“Enfrentar Alcaraz e Sinner é muito diferente”, diz Rinderknech

Arthur Rinderknech (Foto: Simon Bruty/USTA)

Nova York (EUA) – O francês Arthur Rinderknech deixou o US Open neste domingo após derrota para Carlos Alcaraz, atual número 2 do mundo, por 7/6 (7-3), 6/3 e 6/4, em 2h12 de jogo. Apesar do resultado, o tenista de 29 anos fez questão de valorizar a experiência de enfrentar um dos principais nomes do circuito no Arthur Ashe Stadium.

“Nunca é fácil derrotar um dos dois melhores tenistas do momento. Gostei de jogar contra o número 1, o número 2 e o número 3 nos últimos três Grand Slam nas três quadras centrais, então foi muito agradável. Ótima experiência. Não posso pedir nada melhor quando se é um tenista apaixonado como eu”, afirmou Rinderknech, que já havia enfrentado Jannik Sinner na Phillipe Chatrier, em Roland Garros, e Alexander Zverev na Quadra Central de Wimbledon.

Ao comentar sobre os desafios de jogar contra Alcaraz, o francês destacou a intensidade do espanhol e a capacidade de responder a cada investida. “O desafio é muito difícil, de uma forma diferente de outros jogadores, embora eu também inclua o Sinner. Quando você acerta um ótimo golpe contra qualquer outro, sabe que vai conseguir o que procura na próxima bola. Contra esses dois caras, a bola volta mais rápida e mais angulada. Você simplesmente não tem chance. A menos que voe dois metros para o lado, não há como pegar a bola”, explicou.

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O francês elogiou especialmente a leitura de jogo dos atuais líderes do ranking. “Eu sinto que eles jogam sabendo o que vão fazer antes mesmo de você dar a tacada. Eles sempre antecipam o que vai acontecer, e é bem complicado. Claro, às vezes você pode levá-los ao limite, mas, quando mais importa, eles jogam o melhor tênis.”

Rinderknech também analisou o desempenho do saque de Alcaraz ao longo da partida. “No primeiro set ele não estava acertando tantos primeiros serviços, então eu consegui aproveitar o segundo saque. Depois, nos segundo e terceiro sets, ele sacou muito melhor, mais rápido e mais preciso.”

Apesar da eliminação, o francês deixa Nova York satisfeito com a entrega e disposto a levar aprendizados para os próximos torneios. “Infelizmente é uma derrota. Tentei bolar um plano, tentei me esforçar, dar o meu melhor. Claro que a tarefa foi complicada. Mas vou levar algumas coisas para as próximas e tentar fazer melhor”, completou.

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Fonsequismo fonsequisado
Fonsequismo fonsequisado
2 dias atrás

Sinnaraz vão dominar esse circuito por anos, tão numa entressafra terrível

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás

E o seu Fonsequinha, não pode romper essa entressafra nos próximos 3 anos?

João Silva
João Silva
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

´Para com isso , rs

Sergio
Sergio
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Pode sim.

Hipo
Hipo
2 dias atrás
Responder para  Sergio

Um dos motivos que não é que ele não tem start/flexibilidade que o tênis exige hoje. O esporte está muito veloz, só sobrevive quem tiver muita explosão física.

Renato
Renato
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Se a imprensa o deixar jogar e crescer normalmente ele vai chegar lá,mas tem que parar com essas projeções sensacionalistas,que deixem o menino fazer o percurso dele na tranquilidade,sem pressão desnecessária

Cristiane
Cristiane
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

Nossa…. Querer já colocar o garoto nessa projeção. QQ um que se disponha a treinar duro pode ganhar. Torço 100% pro Alcaraz e espero que ele continue por muitos tempo. Os dois, ele e Sinner, são fora da curva com toda certeza. Mas Draper, Shelton… Tem vários que estão no ranking com menos de 25 anos que não amadureceram ainda, mas estão surpreendendo. O Runer só se mudar o mental junto pq quando surgiu era pra estar no top 5 pra cima.
Vão querer desbancar os dois com toda certeza.
Mas o duro é aguentar a imprensa brasileira. Distorce as falas dos jogadores a favor dos seus… Enaltece demais feitos corriqueiros…
E só quem segue mesmo o ranking, o tênis, os jogadores, a imprensa internacional, as partidas sabe o quanto é real.

José Afonso
José Afonso
22 horas atrás
Responder para  Cristiane

Eu não coloco, mas viu o apelido do comentarista?

“Fonsequismo fonsequisado”

Vergonha alheia.

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