Kharkiv (Ucrânia) – Com um posicionamento bem claro quando o assunto é o conflito entre Rússia e Ucrânia, a atual número 23 do mudo Elina Svitolina polemizou com suas fotos recentes no Instagram, publicando uma sequência empunhando armas pesadas na cidade de Kharkiv, uma das mais atacadas pelo exército russo.
“A cidade que me deu a sensação de um verdadeiro lar quando minha carreira profissional começou aqui, aos 12 anos. Uma cidade que continua a fornecer calor e proteção durante a grande guerra”, escreveu Svitolina em uma publicação, na qual tem fotos empunhando metralhadoras e até um lança-foguetes.
“Se você me perguntar, onde encontro motivação para lutar em arenas esportivas? Este é meu país, meu povo, minha Kharkiv e nossos heróis”, acrescentou a tenista de 30 anos, exaltando a segunda maior cidade ucraniana, que é um importante centro industrial e científico.
Localizada a 40 quilômetros da fronteira com a Rússia, Kharkiv produzia componentes para usinas nucleares, hidrelétricas e térmicas até recentemente. A Rússia jamais escondeu o desejo de capturar, mas a resistência ucraniana tem feito o que pode para manter a cidade sob seus domínios.
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“Polemiza” é pegar muito leve com o que fez a Svitolina. Ela está fazendo propaganda de guerra.
Enquanto isso, os russos seguem sem poder usar sua bandeira nas competições internacionais (inclusive do tênis).
e se fosse sua cidade e seu país , vc faria o que?
Esse seu comentario nao tem pe nem cabeca. Um certo país invade o outro, promove genocídio e crimes de guerra, mas segundo o Gilvan, quando a atleta denuncia esse massacre absurdo ela fazendo propaganda de guerra??? Serio? Em que mundo você vive? Parabéns para a Svitolina pela coragem de usar a sua visibilidade para incentivar seu pais.
Que tal fugir das justificativas da mídia ocidental quase totalmente pró EUA e tentar entender um pouco melhor as razões para a Rússia ter reagido às provocações da Ucrânia e da OTAN, um organismo militar e geopolítico criado pelo imperialismo norte-americano? Em outra ocasião, a respeito do mesmo assunto, usei o exemplo oposto: imagine se a Rússia fizesse um acordo com o México, país vizinho dos EUA, para instalar bases militares e com mísseis voltados para ninguém menos que os EUA. Como você acha que o governo e o Congresso dos Estados Unidos da América reagiriam? Ficariam de braços cruzados, que é o que você e outros tantos querem que Putin e os russos façam?
Até 2014, a Ucrânia tinha um governo eleito democraticamente e que foi derrubado com o auxílio da CIA por ser aliado da Rússia. No lugar do presidente deposto, foi colocado um marionete a serviço dos interesses dos EUA e claramente disposto a desempenhar o papel (inclusive, Zelensky era um ator comediante antes de assumir) de vítima que justificaria o envio de armas, tropas e de ajuda financeira para sustentar a resistência ucraniana a uma guerra por eles próprios provocada.
Neri, vc justificou e deu razao à invasao russa pelo simples fato do ditador Putin sentir-se provocado. Quer dizer entao que ninguem mais pode fazer o que bem quiser de sua propria vida pq pode deixar um terceiro provocado? Provocacao agora virou justificatica moral para guerra, assassinatos, roubos e violencia sexual?
É meu amigo, hoje em dia está tudo invertido, tudo mesmo, o agressor/invasor (Rússia), pelas lentes contrárias viram “mocinhos”
Pois é, Silvino, talvez porque eu tenha visto muitos filmes de faroeste quando criança e adolescente, acabei levando as mesmas distorções produzidas pelos cineastas hollywoodianos para várias análises que faço do mundo contemporâneo. Nas telas, os malvados eram os nativos ou povos originários, e os mocinhos, o Exército dos Estados Unidos da América, que tinham a ‘dura missão’ de guerrear para exterminar aqueles ‘povos atrasados’ contrários ao desenvolvimento da nova nação que surgia.
O incrível é que essa mesma narrativa tem sido construída sucessivamente ao longo dos últimos 70 anos para justificar as guerras atuais estimuladas, financiadas ou protagonizadas pelos governos desse mesmo país imperialista que planeja continuar mandando no mundo e não aceita que seus dias de domínio estejam contados. Pena que ainda haja quem acredita no discurso anticomunista e no bom-mocismo do Império!
É uma pena que toda essa firmeza da mocinha bonita, com jeito de simpática e casada com um dos tenistas mais admiráveis do circuito não se manifeste diante das inúmeras denúncias de corrupção que envolvem sucessivos desvios de dólares provenientes dos EUA e de outros países membros da OTAN feito por militares, burocratas do governo e o próprio presidente Zelensky durante a guerra em curso.
Também não a vi protestar quando o casal Zelensky, seis meses após o início do confronto com a Rússia, fez uma sessão de fotos, até mesmo com soldados do seu exército de nazistas e mercenários, e estampou a capa da Vogue, como se nada houvesse. Do mesmo modo que nunca li nenhuma declaração dela sobre veto a participação em torneios de tenistas dos EUA, o país mais belicoso e deflagrador de conflitos armados desde o final da Segunda Guerra Mundial, prática tantas vezes usada por várias tenistas ucranianas. Parece que nada tem a dizer igualmente sobre o massacre de mulheres e crianças palestinas em uma guerra de extermínio movida pelo governo de Netanyahu.
Fica claro que o esperneio só é válido quando o povo atingido é o dela, mesmo que a presente guerra só tenha começado diante do posicionamento de adesão da Ucrânia à OTAN, organização inimiga da Rússia, que quer instalar bases militares e um governo pró Ocidente na fronteira com um de seus maiores oponentes geopolíticos. Qual governante teria ficado de braços cruzados diante de tamanha ameaça?
O unico nazista nessa guerra chama-se Putin – o ditador que envia jovens russos para morrerem na guerra, prende cidadaos por crime de opniao e se esconde covardemente em palacios.
Está bem, ‘Karlos’, continue assim. O Zelensky desempenha lá o seu papel e você, ‘Karlos com K’, o seu por aqui. O Putin faz o mesmo por lá e eu também faço o mesmo por aqui. E assim caminha a humanidade. Não é isso?
tá certa a Svitolina, essa guerra é a batalha do bem (OTAN) contra o mal (Russia)