Thiago Wild liderou um dia que tinha tudo para ser histórico para o tênis brasileiro em diferentes quadras das Américas. O paranaense voltou a fazer grande apresentação na quadra sintética, derrubou o ex-top 10 e atual 13º Taylor Fritz em sua superfície predileta e tudo ainda em apenas dois sets de enorme aplicação tática.
No saibro paraguaio, Gustavo Heide e João Fonseca se classificaram para decidir o título neste domingo ao derrubar os dois principais cabeças de chave. Ambos estarão em busca do primeiro grande sucesso em nível challenger, algo que o paulista tentou uma vez no ano passado, mas sequer conseguiu entrar em quadra em Bogotá por problemas físicos, e que significa mais um enorme salto de qualidade do carioca de 17 anos.
Em grau menor, o Brasil também ficará com o troféu principal do torneio de US$ 25 mil de Maceió, entre o veterano Daniel Dutra da Silva e o sempre candidato Mateus Alves, e ainda temos Carolina Meligeni Alves na tentativa de um segundo triunfo consecutivo em nível US$ 15 mil.
Responsável pelas maiores alegrias nacionais nos últimos dois anos, foi justamente o tênis feminino de primeira linha quem destoou deste sábado espetacular. Bia Haddad Maia não conseguiu outra vez ser competitiva diante da britânica Katie Boulter, numa exibição em que faltaram potência e precisão do saque, um dos elementos que têm custado caro para a canhota paulistana nesse circuito de alto padrão. Já na madrugada, Luísa Stefani e a parceria Demi Schuurs acabaram surpreendidas de virada ainda na primeira rodada de duplas, num torneio em que a brasileira já foi finalista, há três anos.
Definitivamente, Wild gosta dos grandes desafios e, mais importante ainda, está muito à vontade na quadra dura. Sacou muito melhor que Fritz, com destaque para segundos serviços muito profundos e ofensivos. Esteve sólido na base, onde costuma abusar de seu tremendo forehand, mas também provou que seu backhand é muito mais consistente do que o do norte-americano. É fato que Fritz jogou um degrau abaixo, porém perceba-se que Wild não deu espaço e explorou como deveria seu lado esquerdo, o que acabou levando o norte-americano a ficar desorientado e sem opções. A chance de ir às oitavas já esbarra no final da tarde deste domingo no chileno Nicolas Jarry, super-sacador e de forehand bombástico, mas que também costuma se atrapalhar quando é obrigado a entrar nos pontos e usar o backhand. Aplicação tática e paciência são chaves.
Essas duas qualidades faltaram outra vez para Bia. É bem verdade que Boulter fez uma exibição excelente, em que tudo dava certo. Como já fizera em San Diego, as paralelas desequlibraram a brasileira e as devoluções vinham sempre pesadas e imprevisíveis. Muito disso se deveu ao saque vacilante da brasileira, que se impôs em poucos momentos com o primeiro serviço, e as quebras muito precoces, justamente no game inicial de cada set, desequilibraram a balança emocional, onde a britânica esbanjava ousadia e confiança e Bia só correria atrás do placar. Em seus melhores momentos, a brasileira conseguiu forçar trocas mais longas, porém não variou o suficiente, preferindo enfrentar a pancadaria. Saiu de quadra sem um único break-point.
Heide recuperou consistência, o que parecia longe em suas exibições mais recentes, e foi notável a forma com que dominou o peruano Juan Pablo Varillas. A excelente notícia é que ele enfim rompe a barreira do top 200, o que dá enormes chances de ao menos entrar no qualificatório para Roland Garros, e pode se aproximar do 160º posto em caso de título.
Fonseca por seu lado só merece elogios. Escapou da derrota para Orlando Luz na véspera e parecia em situação delicada contra o argentino Ruben Burruchaga neste sábado, depois de encarar um período de muitos games perdidos. A partir do 1/3 do terceiro set, recuperou energia e confiança e atropelou o cabeça 2 com forehand devastador. Aos 17 anos, será sua primeira final de simples em qualquer nível profissional e a certeza de que já está entre os 300 do ranking. Qualquer que seja o resultado final em Assunção, a nova geração sairá mais forte.
