Fonseca cai na 2ª rodada do US Open, mas revela otimismo com ano nos Slams

A derrota de João Fonseca na segunda rodada do US Open encerra um ao em que pela primeira vez participou da chave principal dos quatro torneios da série. Em Nova York enfrentou um adversário difícil, o tcheco Tomas Machac e perdeu por 3 a 0. No primeiro set conseguiu manter equilíbrio, teve match point, salvo pelo adversário com um ace a mais de 200 km/h e nos seguintes foi dominado. Isso mostra que ainda está se adaptando aos jogos em melhor de cinco sets.

Apesar de todo potencial do brasileiro, o resultado mostra que ainda está em um período de aprendizado. Viu que Machac conseguiu manter o nível por mais tempo, enquanto ele apresentou altos e baixos. Na verdade, as partidas em melhor de cinco sets exigem sim um maior poder de concentração de dosar energias e manter o padrão, o que não é nada fácil.

Além disso, o tcheco foi como um balde de água fria para o carioca. Nos momentos em que Fonseca parecia mais forte, Machac soube fechar a porta, esbanjando físico para chegar em bolas incríveis e não dar confiança ao adversário.

Uma pena o resultado, mas faz parte de seu período de adaptação e mostra ainda que o tênis de alto nível em eventos gigantes são, é claro, muito mais exigentes. Não há dúvidas de que está fadado a alcançar grande sucesso, mas é preciso dar tempo ao tempo.

Fonseca agora terá uma maratona de viagens. Volta nesta quinta feira para o Brasil para em breve integrar a equipe da Copa Davis e jogar na Grécia. Este ano ainda volta aos Estados Unidos para a disputa da Laver Cup, em São Francisco, e depois define os torneios que irá participar do chamado swing asiático.

 

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Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Fala Chiquinho! Se a lógica prevalecer, com certeza 2026 será um ano ainda melhor para o brasileiro, que já teve um 2025 muito bom!

Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.

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