A vitória do talento

O tênis fecha o fim de semana com três campeões que premiam o talento puro e o trabalho muito suado. As conquistas de Mirra Andreeva, Jack Draper e João Fonseca foram momentos para deixar extasiado qualquer um que privilegia o jogo rico em golpes, apuro tático e cabeça determinada. E estamos falando de três verdadeiros garotos.

Mirra deu um assombroso salto de qualidade em 2025 e isso certamente tem muito a ver com a parceria feita com a experiente técnica Conchita Martinez, que tem conseguido tirar muito mais dela. A russa melhorou em tudo. O saque virou uma arma e os golpes de base são muito consistentes e ofensivos. O físico está pronto para defesa e correria, mas o bom mesmo é ver sua capacidade de alternativas técnicas e táticas, como a sequência notável que fez diante de Iga Swiatek e Aryna Sabalenka.

Ditou o ritmo das partidas, foi para a bola e soube usar deixadas e ângulos, elementos que continuam raros no circuito feminino. Contra Elena Rybakina e Elina Svitona, jogadoras tão distintas na proposta de jogo, encontrou soluções muito satisfatórias. Claro que ainda vemos a raquete ir ao chão com raiva em certos momentos de frustração, mas Mirra já mudou muito em relação à menina temperamental de antes.

Com dois títulos seguidos de nível 1000, a russa se torna ameaça definitiva às ponteiras do ranking. E se achamos Fonseca um fenômeno com seus 18 anos, o que dizer então de Mirra que ainda tem 17? Ela aliás não quer comparações com as precoces Monica Seles, Steffi Graf e Martina Hingis. Simpática e bem articulada, deseja apenas trilhar seu próprio caminho.

Draper me dá dupla satisfação porque sempre o achei um tenista com enormes recursos, a começar pela exploração muito consciente do fato de ser canhoto. Mas os problemas físicos têm sido uma constante. Primeiro o ombro, depois o abdômen e mais recentemente o quadril. Chegou a deixar o top 100 e precisou voltar aos challengers e já teve de se retirar de três Grand Slam por questões médicas, incluindo o recente Australian Open.

Mas o britânico de 23 anos, dado como sucessor certo de Andy Murray, seu ídolo aliás, teve perseverança e assim seu primeiro título de Masters 1000, coroado com a tão sonhada chegada ao top 10, é uma façanha. A campanha em Indian Wells, que começou com aqueles nove games seguidos em cima de Fonseca, incluiu vitórias inquestionáveis sobre Taylor Fritz, Ben Shelton e Carlos Alcaraz.

Na decisão deste domingo, não tomou conhecimento de Holger Rune, outro grande destaque do deserto californiano, que chegou à final cheio de confiança depois da ótima vitória em cima de Daniil Medvedev. Além da força dos golpes e habilidade na troca de ritmos e efeitos, Draper demonstrou grande capacidade defensiva, o que é um alívio diante do temor em cima da lesão no quadril.

Por fim, embora num torneio de nível secundário, Fonseca dá outra prova maiúscula de como está bem encaminhado para ser uma das grandes estrelas do circuito em muito pouco tempo. O challenger de Phoenix estava cheio de adversários experientes e adeptos do piso sintético e o que vimos novamente foi adaptação perfeita do garoto carioca às diferentes exigências.

Foi muito bem quando precisou construir pontos, como aconteceu diante de Hugo Gastón e Kei Nishikori, e soube encontrar o ritmo da devolução e exercitar grande poder de contragolpe frente a bons sacadores como Jan-Lennard Struff e especialmente Alexander Bublik na final deste domingo.

O cazaque é um tenista de extrema habilidade, que buscou misturar os ritmos e sacou muito bem em momentos delicados. E aí se destaca mais uma vez o ponto mais positivo de Fonseca: a cabeça firme, a postura tática determinada, a frieza para não se frustrar com chances perdidas. Ganhar dois tiebreaks de Bublik num piso bem rápido é algo notável, ainda mais se o placar é de 7 a 0.

Os três campeões do fim de semana miram agora Miami, que tem condições um tanto diferentes de Indian Wells, com clima mais úmido e uma lentidão por vezes desesperadora, a ponto de o torneio ser considerado tão desafiador quanto o mais barrento dos saibros. Enquanto Mirra e Draper terão cinco ou seis dias para descansar e treinar, João precisará de adaptação mais urgente, já que deve jogar quarta ou quinta-feira pela primeira rodada. Ele agora é um top 60, mas parece que é apenas uma questão de tempo para que ganhe as regalias de um cabeça de chave.

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Wilson Gomes
Wilson Gomes
1 mês atrás

Challenger nunca mais, de hoje para frente, nosso garoto João Fonseca estará em uma prateleira especial !

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás
Responder para  Wilson Gomes

Se Nishikori, que já foi número 4 do mundo, às vezes joga um Challenger… Qual é o problema de jogar Challenger? Se Bublik, Struff, Wawrinka jogam Challengers, não vejo problema nenhum nisso!

Beto_poa
Beto_poa
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Não é um problema jogar challenger, e sim uma questão de ranking ou convite; um top 50 não pode jogar challengers.

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Beto_poa

Top 20 é que não pode, exceto se ganhar convite.

Henrique
Henrique
1 mês atrás
Responder para  Beto_poa

Essa sua informação está errada. O cabeça 1 do Challenger de Phoenix era o Nuno Borges. Ele é um top 40!

Fernando S P
Fernando S P
1 mês atrás
Responder para  Henrique

A informação do Beto está correta (ver ATP rulebook). Os 175 de Phoenix e da segunda semana de Miami são a exceção, não a regra. O padrão é o que ele falou: de 11 a 50 só com convite.

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Fernando S P

Verdade. Beto_poa e Fernando S P estão cobertos de razão.
Confesso que eu estava equivocado achando que a proibição limitava-se ao top 20.
O tópico 7.07 do regulamento da ATP estabelece a proibição da entrada em Challengers:
– da faixa 1-10 do ranking em CHL de qualquer nível. Nem convite é permitido.
– da faixa 11-50 do ranking nos CHL 75 a 125, exceto com convite. Para essa faixa está permitida a entrada somente nos CHL 175.

