seara dos cidadãos ditos de bem, que gente graúda como Gisele Bundchen e Narcisa Tamborindeguy, compareceram numa edição de seus desfiles, cujas mídias destacaram como um grande evento da moda, dentre as quais, os jornais O Globo e Folha de S. Paulo. A grife Daspu, além de um tapa muito bem dado na cara da sociedade hipócrita, foi uma belíssima ideia de cunho humanitário. Portanto, ROGÉRIO, like…

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 meses atrás

Murray é o recordista de títulos em simples no masculino. Pelo que eu vi da última final essa conquista será ambição de todo grande tenista daqui em diante. Isso o engrandece ainda mais.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Pelo que sei o recordista de Títulos em simples no masculino é Jimmy Connors com 109 ATPs , seguido de Roger Federer com 103. Nem Djokovic, Nadal ou Murray, aparecem por enquanto com contagem centenária . Se estás se referindo apenas as Olimpíadas, é um ledo engano que somente agora será ambição o Título Olímpico pelos grandes Tenistas. Desde 1988 quando voltaram os Profissionais é incrívelmente cobiçado. Agassi mostrou a seus compatriotas, como vacilaram em não lutar para obter o Super SLAM. Embora Connors, McEnroe e Sampras, jamais levaram Roland Garros, assim como Lendl , Wimbledon. Boris Becker até duplas jogou nas Olimpíadas e acabou levando ao lado de Michael Stitch. Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Recordista de títulos em simples nas Olímpiadas.

Paulo F.
Paulo F.
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Djokovic está a apenas UM título da tal contagem centenária de títulos.
Como sofre e deve estar sofrendo ainda mais depois de domingo!
Sei
A conferir
Rsrsrs
Abs!

Luciano
Luciano
3 meses atrás

Excelente texto Dalcim! Você deve ter demorado um dia para colher tantas informações. Show demais! Murray foi grande, ainda mais tendo enfrentado e confrontado o Big 3. Monstro do tênis!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás

Bora comemorar derrotas de Medvedev e Tsitsipas na estreia, afinal eles incomodam demais! Falando no grego, acho que se aposenta antes dos 30. Tinha toda pompa de craque, se achava o tal, mas foi destruído mentalmente por Djokovic e Alcaraz. Essa última derrota nas Olimpíadas foi a pá de cal com 4-0 e depois 40-0 pra fechar o set no 5-3.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

E ainda levas joinhas com um comentário deste ? kkkkk. Já faz muito tempo que o Circuito está cruel com jogadores de Back Simples ( basta olhar o TOP 10 ) . E não é que o Grego se mantém no TOP 11 graças a ter vencido o MASTERS 1000 de Monte Carlo 2024 , pra cima de Casper Ruud que tinha tirado Djokovic. Está p..to com o Pai por achar que o Coroa não está bem na sua função, mostrando que ainda quer muito . Na boa , não sei que Circuito acompanhas , caríssimo Piloto …Rsrsrs, Abs !

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ganhou na mão grande do Sinner. Ele já aceitou que nunca será campeão de Slam.

A conferir, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Ps . Fui dar uma olhada e o Grego ano passado também caiu de cara para Monfils no Canadá. Logo … Abs !

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Realmente sir Andy Murray foi um tremendo tenista fazendo parte do big4.parabens pelo texto dalcim

Maurício Luís *
Maurício Luís *
3 meses atrás

Eu sempre fui fã do Murray – acho que um dos poucos – e até ia comentar algo.
Mas diante de tudo o que foi apresentado pelo Dalcim, quase nada tenho a acrescentar… a não ser parabenizá-lo e dizer que superou minhas expectativas.
E tudo é questão de por qual lado do prisma se olha. Murray é escocês. Portanto, se olharmos por esse lado, os ingleses continuam sim num longo Jejum de títulos.
B I A M A I A – – – – – Só faltava essa agora. Remete-me à lembrança de uma famosa frase do livro ” A Lei de Murphy”: – Nada é tão ruim que não possa ficar pior.
O jeito é dar tempo pro corpo se recuperar. Ou então tentar algum “milagre” com o médico do senhor Novak.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Então, caro Maurício. Sendo admirador de Murray , sabes que se trata de um Cavaleiro da Ordem do Império Britânico , pelos serviços prestados . Logo somente Escocês pega mal para Sir Andy. Até Sean Connery foi condecorado pela Rainha e a Escócia se orgulhou no ato … rsrs. Abs !