Dalcim, assisti ao jogo da Bia ontem e uma coisa que achei esquisito foi o seu backhand. Parece uma mecânica errada ou porque atrasa o golpe. Gostaria de uma explicação sua!
Não vejo mecânica errada, Carlos, se entendi bem sua pergunta. O que acontece é que ela precisa de um ajuste de corpo para executar o backhand agressivo e por vezes, devido a seu tamanho e deslocamento lateral menos veloz, ela perde esse tempo precioso, o que torna o golpe menos preciso e mais ofensivo.
Dalcim, bom dia.
Tudo bem?
Mudando de assunto, o Fonseca e o Heide não jogam esta semana em São Leopoldo?
Seria mais um torneio pra fazerem final juntos e ainda mais em casa. Só uma justificativa plausível, o cansado e o risco de lesão. Seria isso?
Obrigado.
Eu aceedito que seja, sim, ima pausa para se recuperar. Ainda tem Florianópolis na semana seguinte.
Fonseca vai para Estoril na outra semana, creio que não joga São Leopoldo por causa disso, e nem Floripa, por ser na mesma semana que Estoril.
Ainda torço que ele venha a Floripa hehe
E POR FALAR EM ESTATURA, pobre Lindsay Davenport. Do alto do seu 1,89 m conquistou míseros 55 títulos em simples, dentre os quais três Slam, um WTA Champions e um ouro olímpico. Lindsay também amargou a primeira posição do ranking em algumas oportunidades, fato este totalmente fora de cogitação a priori. Com minguados 22 milhões de dólares em sua conta bancária, a tenista americana encerrou a carreira em 2007, obviamente, cheia de frustrações…
Você deve lembrar que deslocamento era um problema para a Davenport, daí a importância que o primeiro saque e a segunda bola tinham em seu plano de jogo.
JOSÉ NILTON, e você deve lembrar que com deslocamento deficitário e tudo, Davenport fez o estrago que acima citei, ou seja, o principal entrave no jogo de Beatriz não é o fator estatura dificultando sua mobilidade coisa nenhuma, mas o seu jogo em si que é mediano mesmo, e olha que estou sendo generoso, ao avaliá-la com esta condição. JOSÉ NILTON, existem tenistas bons e outros não, sejam de que nacionalidade for…
Uma tenista que derrota a número 1 do mundo, que chega na semifinal de um Slam e permanece por tanto tempo entre as 15 ou 20 primeiras é obviamente uma boa tenista.
JOSÉ NILTON, mesmo que eu não desmereça os feitos por você citados, e daí que Beatriz conquistou vitória isolada sobre a número da WTA? E daí que ela fez uma bela e isolada campanha em Roland Garros/2023? E além do mais, você sabe muito bem que o ranking é muito peculiar e não é propriamente a melhor régua para medição do jogo desta ou daquela tenista. Cadê uma boa sequência que o valha? No mais, será que é possível você não excluir também este comentário, ou seja, minha terceira resposta ao seu comentário acima?
em qual golpe ? tem que atrasar se for uma paralela ou um inside-out backhand…
Triste pela Bia
Que ela possa na temporada de saibro recuperar a confiança
Bia precisa urgente de trocar de treinador.
Somos dois, Eládio, que compartilho de sua opinião.
Assisti o jogo, e o que vi, foi uma Bolter muito a vontade em quadra. A algoz da Bia, claramente, jogou a maioria das vezes, bolas pesadas e profundas no Backhand da Bia…e venceu uma grande parte dos pontos dessa maneira. Mais uma vez, nossa principal tenista, não encontrou uma antídoto para vencer essa Inglesa, que ao final do duelo, ainda provocou a torcida brasileira.
A torcida brasileira foi desrespeitosa..temos que parar de valorizar esse comportamento ” valetudo”.
