O tênis chileno jamais havia colocado dois quadrifinalistas num mesmo Masters e a última vez que viu um representante numa semi datava de 2009, com Fernando González. Foi pouco para Alejandro Tabilo e Nicolas Jarry. Jogadores de diferentes estilos, mas que contam com a força de seus golpes de base para arrancar winners no saibro, eles agora obrigam os registros históricos recuar a 2006, a última vez que dois chilenos estiveram numa semi de qualquer nível, o que aconteceu no torneio bem menos relevante de Viña del Mar, novamente com González e com Nicolás Massú.
A evolução fulminante do canhoto Tabilo é mais surpreendente. Ele ganhou em janeiro seu primeiro ATP, no piso duro de Adelaide, e na semana seguinte entrou para o top 50. Fez depois final em Santiago, mas não se encaixava nos grandes torneios, a ponto de ter vencido apenas três jogos entre o Australian Open e os outros quatro Masters disputados.
De repente, as coisas se encaixaram em Roma e claro que a vitória sobre Novak Djokovic o colocou em outro patamar. Tirou em seguida Karen Khachanov e Zinzhen Zhang, sempre sem perder set. Ele credita esse salto de qualidade à parte mental e à inclusão de um psicólogo no seu time. “Hoje consigo controlar as emoções em quadra. Respiro, me concentro, fico relaxado. Consigo agora refazer meu jogo depois um set ruim”. Ele já obteve cinco viradas em seus 19 jogos do ano.
Jarry, ao contrário, é um tenista bem mais rodado, com 10 temporadas no circuito. Viveu um primeiro bom momento entre 2018 e 2019, quando venceu seu primeiro ATP e entrou no top 40, mas vieram os onze meses de afastamento por doping. Precisou recomeçar como 1.165 do ranking e voltar a ITFs e challengers, até embalar de novo e recuperar o top 100 em fevereiro do ano passado, com títulos em Santiago e Genebra.
Roma também é sua primeira semi de Masters 1000 e a virada sobre Stefanos Tsitsipas veio com sua base predileta, o saque o forehand, um deles a 166 km/h. Ainda assim, o grego chegou a break-points que seriam decisivos no segundo set, mas Jarry salvou todos os cinco e chegou à terceira vitória de peso em 2024, somadas às de Carlos Alcaraz e Casper Ruud.
Paul completa surpresas
Tommy Paul também é novidade em Roma. Ele e Hubert Hurkacz fizeram um jogo bem disputado, porém com 13 quebras de serviço, sendo 7 do polonês, o que não é nada comum para ele. A vitória parecia na mão do norte-americano quando teve chance de obter uma segunda quebra de vantagem no segundo set, mas foi notável como ele se manteve competitivo até o fim, após sair atrás na série decisiva.
Campeão juvenil de Roland Garros, Paul tem no saibro seu pior piso em termos estatísticos, onde jamais chegou numa final. De suas 150 vitórias de agora, apenas 20 vieram na terra. Ele no entanto parece agora estar mais confiante no seu jogo. Derrubou o campeão Daniil Medvedev com sobras e apostando no seu forehand. Ele e Jarry revivem a terceira rodada de Roland Garros do ano passado, em que o chileno levou em quatro sets.
Tudo isso se contrasta com a experiência do alemão Alexander Zverev, campeão de 2017 e vice de 2018, definitivamente um tenista competente sobre o saibro, ainda que não venha de campanhas expressivas nas últimas semanas. Fez um belo jogo contra Taylor Fritz e deve tornar as coisas bem mais duras para Tabilo, num duelo inédito em que o chileno sabe que terá de devolver bem e se precaver do backhand na paralela. Sascha pode sair de Roma como número 2 da temporada e quarto do ranking.
Outra ‘avant-première’ de Roland Garros?