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

Djokovic, o atual campeão, perderá o Masters de Cincinnati.

Perderá 1000 pontos e provavelmente cairá para o 3º lugar.

Decisão acertada. Primeiro, para recuperar bem o joelho. Segundo, para talvez ir em busca do 25 no US Open. E, terceiro, Nole completou todo o tênis. Ele não se importa mais com pontos ou classificações kkkk

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Gustavo

Mas se importa em NÃO perder para JANNIK SINNER ou Carlos Alcaraz , antes do USOPEN. A FINAL insana de Cincy 2023 , foi com Match points para os dois lados entre Djokovic e Carlitos. Vai descansar o joelho e deixar que os garotos se matem …rs. Abs !

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

Novak Djokovic para o time de basquete sérvio: orgulho.

Sérvia foi a vencedora moral kkkkk

Vamos, team USA!!

Lucas F.
Lucas F.
3 meses atrás
Responder para  Gustavo

Não há vitórias morais nos esportes, não comece a soar como um fã do Fedal kkkk

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás
Responder para  Lucas F.

Kkkkkk

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás
Responder para  Lucas F.

Por isso coloquei kkkkk após escrever vencedora moral
Kkkk

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

Mesmo que o Tsipas esteja decepcionado com o pai, é muito baixo dizer isso e como disse publicamente.

Que vergonha, Stef.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
3 meses atrás

Incrível, Paulinha venceu bem o set1, reagiu no set2 e sacou p fechar a partida, e… perdeu!!! Incrível, o que a falta de confiança faz com uma excelente jogadora…

levI sIlvA
levI sIlvA
3 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Bolhas nos pés… Saiu até uma matéria mais cedo ou ontem sobre isso, Luiz Fernando…!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
3 meses atrás
Responder para  levI sIlvA

Será q isso só atrapalhou na hora de servir p fechar o jogo? Acho improvável, não creio q seja apenas essa a causa da derrocada da paulinha…

levI sIlvA
levI sIlvA
3 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Cada um sabe onde o calçado aperta, certo, Luiz Fernando?!?

levI sIlvA
levI sIlvA
3 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando
Sandra
Sandra
3 meses atrás

Dalcim, nunca e tarde para reverenciar o Murray , mas queria fazer perguntas sobre de quem esta jogando. Será que não está na hora da Luiza Stefani trocar de parceira ? Vc acha que Djokovic depois dessa medalha vai se aposentar ? Do jeito que ele vai perder pontos não jogando Cincinatti, com razão , ele sempre vai acabar cruzando com Sinner e Alcaraz , vai ficar difícil não ? E por último , vc teria coragem ter entrado Rio Senna ??? rsss

Tercio
Tercio
3 meses atrás

Grande Murray!!! Vai fazer falta…. Deu um trabalho danado para o Federer nos primeiros encontros…. Dalcim mudando um pouquinho de assunto e voltando para o Djoko, acha q da para considerar ele um top 3 (atras de nadal e borg) do saibro tendo no “currículo” agora essa conquista olímpica na superfície, os 3 títulos slams (fora as finais) e mais diversos masters? (Se n me engano Monte Carlo é o único titulo grande q ele n ganhou pelo menos 3 vezes… sem contar olimpíadas claro… sendo bi em Mônaco) e qual seria seus tops 3 da cada superfície? Desculpa n comentar no post anterior (faria mais sentido) mas estava viajando! Abs

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
3 meses atrás
Responder para  Tercio

MURRAY por 9 anos (2005 a 2014) liderou o H2H entre ele e o suíço, intervalo em que o FEDERER tinha entre 24 a 33 anos. Após esse período Federer ganhou as últimas 5 partidas. Curioso que o suiço assumiu a dianteira do H2H quando o britânico jogava um nível de tênis superior ao que apresentava nos primeiros embates entre eles, demonstrando que apesar da idade, o suiço sempre esteve em evolução (técnica, mental e tática).
Essa evolução do suiço também ficou evidente nos confrontos contra o Nadal. Federer venceu 7 dos últimos 8 jogos (2015 a 2019) contra o espanhol, sendo a única derrota no saibro parisiense.
Federer só não teve mais sucesso no último terço da carreira, apesar de ter evoluído seu nível, porque neste intervalo um tal de Djokovic também elevou seu nível, este que venceu 11 dos últimos 15 confrontos (2015 a 2020) contra o suiço.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  DANILO AFONSO

O ÚNICO Tenista com Backhand Simples que ainda acrescentou algo depois dos 30 , foi o Craque Suíço. Além do Back batido pegando tudo na subida ( Ljubicic) , anulando o Forehand de Nadal , ainda fez o que Sampras nem quis tentar , trocou o Equipamento. Não veremos depois de Roger Federer, nenhum Tenista com Back Simples se aproximar de 20 SLAM , e muito menos atingir o N 1 . Óbvio que ao menos a meu ver, nobre Danilo. Abs!

