Miami (EUA) – O dia 28 de março de 2004 ficará para sempre marcado na história do tênis. Há exatos 20 anos, acontecia a primeira partida entre Roger Federer e Rafael Nadal no circuito, em jogo válido pela terceira rodada do Masters 1000 (ainda com a nomenclatura de Masters Series) de Miami. Então com 17 anos de idade e 34º colocado do ranking, o espanhol surpreendeu e bateu o suíço com um duplo 6/3 em apenas 1h10 de confronto.
Na ocasião, Federer tinha 22 anos e já era o número 1 do mundo, com dois títulos de Grand Slam na bagagem. Até aquele momento, o suíço carregava uma sequência de 23 vitórias em 24 jogos disputados na temporada, tendo faturado os títulos do Australian Open, de Dubai e Indian Wells.
Nadal, por sua vez, tinha como melhor resultado no ano o vice-campeonato em Auckland, e, apesar de bater o grande nome do circuito e principal favorito ao título, ele não passou da rodada seguinte, caindo em três sets para o chileno Fernando González. Curiosamente, Rafa havia eliminado na estreia o croata Goran Ivanisevic, que marcou época como treinador do sérvio Novak Djokovic entre 2019 e 2024.
Ao todo, Federer e Nadal se encontraram em 40 oportunidades, com 16 triunfos do suíço e 24 do espanhol, que perdeu apenas duas das 16 partidas disputadas sobre o saibro, nas decisões de Hamburgo em 2007 e Madri em 2009. O último duelo entre eles aconteceu em julho de 2019, na semifinal de Wimbledon, com vitória de Roger por 3 sets a 1.
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Veja os depoimentos dos dois após o primeiro duelo, em Miami, há 20 anos:
Roger Federer
“Acho que é sempre difícil jogar contra alguém pela primeira vez. Ele fez um jogo muito bom e hoje foi o melhor jogador. Ele não é um jogador que bate forte ou reto na bola, é mais o efeito que ele dá, o que a bola faz quando quica, indo muito alto. Essa foi a luta que tive hoje. Tentei escapar disso, mas não consegui. Acho que o jogo sempre esteve a seu favor, ele acertou bolas incríveis, mas é assim que os jovens fazem (risos). Não me surpreende, já ouvi falar muito dele e já tínhamos nos conhecido em um torneio, então não acho que seja uma grande surpresa. Ele é um personagem muito peculiar em quadra, diferente dos demais. Depende muito do seu espírito de luta, o que me lembra um pouco do Lleyton [Hewitt]. Todo mundo busca essa atitude, mas nem todos conseguem ter esse nível de sucesso no início da carreira.”
Rafael Nadal
“Estou muito feliz, fiz um dos melhores jogos da minha vida. Obviamente, sei que ele não jogou o seu melhor tênis e foi por isso que consegui vencer. Se ele tivesse jogado no seu melhor nível, eu não teria tido chance. Hoje joguei um tênis quase perfeito, fiquei bem dentro da quadra, dominando as trocas e pressionando para que ele não conseguisse jogar o seu jogo. Mas esqueci de destacar uma coisa: hoje saquei extremamente bem. Provavelmente não servi tão bem em toda a minha vida, então isso foi fundamental. A verdade é que eu tinha medo que ele me vencesse por 6/1 e 6/1, mas também queria muito jogar este jogo. Eu estava enfrentando o número 1 do mundo, então entrei em quadra com uma atitude positiva, com a intenção de vencer a partida. Não creio que algo assim tenha sido visto antes no tênis, então desde o primeiro momento eu sabia que tinha que ditar as trocas para que ele não conseguisse trazer a sua melhor versão.”
Assim começou a freguesia…
Exato . 14 x 10 para o Craque Suíço em TODAS as superfícies exceto o Saibro. Aliás existe um Servio que também jamais venceu o Touro em RG e possui 2 x 8 em Paris . Aja freguesias .,, rs. Abs!
saibro não é superficie? pq tirou o saibro? pq é a especialidade do nadal? entao vc tinha que tirar tbm os do suiço que jogava melhor em quadra rapida, e aí ?