Desde 2013, um WTA não via as três líderes do ranking na mesma semifinal, mas o resultado foi o mesmo de Madri, há duas semanas: Iga Swiatek e Aryna Sabalenka irão decidir o título neste sábado e talvez seja a única maneira de a bielorrussa diminuir um pouco o amplo favoritismo da líder do ranking para o tetra em Roland Garros.
O duelo da Caixa Mágica foi eletrizante, como todos recordam, e Sabalenka deixou escapar a vitória numa vacilada terrível. Chegou em Roma fora das melhores condições, revelou dificuldades para levar os primeiros dias, mas pouco a pouco ganhou confiança, elevou o nível contra Elina Svitolina e Jelena Ostapenko, apesar das costas, e dominou Danielle Collins. Se alguém pode competir hoje com Swiatek no saibro, é ela.
A número 1 não perdeu set até agora, ainda que tenha tido trabalho com a veterana Angelique Kerber. Depois, dominou a agressiva Madison Keys e aí fez seu melhor jogo no Foro Italico contra Coco Gauff. A norte-americana manteve-se consistente o quanto aguentou até falhar mentalmente nas horas mais decisivas. A bicampeã aumentou a ‘freguesia’ para 10 a 1 e tentará repetir Serena Williams, última a ganhar Madri e Roma seguidamente, em 2013.
E mais
– Thiago Monteiro fez o que deu contra Zhang em jogo de uma única quebra e sai de Roma com toda confiança necessária para o quali de Roland Garros, onde deve ser cabeça 8. Ele ainda pode comemorar a volta ao top 100, a vaga direta em Wimbledon e chance cada vez maior de entrar direto nos Jogos Olímpicos.
– Imprensa italiana duvida que Jannik Sinner irá se recuperar e jogar Paris e há rumores que Djokovic aceitará jogar na próxima semana em Genebra para se preparar melhor.
– Rafael Nadal voltou para casa, convidou Tallon Griekspoor para treinar e assim tudo indica que vai mesmo a Roland Garros. Só Carlos Moyá prefere ainda falar com cautela.
– Andy Murray festejou seus 37 anos com vitória e raquete nova, mas o dia seguinte foi de derrota no challenger de Bordeaux.
Mestre, o Djoko em Genebra seria interessante para pegar ritmo e testar a garrafa da na cabeça, não? Eu ainda o vejo como favorito para Roland Garros. O que acha?
Sim, talvez seja um caminho. Eu também o manteria como favorito, ainda mais vendo que ninguém em grande momento.
Em Madi sempre fica a questão que não são as mesmas condições de RG. O parâmetro p/ Paris é sempre Roma. Pois bem, as surpresas continuam. Vai ser interessante esse RG cada vez mais imprevisível.
Sascha, depois da grave lesão contra Nadal, vem reascendendo e curte o saibro.
É uma boa possibilidade para RG.
Falando em Chileno, Dalcim, Fernando Gonzalez, Del Potro e Federer, como seria o pódio dos melhores Forehand?
Rapaz… já tive essa discussão e eu ainda acho que o forehand do González era o mais espetacular porque ele conseguia bater de qualquer ponto da quadra.
E o Rafa ? o forehand dele não é tão bom quanto dos outros 3 ? Além desses 4 (Gonzalez, Federer, Delpo e Rafa) que poderia ser incluído entre os melhores ? Talvez Alcaraz, Sinner, Rublev, Agassi ?
Foi me perguntada uma comparação entre três nomes citados e foi isso que fiz.
JANNIK SINNER ao Eurosport praticamente descartou RG . Principais objetivos : Ficar totalmente curado , Gira de Grama e o principal , OURO OLÍMPICO. Realmente Sabalenka emocionalmente se mostra totalmente recuperada de Madri . Tem bola pra bater SWIATEK novamente em Roma . A conferir. Abs!