Mário Mendonça
Mário Mendonça
1 mês atrás
Responder para  Fernando S P

O CAp Cana da Republica Domenicana também foi fortissimo!

Igorcampello
Igorcampello
1 mês atrás
Responder para  Beto_poa

Ele ganhou do alemão 44 do ranking nesse challenger

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Todos os citados estão na contra-mão do Fonseca, que é menino ainda e está escalando o ranking. A depender da campanha em Miami, terá ranking para jogar qualquer torneio grande.
Hoje, já entraria em GS sem passar pelo qualy.

ANTONIO DALMEIDA
ANTONIO DALMEIDA
1 mês atrás
Responder para  Wilson Gomes

Serve para dar uma desopilada. Tipo um treino regenerativo

Bayard
Bayard
1 mês atrás
Responder para  ANTONIO DALMEIDA

Com quase 39 mil dólares no bolso e 125 pontos no Ranking.

ISAIAS PEREIRA SOARES
ISAIAS PEREIRA SOARES
1 mês atrás
Responder para  Bayard

175 pontos no ranking

André Borges
André Borges
1 mês atrás

Dalcim, a lentidão das quadras tende a favorecer o jogo do João?

Samuel Cunha
Samuel Cunha
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, boa noite.
Tudo bem?
Tu acredita que o JF deve chegar como cabeça de chave no US OPEN?

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, acho que você quis dizer que existe uma boa chance, correto?

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

“Acho que existe uma boa chance”, correto, Dalcim? Saiu meio truncado ali…

Derzur
Derzur
1 mês atrás
Responder para  André Borges

Curioso que o Nadal nunca ganhou lá, nessa condição lenta de quadra. Por outro lado, já ganhou em Cincinnati, que é bem rápido.

JF parece preferir quadras rápidas mas já ganhou ATP no saibro. Acho que ele ganhará em todos os pisos ao longo da carreira.

Fã de Emma Raducanu
Fã de Emma Raducanu
1 mês atrás

Dalcim, eu tava vendo no jogo do Fils contra o Medvedev, basicamente a totalidade de afrodescendentes na torcida que eram filmados, eram filmados torcendo pra o Fils.
Me pergunta, se a totalidade de brancos tivessem torcendo por Medvedev, eles seriam acusados de racismo?

Rafael Azevedo
Rafael Azevedo
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Fiquei imaginando a sua cara ao ler esse comentário, antes de aprová-lo na moderação…kkk

Roberto Rocha
Roberto Rocha
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

kkkkkkkkkkkkkkk

Bayard
Bayard
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

É verdade, pelo jeito o Musk tá lendo o Dalcin enrustido.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Bayard

Vejo coerência, ou seja, nem precisava o americano esconder que há uma profunda semelhança entre si e o outro…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

PARA OS DEMOCRATAS, sim. Entre Hércules e Che Guevara, eu etc etc etc…

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Não fico reparando em “cor de pele” em um jogo de tênis, mas sim no talento do tenista… Pouco me importa a cor da pele de Gael Monfils ou de Medvedev, gosto assistir aos jogos dos dois…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

É ISSO, SANDRO, ensina pra ela…

Gil Oliveira
Gil Oliveira
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Você se equivoca ao usar o antigo termo aftodescendente. Somos pretos. Ainda aceitável chamar negro, embora associa-se o termo a muira coisa negativa. Branco torcer para branco não é racismo. Essa diença social, um flagelo, na verdade, ocorre quando se desmerece uma pessoa ou um povo por causa das características como pele, cabelo ou aparência. Quando se tenta inferiorizar pessoas pertencentes a grupos étnicos historicamente massacrados ou humilhados, quando negam direitos, quando se despreza ou se ignora o sofrimento e a exclusão, a escravidão que passaram e igniram que a maioria dos pretos é pobre porque nunca tiveram, pós-abolição políticas de inclusão e igualdade de direitos. O esporte é inclusivo, mas a mentalidade precisa mudar urgentemente. Principalmente de pessoas que querem fazer piadinha ou gracinha com algo tão sério e nim site sobre tênis!

Vitor Boico
Vitor Boico
1 mês atrás
Responder para  Gil Oliveira

Esse comentário foi no ponto, qual o sentido da provocação? A luta pela igualdade racial é uma luta por humanidade, por dignidade e por um futuro sem preconceitos. Torça pelo tenista que jogue o tênis que mais lhe agrada.

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
1 mês atrás
Responder para  Gil Oliveira

Eu acho qua a parcela de população negra no Brasil deve ser por volta de 2% a 5%. Para ser considerado da raça negra, não pode ter havido miscigenação. A miscigenação da raça branca com a negra produz os chamados mulatos, que na minha opinião não é uma palavra nada difamatória. Assim como os caboclos são a miscigenação da raça branca com a raça indígena no Brasil. Mas hoje, a convenção é chamar de pardos. Portanto um pardo não pode ser chamado de negro.

Na África existem diferentes tons de cores que compõem as diferentes etnias como os Hereros, Himbas, Sans, esses habitando a parte sudoeste do continente africano. Existem algumas etnias africanas que tem uma peculiaridade de ter os olhos um pouco mais puxados. Um exemplo famoso é o Nelson Mandela que pertencia à etnia Xhosa.

Muito se fala que a civilização egípcia, nos seus primórdios era negra, principalmente se originando dos Núbios que habitavam o alto Egito. Mas com o tempo foram ocorrendo miscigenações com os cananeus, hebreus, fenícios, gregos, entre outros, ao longo da sua longeva e apoteótica história.

Na história do mundo, muitas raças foram escravizadas, perseguidas e dizimadas, das mais variadas cores, credos religiosos e costumes culturais.