José Yoh
José Yoh
3 meses atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Danilo, essa informação dos 9 anos de liderança no H2H não é verdade. Em 2008, ele fez 2 X 1 e em 2012, o suíço empatou. Venceu novamente outras partidas e o suíço foi empatar novamente em 2014; depois disso não perdeu mais.

Isso demonstra que os confrontos sempre foram muito equilibrados, e vale destacar que em slam terminou 5 a 1 para Federer sem nunca ter perdido a liderança.

Penso, e é só minha humilde opinião, que embora o suíço tenha tido uma evolução técnica no final da carreira (não física), sua análise não tem correlação com isso. Acho que Federer descobriu o caminho das pedras contra Murray e Nadal e ao mesmo tempo estes dois sofreram com problemas físicos.

Quanto ao Djoko, teve uma constante evolução técnica e ligeira queda física apenas recentemente. Talvez seja o único entre todos os grandes tenistas que conseguiu isso e é esse o grande diferencial dele.
Abs

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
3 meses atrás
Responder para  Tercio

Tercio, peço licença para expor minha opinião. Penso que Djokovic é o terceiro maior saibrista da história, antes mesmo da conquista olímpica.

Atrás de Nadal e Borg em número de títulos em RG temos alguns tenistas empatados com três conquistas: Djokovic, Guga, Lendl, Wilander. Quando nos deparamos com outras estatística de RG temos os seguintes números:

Nº FINAIS

Nadal – 14
Djokovic – 7
Borg – 6
Lendl – 5
Wilander – 5
Federer – 5

Nº SEMIFINAIS

Nadal – 15
Djokovic – 12
Federer – 8
Borg – 6
Wilander – 6
Lendl – 5

Nº VITÓRIAS

Nadal – 112
Djokovic – 96
Vilas – 74
Federer – 73
Borg – 63
Connors – 59
Lendl – 53
Agassi – 51
Kodes – 48
Wilander – 47

% VITÓRIAS

Nadal – 96,55%
Borg – 92,65%
Djokovic – 85,71%
Wilander – 83,93%
Guga – 81,82%
Courier – 81,63%
Lendl – 81,54%
Federer – 81,11%

Não vou incluir dados estatísticos dos Masters 1000 no saibro porque são torneios introduzidos no circuito após 1990, quando Lendl e Wilander já tinham percorrido cerca de 2/3 da carreira.
Também não seria justo incluir no comparativo o peso das conquistas do sérvio no saibro contra o NADAL porque os outros não foram contemporâneos do espanhol.

Acredito que se não surgir nenhum fenônemo nos próximos anos para rivalizar com Alcaraz no saibro, ele irá ultrapassar o Djokovic no número de títulos em RG e irá ameaçar Borg.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
3 meses atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Excelente análise, nobre Danilo!

Maurício Luís *
Maurício Luís *
3 meses atrás

” Djokovic não disputará o Masters de Cincinnati”
Deve ser porque passou o efeito da meia cuia de antiinflamatórios.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás

Entre os 40 Atletas já confirmados com COVID-19 nas Olimpíadas, nenhum Sérvio, porque será ???. E Jocic mostrando que será ( é) um dos melhores ATLETAS do mundo, quase faz sua equipe aprontar pra cima do USA , com seu time abrindo 17 pontos de vantagem até parte do quarto Set . Mostrando que Olimpíadas é coisa séria, LeBron James, Kevin Duran e Curry, tiveram que se empenhar ao máximo para uma virada Épica. O Brinquedinho Assassino meteu 36 pontos com 9 arremessos da linha dos 3 . Vitória por apenas 4 pontos de vantagem com os USA se abraçando e alguns Sérvios chorando. E temos ainda figuras que dizem que as Olimpíadas se equivalem a … deixa pra lá… Novak Djokovic que o diga. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
3 meses atrás

Ótima e justa crônica ao Sir Andrew Barron Murray, Dalcim.
Dos melhores jogadores que eu já vi, um currículo que de certa forma não condiz ao titânico jogador de tênis que ele foi.
Ainda por cima, sempre foi um que amava e ama muito o tênis, tomara que após sua aposentadoria como atleta, possa continuar contribuindo a esse esporte.
Como tu bem deu a entender Dalcim, também sinto que ele não levou um AO ao menos, mas contra o gênio Federer e contra o GOAT nas finais, ficou bem difícil.
Obrigado Andy, te ver jogar e tu ter sido o maior rival do big-3 foi um dos maiores prazeres tenísticos que se teve.

