Paris (França) – Depois de conquistar o centésimo título de sua carreira profissional no último sábado em Genebra, Novak Djokovic já mantém o foco na busca pelo quarto troféu de Roland Garros e o 25º Grand Slam da carreira. O sérvio se sente mais confiante e ambientado ao saibro depois dos bons resultados na última semana e já estreia em Paris nesta terça-feira contra o norte-americano Mackenzie McDonald, 98º do ranking.
“Obviamente, conquistar o 100º título é uma marca especial e também necessária para dar confiança antes de Roland Garros”, afirmou Djokovic. “Eu precisava vencer partidas, especialmente nesta superfície. Para mim, pelo menos, jogar bem logo nos primeiros torneios da temporada no saibro não é algo que venha de forma tão natural”.
Apesar da campanha irregular em outras competições do primeiro semestre, com eliminações nas estreias dos Masters 1000 de Monte Carlo e Madri, o desempenho em Genebra parece ter virado a chave para o atual número 6 do mundo.
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“Depois do título em Genebra, me sinto mais confiante sobre o meu nível de jogo, porque eu tinha muitas preocupações em relação à forma como estava atuando, já que estava prestes a disputar o maior torneio aqui. Mas agora, me sinto melhor. Ainda tenho muitas ambições, ainda tenho objetivos altos. Vou me concentrar na primeira rodada e gostaria de manter esse nível elevado, essa dedicação, para tentar alcançar o melhor resultado possível”.
Fim da parceria com Murray
Friendships and rivalries that have created legacy 💫 pic.twitter.com/6ocsD1pFWr
— ATP Tour (@atptour) May 25, 2025
Outro tema que marcou os bastidores da semana foi o fim da curta parceria com Andy Murray, que havia integrado seu time de treinadores no início da temporada. Djokovic explicou que a decisão foi tomada de forma conjunta e sem qualquer mal-estar entre eles. “Ambos queríamos conversar, então nós dois estávamos na mesma página. Não foi iniciativa dele nem minha. Foi algo que veio dos dois, simplesmente dissemos: ‘Acho que devemos parar por aqui’. E foi isso”. Com bom humor, o sérvio também revelou uma brincadeira feita por Murray após a conquista em Genebra: “Ele me parabenizou e disse: ‘Agora que você tem um treinador de verdade, está ganhando torneios’ (sorrindo)”.
Apesar da separação profissional, o sérvio reforçou o carinho e admiração pelo britânico. “Acho que já falei o suficiente, mas vou repetir: Andy é simplesmente uma pessoa incrível. Antes de tudo, alguém com quem compartilhei a maior parte da minha carreira desde muito jovem, viajando, jogando contra ele desde os primeiros dias no sub-12 até os últimos momentos da carreira dele”.
Domingo de homenagens a Nadal
Djokovic também esteve presente no momento histórico do último domingo, quando Rafael Nadal foi homenageado em quadra na Philippe Chatrier, ao lado de Roger Federer e do próprio Murray. “Foi um momento lindo, realmente um dos mais bonitos que já vivi nesta quadra. Entrar com Federer e Murray ao lado e estar ali para o Rafa, testemunhando toda a glória da celebração da carreira dele, foi especial. Estávamos todos felizes por ele, porque ele absolutamente merecia”.
Idemo!
Vamos pra cima, GOAT.
Devido ao sorteio das chaves e a idade avançada, é missão quase impossível (Zverev nas quartas, Sinner na semi e Alcaraz na final).
Mas ele já mostrou que pode fazer o impossível, como ganhar as Olimpíadas aos 37 anos, recém-operado, sem perder sets, contra o melhor jogador daquele momento (recém-campeão de Wimbledon e Roland Garros).
Eu não duvido mais de nada e vou torcer muito. Minha aposta modesta em dinheiro fiz desde o título olímpico.
Se chegar na quarta rodada, vai estar de língua de fora.
O tempo dele já foi, é preciso aceitar…
Anotado quarta rodada Sr. Realista. Obrigado.
Acho que nesse RG o Djokovic vai parar no João Fonseca.