Essa lesão no quadril é muito preocupante, ainda mais na idade do italiano. Vai demorar até pegar ritmo e ficar competitivo de novo. Se tiver outra no mesmo local, aí já temo por uma carreira bem breve…
Quanto aos critérios do Laureus, eu critico mesmo, pois são tendenciosos e levam o extracampo, extraquadra, extrapiscina etc em conta, quando deveriam se concentrar apenas no que aconteceu DENTRO. Eu e qualquer um com discernimento temos toda a moral para isso.
E não foi só o Djokovic que foi prejudicado nas premiações de 2021 e 2022; Phelps foi incontestavelmente o melhor atleta de 2008 e poderia ter levado por 2004 também, mas foi condenado por atitudes fora da piscina.
Quanto ao Terceirão, ele jogou até Roma e só desistiu de RG. Já em 2017 e 2018, fugiu de tudo mesmo, sem nenhuma desculpa de lesão.
Sem choro, rsrs, abs!
Perdeu o rumo da história devido ao Fanatismo. Como ele fugiu de tudo em 2017 , se já começou de volta da Cirurgia vencendo o AOPEN e WIMBLEDON 2017 e vencendo o SEXTO Laureus como MELHOR RETORNO????. Criar ” entressafra” também para a premiação é coisa de desesperado , que vê Novak Djokovic fugir de tudo e não ganhando NADA, mesmo com seus rivais lesionados… Rsrsrs, Abs !
Fugiu de tudo no saibro, já estava implícito na continuidade da conversa.
Não confunda/some Laureus diferentes. Aquele de melhor retorno ele mereceu, mas o de melhor atleta da temporada 2017 não, já que nem número 1 da temporada foi.
Realmente o Phelps deveria ter levado o Laureus de 2005, referente a 2004, mas foi surrupiado também. E olha que nem havia acusações de porte de maconha ou de dirigir alcoolizado contra ele ainda.
Rsrs, abs!
Caro Sérgio
Acho que iga ganha da zabalenka
Excelente!! Não descartemos o Nadal nessa briga. Em 2022 ele pegou quartas em madri e oitavas em Roma e mesmo assim venceu com facilidade todos os adversários que cruzaram seu caminho em RG. Acredito em sua plena recuperação em território francês
Muito improvável nas atuais circunstâncias
Com facilidade? Precisou de 5 sets contra Auger-Aliassime, 4 contra Djoko (partida durou mais de 4 horas e foi decidida no tiebreak) e contra Zverev o jogo estava duríssimo até a lesão do alemão (mais de 3 horas ainda no tiebreak do 2° set).
E nem tinha + de um ano afastado e voltando como se fosse administrar o medo de machucar novamente.
Não se pode esquecer, jamais, que os mesmos Massú e González levaram dois ouros e um bronze nas Olimpíadas de Atenas, 2004. Acho, inclusive, que numa eficiência inédita na história do tênis olímpico.
Pois é, caro Evandro. E aqui neste espaço alguns sabichões colocam Fernando ” Mano de Piedra ” Gonzalez como um dos Três Reis Magos da “entressafra” que jamais existiu. Mais acima o dono do Blog bota seu Forehand acima de Federer e Del Potro. É mole ou quer mais ? …Abs!
Do que adianta um forehand poderoso e mais nada? O 3° Rei Mago não conquistou sequer ATP 500 e pode ser esculachado pelo oráculo Sampras sem maiores problemas.
Ia responder isso ao SR, mas completar suas resposta será melhor.
Dalcim acha o forehand do chileno melhor, mas é o mesmo que fazer 94 winners num jogo e levantar uma bandeja ao final.
O cara foi Top 5 , com retrospecto positivo contra Sampras e Djokovic. Como não havia ninguém no Circuito, Gonzalez perdeu as FINAIS do AOPEN 2006 , Madri e Roma 2007 para Federer os dois primeiros e Nadal o terceiro. Vitórias sobre 5 N 1 na carreira. Alguém que faz 94 WINNERS contra Djokovic, é porque está jogando muito mesmo as 38 anos. Coisa que já é difícil pra Nadal , Fabriciano. Abs!