Tudo vai depender da sua etnia, do seu local geográfico e do momento histórico.

Mas no final, convenhamos, o que importa é o caráter da pessoa, e não o fenótipo.

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

Que aula!

Derzur
Derzur
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

Eu não sou tão antigo assim, e estudei na escola que a miscigenação das três raças gerava mulatos, cafuzos e mamelucos. Antes era mais simples. Hoje vejo muita gente diferente entre si se dizendo pardo.

Mas o que importante aqui é saber bater na bolinha. A cor de quem tá segurando a raquete não importa.

Última edição 1 mês atrás by Derzur
Marcos Pansardi
Marcos Pansardi
1 mês atrás
Responder para  Gil Oliveira

Parabéns Dalcim, parabéns Gil. Que triste vc que se esconde em um seu pseudônimo, ainda há tempo para você pedir desculpas para seu infeliz comentário. Pena que em um momento de tanta alegria no tênis brasileiro, alguém venha expor seu racismo, suas concepções políticas, em uma página que só busca valorizar o esporte.

Groff
Groff
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Tenho uma teoria: se a lei proibisse algoritmos de incentivar polarização e ódio (com redução drástica na receita das mídias sociais que disso se beneficiam), com fiscalização técnica adequada, metade dessa estranheza se dissiparia.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Groff

O José Nilton tem muita experiência no ramo, ou seja, ele poderia perfeitamente coordenar a empreitada neo moderadora qual você propõe, enquanto frige o rame-rame no STF…

Groff
Groff
1 mês atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Mostra pra mim onde falei de moderação. O pessoal lê o que quer, até quando não está sequer escrito… Depois não sabe por que a gente vive o inferno das Fake News.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Groff

Nem precisa desse auê todo, meu querido, basta substituir o termo moderação, ou desconsiderá-lo, que ainda assim, a ideia principal por mim colocada, que é a sugestão de José Nilton para comandar o seu projeto, se mantém intacta, ou seja, só você, tão ingênuo, não percebeu que o protagonismo não é da palavra moderação…

Última edição 1 mês atrás by valmir da Silva batista
José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Groff

Também acredito nisso, Groff.

Porém ainda sobraria metade com idéias em preto e branco que seria a prova da estupidez humana e falta de empatia e compaixão que assolam os nossos tempos.
Abs

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

“empatia e compaixão”. Que coisa séria…

Carlos Fla
Carlos Fla
1 mês atrás
Responder para  Gil Oliveira

Comentário irretocável! Em poucas linhas disse tudo o que era preciso!

ANTONIO DALMEIDA
ANTONIO DALMEIDA
1 mês atrás
Responder para  Gil Oliveira

Ora vejam só o que isso está se tornando. Aqui é tênis galera.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  ANTONIO DALMEIDA

Até o proprietário do blog está participando do debate em questão. Qual o problema em fazê-lo? Você está sugerindo que ele seja substituído na gestão da confraria, é isso? Cara, esquece Benito Mussolini, este é um espaço democrático. Ainda…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Gil Oliveira

Gil Oliveira, afora a bobagem sobre nomenclaturas, no que se refere ao negro e/ou preto e/ou ao afrodescendente, sua avaliação está perfeita. Eu que sou negro, me vi contemplado por sua lucidez, no que concerne ao negro enquanto cidadão, que mesmo pós escravidão, ainda é acorrentado de outras formas no dia a dia. Parabéns, meu querido…

Novak Melaninanokovic
Novak Melaninanokovic
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Pergunta simplória para um tema complexo. Medvedev – por ser russo – também sofre disriminação, pois mesmo Europa e em parte dos Estados Unidos alguns brancos são considerados “mais brancos” do que outros. O mesmo cabe para os brancos latinos.

Fã de Emma Raducanu
Fã de Emma Raducanu
1 mês atrás
Responder para  Novak Melaninanokovic

Na vdd a pergunta era pra um tema simples mesmo, pq claramente a comunidade negra vai torcer pra Tiafoe, Fils, Tsonga, etc, porém se forem brancos torcendo por brancos, aí já vem discurso de “oq importa é o talento, o caráter, etc”.
Eu sou muito mais negro do que branco, mas me incomoda ver como pessoas com comportamentos semelhantes são julgados de forma diferentes.
As pessoas que antes julgavam a Disney por não ter protagonistas negros, jamais questionaram Spike Lee pelo fato de nos filmes dele terem apenas protagonistas negros..

Novak Melaninonakovic
Novak Melaninonakovic
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Obrigado pelo esclarecimento. Apenas um detalhe (nao a voce, mas a outro colaborador): pardo – que sofreu um convencionamento, não é um termo recente: consta na certidao de nascimento de minha mae – 1.948 – que era filha de negro com descendente de alemaes (cor = parda). Portanto também nao se trata de um termo de borequim, mas sim cartorário

Um detalhe bastante interessante sobre os negros: eu achava meu avô ‘apenas negro”. Mas ao mostrar a um africano, ele foi capaz de filtrar: “ele não é negro, mas beduíno”.

Ou seja, há tantas etnias diferentes, que não nos deixará ao final alternativas que não:
” Tratar a todos apenas como cidadãos”.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Me desculpem todos se não entendi nada, mas não vi racismo nenhum na pergunta original do Fã de Emma Raducanu.
Vi foi uma chuva de respostas inapropriadas e algumas aulas de geografia e história também, que essas, no final das contas, contribuíram para melhorar o conhecimento global.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Luiz Fabriciano, também eu entendi que não houve racismo do colega, a pergunta é que foi um tanto estúpida, porque atentatória ao livre arbítrio de quem gosta de fazer selfie e aos profissionais que cobrem jogos de tênis, ali sugestionados como racistas…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Fechar a questão, afirmando que “claramente a comunidade negra vai torcer pra Tiafoe, Fils, Tsonga”, é o mesmo que dizer que negros não veem tênis enquanto jogo jogado, enquanto partida disputada por este, por aquele e por aquele outro tenista. Obviamente, não represento toda uma comunidade, mas sou negro e sempre torci pelo Nadal, sem jamais me interessar pelo jogo de seu contemporâneo Gael Monfils, por exemplo. Juntando os cacos da sua tentativa de explicar o inexplicável, minha avaliação é que você vem se enrolando desde o comentário original, em que relativiza negros com brancos ou vice-versa…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Fã de Emma Raducanu

Só quem interpreta uma questão tão doída como modinha, é capaz de fazer uma pergunta absurda como essa. Mas vou me permitir ser igualmente tacanho e devolver a pergunta a quem de direito: e você, EMMA, acha que “se a totalidade de brancos tivessem[ sic ] torcendo por Medvedev, eles seriam acusados de racismo?” Se sim ou se não, por que?

