A atuação praticamente impecável em Camberra, que culminou num título sem set perdido, ratifica aquilo que a maciça maioria já tinha observado: João Fonseca joga muito mais do que seu atual ranking. O carioca de 18 anos fez cinco partidas contra tenistas que estão pertinho ou atrás dos 100 primeiros, alguns tão jovens e promissores quanto ele, e sobrou em quadra o tempo todo.
Assim como fez no Next Gen, Fonseca mostrou qualidades essenciais para o circuito atual. Sacou com força e variação, tendo um único momento de baixa em toda a semana, onde se destaca a combinação de saque aberto na vantagem com forehand definitivo, exatamente a forma com que concluiu o match-point desta madrugada contra o norte-americano Ethan Quinn. Nos poucos momentos em que se viu apertado em Camberra, um primeiro serviço preciso resolveu a questão.
Porém, diferentemente do que acontece com a maioria dos tenistas altos que forçam o serviço, o brasileiro está longe de depender do saque para tudo, como é o caso do próprio Quinn, dois anos mais velho e que também buscava seu segundo troféu de challenger. A devolução se mostra sempre agressiva. Não necessariamente bombástica, mas profunda. E ao entrar nos pontos do sacador, sua chance de sucesso fica grande porque os golpes de base estão sólidos.
Claro que todo mundo fica maravilhado com o forehand demolidor, que consegue winner de qualquer ponto da quadra, característica de um Juan Martin del Potro ou um Fernando González para ficarmos em exemplos sul-americanos. Porém, vale observar também a consistência do backhand e a ousadia de buscar paralelas com frequência. Como acontece com o forehand, não é a velocidade, mas a profundidade que vence a maioria desses lances.
Não é nada comum vermos um brasileiro conquistar dois challengers fora de casa e ainda por cima na quadra dura. Muito menos ainda, com tão pouca idade e quilometragem de circuito. A definição para isso é talento puro e muito trabalho. Se compararmos ao deslumbre do Rio Open, quase um ano atrás, é evidente que João está mais forte e mais ágil na movimentação, deu ainda mais peso e variação ao saque e passou a pressionar com a devolução de backhand, já que os adversários sabem que não é uma boa ideia começar o ponto por seu forehand.
Para completar, Fonseca tem viajando com um fisioterapeuta, que fica de olho na questão do desgaste físico. Mas com 18 anos?, perguntarão alguns. Sim. Para jogar com a exigência do tênis de hoje, não dá para economizar. Me agradou muito o calendário ponderado que Fonseca fez em 2024, selecionando bem o período de preparação com o de competição, uma tendência que se vê claramente nos grandes tenistas.
Aliás, um aspecto muito importante na campanha magnífica de Camberra foram as partidas rápidas porque Fonseca terá pouco tempo de descanso até o qualificatório do Australian Open, onde precisará ganhar três jogos de três sets para disputar seu primeiro Grand Slam. Como não vai cruzar com um adversário de ranking muito superior, me permito otimismo quanto a sua classificação, desde é claro que o garoto mantenha seu padrão normal.
Fonseca provou que está já no nível top 100. E contando.
Frustração sérvia
A derrota de Novak Djokovic ainda nas quartas de final de Brisbane me causou surpresa. Ainda mais para um grande sacador, ainda que Reilly Opelka sempre tenha sido um dos grandalhões de melhor jogo de base do circuito. Mas aquele Nole super oportuno nas devoluções, que obriga o adversário a disputar todos os pontos, não brilhou desta vez. Foi ele quem precisou evitar break-points no primeiro set e só liderou uma única vez o tiebreak. O ponto chave pode ser sido a quebra não concretizada no começo do segundo set, que custou a perda do serviço em seguida. Não é normal ver que Opelka ganhou mais pontos devolvendo o primeiro saque (28 a 22%) e de segundo (40 a 13%).
Claro que isso não tem influencia direta no Australian Open, já que partidas de cinco sets são outro universo, há muito mais tempo de reação e a dosagem da intensidade é um segredo essencial. Djokovic no entanto está na curiosa situação de cabeça 7, o que teoricamente poderá colocá-lo para enfrentar os três líderes do ranking nas rodadas decisivas. O sérvio costuma se dar bem nos sorteios. Isso nunca foi tão importante como agora.
Já disse e repito, se tudo correr bem, ele vai fazer mais e melhor do que estamos imaginando!!!