Só aguardando o único que entende de tênis esculachando o Sampras novamente, pois quem seria Sampras no tênis para opinar, não é mesmo?
Kkkkkkk
Qualquer um pode opinar . Mas quanta bobagem sai da boca de Ex – Tenista . Ele além de não se lembrar que foi eliminado pelo Craque Suíço quando tentava o Octa em WIMBLEDON, que seus oponentes passaram a ser de Federer e Nadal desde 2005 como N 2. Coisa que ele não conseguiria resistir a pressão. Ficou tanto tempo como N 1 devido a Agassi em sua longa carreira, ter vencido apenas 8 SLAM . Abs!
vivi pra ver alguém criticar o Fernando Gonzalez, é o fim do fim da picada. Me lembro do povo chileno comemorando as vitórias dele e do Nicolas, pra ver criticas de vocês. .
O povo tem memória fraca
Marcelo Costa, ninguém está criticando Fernando Gonzales pura e simplesmente. De minha parte, achava um belo tenista, mas a questão é o colocar acima de muitos outros, que ganharam vários torneios fortes.
O chileno, mais uma vez, por mim, não deve ser considerado superior simplesmente porque tinha uma arma poderosa nas mãos.
Sempre haverá alguém melhor, esse debate infinito deste espaço é a prova disso, o problema é taxar tenistas em um famigerada entresafra que nunca existiu, simplesmente pra tentar provar um ponto ou alimentar o ego, manter uma eterna discussão ou coisa parecida.
González merece o respeito pelo tênis que jogou, independente da prateleira que o coloquemos, ou na safra ou entre elas como vivem repetindo.
Respeito ele tem.
Fico com o saque e o forehand do Berrettini, bicampeão do ATP 500 de Queen’s, finalista de Wimbledon e semifinalista do AO e do USO.
E segue a escrita: quem ganha do Nadal antes da final não levanta o troféu.
Em Roma ou no saibro em geral? Se for no geral, Djoko foi campeão em MC 2015 e RG 2021 e Thiem em Barcelona 2019. Talvez haja outros exemplos, mas não me lembro agora.
No saibro em geral. Há apenas mais 9 exemplos além dos 2 citados por você. Por outro lado, 29 (72%) o venceram e não foram campeões, o que me parece contraintuitivo, já que era de se esperar que quem vencesse o rei do saibro ganhasse confiança extra e passasse a ser favorito ao título.
Eu citei 3. Bom, havia outros bons saibristas também, né?
Djoko foi vice pro Wawrinka em RG 2015 e pro Murray em Roma 2016 após ter eliminado Nadal.
Não entendi, Djokovic não venceu Nadal e Tsitisipas em sequência, em 2021 para ser campeão?
Dalcim, o quão tradicional é o tênis no Chile?
Por que eu não acho que seja justa a comparação com o Brasil, que ao meu ver, nunca será um esporte jogado por muita gente, não digo em por questão social, mas sim por questão cultural, por isso pode até existir outro, mas vai ser algo totalmente aleatório.
Existe um investimento forte na base no Chile? Por que ao meu ver só vale investir forte se muita gente jogar.
O Chile tem tradição no tênis, com certeza, Roy, embora não haja grande trabalho oficial de base. Os jogadores geralmente têm de contar com estrutura própria para se desenvolver e por muito tempo os EUA era o caminho natural dos chilenos para dar o salto no tênis profissional. Mas eles já tiveram grandes nomes no masculino, incluindo o número 1 Marcelo Riós, e foram até a uma final da Copa Davis.
Chave masculina com resultados bem inesperados. Na feminina o de sempre.
Bom ver Tsitsipas perder !