Fernando S P
Fernando S P
1 mês atrás

As mulheres saem na frente na corrida do amadurecimento físico devido às diferenças hormonais. As mulheres crescem, em média, até uns dois anos após a menarca, enquanto os homens dão um estirão até mais tarde. Em geral, com 16-18 anos as mulheres atingem maturidade física plena (não é incomum na WTA encontrar tenistas que competem em alto nível entre 16-20 anos), enquanto os homens demoram uns 2-3 a mais, pois o desenvolvimento da força, resistência e explosão continua até depois dos 20 anos, em média.

Meninas de 17 anos jogando de igual para igual com as Tops não chega a ser rotina, mas é menos incomum que um homem de 18.

Bruno
Bruno
1 mês atrás
Responder para  Fernando S P

Agora fale sobre a diferença entre mulheres de 50+ e homens de 50+
Kkkk

jhonny
jhonny
1 mês atrás

Dalcim ha alguma chance de se o joão fonseca cair ate na segunda rodada jogar outro challenger na segunda semana de miami?

jhonny
jhonny
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Sim eu sei tomara que ele pense em jogar outro challenger se ele cair

Lucão
Lucão
1 mês atrás
Responder para  jhonny

Após Miami João deveria tirar uns dias de descanso e começar a preparação no saibro e acredito que fará isso.

Diogo Coelho
Diogo Coelho
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

O calendário do Fonseca não tem nenhum torneio até a semana de Monte Carlo, inclusive ele tinha ranking para entrar direto em Houston, Marrakech ou Bucareste, onde fez quartas no ano passado, mas optou por pular essa semana.

Claro que as organizações dos quatro CH75 que ocorrerão semana que vem não pestajenariam em conceder um WC ao Fonseca, mas sinceramente, diante dessa ascensão, não faz sentido jogar um torneio de nível técnico tão fraco só para defender míseros 44 pontos (duas vitórias em Miami rendem 50 pontos). As campanhas em Indian Wells e Phoenix lhe renderam 205 pontos, bem mais que os 138 conquistados em 2024 somando Assunção, Madri (CH), Bucareste e Madri (M1000).

Meu palpite é que, caso seja eliminado de maneira precoce em Miami, ele deve usar essas semanas para descansar e se adaptar ao saibro (lembrando que ele jogou Phoenix com uma faixa na perna). Terça-feira serão divulgadas as listas dos ATP 500 de Barcelona e Munique e provavelmente o João entrará direto em um dos dois, isso se também não receber um convite para Monte Carlo, que acontece uma semana antes de Barcelona e Munique, mas isso acho bem improvável, ainda que seria muito legal.

Última edição 1 mês atrás by Diogo Coelho
Ricardo Ortegal
Ricardo Ortegal
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Exatamente, Dalcim. Eu acredito que se ele for bem em Miami, chegando à terceira rodada, ele deve evitar Monte Carlo, onde teria que jogar o quali e não teria tempo de descanso e recuperação. Agora, se ele perder antes da terceira rodada em Miami, talvez seja interessante jogar o quali de Monte Carlo.

Última edição 1 mês atrás by Ricardo Ortegal
Calebe Paes
Calebe Paes
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Mas só se for por convite, pois não está inscrito em nenhum challenger

Clodoelson
Clodoelson
1 mês atrás

Vi alguns comparando erroneamente a Mirra com o João Fonseca. Apesar de mais jovem, a,russa está indo p/ sua 3a temporada no circuito, enquanto que João está na sua 2a. Acho o brasileiro determinado e talentoso o bastante p/ causar um estrago no circuito assim como a Mirra está fazendo, é questão de tempo, e que não pressionem o garoto, tudo irá acontecer naturalmente.

Paulo H
Paulo H
1 mês atrás

Vamos torcer para que consiga uma boa recuperação física, lembrando que no seu breve histórico, após vencer um torneio, tem apresentado queda de rendimento no torneio seguinte. O tênis profissional é de certa forma massacrante, com uma sequência de torneios que exige um bom time de fisioterapeuta, massagista, treinador e nutricionista, para recuperar o jogador um dia pós o outro.

Maior geração tenis chego
Maior geração tenis chego
1 mês atrás

Sem lesões joao fonseca é o melhor dessa geração, e falo faz tempo aqui no site que ele sem lesões é top 20 até fim de.ano ,e várias pessoas falando q ele seria top 50 q tem q focar em top 50 ,por ele.ja está no top 60 até meio do ano é top 50 ,aí sem.lesoes é top 20 fácil fácil, e a melhor geração da história chegou , sinner e alcaraz já estão entre os grandes ,fils e drapper não devem muita coisa a eles em 2 anos ,e joao fonseca o mais talentoso deles e com físico igual a eles

Nebu Lando
Nebu Lando
1 mês atrás

Sem nem conhecer os de 15, 16 e 17 – que ainda não chegaram e farão parte da mesma geração – não d!ria para afirmar nada parecido.

Exceto se você tiver “A bola” de cristal… o restante é pura especulação (chute)!

Alvaro
Alvaro
1 mês atrás

Dalcim, está característica do João de decidir o ponto rápido e buscar as linhas usada com o Draper e com o francês no rio, parece que ele melhorou muito no Arizona. Se o João bate tão forte o forehand e backhand e sendo jovem, porque ele não troca mais a bola pelo meio, ou não tão perto da linha ?