Temos que esperar até os 25,27 anos
Com certeza. Até lá, saberemos!!!
Muita calma nessa hora. São vários os exemplos de jovens tenistas brasileiros , pós Guga, que demonstravam potencial e ficaram na estrada. Claro que JF é muito talentoso e parece ter uma boa estrutura ao seu redor. O qualificatório do AO será mais um bom teste. Na torcida pela classificação e aí tudo pode acontecer.
Fonseca se juntará a Alcaraz e Sinner para formar uma espécie de “New Big 3”, na era pós “Original ou Vintage Big 3”. Não é uma questão de “se”, mas sim de “quando”. Além de talento, já tem a aura e o semblante de um grande campeão. Um verdadeiro fenômeno.
Disse outra vez por aqui que não gosto de fazer “profecias”, pois não há jogo ganho por antecipação. Mas o talento do Fonseca é absurdo, ele é nitidamente diferenciado do restante, tal como os grandes o são. Salta aos olhos a qualidade de seu jogo.
Há um excelente canal gringo no YouTube chamado Intuitive Tennis, do Nikola Aracic. Ele recentemente fez dois videos sobre o Fonseca, um falando sobre o saque e o outro sobre seu avassalador e explosivo forehand. Vale a pena conferir, para quem precisar, dá para colocar a legenda traduzida para o portugues.
No começo do video sobre o Forehand do Fonseca ele diz: “tenho muito cuidado para proclamar grandeza de algum tenista muito cedo, pois há muita pressão nos jogadores mais jovens. Mas este jogador pode possivelmente ser um desafio para Sinner e Alcaraz…. pois ele é extremamente talentoso e tem um dos melhores forehands que eu já vi em muito tempo.
Bons tempos vindouros para os brasileiros que amam o tênis, meus amigos. Este nobre esporte, talvez o mais nobre de todos, está vendo assistindo a ascensão de um novo astro. Um dos grandes.
Ainda há um longo caminhonparanquem sequernentrou no top100: contusões pode ser uma preocupação. Outra é se ele terá consistência para fazer o mesmo semana após semana, ano após ano.
Até o momento não há sequer garantias que ele conseguirá fazer mais que Thiago Monteiro, que além de se mantér como o primeiro brasileiro do ranking (e top100) por quase 7 anos
Concordo
José Nilton, é impossível não se animar com o João. Ele tem uma maturidade incompatível com a idade e joga com a segurança de um veterano. Neste torneio, enfrentou tenistas gabaritados com a naturalidade de um campeão. O próprio adversário da final, apesar do ranking, é um ótimo jogador, uma promessa do tênis americano. Com 20 anos e 1,91m de altura, E. Quinn tem um saque e uma direita poderosos, mas João não deu a menor chance.
A questão é que o brasileiro serve bem demais e põe muita pressão no sacador, sempre com bolas fundas e pesadas. Para completar, por vezes o garoto entra em quadra e dispara uma devolução vencedora. A verdade é que ninguém conseguiu acompanhar o ritmo dele. Foi um título conquistado com tranquilidade, à semelhança de um top 30 jogando um campeonato de menor expressão. Estou empolgado!
A unica questão que vejo é o cansaço e o desgaste pro AO. Muitos jogos em sequência e agora jogos de 5 sets. Fora a pressão natural da estreia em Slam e etc. Acredito que oitavas de final para um primeiro Slam estaria de de ótimo tamanho, já seria de saída um resultado incrível e que condiz muito com o nível de jogo atual dele.
No qualy, os jogos serão em melhor de 3 (três) sets.
Sinner e Alcaraz foram ao R64 e R32, respectivamente, após vencer o Next Gen. Eles não precisaram disputar o quali.
Me parece muito pé no chão. Podemos comparar com o Wild que sempre foi prodígio mas seu ego foi maior. Wild desdenha de jogos com jogadores de menor ranking. Além
Wild nunca foi prodígio não….
Discordo, André, tenista que venceu Medvedev, Fritz e Krachanov, não é prodígio? O problema do Wild é foco e resiliência,.ou seja, trabalhar melhor o mental, coisa difícil para um ‘selvagem’, com o perdão da comparação. E mais: venceu um ATP 250, no Chile, contra um chileno. Bom, depois teve um imbróglio na vida particular…
André, qualquer tenista que vence um slam juvenil deve sim ser considerado prodígio. Mas é fato que o joao joga mais do que o wild com 18 anos, além de ter um mental anos luz à frente
Foi prodígio, não é mais. Fica entre os 80 ,90 e se de por satisfeito
Lamento, Seyboth wild foi prodígio sim. Com 19 anos já havia ganho ATP 250. Só não jogou NextGen pois no “ano dele” não houve e o circuito parou por conra da pandemia.