Quanto à classificação do Monteiro para as Olimpiadas, com a desistência do Acosta em Roland Garros, é quase certo que ele herde a vaga sul-americana. Tem 4 argentinos (cota máxima por país) bem na frente do Acosta. Mas o Monteiro pode se garantir pelo ranking, caso vá bem em Roland Garros. Acredito que teremos as 3 duplas também (masc, fem e mista).
O ranking protegido é só com 6 meses de parado, né ?
Sempre tentam artificializar e forçar a barra para valorizarem o tênis feminino nessa agenda m#$%@ progressista e globalista deste bicudos tempos que vivemos.
Aí surge NATURALMENTE a melhor rivalidade atual do tênis: Iga x Azarenka.
É assim que é e assim que sempre será
Acho que você quis dizer: Iga x Sabalenka.
Exatamente, Sabalenka!
Me confundi Carlos.
Grato pela retificação.
AGNIESZKA X AZARENKA?
JOSÉ NILTON, sei como funciona os rankings tanto da ATP quanto da WTA, cujo modus operandi é o mesmo. Porém, tem um detalhe que confesso jamais ter prestado atenção. Quando tenistas atingem apenas a mesma fase de um torneio por três anos consecutivos, eles continuam sem somar pontos também no terceiro ano, e assim, sucessivamente?
Já respondi no outro post.
JOSÉ NILTON, você está blefando, sua resposta não está “no outro post” coisa nenhuma, isto porque minha postagem também não está lá, obviamente, aliás, não sou eu o único nesta confraria a quem você disse que a postagem foi veiculada, não sendo verdade a veiculação, e olha que tive o cuidado de retroagir até ao seu post anterior ao anterior, para não correr o risco de cometer nenhuma injustiça com você, mesmo sabendo que minha postagem foi mesmo feita em seu penúltimo post. O fato é que acabei ficando sem minha postagem e, consequentemente, sem sua resposta. Nesse caso, se não for lhe pedir muito, peço que responda minha pergunta acima, até porque, se trata de algo de interesse coletivo…
Sua resposta foi dada no post “Hurra”, onde você fez a pergunta pela primeira vez, exatamente às 16h57 do dia 16 de maio.
JOSÉ NILTON, acabo de verificar mais uma vez e minha postagem não está lá. Acho mais decente você verificar se a sua confraria está com algum problema operacional. Enquanto você não verifica, tenha a boa vontade de responder minha pergunta, por favor…
Vou mandar o print no seu email, já que você é incapaz de enxergar. Também dá para fazer procuras no seu navegador em uma página, acredito que você conheça o recurso. Mas enfim, para você sossegar, expliquei ali que o ranking é feito por comparação de semana, a mesma semana do ano anterior, não importa o torneio. E jamais considera um ano retroativo, já que o ranking é de 52 semanas.
Dalcim, sua canonização já deve estar em curso!
Foi o que me garantiu Francisco meses atrás.
JOSÉ NILTON, não precisa “mandar o printer” para o meu e-mail, não estou desacreditando de você, e se estou insistindo que minha postagem não está onde deveria estar, é porque não está mesmo, o que tem a ver com o que afirmei acima, ou seja, que o blog pode estar com algum problema em sua funcionalidade, fazendo com que minha postagem apareça para você, enquanto para mim ela não é mostrada, aliás, o SÉRGIO RIBEIRO já andou reclamando de algo semelhante outro dia, bem como um outro colaborador na semana passada, cujo nome não me lembro agora, e também mais um ou outro colaborador, diante do mesmo tipo de anomalia. Dá uma verificada se o blog está com algum problema, por favor, não custa nada fazê-lo, até porque, se trata de uma questão profissional…
Caríssimo Valmir, você se contradiz. Veja estes 2 trechos das suas mensagens: ” JOSÉ NILTON, não precisa “mandar o printer” para o meu e-mail, não estou desacreditando de você…”
Compare com ” JOSÉ NILTON, você está blefando, sua resposta não está “no outro post” coisa nenhuma…”
Ou seja, você numa hora duvida e na outra não.
Relevemos, Maurício.