Candido
Candido
1 mês atrás

Dalcin . Gostaria de saber se é imprescindível para sua evolução que o João Fonseca procure um treinador do exterior, principalmente euroupeu.

Fukuha
Fukuha
1 mês atrás

Incrível a leitura de jogo desse garoto. Mas não adianta só ler, esse prodígio sabe o que fazer com muita maestria. Não dá para acreditar que tem 18 anos apenas. Creio que até o fim do ano será top 20. Se Draper perdesse o primeiro set para o JF, não sei o que poderia acontecer. Perdeu para o campeão, para nós tenistas isso é relevante. Eles têm grandemente meu respeito, emendo suas palavras, mestre Dalcim.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

O Bublik é o meu malvado favorito kkkk
Legal o discurso dele para o Fonseca

Fernando
Fernando
1 mês atrás

Não há comentários a fazer porque seu texto é perfeito. Parabéns pela excelente análise.

Matheus Ferreira
Matheus Ferreira
1 mês atrás

O João já é uma realidade,rumo ao top 50,um passo de cada vez!

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás

https://youtube.com/shorts/xuhR2TqRsas?si=tWwHOJoGhaVEjt-U

A ‘leitura leve’ da jovem, talvez indique o motivo de tamanha desenvoltura em quadra e os recentes resultados…!

Ruy Machado
Ruy Machado
1 mês atrás

Estava assistindo ao jogo da Sabalenka contra a jovem Andreeva até começar a final do Campeonato Carioca. Não costumo acompanhar muito o tênis feminino, mas estava curioso para ver esse provável fenômeno russo… E fiquei com ótimas impressões! Parabéns, Mirra! Esperamos que seja uma grande campeã, assim como JF e Jack Draper, que chegaram para acirrar o ranking masculino! Abc e boa semana, Dalcim!

Silvio
Silvio
1 mês atrás

Dalcim, o João é top 20 na corrida para o finals, com 682 pontos. Quantos pontos seriam necessários para terminar o ano no top 50? Abraço.

Luis
Luis
1 mês atrás

Dalcim, tudo bem? O que causa tanta lesão nos jogadores? Vi alguns reclamando da mudança dos tipos de bola, muitos torneios seguidos e outros até falando que a nova extensão dos torneios. Obrigado

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Tinha preparado uma pergunta nesse tom para te fazer e a do xará, veio a calhar:
Assisti a final com Drapper e Rune e a velocidade do jogo impressiona.
Minha pergunta é: o tênis está mais físico porque o esporte está exigindo mais preparo aos atletas, pois, esses notaram que sem uma preparação adequada, não suportam suas exigências ou o contrário, a técnica evoluiu primeiro e a forma de tenistas conseguirem se manter nos jogos foi se preparando fisicamente, para ter essa maior cobertura, cobrindo espaços vazios e permanecendo fortes em jogos longos?
Desde já, valeu!

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Surpreendentes e merecidos os títulos de Andreeva e Draper.
Vamos ser sinceros que antes do início do torneio, ninguém apostaria em ambos.
Por mais que ambos já eram um tanto conhecidos por seus talentos.
Andreeva, como bem dito por aqui, é aquilo que diziam que Gauff seria e Draper surrou o hypado Caaaaarlos durante sua campanha.
Sempre lembrando que nosso João foi eliminado em IW tão somente pelo campeão.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Quanta besteira num mesmo comentário rsrsrs . Andreeva já tinha batido Iga, Rybakina e Sabalenka antes de Indian Wells, meu caro. Segundo MASTERS 1000 consecutivo. Ninguém apostaria ? . O que postei antes para o ” nobre ” L.F. 1 ? . Draper toma um Pneu e surrou Alcaraz ???. Que tal falar de ” goat ” ? . Sabes nada Sr P.F. kkkkkkk. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mirra Andreeva até tinha mais prognóstico de campeã, pois vinha de um triunfo recente, mas Drapper, chegou até ser designado como azarão, caso ganhasse de João Fonseca. Convenhamos, comentar o resultado é bem mais fácil.

Cleber
Cleber
1 mês atrás

Não sabemos, muito jovem, pode oscilar ainda com grandes ou pequenas situações, mas, já é uma realidade….são títulos em sequência…já está em excelente caminho….

Luciano
Luciano
1 mês atrás

Deu gosto de ver a Andreeva ganhando da Sabalenka. Agora ela será minha jogadora predileta no feminino. Vou torcer muito
pra ela. Muito talentosa. Parabéns!

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  Luciano

A minha tb!!

Além de ela ser maravilhosa, não gosto da Iga e da Sabalenka

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Gustavo

Realmente não tens nada a ver com o antigo ” Gustavo” aqui deste espaço. Se entregastes legal ao não saber que no cara ou coroa , o Tenista pode escolher Servir ou receber. Não acompanhas há muito, daí se contaminou rápido pelo fanatismo exacerbado do tal ” goat ” , ou seja , algo que o homônimo jamais se mostrou. Abs !

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vc q para variar não entendeu o q escrevi. Oi entendeu mas vem aqui encher o s.
Quis saber se o Dalcim escolhia sacar ou receber qdo ganhava o sorteio e o pq de o João ultimamente escolher receber.
Mas, né, antes vc tb falava q eu não sabia nada de nada, então…

Ricardo Ortegal
Ricardo Ortegal
1 mês atrás

Sobre o raking, observando o da temporada, João está na 19a posição, a frente de nomes como Fritz, Ruud, Fills e Dimitrov, só pra citar alguns. Com a possibilidade agora de entrar direto na chave dos grandes torneios, a sua pontuação tende a crescer mais rápido ainda!