Embora hoje seu tênis tenha perdido vitalidade: seu forehand “cansou” de ser super potente e ele deixou de buscar os cantos da quadra, passando a jogar o tênis comum de devolver para o adversário.
Passou de prodígio a pródigo.
Vejo muita razão nas suas palavras…sempre pensei isso e achava que estava enganado .. Uma pena pois o Wild e excelente tenista.
O problema dele é a cabeça, achar que joga mais do que joga,alguém que achava que podia ganhar do Roger Federer…..e porque não regula muito bem da cabeça.
JF em fevereiro no RIO OPEN era TOP 655 . Mais importante que os resultados imediatos , é o vasto arsenal que já demonstra em quadra , não ficando nada a dever aos fenômenos SInner e Alcaraz ( este mais precoce) , na mesma idade. Para os comentaristas Live Score de plantão, JANNIK SINNER , passou o quali e caiu na primeira rodada do USOPEN 2019 para STANIMAL. Entrou no TOP 100 , mas na virada caiu na segunda rodada do AOPEN 2020. Se JF superar ótimo. Caso contrário , JÁ mostrou o suficiente para entrar no TOP 50 ao final desta temporada ( ou até antes ) . A conferir. Abs !
João Fonseca é meu tenista favorito!
Antes era o Sinner, já que sou também italiano, mas agora não quero saber! Sou João Fonseca!!!
Manda ver garoto…
Djokovic deve estar bem preocupado por ser cabeça 7 do AO.
Desta vez parece que a sorte – que sempre o acompanhou na carreira – o abandonou.
Na minha opinião, ele não vai longe neste torneio. Já vai começar pra baixo por ter perdido um jogo na terceira rodada de um ATP-250.
Você não é italiano, como seu próprio nome com acento agudo revela. É oriundi, descendente de italianos, o que é bem diferente.
Gaúcho sempre pensa assim sou filhos de italianos com DNA 93% da Itália. E a minha ex só porque é gaúcha mesmo sem cidadania se acha mais italiana que eu pq seus pais vieram da Itália fugindo da Fome em 1700. Vai entender.
Tem razão Paulo Almeida. Sou filho de italiano. Minha mãe era italiana. Veio de lá com 15 anos. Meu pai era neto de italianos. Tenho cidadania italiana e passaporte italiano faz mais de 50 anos.
Em cidadania e passaporte eu acredito. Mesmo netos de italianos podem reivindicar isso.
O cara quer saber mais do que o próprio…kkkk
Ele mesmo já confirmou. Era óbvio.
Melhor se decidir logo sobre seu preferido!
Ele já falou e o Joao Fonseca. Nasceu no Brasil.
“Não é nada comum vermos um brasileiro conquistar dois challengers fora de casa e ainda por cima na quadra dura.”
Na vdd, não sei se alguém já fez isso na mesma idade.
Como estão encontrando precedente para o fenômeno apenas em Juan Martin, creio que não.
O único que fez isso foi o Juan Martin, mas na América Latina. No mundo com certeza já teve alguém que fez ainda mais que isso, aliás, Chang e Becker conquistaram o primeiro GS aos 17 anos.
Sim João Fonseca e um fenômeno mas não é um Chang,becker e wilander
Gostaria muito de assistir um JF X Nole antes do Nole se retirar do circuito. Não acho que ele esteja tão longe de ganhar do Nole ainda que o Nole seja um patamar elevadíssimo de tudo o que se tem de bom no tenis. Vamos ver se isso acontece esse ano. Não faltará torcida.
Acho que não vai dar tempo. Acho também que ele tem totais condições de vencer, se o Opelka tem, imagina o João.
Hoje o João Fonseca joga mais tênis do que o Djokovic. O que não quer dizer que ganharia do sérvio num confronto direto. Afinal, 20 anos de experiência permitem que o tenista mais velho encontre saídas que os mais jovens não vislumbram ou, muitas vezes, contra as quais não sabem reagir.