E exatamente isso Dalcim ! Relevamos !
POIS É, QUEM NÃO TEM pente, se penteia com o pente alheio…
REVELEMO-NOS, JOSÉ…
MAURÍCIO LUÍS, não seja tolo! Assim como meu argumento sobre blefe fez com que JOSÉ NILTON se propusesse a uma postura mais gentil, dizendo que mandaria o print elucidativo, por conta do meu questionamento, também eu revi( !!!! ) minha posição, ao afirmar que “não estou desacreditando de você”. Juntando os cacos da sua infeliz ideia de querer me expor ao ridículo, MAURÍCIO, você deveria era ter prestado mais atenção nas sequências( !!!! ) do meu diálogo( !!!! ) com o JOSÉ NILTON, ao invés de destacar apenas duas declarações distintas feitas por mim, com o firme propósito de descontextualizá-las. Óbvio que uma frase contradiz a outra, mas vide a bula, ok? De resto, eu sinto muito, mas não foi desta feita o meu tombo pra você sobressair, faltou consistência à rasteira que tentou me dar…
Achei que ia me chamar de puxa-saco. Pelo menos inovou.
“AGORA QUE ESTÁ NA MODA ser moderno, eu serei eterno” – Carlos Drummond de Andrade. MAURÍCIO LUÍS, você é um grande puxa-saco da chefia…
Dalcim, uma pequena correção em seu texto: Iga perdeu um set sim em Roma, esse ano.
Justamente para Bia Maia.
Não, caro Luiz. Esse jogo foi em Madri… rsrs…
maus uma vez ci]oloco e van]mos ver se desta vez é colocada minha mensagem: Djokovic pelo grande tenista que é deveria parar já para não dar novos vexames
E O SUJEITO QUE VOCIFEROU aos cinco ventos que seria capaz de vencer qualquer tenista do circuito, perdeu mais uma vez sem fazer o que afirmou ter condições de cumprir, como sugeriu sua precipitada verborragia, numa declaração desastrosa, tamanho o delírio. Após a Odisseia desprovida de Homero, o falastrão tem perdido até para tenistas tidos como inferiores a ele, e o que é pior, já vai longe a última vez que o mascarado conquistou um torneio, creio que deve ter sido na era da pedra lascada, porque em 2024 é que não foi. Desta feita, o revés foi diante de um sujeito que tem uma porrada de letra “U” no nome, o apenas mediano( e olhe lá ) Emil Ruusuvuori. O jogo, disputado em três dias, teve o tal de Thiago como vencedor do primeiro set, ou seja, ele não pode sequer usar as paralisações como desculpa por sua queda de rendimento, já que ocorreram justamente no decorrer da primeira parcial. Depois, obviamente, lançou mão do que sabe fazer de melhor, ao agredir a raquete, sua ferramenta de trabalho. Juntando os cacos do pós maio/2023, quando o improvável deu o ar de sua graça, o careta ganha de Medvedev como exceção da regra, os deslumbrados batem palmas desproporcionais e o tolo, como que numa ilha da fantasia, passa a acreditar que é um dos melhores raqueteiros do circuito, ao invés de crescer como tenista e como gente…
ESSA INSISTÊNCIA RETILÍNEA não está nos fazendo bem. É Tiago Fernandes, é Thiago Monteiro, é Thiago Wild, e nada se configura como algo realmente satisfatório. Já está mais que na hora do renascimento de Gustavo…
Depois da excelente vitória de Aryna Sabalenka na semifinal contra Danielle Collins, foi a vez de Nicolás Jarry ter outra grande atuação contra Tommy Paul, que foi guerreiro e um adversário leal até o fim, para levar o Chile a mais uma final de master.
