Protegido de Murray usa o Next Gen ATP Finals como trampolim

Charlie Robertson e Nishesh Basavareddy (Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour)

Jeddah (Arábia Saudita) – Com 19 anos e competindo como calouro pela Universidade Wake Forest, o britânico Charlie Robertson está usando esta semana em Jeddah para uma experiência valiosa como parceiro de treino dos tenistas que competem no Next Gen Finals, tentando se classificar para o torneio no futuro.

Um exemplo a seguir é o do espanhol Rafael Jodar, que fez o mesmo no ano passado, quando era o número 895 do mundo (30 posições abaixo da posição atual de Robertson), e nesta temporada subiu mais de 700 posições para garantir sua vaga no torneio.

“Observar como o torneio funciona aqui e jogar um torneio importante é uma ótima motivação”, disse Robertson, que alcançou sua primeira semifinal de um challenger no mês passado, no Egito. “Estou aprendendo coisas novas todos os dias, observando os outros jogadores. Contanto que eu esteja focado e fazendo as coisas certas, acredito que posso chegar lá”, acrescentou.

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Robertson reencontrou rostos familiares de seus tempos de juvenil, incluindo Nicolai Kjaer, o norueguês que o derrotou nas semifinais do torneio de simples juvenil do US Open do ano passado. “Estar aqui me inspira, com certeza. Estar perto de todos aqui é muito especial. Ver pessoas com quem competi nas categorias de base me dá uma motivação extra”.

Murray não é apenas inspiração

Escocês tal qual o ex-número 1 do mundo Andy Murray, Robertson não apenas se inspira no compatriota, mas também conta com a ajuda dele para seguir se desenvolvendo. “Ele é ótimo em dar conselhos”, disse Robertson sobre o tricampeão de Grand Slam.


“Se eu lhe faço alguma pergunta, ele me dá uma resposta honesta e realmente diz o que pensa, e me deu muitos conselhos nos últimos anos. Ele tem sido minha maior inspiração no tênis, então ouvir isso dele é incrível”, destacou o britânico.

Existe ainda outro paralelo entre Robertson e seu ídolo na equipe ao seu redor, com Matt Little — uma figura de longa data no círculo de Murray — desempenhando agora um papel fundamental em sua própria evolução.

“Ele tem sido uma ajuda enorme para mim”, disse Robertson sobre o preparador físico. “Ele é o melhor, tenho muito respeito por ele. Ele faz um trabalho excelente comigo, então tenho muita, muita sorte de tê-lo ao meu lado”, acrescentou o jovem tenista.

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