Londres (Inglaterra) – O russo Andrey Rublev encarou o número 2 do mundo, Carlos Alcaraz, na Quadra Central do All England Club pelas oitavas de final de Wimbledon e saiu na frente, vencendo o primeiro set no tiebreak, mas não conseguiu manter o embalo e foi derrotado por 3 a 1 por um adversário que, ao contrário dele, conseguiu se manter focado e concentrado durante quase toda a partida.
“Foi um jogo difícil. Eu acho que essa é a diferença entre os jogadores de primeira linha e eu. Em todos os sets eu baixo o foco um pouquinho por um game. Como no segundo set, perdi meu serviço sem que ele tivesse que fazer nada. Foi erro atrás de erro, uma dupla falta e um erro em um segundo”, afirmou.
“De 4/3 do nada foi para 5/3, então eu consegui elevar o nível. Eu estava jogando bem. Eu perdi meu serviço também sozinho, com 30-0, em uma boa posição para vencer o rali e não consegui. Então, no break point, ele acertou um golpe inacreditável, uma passada inacreditável. E é a mesma história, perdi o set”.
“Eu acho que Carlos não começou muito bem. Ele estava talvez um pouco mais nervoso ou mais travado. Ele me ajudou um pouco naquele game porque eu consegui devolver bem, mas também, ele cometeu alguns erros e isso me ajudou muito. E foi como eu disse. Ele foi capaz de manter o foco a partida inteira. Talvez apenas no último game ele tenha baixado um pouco quando estava sacando para a partida em 30-15, errou uma esquerda fácil, mas no resto o foco estava lá. Ele não estava errando bolas fáceis. Essa foi a diferença”, completou.
Rublev, derrotado na estreia do Aberto da Austrália pelo brasileiro João Fonseca, sofreu três derrotas consecutivas depois de conquistar o ATP 500 de Doha e não ganhou mais de uma partida nos três torneios seguintes (Monte Carlo, Barcelona e Madri), antes de cair novamente na estreia em Roma.
Em 14º lugar no ranking, está longe da sua melhor colocação (5º), mas os últimos meses foram de recuperação. Ele chegou à decisão do ATP 500 de Hamburgo e alcançou as oitavas de final do segundo Grand Slam seguido, após ser eliminado nessa fase por Jannik Sinner em Roland Garros.
“Definitivamente o nível está aqui. Agora, é mais sobre alguns detalhes. Mas, obviamente, não sei. No geral, na última semana e meia desde que eu vim para Wimbledon, faz algum tempo que não lembro de estar nesse nível. Talvez Madri ano passado, algo assim. Se eu conseguir manter, tenho certeza alguma coisa vai acontecer”, disse.
“Eu não sei por quê. Se eu soubesse, seria muito mais fácil para todos nós sempre estar em boa forme. Acho que é tudo: melhor mentalmente, melhores pensamentos, melhor mentalidade, mais foco. No fim, pouco a pouco, começa a ser meio que um quebra-cabeça”, encerrou.
Bom tenista mas não tem mental pra 5 sets. Resiliência, foco, paciência…esquece!
Foi até que longe dessa vez!
Deu sorte no sorteio.
Realmente te esforzaste al máximo, ¡ pobrecito!