Melbourne (Austrália) – Campeões do Australian Open nas duplas em 2022, os australianos Thanasi Kokkinakis e Nick Kyrgios não conseguiram passar da estreia neste ano. Eles foram forçados a desistir da partida contra os compatriotas Aleksandar Vukic e James Duckworth quando pediam por 7/5 e 3/2, por causa de uma lesão no ombro de Kokkinakis.
“O ombro já estava ruim antes da partida, só tentei aguentar firme. Eu estava com medo de jogar de novo esta semana. Tomei um milhão de analgésicos para tentar passar. Há uma ruptura, estou jogando com uma quantidade louca de tecido cicatricial ali. É algo que toda vez que mostro a um fisioterapeuta ou médico, eles ficam surpresos”, disse Kokkinakis.
Ele já havia sofrido com o ombro na semana passada, abandonando o ATP 250 de Adelaide sem jogar as quartas de final e o mesmo aconteceu em Melbourne, onde caiu na segunda rodada. “Tentei resolver isso manualmente por anos, sem cirurgia, apenas tentando fazer o que posso. É a razão pela qual não consigo fazer grandes partidas sem sequência”, falou o australiano.
“Os médicos me aconselharam a não jogar. Provavelmente vou precisar fazer um procedimento sério agora. Tenho que falar com o máximo de especialistas que puder. Não consigo sacar, não consigo dar um forehand alto. Eu sabia que isso ia acontecer, estava quebrado ontem, estava sacando com restrição. Foi difícil”, finalizou Kokkinakis.
Kyrgios desconversa sobre futuro
Depois de falar em aposentadoria, insatisfeito com sua condição na derrota para o britânico Jacob Fearnley na primeira rodada, Kyrgios preferiu desconversar sobre o futuro jogando duplas. “Pessoalmente, não consigo me ver jogando mais do que provavelmente este ano em simples de alto nível. Duplas são um pouco mais fáceis para o corpo. Acho que ainda podemos jogar duplas incríveis”.
O australiano garante que não tem planos com o amigo e parceiro Kokkinakis. “Acho que temos essa conexão na quadra, conhecemos o jogo um do outro, crescemos juntos. Nós apenas temos uma boa sensação para o jogo de duplas juntos. Tenho certeza que jogaremos juntos em algum momento, mas não posso garantir que voltarei aqui”, afirmou Nick.
“É bom estar de volta, mas acho estranho. Eu e Thanasi somos um pouco do tipo mais velho de caras agora. No vestiário você tem (João) Fonseca, tem essa próxima geração chegando. Eu definitivamente sinto que estamos um pouco mais velhos, especialmente pelo nosso corpo. A próxima geração de talentos que está surgindo é bem especial”, finalizou.
Curioso ele chamar de alto nível o tênis que joga hoje….
Nem 30 anos ele tem, deve só ser as lesões msm não é velhice