Na outra semifinal masculina, Alejandro Tabilo deu muito trabalho a Alexander Zverev, encerrando de forma digna sua campanha gloriosa. Será uma final de dois gigantes: os dois metros e um centímetro do chileno contra um metro e noventa e oito centímetros do alemão. Tem tudo para ser um jogaço e Jarry terá minha torcida. Na outra final, espero que Sabalenka dê o troco e fique com o título
Sigo o relator.
O que vocês acharam da falta de civilidade da Sabelenka que não quis cumprimentar a adversária ucraniana, mesmo tendo vencido a partita?
Posso ter me enganado, mas tive a impressão de ter sido o contrário.
Não cumprimentar é falta de civilidade ?
99% aqui não cumprimentam as pessoas dos outros andares e as pessoas que passam nos olhando nos olhos.
Nem um bom dia !
O problema é cumprimentar alguém desconhecido e ser assaltado
Oswaldo, no caso é a ucraniana que se nega a cumprimentar qualquer atleta russa.
e com toda razão.,
OSWALDO EUCLYDES ARANHA, cara, em que mundo você vive? Está ao menos 500 anos atrasado. Você sabia que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022? Sabia também que, em se tratando do mundo do tênis, alguns jogadores ucranianos é que optaram por não cumprimentar seus colegas russos e bielorrussos, por conta desta invasão? É o caso da Elina Svitolina, por exemplo, ou seja, não houve “falta de civilidade da Sabalenka”, ao não “cumprimentar a adversária ucraniana” coisa nenhuma, foi o inverso, mas não por falta de civilidade de Elina, e sim por questão política e/ou por solidariedade ao povo desvalido de seu país. Conseguiu sintonizar 2024 agora? Obrigado; de nada…
A palavra que + tenho visto às véspera do Slam francês: dúvida. Nem Monte Carlo, nem Madri e agora Roma: nenhum dos torneios preparatórios serviu pra favoritar ninguém.
Número 1 do ranking numa fase esdrúxula. Números 2 e 3 às voltas com contusões. Medvedev não é nada fã do saibro.
Mas pra mim tem o lado bom: tenistas que não costumam chegar às fases finais agora estão com os holofotes sobre si. Bom pra eles e que apareçam novas oportunidades e patrocinadores.
E falando um pouco do Wild, ele que se segure na cueca. Porque começa a pressão de defender pontos do ano passado, sob pena de despencar no ranking.
Falando em holofotes:
“Living in the limelight, the universal dream
For those who wish to seem
Those who wish to be, must put aside the alienation
Get on with the fascination
The real relation, the underlying theme”
Rush, uma das minhas bandas preferidas… Boa!
Rush e Dream Theater são as minhas eternamente…
Ah, ia esquecendo: pra complicar mais ainda, Nadal solto na chave. Mais solto do que a língua da sogra dele pra fofocar.
Dalcim, vi que talvez o Sinner vai jogar Roland Garros , será que não é uma forçação de barra não ? Ou or patrocinadores ou pelo próprio técnico , Carlos Alcaraz parece menos propício a essa forçação , ou estou enganada ? A última perguntinha , vendo a SaSwiatek jogar , o fato dela ser mais leve não facilita a vida dela ?
Não, Sandra, jogar um Grand Slam é o desejo de qualquer tenista, uma grande meta da temporada, então mais do que normal do que o Sinner fazer de tudo para disputar o torneio. Sem dúvida, a cobertura de quadra da Iga é excepcional.
Dalcim , o torneio de Genebra e ATP 500 ou 250 ?
250.
Rogerio Silva, não sei em que país moras porque onde vivo o mínimo de civilidade é se cumprimentar as pessoas nos ambientes que se frequenta; moro em Curitiba mas sou carioca e morei no Rio Grande do Sul
Fala, Mestre!
Estarei assistindo o Quali de RG dia 21. Alguma promessa que valha a pena acompanhar.
Como você vai na terça, acho que o chinês Juncheng Shang e os espanhóis Pablo Llamas e Daniel Rincón valem observação.
Obrigado pela dica, Mestre! Vou assisti-los!