Paulo F.
Paulo F.
3 meses atrás

Outra coisa, Dalcim:
Viktor Troicki pareceu-me que teve um bom desempenho como treinador não-oficial do Djokovic durante os Jogos Olímpicos.
Se ele quiser seguir essa carreia, não seria o caso de o Djokovic efetivar ele?
Ajudaria e tanto no currículo no começo de carreira de um dos tenistas compatriotas que sempre foi um dos mais próximos a ele como treinador e, de quebra, daria uma experiência daquelas para ele nesse campo, pois todos sabemos que não é nem um pouco fácil ser treinador de Novak Djokovic.

Paulo F.
Paulo F.
3 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ah sim, baseando-se neste teu argumento, eu também concordo e melhor seria que isso não acontecesse então.
Pois também concordamos que pai ou mãe, também não são boas opções como treinadores e o melhor e mais claro exemplo atual disso é o Tsitsipas.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 meses atrás

Uma poesia em homenagem aos nolistas do blog.

https://m.youtube.com/watch?v=HHohAHgfkU4

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Rapaz, esse cara deixa muito “poeta” no chinelo e claramente não é nativo (acho até que é brasileiro). Fenomenal.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
3 meses atrás
Responder para  Paulo Sérgio

As rimas e a narrativa ficaram sensacionais! Mas, achei que em alguns momentos, o autor pegou pesado demais com Nadal… Isso é apenas minha modesta opinião.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás

Postei no lugar errado, então vamos de novo…

Não consegui achar no YouTube o vídeo do jornalista da ESPN latina Sergio “Adippw”, só vi o reel do Instagram, então farei uma transcrição de parte do que ele disse:

“Nadal, la fiera, no, la fiera es Novak Djokovic
Federer, su majestad, no, su majestad es Novak Djokovic
No solo es el mejor tenista de la historia, pietra es uno de los mejores deportistas de todos los tiempos
La comparación de Djokovic ya no es con Nadal y con Federer, es con Michael Jordan, es con Tom Brady, es con Mohamed Ali, es con Michael Phelps, es con Usain Bolt.”

Rafael pode corrigir qualquer erro aí, já que espanhol não é meu forte, rsrs.

Rafael
Rafael
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

rs, saiu bem, tranquilo

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Rafael

Esse “pietra” acho que está errado. Deve ser “pero”.

Rafael
Rafael
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

É pero mesmo, já tinha notado, só achei inconveniente corrigir quando a pessoa já adianta que não domina. Pra mim, reitero que escrevendo de memória, está muito bom.

Você sempre demonstrou facilidade com assuntos que requerem boa memória, pensamento lógico e raciocínio, Paulo. É um cara diferenciado, sem dúvidas. E mesmo sem dominar uma ou outra coisa, ainda assim faz questão de fazer bem feito.

É admirável.

Rafael
Rafael
3 meses atrás
Responder para  Rafael

Apesar de que correto mesmo, se o cidadão usou pero, usou mal. Deveria ser “No solo es el mejor tenista de la historia, SINO TAMBIÉN es uno de los mejores deportistas de todos los tiempos”, principalmente começando a frase com “No solo”. Às vezes, nem nativos falam direito.

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Mateus Alves acaba de ganhar do tômic.vi só o terceiro set.foi 3/6 6/2 7/6.no terceiro set tômic abriu 4/0.alves quebrou4/1. Fez 4/2 .quebrou no 4/3. Alves confirmou 4/4.tomic fez 5/4. Alves 5/5. E depois6/6.tie break. 7/4 Alves.alves fez 15 aces. Contra 4 de tômic.1hora e 59 minutos de jogo. Quartas de final de Bogotá na Colômbia.