Eu não gosto de assistir partida que tem muito torcedor brasileiro. São bastante barulhentos e desreipeitosos… momento que me dá vergonha de ser brasileiro.
É até ruim para a Bia, sofrendo para achar soluções e o pessoal gritando “vai Bia” a cada ponto. Ela sente o fardo.
Paulo, concordo contigo. A patota brasileira (na verdade, os latinos em geral) é muito barulhenta. O jogo do Wild contra o Jarry estava insuportável de se ouvir.
Concordo com você. Uma partida de tênis não é como futebol.
É necessário manter um nível de silêncio que não atrapalhe os jogadores, e tal qual Brasil esteja em penúltimo lugar no ranking global de qualidade de educação(OCDE), parece que isso reflete também no comportamento no esporte.
Verdade concordo, tem que respeitar, sem noção esse povo…
A no jogo do Tiago foi ainda pior: em um break point pro Tiago no 1o. set, chegaram a dar um grito pouco antes do Fritz bater na bola, que o Fritz errou. Talvez o Fritz errasse também sem o grito, porque errou trocentas bolas no jogo. Mas isso não altera o fato do grito ser prejudicial e inadmissível. O Fritz reclamou com o juiz que não fez nada. Acho que deveria ter anulado o ponto, até para desestimular este comportamento anti-ético.
A propósito, o Fritz errou tanto que prefiro não avaliar o Tiago por este jogo. O de hoje contra o chileno deverá ser mais revelador. Vamos ver como ele vai se sair.
ótima matéria. obrigado.
achei a bia mais lenta nos deslocamentos laterais e um pouco desconcentrada, esp entre os pontos.
Já entrou nervosa no jogo , Marcelo, e ai o restante sabemos o que aconteceu….
De fato, o artigo expressa o orgulho que um torcedor normal sente. Estendo meus parabéns ao Dalcim.
Dalcim
Como vai?
Você acha normal uma tenista deste nível de ranking chorar no meio do jogo?
Preocupante não?
Abs
Precisamos saber o motivo do choro antes de opinar. Pode ser dor, inclusive.
Essa pressa em querer diminuir a Bia é típica. Mas ela é grande! Isso não é bem aceito por alguns.
“PRESSA EM QUERER diminuir a Bia”, com esta aos 28 anos. “pressa”?
Muita pressão !
Ela tava quase chorando no 3⁰ game do 2⁰ set. A um descontrole emocional na Bia.
WAGNER JOBSON, já que Beatriz está se sentindo pressionada e até acabou “quase chorando no 3° game do 2° set, o ideal seria que se retirasse do circuito por um tempo, a fim de cuidar da cabeça, a exemplo do que fez Naomi Osaka há alguns anos…
De qualquer maneira, parabéns pra Bia, parece que ela chegou no seu limite, o que não é pouco!
Dalcim, no caso da Bia, você recomenda a troca de treinador como tantos tem falado inclusive aqui?
Não, acho que essa ruptura não convém. Sou favorável à inclusão de um auxiliar técnico, alguém com capacidade especifica, digamos para o saque.
Mas…..
Dalcim, somente o saque???
Não teria outros elementos do jogo dela que poderia melhorare/ou agregar, caso tivesse um auxiliar técnico, ou mesmo um 2º técnico?
Acho que o primeiro saque é o elemento essencial do jogo dela e para o tipo de tênis que ela quer praticar, Evaldo.
A inglesa dominou claramente o jogo contra a Bia. Mas também me chamou a atenção a sua ótima condição física e nível de energia, muito superiores às da Bia. Comparando as duas, a Bia parecia fraca e cansada, sem estar jogando muito. Mas é claro que não sei o mais importante, a causa, e nem vou especular qual é. Mas, se ela não for resolvida, as perspectivas da Bia são de queda no ranking, talvez lá pro 50.
Na faixa etária do Fonseca exitem tenistas mais bem ranqueados q ele?
