O tênis mundial entra agora no período mais fantástico do calendário, com a realização do sempre eletrizante US Open. É que se o Australian Open tem a modernidade, Roland Garros todo o charme, Wimbledon a tradição, Nova York esbanja alegria, diversão, emoção e se transforma na Disneylândia do esporte. Afinal, não há país que saiba promover um evento como os Estados Unidos. Só como exemplo, este ano, a USTA – a toda poderosa federação norte-americana – transformou a chave de duplas mistas em mais uma grande atração, com a participação de alguns dos melhores jogadores do circuito, tanto no masculino como no feminino, e vai dar a equipe campeã nada menos do que um cheque de US$ 1 milhão.
Neste cenário, pode-se ter a certeza de uma coisa: não se trata de jogar dinheiro fora. Com essa iniciativa das duplas mistas, o US Open pode-se dizer que ganha uma semana a mais, bilheteria, transmissões pela TV (já anunciada aqui no Brasil, inclusive) e. sem dúvida, um interesse ainda maior para uma modalidade que nunca atraiu assim muita atenção.
Uma outra boa novidade – pelo menos eu acredito que seja – é que estarei de volta a Flushing Meadows. Será a minha 22ª vez no National Tennis Center. Acompanhei diversas mudanças, entre elas a construção da Arthur Ashe. Abrindo um parêntese para este assunto, o nosso Guga Kuerten foi o primeiro tenista a pisar na atual quadra central do torneio. Ele estava jogando em Long Island e levado por Larri Passos foi treinar no novo estádio. Andamos pelos corredores, ficamos admirados pelo belo vestiário e o gigantismo do lugar.
A partir desse ano, o US Open também vai passar por uma nova reforma e adequação dos espaços. Como ainda conheço os atuais corredores irei fazer uma cobertura com muita cor local, bastidores e segredos da competição. Ano passado estava pronto para ir ao torneio, mas por causa de um deslocamento de retina não pude viajar de avião. Expliquei o caso para a USTA e voltaram a me conceder uma super credencial, com diversos acessos.
Outra novidade é que estarei mandando boletins diários para a Jovem Pan News TV. Ora desculpe se pareço arrogante, mas é outro gigante grupo da comunicação brasileira no currículo. Serão informes exclusivos e que também estarão disponíveis no You Tube da Jovem Pan Esportes. No site TenisBrasil teremos atualizações mais frequentes do Tênis.comChiquinho. O editor José Nilton também abrirá as medias sociais como Instagran, Tik Tok, FB e X. Tudo estará ainda no @chiquinholmoreira, Insta, o Francisco Leite Moreira no Face e o X @chiquinholm.
Vale lembrar que como não temos os direitos de transmissões para a Jovem Pan News TV, não poderei gravar entrevistas exclusivas com os jogadores, nem mesmo os brasileiros. Para isso, teria de pedir ao entrevistado que saísse do complexo, como já vi fazer um colega da Fox argentina. Mas, sinceramente, não sei se vai rolar. Também não posso mostrar quadras, com ou sem jogos. Mas tudo é permitido nas medias sociais. Portanto, de uma forma ou de outra dará para conferir o que está acontecendo nas quadras e off court.
Espero que venham a gostar dessa cobertura, que será muito mais abrangente do que em outras ocasiões. Lembro que um grande incentivo para tomar essa decisão veio de um torcedores. Durante Roland Garros fiz alguns posts de informações dadas por colegas desde Paris. E o comentário dizia que um Slam precisaria sim ter alguém com o meu perfil para atualizar as informações. Agora in loco tudo fica mais fácil e este sempre foi o meu estilo, o de estar onde as coisas acontecem e não confiar apenas na Internet. Chego em Nova York na sexta feira para o media day, um pouco antes de os jogos de simples começarem.
Os caras sabem ganhar dinheiro e levar ao público o melhor espetáculo. O público agradece. O sucesso não vem por acaso.