Málaga (Espanha) – Após o término das finais da Copa Davis, que coroou pelo segundo ano seguido a equipe italiana, David Haggerty, presidente da ITF, conversou com a mídia sobre a competição, que em 2024 teve sua fase final disputada no mesmo lugar que a da Billie Jean King Cup. Além de falar sobre o evento em si, ele também abordou a questão da escolha da sede.
Desde a mudança do formato da competição, todas as finais foram disputadas na Espanha, o que não agrada alguns, como o capitão australiano Lleyton Hewitt, que criticou a escolha sempre de cidades na Europa para a realização de um evento que é mundial.
“Somos responsáveis pelo desenvolvimento do tênis em 213 países. Este ano, na fase de grupos, em setembro, uma das sedes foi a China pela primeira vez, trazendo o tênis para um continente que é importante”, afirmou o presidente da ITF, em alusão a escolha de Zhuhai como uma das sedes da fase de grupos, em setembro.
“O dinheiro não é tudo. É um elemento importante, mas não é o mais decisivo”, garantiu Haggerty, que destacou também falou sobre o calendário. “É um desafio. Existem muitos envolvidos com diferentes pontos de vista sobre o que deveria ser. Do nosso lado, o mais importante é o bem-estar dos jogadores. Queremos que o calendário seja o melhor possível para eles”, defendeu.
Haggerty destacou que a consolidação do novo modelo de disputa, que será implementado a partir de 2025, facilita para todos. “Oferecemos certezas. Eles sabem quando serão as semanas da Copa Davis da Billie Jean King e podem planejar o próximo ano”, acrescentou o presidente da ITF, que também comemorou as duas últimas semanas em Málaga.
“Foi muito especial disputar a Billie Jean King Cup e a Copa Davis no mesmo local, com 20 times. Na Davis tivemos 65 mil torcedores durante toda a semana, superando os 60 mil do ano passado. 43% dos torcedores que estiveram no estádio vieram de fora, dos países participantes do torneio, o que significa um grande aumento. Queremos que o esporte cresça”, finalizou.