Guilherme, nao existe nao, voce pode abrir o site do live atp rankings e filtrar o live ranking por idade, no momento ele e de longe o mais bem posicionado com 17 anos… e olha que falta meio ano pra ele completar a maioridade.
Fonseca é o melhor do mundo no ranking de jogadores até 17 anos. Na faixa até 18 anos tem um sujeito q é top 100 mundial e o outro está lá pelo 170 do mundo, o Fonseca hoje já seria o 3o.
Fonseca já é Top3 do Brasil na corrida. Apenas 2 pontos atrás do Monteiro. Incrível.
A bia tem jogo para top20
O TAL DE THIAGO PODE até ser o maior vencedor de Slam em todos os tempos, ganhar 500 nível 1000, 200 ATP Finals, cinco ouros olímpicos e a moribunda Copa Davis, ao lado dos seus colegas verdeamarelos, porém, jamais hei de torcer por esse infeliz. Não gosto dele…
JOSÉ NILTON, qual o problema em citar que o cara foi acusado de agredir a namorada? Onde é que isto fere os princípios da boa convivência entre os colaboradores desta casa?
O problema é que isso é uma questão judicial e, até onde sei, não foi comprovado nos autos. O processo aliás está arquivado, caso você não saiba. Portanto, fazer afirmações desse tipo abre espaço para demandas processuais, tanto para quem escreve como para quem publica. Nós temos o cuidado com o que publicamos, e isso deveria ser uma norma de toda a internet séria.
JOSÉ NILTON, é claro que sei dos desdobramentos judiciais e consequente arquivamento do processo contra esse sujeito a respeito do qual estamos discorrendo. Some-se a isto o fato de que meu parecer não significa que meu intento é rivalizar com o que é estabelecido judicialmente. O que quero dizer é que é muito cômodo debruçar- se ao pé da letra sobre os meandros da lei e deixar de lado os aspectos real e moral. O seu “até onde eu sei” é tão fora da lei, por assim dizer, quanto a minha avaliação sobre o nó cego paranaense. No final do mote contraditório, você tem razão, ao afirmar que “O problema é que isso é uma questão judicial”, porque o aspecto judicial pode ser muito bem um “problema”, um ardil. Ah, a agressão de Thiago “não foi comprovada nos autos”? Pois é, os autos. Pense neles, JOSÉ NILTON, e, se for capaz, pense mais extensivamente além dos autos, eu tenho certeza que você pode. Senão, fica parecendo aquele rame-rame vergonhoso de Adenor, a respeito do estuprador Daniel. Já para efeito blogueiro, eu não postei nada que desabonasse esta confraria, ou seus colaboradores, você que exagerou na dose da lacração…
Meu caro, jornalismo é uma ciência exata. Não cabe achismos quando se trata de informação. Se o processo foi arquivado sem condenação de qualquer das partes, então você pode no máximo presumir, jamais afirmar. Portanto, neste caso específico, como foi o do Zverev, o correto é “acusado de”.
JOSÉ NILTON, mesmo meus pareceres não sendo à base de “achismos”, que você utilizou como ironia tola, devo lembrá-lo que você pode ser dependente da “ciência exata” que é o jornalismo, e eu respeitar essa dependência, mas eu não sou jornalista, minha posição aqui é a de colaborador do seu blog. Por eu não opinar conforme reza a cartilha do jornalismo, não posso ser alvo de lacrações jornalísticas, só porque o profissional da área vê “achismos” em minha participação. O cara agrediu a namorada e isto “não foi comprovado nos autos”, mas ele agrediu, ok? Eu sei muito bem o que é jornalismo, o que é o seu jornalismo e principalmente sei quem eu sou…
Encerrando o assunto: neste site respeitamos a lei e o bom senso. Se você não aceita isso, problema seu.
Meu Deus Dalcim, ninguém aguenta mais esse chato de galocha do Valmir. Que cara insuportável!
É a democracia, Luiz.