O Sérvio nunca venceu Nadalete em RG??? Kkkkkkk respeita o GOAT
Não venceu em FINAIS . O texto lembra que está 2 x 8 em Paris kkkk .Abs!
Lembro-me do Federer chorando depois de tanto apanhar do Nadal…
Que legal os depoimentos, Federer destacando o top spin que tanto judiou de seu backhand ao longo dos anos e Nadal mostrando a força mental de não baixar a intensidade e permitir que o adversário voltasse para o jogo. O engraçado é que foi bem essa força mental que faltou para as gerações seguintes. Quando eles não entravam já derrotados em quadra, tremiam nos pontos importantes e traziam o Big 3 de volta para o jogo.
Essa é apenas a terceira maior rivalidade (paternidade) da história. O pobre suíço teve que aguentar um vergonhoso 23×10 contra, mas a gente tinha que aceitar que era “Goti” porque ainda detinha os principais recordes. Hoje não tem mais nada.
Tem sim, pois as opiniões pessoais de Osvaldo, Paulo Mala, Sérgio Ribeiro, Gilvan e das demais federetes magoadas são mais importantes do que os recordes de slam, atp finals, masters 1000, semanas como número 1 e temporadas como número 1 kkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
boa kkkkk
Uma análise muito rasa da sua parte, só focando nos números! Existem coisas bem mais profundas a serem analisadas em uma rivalidade, a rivalidade do Fedal é a maior da história pelo fato da completa diversidade, por um lado existia um suíço extremamente talentoso com o jogo mais bonito já visto e por outro lado existia um espanhol totalmente aguerrido com a maior força mental já presenciada, um destro contra um canhoto, esquerda de uma mão contra duas, spin vs slice e por ai vai.
A única coisa que os dois se pareciam era na educação e respeito mutuo, além de serem os dois tenistas mais amados e idolatrados do mundo, uma coisa que um certo sérvio nunca será.
Análises sérias em qualquer esporte são baseadas em números.
Maior rivalidade: Djoko X Nadal, com 59 confrontos e 30×29 pro GOAT.
Segunda maior rivalidade: Djoko X Federer, com 50 confrontos e 27×23 pro GOAT.
O resto é tergiversação, contorcionismo e fuga da realidade. Djokovic se intrometeu nessa rivalidade dos anos 2000 e a jogou pro terceiro lugar. O choro é livre.
Percebo que você realmente é uma pessoa rasa que só consegue analisar um plano de análise, porém para você analisar um atleta ou uma rivalidade existem outros vários ângulos a se olhar como , impacto, torcedores, patrocínios, beleza do espetáculo entre outros. Eu concordo que NUMERICAMENTE a rivalidade do Djokovic vs Nadal é a maior porém a mais impactante, bonita, lucrativa, importante sempre vai ser a do Federer e Nadal.
Consigo fazer qualquer tipo de análise. Se a análise objetiva (que você chama de rasa), não favorece seu predileto, não posso fazer nada. O GOAT é o Djokovic e a maior rivalidade existente é a dele com o espanhol. O resto são chorumelas.
Pergunta pro Sena y pro Prost. Se a questão é números.
Só dá pra perguntar pro Prost e ele vai confirmar que Hamilton é o GOAT.
só pra vocês fedaletes que acham isso
Ele aproveitou aquele momento da entressafra, porque depois foi superado por Djokovic e Nadal
Exato e hoje é conhecido como Terceirão.
Esse Paulo Almeida não aprende… Nem tudo são números…
Usando o futebol como exemplo, Klose é o maior artilheiro das copas, no entanto, outros jogadores são mais importantes e lembrados como Ronaldo, Zidane, Pelé, Maradona entre outros
Você que não aprende, na verdade. Está sempre querendo dar murro em ponta de faca, ou seja, negar as principais estatísticas.