Ainda que o arsenal do sérvio seja mais limitado do que de outros tenistas do topo, não ignoro que ele sabe fazer bem mais coisa do que iniciantes como o Fonseca.
Arsenal mais limitado do que de quem? O que os tenistas do topo têm a mais é uma larga vantagem de juventude e vigor físico. Golden GOAT é o mais completo da história, sem buracos no jogo e superior ao seu querido e já aposentado Federer.
Do que do Alcaraz, por exemplo. Até do que de jogadores que não tiveram tanto destaque no circuito, como o Fognini e o Cuevas, jogadores muito mais talentosos e com maior cardápio de opções de jogo do que o sérvio. Sei que é difícil para vocês entenderem, mas números não são tudo.
Kkkkkkk, que piada. Alcaraz é inferior em tudo, exceto forehand e drop shot. Os outros dois, que sequer venceram Djokovic na vida, prefiro ignorar, de tão cômico.
É para rir mesmo PA.
Cuevas ????
Não haveria qualquer dose de talento no mundo, concentrado num jogador único que não o faria campeão de qualquer coisa.
Incrível que para denegrir o megamulticampeão Djokovic não há argumentos plausíveis, além dos inventados.
E o Fognini só tirou 2 sets do sérvio na vida. O h2h só parou em 8×0 porque eles não se enfrentam desde 2016. Imagine o estrago que teria ocorrido se o italiano tivesse encarado o Djoko de 2018 a 2023. Chuto uns 14×0 fáceis.
Cuevas com mais talento e cardápio do que Djokovic.
Uruguaio este, com vastos títulos no piso duro e na grama. Alguns até mais significativos do que o sérvio.
No saibro, piso onde Cuevas teve mais expressão – seu currículo é ainda mais superior que o do sérvio – sérvio este que tem um currículo “péssimo” na terra batida, “apenas” três Roland Garros, o único a bater um tal de Rafael Nadal por três vezes na Philippe Chartrier e também a ter ganho finais para cima deste tal de Nadal em todos os M1000 do saibro.
Como joga pouco e tem poucos recursos este sérvio.
Correto, Gilvan?
Pois veja que um jogador com um arsenal limitadíssimo, como do Opelka, que tem pouquíssimas opções de jogo, pode se tornar imbatível nas condições adequadas. Consegue até mesmo bater com facilidade um jogador muito mais completo do que ele, como é o caso do Djokovic.
Ontem ele mostrou muito mais do que saque e forehand, como já explanei para o Maurício.
Goat completíssimo, com um movimento de slice meio desajeitado e com um jogo de rede que às vezes parece um amador, todo duro assim como fez várias vezes no jogo contra o Opelka. Ah mas esqueci, ele tem mais títulos, por isso é o Goat …
Dácio Campos já falava que ele era o mais completo em 2015. Converse com ele.
O slice e o voleio estavam um pouco descalibrados, mas foram poucos erros. Não invente que foram várias vezes.
Vamos a alguns exemplos de como Djoko é excelente nesses fundamentos: na final olímpica, foi exímio nos voleios do tiebreak do primeiro set, incluindo o set point; na final de Wimbledon 2021, o match point foi um slice venenoso que matou o Berrettini; já fez slices de aproximação ofensivos excelentes contra vários jogadores, incluindo o Cuevas citado no tópico.
Pra finalizar, segue o link já postado aqui do espetáculo proporcionado na final do Masters de Paris 2021:
https://www.youtube.com/watch?v=I_20qQKGHOw
Sim, GOAT é quem tem mais títulos e recordes relevantes no esporte.
Diz aí, como se conquista mais títulos?
Há uns três meses que não há outro assunto aqui que não seja João Fonseca.
Esperam o que dele?
GOAT??? Rod Laver, of course…
Sim, depois do Big 3, Sampras e Borg. Se eliminarmos os títulos amadores, aí ele já fica atrás de um bocado de gente.
isso
Rod Laver?
Putz!
Concordo com você, Paulo Arrrmeida. Golden GOAT é muito completo, logo atrás do Diamond GOAT Roger Federer.
3 erros de esquerda no último game de Wimbledon 2014 e a madeirada do match point 2019 mandaram lembranças, rsrs.
Não criaram a medalha de diamante ainda. É silver mesmo a cor da do GOAT sem recordes relevantes e freguês dos rivais.
Abs!