Acho que o João Fonseca cai na estreia.
JF, o delírio coletivo.
Só espero que amanhã o nosso Jão consiga fazer o que nem Nadal e Federer conseguiram haha
então…ele está achando que RG é = um 250? sabe muito bem que não….e nunca iria falar nada diferente…está fazendo nas entrevistas o que se espera…
RG em 5 sets…..mas é muuuito improvável, fato!
Se ele ao menos tivesse experiência em gs ajudaria ne
Marcelo, vc acredita que ele aguenta uns 3 jogos de 5 sets?
Se ele não aguentar, quer dizer que o adversário aguentou, certo?
Uma coisa é não ter pernas velozes para correr até a bolinha, outra coisa, é aguentar ficar em quadra por 3 h ou mais.
Sábado passado foram 3:15 de jogo muito intenso.
É bom não duvidar de Novak Djokovic.
É interessante o processo de envelhecimento nesta página. Muitas pessoas aqui já deram o veredito que Djokovic “acabou”, não aguenta jogar 5 sets, etc, etc, etc. Mas se voltarmos a janeiro de 2025, ele ganhou de ninguém menos que Carlos Alcaraz, na Austrália, em 4 sets. Ou seja, de janeiro/2025 a junho/2025 o cara “acabou”. Foi um processo rápido de envelhecimento. Bom, logo veremos.
Perdão, mas esse argumento de que ele venceu o Carlitos em quatro sets no Australian Open? Não se sustenta. É fácil citar o placar, difícil é encarar o contexto. Eu assisti todas as partidas do espanhol — e, desde o começo do torneio, dava pra ver que ele estava instável. Os placares finais podiam disfarçar, mas os olhos atentos sabiam: ele acumulava erros não forçados, duplas faltas, e ainda estava ajustando saque e backhand no meio de um Slam. Corajoso? Sim. Estratégico? Nem tanto.
Bastava aparecer alguém firme em quadra rápida, que soubesse como cutucar seu emocional, e o castelo começava a rachar. E foi exatamente o que aconteceu contra o Djokovic. Aquela derrota teve muito mais a ver com o Carlitos lutando contra si mesmo do que com qualquer domínio do outro lado.
No fim das contas, era um jogador talentoso tentando encontrar o próprio jogo, diante de um rival que já mexe com ele por motivos bem conhecidos. Falta de confiança, fundamentos em revisão e o fantasma do ouro olímpico perdido. A tragédia já vinha com roteiro pronto — e, infelizmente, naquele dia, ele seguiu o script.
Alcaraz estava com os fundamentos em revisão e Djokovic jogou com um rasgo na coxa desde o fim do primeiro set e é 16 anos mais velho. Problemas dos dois lados.
O fato é que o Djokovic teve muitos méritos na vitória (não disse que você negou isso, antes que você diga que precisa desenhar). Ele mudou a forma de jogar e foi mais agressivo, confundindo o espanhol. Mesmo assim, foi duro até o final e o melhor ponto da partida foi aquele rali em que o Alcaraz evitou a quebra dupla no quarto set.
Olha, sinceramente? Concordo que o Djoko jogou muito bem e foi mais agressivo do que o normal, sim.
Mas vamos ser honestos: todo mundo viu ele correndo feito uma gazela por mais três sets contra o Carlitos. Se a tal lesão realmente estivesse atrapalhando durante aquela partida, isso simplesmente não teria acontecido.
Sem contar que ele ainda teve fôlego pra disputar um set inteiro e mais um tiebreak contra o Sascha na semi — e só depois de perder é que pediu pra sair.
Não tô dizendo que ele não se lesionou. Mas, naquela partida em específico contra o espanhol, não parecia ter nada impedindo ele de competir em alto nível.
E vamos combinar: o Carlos oscila. Tem momentos de pura genialidade, mas também desaparece em trechos inteiros. Se não estiver com a cabeça no lugar, perde até pra figurante de primeira rodada.
E pior ainda quando ele não está à vontade com os golpes — no caso, backhand e saque — até o forehand dele, que é matador, tava dando a desejar.
malabarismo e mais contorcionismos para querer não enxerga que o Djoko ganhou com méritos e ponto.