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

Novak Djokovic: “Messi me pediu conselhos (sobre tênis) e eu recusei, porque…”
“Você dominou o futebol e agora quer dominar o tênis. Não, não, jogue futebol. Quando eu me aposentar, você pode jogar tênis”
Kkkkk

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

Para o negacionistas do Djoko ser o goat:

Parece que a partir de agora o tênis terá nota em vez de placar

Os dois tenistas jogam, daí o torcedor decide qual deles jogou melhor, avalia se o que se jogou foi tênis ou não e dá notas.

Quem tiver a maior nota vence o jogo.

Kkkkkk

Paulo F.
Paulo F.
3 meses atrás
Responder para  Gustavo

Talvez mudar a regra e em vez de mais mais games e sets, ganha o match quem fizer mais winners!
Sei
A conferir
Rsrsrsrs Abs!

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás
Responder para  Paulo F.

Kkkkk sim.
Junto com os golpes mais bonitos em vez de os mais eficientes.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
3 meses atrás
Responder para  Paulo F.

Não fala q tem gente q vai lembrar daquela fatídica partida na qual quem fez quase 100 winners perdeu pra quem ganhou apenas 3 sets kkkk…

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

A Sérvia tem uma população de apenas 7,1 milhões e ainda assim tem os dois atletas mais dominantes: Novak Djokovic e Nikola Jokic.

Incrível.

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Acho que Mateus Alves vai ganhar esse torneio de Bogotá challenger. Vai jogar a final contra o argentino facundo Mena.a conferir

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Perdeu para o duro argentino. Vamos para a próxima.

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás

Incrível Anisimova ter vencido Sabalenka. O segredo para a vitória deve ter sido demonstrar extrema animosidade para com a bolinha.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás

Que tristeza essa lesão recorrente do Sinner no quadril, único capaz de frear Alcaraz quando Djokovic se aposentar, pelo menos até surgir outro à altura.

Oswaldo Euclydes Aranha
Oswaldo Euclydes Aranha
3 meses atrás

Dalcim, sempre eficiente e justo fez uma homenagem merecida ao Murray. Sabemos que a Escócia foi por muito tempo explorada pela Inglaterra e Murray externou isso uma vez dando uma declaração: quando eu ganho sou britânico e quando perco sou escocês! Estive um pouco ausente, curtindo a vitória do Djokovic nas Olimpíadas, mas agora de volta. Um abraço ao Dalcim e aos colegas amistosos de blog

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás
Responder para  Oswaldo Euclydes Aranha

Sim

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Oswaldo Euclydes Aranha

Ei Aranha, bom estar de volta.
Só espero que não queiras mais aposentar Djokovic antes da hora, certo?

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Thiago Monteiro não joga o qualy de cincinatti

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás

“Djokovic só venceu porque Federer ficou velho demais”

“Djokovic só venceu porque Nadal se machucou muito”

Mas pessoal, o que acontece quando Djokovic envelhece… ou se machuca?

Djokovic ainda vence

Heheheh

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás
Responder para  Gustavo

Não. Nole vence Roger pois não tem mais joelho.se tivesse jogava até os 45/46 anos.nadal não tem mais condições físicas.djoko com 37 anos está em uma forma física espetacular

Gustavo
Gustavo
3 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Leia de novo o que eu escrevi.

Rafael
Rafael
3 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Não, Ando. Até os 65, pelo menos, profissionalmente e em simples. 46 é muito jovem.

Meu Deus.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
3 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Federer contra essa nova forma de jogar não teria chance o único que é capaz de sustentar a velocidade do jogo de hoje é o sérvio.

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Como estamos ainda em clima olímpico o goat e um lutador de luta Greco romana que ganhou 5 medalhas de ouro olímpicas em 5 olimpíadas seguidas. Atleta cubano.ganhou a quinta agora em Paris 2024

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

E nem nole

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
3 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim,

É wrestlin greco-romano.

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Não sei o nome do atleta cubano.