Paulo Almeida números claro que são importantes, o seu exemplo dado por erros que significaram de certo modo a perda de títulos por Federer, em nada tira e é relevante em relação ao que o Maestro nos proporcionou em matéria de um tênis plástico e sim vitorioso com 20 Grand Slam, onde é referenciado em toda parte dessas mundo, para finalizar parabéns ao Big 3 por tudo que nos proporcionou, porém na minha modesta opinião o Rei em matéria de tênis bem jogado é não falo em títulos e números é Roger Federer é simples assim.
Beleza, Tadeu, mas os torcedores de Djoko e Nadal continuam amando a esquerda do Federer, um grande salão de festas. Abs!
Vimos isso quando o Sérvio evitou 94 WINNERS em WIMBLEDON 2019 . Já estás com idade elevada e ainda não sabes , quem foi o melhor Tenista de Backhand Simples da história do Esporte. O Cara reconhecido Mundialmente , como aquele que transformou o Esporte em Espetáculo . Espere Djokovic parar que terás a noção exata , de que ele está anos luz atrás do também Multi-Campeão Suíço , no reconhecimento dos amantes do Esporte. A conferir. Rsrsrs ,Abs !
Exatamente
Torcedor do Botafogo também acha que o seu time é o maior da história do futebol e não o Real Madrid. É óbvio que o que move nossas emoções vai ser visto por cada um de nós como o mais belo, o mais bem jogado. No entanto, o que conta é o aspecto objetivo e não subjetivo.
Sem essa . Real Madrid sempre teve magia nos seus times , sempre com os melhores jogadores do Planeta ( poucos Espanhóis proporcionalmente) . Longe de seu reconhecimento vir apenas de números. Abs!
Também acho que hoje p João não ganha
Não queira. Se existe 2 jogadores onde o Jogo do João não encaixaria é Alcaraz e Djokovic. Ainda falta físico ao João para lidar com esses monstros. Prefira Zverev ou Sinner. O jogo encaixa melhor!
O Fonseca disse que quer fazer história para o Brasil. Pois já está fazendo, João.
Aqui na República das Bananas falta tudo: trabalho de base, planejamento, quadras públicas… e mesmo assim de vez em quando surge um ou outro fora-de-série.
E a família dele faz muito bem em não deixá-lo acessar redes sociais durante os torneios, porque eu penso que ficar projetando- como muitos já o fazem – que será Top 50, Top 10 e até fazer parte do Big 3, já é fazer pressão no garoto. E com certeza, na primeira derrota, os mesmos que lhe jogaram confete serão os primeiros a apedrejá-lo.
Os torcedores tem algumas coisas em comum:
– são afoitos;
-são volúveis (passam do elogio à critica feroz num passe de mágica):
-são exigentes na cobrança, mesmo muitos não entendendo ‘lhufas’ do esporte;
– agem como manada: se 1 elogia, todos atrás com chuva de confetes. Se 1 critica, todos caem de pau.
Faltou dizer , meu caro , se comportam como torcedores de Futebol. O vasto arsenal apresentado até aqui é o que importa. Ferrero ainda tem problemas com Carlitos devido as redes Sociais …Abs!
Ah, sim. Torcedores de todos os esportes são assim. E ainda tem um ou outro radical, do tipo que atacou a Monica Seles.
Para mim Mônica Seles seria a maior tenista da história, superando a GOAT Steffi Graff, se não fosse a tentativa de assassinato, por parte daquele alemão.
Acho que sim…
sem discussão. Isso ficou mais que evidente à época. O único senão é que a Seles inaugurou a era dos berros no tênis feminino, uma coisa lamentável em todos os aspectos, depois potencializada ao extremo ridículo e grotesco pela farsante Sharapova
Ele está blindado pelo staff e pela família e amigos
Rssss
Concordo, Maurício, temos excelentes tenistas juvenis, mas faltam acompanhamento da CBT no tocante a parte financeira/infraestrutura, médicos, psicólogos e fisioterapeutas. A nossa vizinha Argentina, com todos os problemas financeiros, coloca 8 entre os Top 100, como?? É preciso investimentos nessas áreas, senão e só esses casos esporádicos, como o JF.
Se o Big J passar o quali, será o adversário mais indigesto de qq jogador da chave.
Será se ele passa? Oq vc acha?
Não gostamos nada deste “Big J”. Se realmente foi escolha dele já deve estar começando a ter problemas de ego. Se não foi, podemos aplaudir.