Pelé está no rol dos maiores por ter 3 Copas do Mundo, Messi por ter 8 Bolas de Ouro. Esses dois são comparáveis ao GOAT Djoko.
Artilheiro de Copa é tipo 94 winners numa final de Slam e ficar com o prato. Não vale nada.
Mas o Bekembauer do Tenis, não pode ser considerado Goat. Só porque ganhou do Cruif na final. O Cruif inspirou um futebol vistoso. O outro, o futebol defesa. O estilo do Federer ainda é a referencia da paixão no Tenis. Por isso o Carlitos já é tão querido.
Você esqueceu de dizer que isso é apenas a sua opinião.
Ainda bem que Djokovic é o Pelé ou Messi do tênis, enquanto Federer é no máximo um R10.
Que cara de pau rs . Ficastes anos dizendo que Maradona era o melhor de Todos . Depois viu que o Mundo do Esporte reconheceu o Rei , e Messi em segundo. O Piloto já até esqueceu de Dom Diego . O mesmo vai acontecer com o Sérvio se continuar apanhando dos garotos kkkkkkk. Abs !
Mentira. Pelé era o primeiro e Maradona o segundo, mas caiu pra terceiro depois da Copa 2022.
Rsrs, abs!
Paula Mala,
É só sua opinião. Sua opinião não é parâmetro de nada. O que vale é dentro da quadra.
Pode não ser a maior. Mas é a mais importante, porque mudou a historia do tenis e abriu passo para um jovem aprenda com os dois e se transforme num goat.
Quem é esse jovem? O que apanhou de tenista 16 anos mais velho?
Neste dia o GOAT conheceu os balões entortantes do Touro Miúra que castigariam a sua esquerda pelo resto da carreira. Enquanto isso , um jovem sérvio se divertia ao fazer imitações de seus futuros rivais. No entanto nunca teve a capacidade para imitar em quadra a técnica superior deles. Mas tornou se o Maior Rebatedor já visto na história do esporte !
24 > 22 > 20
420 > 310 > 209
8 > 5 = 5
40 > 36 > 28
7 > 6 > 0
Técnica superior é traduzida em números. Ninguém é superior com esquerda medonha. Próximo.
Eu pensei que todo tenista rebatesse a bolinha.
Daqui 50 anos só irão se lembrar dos números, porque isso é o que fica pra história. Entre ser o mais simpático, mais elegante, de estilo mais bonito, mais popular e o que ganha mais títulos, fico com o que ganha mais títulos.
Em números, Djokovic é o maior. Não há debate sobre isso. Mas, esse esporte sempre será lembrado pelo antes e depois do Federer.
Djokovic começou a passar o carro em Federer quando esse último começou a declinar, no começo da década passada.
Observem que Federer perdeu demais para o argentino Juan. Perdeu de tudo q era jeito. Isso diz alguma coisa.
Em 2019, presenciei uma final entre Federer e Djokovic e até hoje quando lembro me pergunto como Federer perdeu aquele título em Wimbledon. Teve lance em q Federer chegou perto da rede e era só encostar a raquete qbera tchau e ele simplesmente conseguiu o mais difícil: meter a bola na rede. Em nenhum momento Federer abdicou do seu estilo, do seu jogo. Mais de 5h de jogo. Tá chegando a hora de outros ultrapassarem Federer em números totais de títulos. Já ultrapassaram em número de Grande Slams. Já ultrapassaram o tempo como número um. É assim que funciona. O fato é que Federer marcou e continua marcando a história do Tênis. Quer querem ou não.
Declinar com 29 anos e fazer aquela final de Wimbledon de 5 horas com quase 38? Haja contradição com a desculpa esfarrapada de idade.
Não, foi Djoko que subiu o nível e começou a passar o carro tanto no Federer quanto no Nadal em 2011. Acontece que o espanhol reagiu nos anos seguintes e o suíço não ganhou mais nenhuma vez em Slam depois de 2012, virando um grande freguês.
Nós torcedores do GOAT só estamos falando de peso de idade agora, quando ele está chegando perto dos 37.