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Não é nem Simone biles nem usain bolt nem michael phelps. Se possível moderação junta todas essas informações

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

João Fonseca perdeu para o Harris 6/3 no terceiro set

Felipe
Felipe
3 meses atrás

Um país ganha 1 medalha de Ouro e mais nada na Olimpíada toda

Outro país ganha 7 Pratas, 8 Bronzes e nenhuma de Ouro

Quem foi melhor?
Pra quem vc se sentiria mais feliz?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Felipe

Fácil.
Se o país fosse a nação do meu atleta favorito, como o ouro para a Sérvia no tênis, esse seria meu motivo de felicidade.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
3 meses atrás

Incrível essa revelação na TV do problema de depressão do Rublev, o que explica, em parte, algumas das suas atitudes em quadra no passado. Inclusive estranhei sua risada quando uma bola sua q bateu na rede saiu por pouco, antes ele daria um chilique. Tomara q de fato esteja melhor, mas precisa se cuidar muito, esse é um problema redicivante e em um cara jovem muito mais preocupante…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Ele disse que Marat Safin lhe concedeu grande ajuda na tentativa de superação desse processo.
Que bom para os dois.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás

JANNIK SINNER está próximo de completar 23 anos . Mas parece ter sentido mais a pressão do N 1 do que Carlitos aos 20 . Em situações difíceis em jogos , sempre faz menção de dores em algum lugar do corpo. Espero estar enganado até porque seu Staff e’ excelente. Dito isso, Tourinho Assassino já está a menos de 500 pontos no Ranking de Entradas do jovem Italiano. Não seria grande surpresa imaginar Carlos Alcaraz , terminando a segunda Temporada como N 1 , com tenros 21 aninhos. A conferir. Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Correção : Alcaraz 500 pontos atrás no Ranking da Temporada ou Race to Turin 2024. Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O primeiro year-end foi fake, graças ao impedimento do GOAT dos esportes em vários torneios. E não são 21 aninhos, são 21 anões. Nem o Nadal era feto com 21, piada pura.

A conferir, abs!

Maurício Luís *
Maurício Luís *
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Alcaraz não tem culpa do Cotonete ter teimado em não se vacinar. Foi fake não.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Ora , ora, quem diria. O rei do ridículo ” feto” voltando atrás kkkk. Jamais existiu “feto” algum depois de Borg , Becker, Chang , Hewitt e do fenômeno Carlitos. Principalmente este após vencer SLAM em TODOS os pisos aos tenros 21 . É melhor que TODO o Big 3 na mesma idade . A conferir. Rsrsrsrsrs, Abs ! Ps . Djokovic mesmo perdendo 8 Torneios consecutivos, e vencendo onde não marca pontos , se mantém graças as lesões dos garotos. Fugiu de Cincy mas será pego no USOPEN…rs. Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Feto é só até 19 ou 20,5 forçando um pouco. 21 e 22 aninhos como tu falas é hilário, rsrs. Nadal demorou pra ficar bom no hard, mas não pela idade e sim dificuldades com o piso.

Não, Djoko se mantém porque fez semi do AO, semi de MC, quartas de RG e final de WB. Mesmo sem contar pontos, a medalha de OURO vale mais do que tudo isso aí, inclusive do que o pratão dos 94 winners, rsrs.

Não fugiu, está lesionado e comemorando ainda. No USO passará o rodo novamente.

A conferir, rsrs, abs!

Rafael
Rafael
3 meses atrás

No Firefox, além do gmail estar dando problemas, postar aqui está dando que não foi possíveel validar o recaptcha. Vim pro chrome e tudo certo. Após mais de 15 anos, acho que terei de abandonar o Firefox, que aprendi a amar no lugar do velho Internet Explorer graças a um antigo amor que atende por Denise.

Vida que segue.

Perdoe-me, meu anjo. Sempre te amarei.

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás

Se imaginarmos todos os tenistas da história do tênis, tendo como parâmetro apenas a habilidade e a parte técnica dos golpes, e formarmos uma pirâmide mental, no topo estaria Rod Laver e Roger Federer. Logo após o degrau abaixo iria de Andy Murray, Novak Djokovic, Rafael Nadal, Pete Sampras e Biorg Borg. A seguir viriam todos os grandes campeões de slan como Ivan Lendel, Jimmy Connors, Boris Becker, Gustavo Kuerten etc, etc.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Viste Rod Laver jogando onde, nobre Ronildo?

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Somente no YouTube. Mas sua técnica e habilidade transcendeu a tela.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Imaginei que fosse lá mesmo, mas, pela qualidade e duração dos vídeos, creio não ser possível ter essa convicção toda, mas, você é quem decide…

Ronildo
Ronildo
3 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Na verdade Laver sempre foi considerado o melhor antes da chegada de Federer.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

Pois é, baseado quase que exclusivamente em seus 2 GS realizados, pois, ver mesmo, quase ninguém viu.
Mas nessa época números importavam.
E provam, mais que nunca, que vence mais quem melhor joga.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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