LUIZ CORREIA, acho que até sou mesmo um “chato de galocha” e um “cara insuportável”. Já você, se configura com modus operandi ainda pior, pois não tem vergonha de ser babá de marmanjo, só porque este é o proprietário da confraria…
Não é a primeira vez q a Bia se descontrola, infelizmente. Ela está num momento em q algo tem q ser mudado, talvez o técnico. Mas me parece perdida…
Creio q entre os apreciadores do tênis poucos não torceram pelo Murray hoje, alias em varias ocasiões recentes. Não apenas pelo fato dele ser um craque, mas sobretudo pela atitude de amor ao esporte, superando contusões seguidas e graves. Com o passar do tempo ele se tornou mais recado, jogando com mais gana, mas infelizmente pra ele com menos fisico. Não fosse o Big 3, poderia ter vencido muito mais, talvez alcançando um numero de dois dígitos de GS vencidos. Mas fazer o que, ele teve q encarar esses caras q inferiorizariam qualquer um. É outro q merece uma despedida marcante…
PS: esse Machac, que assisti pela primeira vez, me deixou uma ótima impressão.
Torci muito para o Murray agora a pouco no jogo contra o Machac. Conseguiu tirar a quebra abaixo e empatou o jogo em 5/5 no 3° Set quando torceu o pé. Levou alguns minutos para se recuperar e voltou para o 11° game sem confiança. Ainda assim, conseguiu levar o jogo para o TB. Infelizmente, deu alguns vacilos… Estava 5×4 e com dois serviços ao seu favor. O Tcheco resolveu ser agressivo e meteu a mão. Mesmo com toda a torcida ao seu lado e sendo vibrante nos pontos importantes, Murray tem mais uma eliminação. Parece ser o ano das despedidas…
Dalcim, a Bia não sacava bem ? E impressão minha ou o saque dela piorou ?
Sim, depois da cirurgia no ombro tenho a impressão que o saque dela caiu mesmo.
Dalcim, quando foi que ela fez a cirurgia no ombro?
Foram três já, em 2014, 2016 e 2018.
Bamos…bamoss…bamos
Seyboth Wild, jogo equilibrado, mas os saques de Wild chamam a atenção, e o que dizer do 2º, realmente muito bom.
Muita pressão da Bia , não acha Dalcim ! Uma menina carregando o país nas costas ! Porque o europeu ou americano não sentem tanto ?
Sentem, sim, Sandra, embora lá existam muito mais tenistas para dividir o foco.
Bem explicado !
SANDRA E JOSÉ NILTON, Beatriz sofre pressão como qualquer outra tenista do circuito, umas mais, outras menos, mas nada de grande disparidade, neste aspecto. Portanto, afirmar que ela vem “carregando o país nas costas” é um exagero, e mais: Beatriz não é “Uma menina” nem aqui nem na China, afinal, são 28 anos a serem completados em 30 de maio próximo. Meninas são a Nosková( 19 ), a Fruhvirtová( 18 ), a Zheng( 21 ) e a Gauff( 20 ), dentre outras, ou seja, tem é que jogar mais bola, isso sim. Ela não atua tendo um cenário muito mais desfavorável em relação às suas colegas coisa nenhuma…
Excelente explicação, Dalcim.
Num país capenga de tenistas, a pressão que ela sofre e impõe nela mesma devem ter proporções consideráveis.
Puxa Sandra, carregando um país nas costas não é demais?
LUIZ FABRICIANO, “carregando o país nas costas” é muito delírio pra minha cabeça, só falta agora a SANDRA solicitar a Luiz Inácio que não sobrecarregue tanto assim a Beatriz…
Não costumo responder as ignorâncias que vejo aqui , mas vou responder a Bia não carrega país nas costas , mas ocorre que brasileiro precisa de ídolos e há muito temos não temos um.