Ricardo Ortegal
Ricardo Ortegal
1 mês atrás

O que me preocupa sobre o desempenho do João em Miami é que ele terá pouco tempo de descanso entre o título de domingo e a estreia, assim como aconteceu entre Buenos Aires e Rio, onde ele não encontrou seu jogo contra o Muller. A diferença que pode ser favorável a ele é que dessa vez os holofotes já não estão tão fortes como naquela ocasião, em que ainda jogava em casa, e o fato de a campanha em Phoenix ter sido muito menos extenuante que a jornada de Buenos Aires.

JUKA B
JUKA B
1 mês atrás

Bublik joga de forma descontraída em vários pontos. Inclusive, parecia brincar em algumas disputas contra Fonseca. Não vi o jogo inteiro, apenas o vídeo da ATP.
Apesar da sua envergadura bem maior, não vi pancadonas do cazaque. Poderia jogar mais reto, já que sua envergadura favorece.
Fonseca na rede, ainda carece de melhor percentual de efetividade.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás

Dalcim, qual você acha que será o primeiro Grand Slam que o JF vai ganhar? Não penso qie será este ano mas que ele ganhará um, não tenho a menor dúvida!

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

O que nem Guga conseguiu! O futuro será maravilhoso.

Leonardo
Leonardo
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Curiosamente eu apostaria em AO ou mesmo Wimbledon. As bolas do Fonseca são pesadas e ele pega mais plano que com top spin. Esse tipo de bola machuca muito nas super rápidas, especialmente na grama. Se ele se adaptar ao jogo de grama bem, diria que em WB ele pode surpreender um dia.

Paulo
Paulo
1 mês atrás

Dalcim, seu excelente texto fala da mudança da Andreeva com a inclusão da Martinez. Daí penso na Bia (que sou fã e torço demais por ela) e vejo uma involução no seu jogo. O que falta pra Bia perceber que precisa dar esse salto que a Andreeva deu? Sei que ela trouxe pra equipe o Maxime mas não sei o grau de profundidade disso. O que você acha ?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo

Paulo, com todo respeito à sua opinião, o que tem na Andreeva e falta na Bia, é o talento para encarar os jogos e suas diferentes nuances. Acredito que nenhum treinador/a provocará mudanças posturais em atletas se elas não forem latentes em seus íntimos.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Até porque, não deve ter nem um ano que Beatriz fez mudanças em seu staff, ou seja, ela é realmente desprovida de talento, como você bem observou…

Marcos
Marcos
1 mês atrás

Fonseca é nº 19 na Corrida de 2025. Talvez represente melhor o momento atual dele.

Horacio
Horacio
1 mês atrás

Dalcim, seria interessante para Fonseca procurar um “Conchita Martínez” para aprimorar sua carreira?

Horacio
Horacio
1 mês atrás
Responder para  Horacio

Sim, Teixeira parece ser um ótimo treinador, conhecedor e aberto a opiniões. Franco Davin está asesorando ele.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Quanto à Sabalenka dizer que perdeu para si mesma na decisão de Indian Wells, há uma explicação plausível. Ela projetou a si mesma na figura da oponente. Mirra Andreeva era a Sabalenka melhorada, como Sabalenka gostaria de estar jogando para vencer. E Sabalenka naturalmente perdeu para sua versão melhorada. Por este motivo Sabalenka deseja muito uma revanche, pra ver se aprendeu a lição. Não podemos negar que Sabalenka tem uma atitude vencedora, o que é vital para um tenista chegar aos títulos.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Belíssimo comentário, amado Ronildo (sem ironias).
Desculpe-me roubar sua licença poética prezado Valmir.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Ironias à parte, de minha parte, kkkk, Sabalenka é realmente uma guerreira. Mas o tênis é isso, um esforço escrusciante para vencer cada partida e todos estes tenistas, homens e mulheres são dignos de enorme respeito.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Amado Luiz Fabriciano, admiro atitudes inteligentes, ou seja, não deixarei de amá-lo em razão do furto. Durma em paz, meu querido…

Alex Santa Cruz
Alex Santa Cruz
1 mês atrás

Prezado Dalcim, em quais aspectos do jogo, João Fonseca ainda está bem atrás dos Top 20? Saque? Subida à rede?
Abs e parabéns pela coluna.

Última edição 1 mês atrás by Alex Santa Cruz
Rodri
Rodri
1 mês atrás

Caraca, o que a Andreeva fez tem que ter mais destaque ainda. Derrotar na sequência as três melhores jogadoras (mesmo que o ranking não diga exatamente isso) é uma façanha gigantesca. Assombrosa

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás

Como é bonito de ver o voleador em ação, o Bublik é doido de pedra mas ali no mata burro ele é gênio.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

Sugestão para a Bia: procurar um psicanalista para trabalhar em cima da culpa que pode advir de tanta pressão por desempenho. Winnicot poderá ajudá-la a sair do ciclo que o Freud chamou de repetição. Já Klein e sua teoria de amor-destruição-reparaco (a legítima, não a persecutória), tb poderá contribuir para ajudar a Bia.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

O ranking é o que há de + justo pra espelhar o desempenho anual do tenista, mas às vezes surgem umas coisas meio engraçadas.
Nole, mesmo eliminado na primeira rodada de IW, subiu do sétimo pro quinto lugar… graças ao Ruud e ao Medvedev, que conseguiram a “proeza” de se saírem piores do que o sérvio em comparação com o ano passado. Apesar que pros Grand Slams, não faz diferença ser cabeça-de-chave 5, 6, 7 ou 8.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Então, caro Maurício. Medvedev e Alcaraz , não defenderam a FINAL de 2024 e ambos perderam 400 pontos. Casper não defendeu as Quartas e caiu logo na segunda rodada. Já o ” goat ” foi bem mais regular. Caiu na terceira rodada em 2024 e agora caiu de cara nesta edição. Tudo normal rsrs. Abs!