Não foi escolha dele. Foram os apresentadores de um podcast de tênis australiano que ele participou, pois não sabiam pronunciar “João”.
Eu não sei até aonde ele vai, mas pode devolver a alegria de torcer para o tenis brasileiro nesse hiato de 20 anos.
Só não pode se deixar levar pela empolgação e trabalhar duro e com humildade, pois nada está ganho apesar do nosso otimismo.
Eu disse ontem que esse Quinn não assustava. Só o Tomé empolga-se com esses Tiens, Quinns e que tais.
Quinn bom mesmo era o Anthony.
Qdo o João vai mudar de outfit???
Que fique com a mesmo uniforme enquanto continua vencendo. E que fique com esse uniforme por muito tempo!!!
Temos um supersticioso aqui hehehe
Po, cara, até eu tenho mais roupa q ele kkk
Quem determina é o patrocinador de roupas. Isso lembra o Stan “The Man” que jogava vestido como se estivesse de pijamas.
Beleza, então qdo o patrocinador vai mudar o outfit do João? Hehehe
Desde que ele começou a ser patrocinado pela
On tá com a mesma, inclusive mesmas cores.
A On não muda isso nunca.
Ben Shelton e Iga estão nesse mesmo degradee de rosa com branco e azul há mais de ano.
Pois é. Mas o Marcos Rj e quem mais curtiu o comentário acha q ta bom assim.
O garoto é um prodígio…não me assustaria estar entre os top ten até final de 2025…
Ja fez conta dessa afirmação psicodélica? Ele tem que ganhar uns 3 atp 250, fazer Quartas em uns 6 masters mil, oitavas em 3 slams e por ai vai. Calma, calabreso. Se terminar o ano entre os 50 ta lindo.
Chegará a TOP 6 em 2025.
Eu tambem nao me surpreenderia se ap final de 2025 ele sequer eativesse no Top100 ainda, devido a uma contusao por decorrencia do ritmo alucinado que ele imprime.
Nâo da pra ter certeza de nada ainda…rs
Fonseca deve se classificar para o Australian Open, salvo algum imprevisto.
Djokovic fugiu novamente da sala de coletivas? Não vi um comentário sequer dele sobre a derrota vexaminosa para o Opelka.
Ao final do jogo, na rede, o Djoko cumprimentou o adversário do mesmo jeito qdo ganhou e qdo perdeu.
Quero saber da coletiva, Jota. Não teve? Jogadores são proibidos de saírem de torneios ATP sem uma entrevista coletiva.
Se pagar multa pode, não? (Pergunta sincera)
Para que o adversário queria Djokovic na coletiva?
Perdeu pra um super sacador que era 17 do mundo quando se contundiu. Não vejo nada de vexaminoso nisso. Surpreendente sim, vexaminoso não.
Só dois tenistas no planeta terra podem para esse rapaz. Não é ufanistmo. Cresci jogando tênis (de forma modesta) e acompanho o circuito profissional desde que o N° 1 do mundo era o Ivan Lendl.
Vemos muito otimismo e cobrança disfarçada dos comentaristas fazendo projeções e prognósticos, mas vai bastar uma pisada de bola pra toda esta trupe cair matando o moleque. Calma gente, devagar com o andor que o santo é de barro, não criem expectativa que podem vir a decepcionar e acabar pressionando o garoto. Deixem o tempo fazer o trabalho dele, deixem que ele seja simplesmente o João e se divirta em quadra.
Este é o ponto. Otimismo de mãos dadas com cobrança disfarçada.
Não é o Little Big John qie temnqie se preocupar quais serão seus adversários no quali, e sim, os adversários dele.
O Fonseca joga demais e se mantiver a cabeça no lugar o futuro é muito promissor. Ele me parece um jovem centrado e muito bem orientado e isso é importante demais. Vida longa ao nosso brasuca! Já o sérvio, apesar da derrota, me parece bem fisicamente (forte de pernas) e mesmo beirando os 38, dará trabalho no AusOpen. Com o Murray ao lado e motivado, ele será perigosíssimo. Eu não descartaria o Djoko de maneira alguma.
Dalcim,
O que vc acha da chave masculina do AusOpen, onde os qualifiers se enfrentam até a quarta rodada (ao invés de enfrentarem os cabeças por sorteio logo na primeira rodada???