SANDRA, tenho certeza absoluta que o brasileiro não “precisa de ídolos” coisa nenhuma, o povo brasileiro, minha cara, tem outras necessidades mais urgentes…
Que primeiro set do Wild, demonstrando regularidade, confiança e acima de tudo tranquilidade na hora de decidir. O chileno é um excelente tenista, com um serviço potente, mas Wild resistiu bem, em especial nos momentos de evitar quebras, o q seria fatal. A queda antes do tiebreak assustou, não apenas pelo trauma, poderia ter contundido a mão, me pareceu não ter soltado a raquete, tive receio q comprometesse a performance do brazuca, mas ao contrario, Wild fez um tiebreak irreparável. Demonstração clara de confiança, essencial nesse esporte. Vamos p o set2…
Dalcim, vendo o jogo do Wild agora, me veio uma curiosidade à mente: somos um país tradicionalmente de tenistas de saibro, especialmente no masculino, mas, tivemos 3 campeões juvenis na quadra dura/rápida.
Qual o sentido disso, há uma lógica?
Sem dúvida, é curioso. Acho que o fato de nossos juvenis serem forjados no saibro lhe dão uma consistência nos golpes de base muito importantes, daí nosso sucesso histórico no juvenil, onde força não faz tanta diferença e o talento ainda conta muito, Luiz. Não é à toa que potências como EUA, Inglaterra e Austrália já tentam formar seus juvenis no saibro.
Faz todo sentido a resposta, obrigado.
Agora que já passamos do final do jogo do Wild, não achas que ele foi mal perdedor ontem?
Não entendi aquela atitude dele.
E do que o Jarry se queixou tanto ao juiz?
Atitude muito ruim, sem dúvida, Luiz. Entende-se a frustração de derrotas, mas a primeira coisa que se aprende no tênis é saber perder. Jarry merecia mais respeito e não há motivo para culpar o juiz por nada. Pelo que entendi, Jarry reclamou que o árbitro não foi mais enérgico no controle da torcida e, de fato, se o juiz falasse com o público em espanhol (como fez com o Jarry) talvez ficasse um diálogo mais preciso. As duas torcidas estavam atrapalhando, na verdade.
Não dá pra entender o Site TênisBrasil novamente insistir que MASTERS 1000 de Miami somente perde em importancia para os SLAM. Se distribui menos pontos e premiação muito inferior ao ATP FINALS não procede . Ainda mais com vários MASTERS também disputados em duas Semanas e com idêntica premiação. Lamentável a atitude de Wild ao FINAL da partida . Mas sua melhora e’ evidente principalmente no Serviço, com uma nova mecânica que se assemelha bastante a Federer como bem disse o Alemão na transmissão. Bia assistiu toda a partida contra Fritz In loco e poderia se inspirar no cara e perceber a urgência de melhoras em seu Serviço. Abs!
Miami é um torneio combinado de homens e mulheres, o Finals é um torneio apenas masculino. Há uma evidente diferença, não acha?
Sinceramente não. O Torneio Multimilionário que reúne os 8 melhores de TODA a Temporada até para Sampras, representa o Quinto SLAM e 1500 Pontos ao Campeão Invicto. O MASTERS 1000 de Roma em 9 de Maio é também com a presença da WTA . Ou estaria equivocado? . Abs !
Ps. Semana passada o MASTERS 1000 de Indian Wells reuniu também simultaneamente o Premier 1000 da WTA . Abs!
SR, sem querer aumentar a distância que existe em nossas divergentes opiniões, o Finals é bem diferente e o coloco em uma posição que não se enquadra entre quinto ou sexto SLAM. Ou seja, fora do contexto.
Mas, Miami, assim como os SLAMS, é um torneio que tem suas dinâmicas da mesma forma, ou seja, chaves masculinas e femininas, duplas etc, todas com rodadas eliminatórias, completamente diferente do Finals, que conta só com a nata tenística do ano e consequentemente, com altíssima premiação, num formato que só diz respeito a ele mesmo.
