“Estamos colocando um sangue novo no tênis”, a frase dita pelo campeão do ATP 1000 de Miami, Jakub Mensik, durante uma entrevista para o repórter argentino Danny Miche chamou bastante atenção. A pergunta foi genérica sobre a nova geração, com citação do nome do brasileiro João Fonseca. Embora otimista, o jovem checo confessou que esses novos jogadores estão chegando de forma consciente e esperam um dia aproximarem-se a Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, sonham com Slams e, como não poderia ser diferente, seguem com grande respeito ao Big 3.
Esse cenário descrito por Mensik revela um fato comum nesses novos nomes: a maturidade. Esse é um atributo que ouvimos com frequência quando se analisa o comportamento de Fonseca e agora também muito bem visto com o tenista checo.
É claro que o sucesso dessa nova geração é evidente. Mas há um grupo valioso em ação com fortes candidatos a conquistarem títulos de Grand Slam, como Alexander Zverev entre outros. E também não se pode descartar o último integrante do Big 3 ainda em quadra. Novak Djokovic esteve perto do 100º título na carreira, mas Mensik teve um domingo mágico, com um jogo consistente e saques arrasadores.
O tênis entra agora na charmosa temporada de quadras de saibro. Essas semanas que culminam em Roland Garros apresentam competições fascinantes, numa superfície que exige um jogo completo. Não basta um bom saque para vencer. É preciso muito mais. Dizem que é a maior escola do tênis. Tanto é que a Espanha foi e é o local escolhido para preparação de grandes jogadores, como aconteceu com Andy Murray e Marat Safin e repete-se agora com outros jogadores que nasceram em países com maior tradição em outros pisos.
Essa perspectiva faz muito bem ao tênis. As próximas semanas prometem ser emocionantes e fica a expectativa de ver se seguirá a tendência de eliminação precoce dos mais fortes cabeças de chave, como aconteceu em Indian Wells e Miami, ou se a supremacia dos líderes do ranking irá predominar. O desfio está lançado.
A saibro é sim a melhor “escola” para quem quer ser um tenista completo… Em uma superfície que exige um jogo completo. Não basta um bom saque para vencer. Tanto é que a Espanha foi e é o local escolhido para preparação de grandes jogadores, como aconteceu com Andy Murray e Marat Safin e repete-se agora com outros jogadores que nasceram em países com maior tradição em outros pisos… Alexandra Eala, por exemplo, é fruto do saibro espanhol…
A temporada de saibro terá muitas surpresas.
Hoje o saibro não conta tanto para aferição do melhor tenista, durante o ano (é um fato).
Sinner jogou 79 jogos em 2024, venceu 73 partidas.
Nenhum título no saibro, perdeu para Alcaraz, Félix e o glorioso Tsisipas (no saibro), foram 14 jogos na superfície.
Mesmo com números tão “pequenos” no saibro, colocou uma distância considerável, liderando o ranking.
Após a temporada de saibro (10 de junho 2024) foram 50 jogos, 47 vitórias (em pisos rápidos, um recorde).
Hoje temos um número 1, afastado por doping (devemos sempre lembrar), que é um “monopiso”…
Como considerar que Jannik Sinner o melhor tenista do mundo atualmente? Será que ele é?
(Melhor tenista de quadra dura? Sim…melhor tenista no saibro? Não…melhor tenista na grama? Não)
João Fonseca é ótimo, mas muito barulho e precipitação em cima dele. Ainda falta vitórias bem convincentes e títulos. Mensik foi mais discreto e chegou. Tudo bem, é um ano mais velho, mas foi se consolidando não por meio de expectativas, mas com trabalho duro. Espero que Fonseca chegue lá e não se perca diante da expectativas de tantas pessoas.
Rodrigo, o Mensik ganhou um título de alto nível, mas avalio que o João tem obtido vitórias convincentes também e que são resultado de trabalho duro como o próprio João já destacou. Quanto ao barulho em relação ao nosso tenista, não é culpa dele ou da equipe, como poderiam evitar?
Vai chegar lá mais não arruma nada
Mas o João trabalha duro também e já ganhou de gente grande. Por isso vem ganhando notoriedade. A pressão, em boa parte é absolutamente natural. Os brasileiros querem um campeão e a imprensa quer vender matéria. Basta ao João continuar trabalhando firme e não entrar nesse jogo.
Para começar eu prefiro BIG 4 com inclusão do Murray que mesmo sendo contemporâneo dos outros 3 foi numero 1 do mundo, jogou 11 finais de GS vencendo 3 , com 45 títulos de nível ATP e 2 ouros olímpicos. Quanto aos jovens destaques , estes meninos já são realidade e estão subindo o nível o que é muito saudável para o esporte. É impossível avaliar o que farão no futuro , mas é muito bom ver esta renovação após um período de domínio dos 4 grandes jogadores. Tem os que já são realidade como o Sinner e o Alcaraz , e outros como o Rune , o Draper , o Fils , o Shelton … Que nosso esporte ganhe com tudo o que vem vindo .
O termo era FAB 4 e não BIG 3. E sim….não acho legal deixarem o Murray de lado, por muito tempo, uma grande parte do torneios importantes…Masters 1000 e Grand Slam tinham os 4 nas semifinais….sou Nadalista, mas sei dar os créditos merecidos ao FAB 4, numa era sensacional.
Me corrigindo ….FAB 4 e não BIG 4…..
Mensik e Djokovic vão se encontrar no ATP de Monte Carlo, que começa dia 6/4.
Outra final?
No ATP com piso mais lento no saibro, quase impossível prevalecer com aces no serviço…!!!
Sim o Big 3 acabou…a ser batidos agora o Big 2 Alcaraz é Sinner…Mensik já é realidade…João muito blá-blá-blá…bom jogador reconheço mais ainda falta mostrar algo maior…brasileiro é tão carente em tênis que já o elegeram melhor do mundo…torço pra isso mais tenho minhas dúvidas…vem o saibro agora e é aí que a cobra vai fumar aguardemos…meu palpite Sinner é Alcaraz levam tudo
Vencer o next gen, 3 challenger dificeis e 1 atp 250 em 6 meses é muito blá-blá-blá , isto com 18 anos e 9 meses de profissionalismo…..
Vai errar feio neste palpite.
Calma, 18 anos! está no caminho certo, esse mesmo Mensik que já é realidade perdeu do João uns dias atrás!
O Jakubo !!