Não entendi. Como assim? A chave do Australian Open ainda não foi sorteada – aquilo que você vê no site é a lista de inscritos por ordem de tanking – e os qualis só ficarão próximos por questão mesmo do aleatório.
Dalcim, assim como Sinner, que depois do AO ganhou Rotterdam, acho que a mesma coisa vale pra João Fonseca.
Pois penso que muito mais importante do q um grande título, é o título seguinte que o jogador ganha.
Pq o título seguinte é o momento dele ratificar a posição dele, seja um ATP 250, seja um Masters 1000, seja um Challenger.
O João agora ratificou a posição dele, agora ele já vai jogar com a mentalidade em outro patamar.
Não sei se a comparação com o Sinner é válida, mas acho que no momento o mais importante para o Fonseca não é ganhar títulos, mas concretizar seu jogo. Eu tenho repetidamente dito aqui que o Fonseca, muito mais que vencer jogos ou campeonatos, tem mostrado um tênis moderno, consistente e vistoso.
Também acho , estão colocando muita expectativa nele , tem que deixar rolar….. muito novo !!!
“EU ACHO QUE ELE vai chegar bem antes a top 20 , há não ser se ele se machucar , ele tem estrela !!”
Assim como a Haddad Maia joga muito menos que o atual ranking dela.
Dalcim, como é ter essa ‘oportunidade e ao mesmo tempo, obrigação’ de escrever 4 posts seguidos sobre o jovem, João Fonseca?
Você imaginava em algum momento, ver o “raio cair duas vezes, no mesmo lugar”, tendo em vista as possibilidades de JF, num circuito tão competitivo como o de hoje em dia?
Afinal, aqui no Brasil, investe-se pouco nessa modalidade…
Guga falou, e parece mais que certo, o garoto promete ser ainda maior que ele, já pensou?
Eu ficaria bem mais contente se tivesse uma variedade maior de brasileiros para escrever, mas nesse período só mesmo o Fonseca se destacou, Levi.
Dalcim feliz ano novo para o blog, queria ressaltar como ficou melhor o site após as mudanças, muito mais prático. Para vc, Victoria, Naná, Bia, Fonseca e Wild é a safra com maior potencial do tênis brasileiro desde Guga?
Obrigado, Vitor! Ah, com certeza. Tivemos obviamente outros bons nomes, mas sem dúvida essa turma atual tem um potencial muito grande, sem falar que Bia está no top 20 há um tempo tempo e que mesmo o Wild é muito jovem.
José Nilton, o que acho do caminho do João no quali do AO?
Olha, achei muito promissora, Joaquim. Pegar dois argentinos, ainda que cabeças de chave, foi ótimo. Acho que o Popko seja talvez o maior perigo, já que é experiente, alto e bem adaptado ao piso duro. Estou confiante.
Estou curioso para ver quem são os tenistas sortudos que ficarão no chaveamento do cabeça 7 no AO.
Lendo os comentarios, percebo que voces estao muito precipitados. Convenhamos gente, o Joao AINDA nao tem experiencia de circuito profissional e tambem ainda nao tem bagagem tecnica/fisica e mental para vencer a maioria dos TOP 30. Pode eventualmente vencer um ou outro, mas vencer seguidamente e conquistar um ATP 500 pra cima ainda esta muito distante. Talvez em 2026. Vamos torcer.
Tudo, ou quase tudo, já foi dito sobre João Fonseca nesse tão curto espaço de tempo que transcorreu desde o início de sua transição do circuito juvenil para o profissional que me parece chover no molhado qualquer novo comentário acerca deste jovem que certamente é a grande sensação do momento.
Apenas arrisco o palpite de que deverá superar a barreira do primeiro qualificatório do Australian Open e, dependendo do chaveamento, não ficaria surpreso de vê-lo avançar pelo menos duas rodadas. Penso que para um jovem de 18 anos e com o físico ainda em formação, ter de passar pelo quali de um slam logo após dois torneios extremamente desgastantes já representa um grande esforço. E depois disso, na sequência, como bem sabemos, todas as partidas se definirão em cinco sets. Então, o que vier é lucro.
Também não duvido de Monteiro e Meligeni seguirem adiante até as chaves principais. Heide já experimentou esse gostinho em Roland Garros, mas tem uma estreia mais complicada. Quem sabe os deuses e os ventos lhe sejam favoráveis…