Você, como “enciclopédia viva” do tênis, deve-se lembrar que essa alcunha de 5º SLAM vem da era de ouro de Sampras/Agassi/Guga etc, quando Miami era maior que Indian Wells, que no meu ponto de vista, o deixou para trás, quando aumentou sua chave, depois que o bilionário da Oracle (que Dácio Campos fazia questão de falar durante toda transmissão), injetou seus milhões de dólares nele.
Acho que Miami está procurando ser o 5º GS novamente, mas concordo que não é mais.
Saudações.
O SLAM é um Torneio ITF disputado em 5 Sets no masculino. Dentre os Torneios ATP e WTA , os FINALS exatamente por reunir a nata ( os 8 melhores) , distribui uma Pontuação e Premiação superior aos MASTERS e Premier 1000. Daí possuem um grau de importância maior . Embora possa haver controvérsias caro Luiz. Abs!
Foi exatamente o que quis dizer. O Finals é fora de cogitação de ser um 5º Slam, para mim.
Tá bom. Em tão um simples MASTER 1000 pode tentar ter a importância de um quinto SLAM ? . Indian Wells? . Sei …Abs!
Cara, tenha um pouquinho de boa vontade. Não fui eu quem criou isso. Como disse antes, Miami era assim citado, no início dos anos 2000 quando era o mais importante dos M1000. Só isso.
* ENTÃO, MASTERS 1000 …rsrs. Abs!
Não vou ser hipócrita de dizer que Wild não decepciona quando, após enfrentar e derrotar um dos grandes tenistas dos torneios que disputa, perde para um bem pior subsequentemente.
Foi assim com Medvedev, Khachanov e agora com Fritz,
No tenis existe a síndrome da missao cumprida: qdo vc está perdendo de 5 a 1 por ex e consegue empatar ou até mesmo virar, nao consegue fechar o set por relaxar e achar que está bom inconscientemente. O mesmo deve acontecer com o Wild após um grande jogo..
Abs
Vi e torci pelo Wild, mostrou capacidade mas não teve consistência; fiquei esterrecido com a falta de educação do Jarry, ao invés de comemorar a vitória ficou vociferando
A PROPÓSITO, O WILD é um sujeito muito refinado…
Dalcim ótimo dia, uma pergunta capiciosa, qual o limite editorial do site em relação ao caso da Bia? É nítido que ela sucumbiu a pressão, trazer outro staff não iria resolver, o problema dela nem mental é mais, é psicológico, e todos os portais, Instagram, twitter etc ficar postando cada insucesso além de ser óbvio o que estão dizendo, só acentuam a pressão.
Deixo claro que o papel é sempre informativo, e não cabe me cabe impedir a opinião, mas não seria hora de recuar? Deixar ela digerir essa má fase, sem incluir toda torcida brasileira e suas opiniões de leigos muitas vezes pautadas em ufanismo, rancor, inveja e até certa dose de misoginia?
Não há limite, Marcelo. Qualquer pessoa tem o direito de opinar, desde que seja de forma decente. Tenho certeza de que a própria Bia e sua equipe não estão satisfeitos com os resultados mais recentes e fazem autocríticas. Vejo com normalidade que alguns comentaristas façam projeções ou avaliações técnicas, táticas e até emocionais de um tenista. Temos essa cultura do futebol e, desde que não haja exageros, não vejo motivo para coibir.
Dalcim , vi m pouco do jogo entre Heide e Fonseca , e achei que o Fonseca queria chegar em todas as bolas , isso em um futuro próximo não pode prejudicar o físico e ele começar a aparecer com problemas físicos?
Aos 17 anos e com um excelente preparo físico, é muito normal que ele tente chegar em todas as bolas. É o que se espera lá na frente no circuito de primeira linha, Sandra. Veja como exemplo Alcaraz, Sinner, Djokovic, Medvedev… Vão atrás de todas as bolas.
Iga esta batendo nas portas da derrota, jogando mal, com a adversaria com 2 quebras a frente do set 2. E eu q achava q apenas Aryna pudesse encara-la nesse evento…