João Borin
João Borin
1 mês atrás

Dalcim que aconteceu com o Zverev? depois da final do AO, parece que desanimou.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Carlos Alcaraz se disse demasiadamente ” nervoso” contra Draper. Verdade que jogou muito abaixo contra Cerundulo , mas não cedeu Sets até a Semi. Depois de um primeiro Set muito fraco, aplicou Pneu em Jack no segundo. O que Carlitos sentiu ,a meu ver , foi um Jack Draper sem medo algum e muito confiante no Terceiro Set . Rune sentiu o mesmo na Semi contra o talentoso Tenista , que fez por merecer seu primeiro MASTERS 1000 . Como eu disse contra JF , Jack Draper jogo como um autêntico TOP 10 . Abs !

Thadeu
Thadeu
1 mês atrás

Excelente e lúcido comentário Dalcim, ontem analisando o desempenho do garoto, o jogo não teve muitas trocas em virtude do estilo de jogo do Bublik que é um jogador de saque muitas das vezes insano, com subidas a rede com toques refinados, alguma das vezes até meio que displicentes, porém eficiente em alguns momentos decisivos da partida.
Quanto ao João mostrou todo o seu repertório de talento, apesar que sua esquerda em backhand ontem não estava totalmente afiada, porém foi suficiente quando entrava as suas devoluções fundas, que sempre complicava a devolução do adversário, já que por ser muito alto tinha as vezes dificuldade de deslocamentos laterais, finalizando caprichando e trabalhando ainda mais no dia a dia nos smash, nas deixadas e no swing volley, quem sabe podemos sonhar com nova subida no ranking no Torneio de Miami, o importante e ir sem pressa no passo a passo para alcançar seus objetivos, é simples assim .

Bayard
Bayard
1 mês atrás

Análise perfeita. Dá prá dizer que Mirra é um fenômeno, Draper uma confirmação e o João uma esperança próxima.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás

Dalcim, a Mirra é sensacional e aposto que, um dia, irá liderar o ranking. Mas lembro que a Capriati com 13 aninhos já jogava – e ganhava! – das pros, além de Graf, Seles e Sabatini com seus 14 anos, jogando e ganhando no circuito, sem mencionar que a Hingis foi líder do ranking com apenas 16 anos.
Não se vê mais tanta precocidade absurda entre as garotas por conta das regras mais restritivas da WTA ou porque o tênis feminino se tornou mais físico, exigindo mais potencias nos golpes e muita velocidade e força também das mulheres? Ou seria outra coisa?

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Muito obrigado, JND!!

Tim mayotte
Tim mayotte
1 mês atrás

Bom sorteio para os brasileiros em Miami. BHM tem o previlwgio de passar de BYE pela primeira rodada e depois pela ganhadora entre duas Qualifieres

Luiz Afonso
Luiz Afonso
1 mês atrás

Como já postei numa das notícias do site após o título da Mirra:

“O melhor de tudo: a russa não é adepta da gritaria! Muito chato assistir jogos da Sabalenka e de outras, que a cada golpe na bolinha parece que vão ter um filho…
Como é bom assistir aos golpes da Mirra, onde o que impera é o som da bolinha na raquete.”

E aos que dizem que o grito no tênis é natural, em razão do esforço, eu retruco: no início do jogo, com condições físicas totais, é desnecessário. Salvo em uma bola ou outra, que exige mais esforço, ou quando a condição física vai se esvaindo, e é necessário tirar forças de onde for possível.

Atualmente, a impressão que eu tenho é que muitos(as) tenistas gritam durante seus golpes para intimidar ou mesmo atrapalhar o(a) adversário(a). E provocam uma poluição sonora em suas partidas, que, ao menos para mim, incomoda.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Afonso

Daria pra citar dezenas de Tenistas (o), desde a década de 80 , que tem o hábito de gritar , independentemente do esforço ou do tempo de jogo . Vou citar apenas Monica Seles ( década de 80/90 ) e GUGA ( 90/2000) , posso garantir que não tinha nada a ver com intimidação, ou seja, durante o jogo todo , meu caro. Tai o YouTube pra tirar dúvidas…Abs!

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sharapova era outra da turma das gritonas. Imagino que os dois jogos em que enfrentou a Sabalenka tenham sido um festival de berros e espancamentos (da bola).
Acho também que esses gritos e gemidos não são para intimidar nem atrapalhar o adversário. É um hábito adquirido provavelmente desde muito cedo.
O João Fonseca na maior parte do tempo não geme nem grita. Mas gosto quando o faz porque é prenúncio de uma sequência de pancadas que, o mais das vezes, culmina num winner.

Luiz Afonso
Luiz Afonso
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Convenhamos, não dá nem para comparar o gemido do Guga com o grito da Sabalenka ou da Sharapova, por exemplo.

O da Sharapova despertava o imaginário masculino, digamos assim, e por isso dava para relevar. Mas não me tira da cabeça que era para atrapalhar, sim, a adversária.

Eu não via o Genial Federer gritando, muito menos Agassi e Sampras. Puro talento sem a necessidade dos gritos ou dos quiques infinitos antes do saque. Citei apenas lendas com talento indiscutível. E cujos jogos, por coincidência, sempre lotaram estádios, independente do adversário do outro lado.

Como fiz questão de frisar em relação aos gritos: “Salvo em uma bola ou outra, que exige mais esforço, ou quando a condição física vai se esvaindo, e é necessário tirar forças de onde for possível.”

Se a gritaria não te incomoda, beleza. Melhor para você. Eu não curto nem com uma beldade como a Sharapova. Por isso estou bastante feliz com a ascensão da Mirra.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Luiz Afonso

Concordo com tudo.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Eu tb concordo com tudo

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Gustavo

Voltastes ao normal. Chegou a ver o Manezinho da Ilha jogar ? . Monica Seles e ele intimidaram muito os oponentes…Sei… Como é fácil concordar com tudo kkkkk. Abs !

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Como é fácil discordar de tudo q vem de vc kkkkk

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Gustavo

Exato. A discordância vindo de ti, vale a “surrada” , é melhor ler do que ser cego rsrs. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Gustavo

SR sempre querendo dar aulas a alunos que não se matricularam na escola dele.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Basta ler o comentário do caro André Aguiar, logo acima , pra ver em que ponto as duas figuras se estabeleceram… rsrs. Abs !

