Washington (EUA) – Depois de um ano, Alex de Minaur voltou a comemorar um título no circuito. A conquista veio neste domingo com uma virada dramática sobre o espanhol Alejandro Davidovich Fokina na decisão do ATP 500 de Washington, chegando a salvar três match-points no terceiro set. No final, o australiano triunfou com parciais de 5/7, 6/1 e 7/6 (7-3), após 3h03 de batalha.
De Minaur não vencia um torneio desde a conquista na grama de ‘s-Hertogenbosch em junho de 2024. Agora, ele possui dez troféus em 19 finais disputadas na carreira, sendo o terceiro título de nível 500, depois do bicampeonato em Acapulco nas temporadas 2023 e 2024. Além disso, ele se torna o quinto australiano campeão em Washington, repetindo os feitos de Tony Roche (1971), Ken Rosewall (1972), Lleyton Hewitt (2004) e Nick Kyrgios (2019, 2022).
Ex-top 6, o australiano de de 26 anos retornará ao top 10 com a campanha na capital estadunidense, saindo do atual 13º posto para o oitavo lugar do ranking. De quebra, ele recebe um prêmio de US$ 420.525.
Já o vice-campeão Fokina tem mais uma vez o sonho do primeiro título frustrado, amargando o quarto vice na carreira e o terceiro apenas em 2025, depois das derrotas em Delray Beach – onde também perdeu match-points – e Acapulco. O tenista de 26 anos chegou à final deste domingo com duas vitórias sobre top 10 na semana, eliminado o número 4 do mundo, Taylor Fritz, nas quartas, e o oitavo colocado, Ben Shelton, na semi.
Apesar da derrota em mais uma decisão, Fokina terá um bom motivo para comemorar a campanha em Washington, já que ele fará sua estreia no top 20, assumindo a 19ª posição. Atual 26º colocado, ele tinha como melhor marca da carreira o 21ºlugar de agosto de 2023. Com isso, ele será o 26º espanhol da história a figurar entre os 20 principais tenistas do ranking.
Alex reage e busca grande virada no terceiro set
Bastante equilibrado, imprevisível e com chances para os dois lados, o primeiro set começou com uma troca de quebras entre o terceiro e quarto games. Os dois jogadores tiveram desempenho abaixo do esperado com o saque, com médias de 58% e 60% de aproveitamento do primeiro serviço para o espanhol e o australiano, respectivamente.
Fokina levou a melhor nos detalhes e conquistou a quebra definitiva já na reta final, no 11º game. Na hora fechar, no entanto, teve um game complicado de saque e salvou break-point, antes de enfim fazer 1 a 0 no jogo.
Já no segundo set, o domínio foi total de De Minaur, que, apesar de acertar apenas 50% do primeiro saque, ganhou 16 de 20 pontos com o serviço e aproveitou duas das quatro chances de quebra, derrotando facilmente o adversário para empatar o placar.
A definição então foi para o set decisivo e Fokina retomou o protagonismo, chegando a uma importante quebra no quarto game. A partir daí, ele manteve o controle da partida, confirmou seus serviços com tranquilidade, mas, na hora de sacar para o título, a pressão pesou. Com uma sequência de erros não forçados, ele viu um 30-0 se transformar em quebra de serviço, dando sobrevida ao rival.
Com De Minaur precisando confirmar o saque para continuar no jogo, o décimo game teve de tudo: ralis, winners, erros, game-points, match-points e muita tensão. Os dois jogadores lutaram bravamente e não desistiram de nenhuma bola. No final, o australiano resistiu, chegando a salvar três pontos, todos com qualidade, para o título do adversário.
Com tamanho equilíbrio e requintes de drama, a definição do título não poderia ser de outra forma a não ser no tiebreak. Por duas vez no desempate, De Minaur teve um mini break à frente, mas acabou desperdiçando a vantagem com erros não forçados para fora. Na terceira vez em que superou o serviço de Fokina, porém, o australiano não vacilou e partiu para a vitória, concretizando o título com um ace aberto.
Diante do choro do espanhol, De Minaur teve mais uma grande atitude e sentou-se a seu lado para consolar o adversário. Mais tarde, na cerimônia, voltou a dizer palavras de conforto e brincou: “Ninguém gosta de enfrentar você no circuito”.
INACREDITÁVEL…Que pipocada do nosso querido amigo ”Fokinha”, eu iria falar que era o novo Coria mas pelo menos ele encerrou a carreira com titulos depois daquela pipocada em RG (2004)…
Esse cara é marrento pra cara…mba! Um pé no pescoço! Não vejo a hora do nosso querido João Fonseca devolver aquela derrota. O Draper parece ser gente boa, mas tô meio engasgado com ele, devido às 2 derrotas que ele impingiu ao nosso Big J.
Amanhã, espero que o “CHOCOLATE TRISTONHO” não crie dificuldades para nosso João Fonseca. Boa noite a todos!!!
Mais um australiano sendo campeão em Washington, Nick Kyrgios havia sido o último,em 2019 e 2022,eu errei na notícia anterior,corrigi lá
A Espanha continua sem vencer em Washington desde 2000,quando Alex Corretja foi campeão