Fernando
Fernando
1 mês atrás

Se eu fosse Fonseca jogaria mais uns Challengers até chegar na posição 40 do ranking da ATP. Aí sim iria para os torneios maiores. Fonseca tem que pegar casca, amadurecer mais para jogar os grandes torneios.

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Fernando

Não entendi. Quer dizer que após alcançar um ranking que lhe permite entrar em todos os grandes torneios, você sugere que ele abra mão de alguns desses para continuar jogando Challenger?
Casca, amadurecimento e evolução ele vai adquirir jogando com a nata e não com os medianos.

ISAIAS PEREIRA SOARES
ISAIAS PEREIRA SOARES
1 mês atrás

Dalcim, o que é mais difícil, adaptação vindo de uma quadra lenta para uma quadra rápida, ou vindo de uma quadra rápida pra uma mais lenta??

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás

Caríssimo Dalcim, o que acontece com o ex-furacão Iga Swiatek?
Se fizermos um retrospecto recente, nas manchetes de Tenisbrasil, vemos o seguinte:
Iga Swiatek cede apenas um game e vai à segunda rodada;
Iga Swiatek cede dois games e vai à terceira rodada;
Iga Swiatek atropela e vai à semi etc.
Ao que parece, ela atinge um nível alto de confiança e de repente, toma um sacode.
Há quanto tempo não levanta um troféu?
Valeu!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás

Agora uma curiosidade Dalcim?
Por que torneios gigantes com Indian Wells usam os próprios boleiros para proporcionarem sombra aos tenistas, durante os intervalos entre os games, com guarda-sóis?
Dinheiro não é, mas podem dizer que é charmoso, sei lá e que protege o tenista do mesmo jeito, mas pensem, um banco exposto ao sol, durante dois games que a depender do jogo, dura até 20-30 minutos, quando o tenista for sentar, terá uma sombra sobre sua cabeça, mas um assoalho bem quente.
Sempre pensei do porque não ter uma cobertura fixa.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Humm!
Pode ser.

Tim Mayotte
Tim Mayotte
1 mês atrás

E parece (tudo indica) que se não ligarem o Zverev no 220V, ele não tem consistência suficiente para alcançar o Sinner e novamente vai bater na trave.

Ele é um dos melhores jogadores que já alcançarsm o no. 2 sem alcançar o no. 1 , mas fica difícil torcer pra ele pela falta de consistência (não digo a consistência normal, que ele tem de sobra) mas aquela que é necessária para alcançar o número 1, alcançando finais de Master 1000 numa semana sim e na outra também.

Se continuar assim, talvez – ao final da carreira – os números que ele alcançou não retratem o excelente tenista que ele é.

Tim Mayotte
Tim Mayotte
1 mês atrás

Na lenta de Miami, JF se torna “menos favorito” contra Lerner Tien, e caso passe, “mais favorito” contra Ugo humbert, se comparado a encontros passados – na minha opinião de torcedor.

Tim Mayotte
Tim Mayotte
1 mês atrás

BHM continua com sua média de 2 mil 300 e poucos pontos no ranking.

Mantém a média dos últimos tempos. Portanto, nâo seria caso de interromper a carreira, como muitos querem.

Tudo não passa de uma questão de perspectiva:
– ela parecia super feliz jogando challengers “em Mérida”, e hoje encontra-se super deprimida sendo cabeça de chave de GS e de WTA1000.

Os críticos é que deviam ir à Mérida jogar challenger e ela deveria mandar junto o técnico que embutiu nela a idéia de ser número 1 do mundo.

Basta treinar duro e continuar onde está. Ser 15, 20 ou 30 não desabona ninguém. Continua cabeça de chave dos grandes torneios, e liberada a carga de stress que “metas inalcançalveis” causam em qualquer.um, ela imediatamente passará a render mais. E deve-se liberá-la da tarefa antes que ela se esgote e seu pre burn-out torne-se um burn-out de fato e não haja mais caminho de volta.

Tim Mayotte
Tim Mayotte
1 mês atrás

Burn-out: excelentes pessoas (até mesmo amigos tenistas amadores que passam (ou passavam – já nâo o vejo mais por aqui) por este blog com frequência, já sofreram as consequências e sobreviveram ao burn-out e conhecem bem os sintomas:

O burn-out incapacita e requer cuidados e reabilitaçâo, como perder um braço ou uma perna.

Que cada um se cuidee tomme medidas para que nâo adquira essa doença.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Tim Mayotte

Parabéns por ter sido o primeiro campeão do M1000 de Miami da história!

Tim Mayotte
Tim Mayotte
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Finalmente alguém percebeu algo sobre o fake nick! rsss

Abç

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Tim Mayotte

Já tinha percebido, meu caro. Conseguistes bater Jimmy Connors na Grama de Queens e John McEnroe no Carpete. Duas Semis de SLAM e 12 ATPs não é para qualquer um …Rsrs, Abs !

Tim Mayotte
Tim Mayotte
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Alguns posts atrás fiz o mesmo e – caso alguém tenha percebido – deixou passar sem comentar.

Ótimo dia!

Bruno
Bruno
1 mês atrás
Responder para  Tim Mayotte

Ego…vaidade…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Pra ser um Top 10, obrigatoriamente tem que haver uma convergência de esforço, talento, abnegação, persistência e às vezes até uma pitada de sorte.
Enquanto os dois Thiagos tentam se segurar na corda bamba pra se firmarem no Top 100, o prodígio Fonseca, aos 18, já os ultrapassou e começa a abrir vantagem, tal como o Senna costumava fazer com os adversários na chuva.
Se o nosso novo ídolo vai chegar ao topo como muitos prenunciam, prefiro ainda aguardar. Mas é fato que o Brasil volta a ter o direito de sonhar alto.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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