É um fato — quem viu as partidas dele no Australian Open sabe exatamente do que estou falando. Mas tudo bem, não precisa concordar comigo. Nem todo mundo percebe o óbvio.
Ele tomou 2 analgésicos para controlar a dor. No segundo set não correu “feito uma gazela”, arriscando muitos winners do fundo, evitando que os ralis se prolongassem. Só depois que o remédio fez efeito ele voltou a se deslocar melhor, como naquele ponto que eu acabei de citar.
Analgésico não faz milagre com uma lesão daquela. Independente de ele não ter corrido tanto no segundo set, ainda assim jogou outros dois em que precisou correr, sim.
Tanto foi uma lesão grave, que não resistiu a mais de um set no jogo seguinte.
E lesões são assim a vida inteira. Raras são aquelas que o tenista sente em quadra e joga o jogo fora ali mesmo.
Em RG ano passado, aconteceu do mesmo jeito.
Na verdade, é exatamente o oposto. Um tenista com uma lesão séria raramente aguenta mais três sets contra alguém 16 anos mais jovem, jogando no ritmo e na intensidade de um Alcaraz. Ainda mais quando esse tenista já está beirando os 40.
Na minha experiência, quando um jogador realmente não tem condições, ele simplesmente abandona — não importa se está ganhando ou perdendo, se é primeira rodada ou semifinal.
Quer um exemplo? Dimitrov. Hoje mesmo ele estava vencendo por 2 sets a 1 e abandonou. Não sei se foi lesão ou mal-estar, não vi o jogo. Mas o ponto é claro: ele saiu porque não dava mais.
Já o Djokovic… curiosamente só descobriu que não podia continuar depois de perder o tiebreak pro Sascha.
Não, senhora. Djoko ficou 2 dias sem treinar e mostrou a ressonância magnética da lesão depois. Você não sabe qual analgésico ele tomou (obviamente não foi um caseiro pra dor de cabeça), além do calor do jogo. Isso mascarou a dor enquanto o rasgo na coxa crescia.
E não foi a primeira vez: ganhou Australian Open 2021 e 2023 lesionado e ministrando medicamentos. Contra o Fritz, nem se movia direito, perdeu 2 sets e levou na marra.
Repetindo, com toda a elegância: analgésico não faz milagre, especialmente com uma lesão daquelas — ainda mais jogando contra um Alcaraz. Pra suportar aquela dor, só com algo muito mais potente, tipo injeção direto na área da lesão, no estilo Rafa nos tempos de guerra. E sejamos sinceros: ele correu, se mexeu bem e terminou a partida. Lesão séria era a do Rafa, que no dia seguinte à final de Roland Garros 2022 mal conseguia andar e precisou de muletas. Se ele aguentou disputar três sets contra o Carlos, então, honestamente, naquele dia a coisa não estava tão grave assim. Até porque, se estivesse tão ruim já nas quartas, ele não teria aguentado jogar um set inteiro com tiebreak contra o Sascha. Pelo que lembro, a ressonância veio só depois dessa partida.
Isso pode até ser uma análise boa e válida.
O que o outro colega pontuou é que como dizem, jamais Djokovic, na idade que está, deveria ganhar de C. Alcaraz em qualquer torneio.
E todos os méritos vão para o sérvio, que tem confronto direto super positivo contra o espetacular C. Alcaraz.
Aguardo agora somente SR vir dizer que Alcaraz é bicampeão em Wimbledon sobre o sérvio ou que ele não conseguiu quebrar o saque de Alcaraz nas olimpíadas.
Olha, eu não acho o fim do mundo o Carlos perder pro Djoko — afinal, o Djoko é o Djoko, né? Acabou de fazer 38 anos, não virou estátua ainda.
O Carlos, por outro lado, é humano, não é robô. E ele ainda é novinho, com um talento que às vezes se perde nas escolhas — porque, convenhamos, ele adora fazer o ponto mais difícil, mais plástico, em vez do mais fácil e eficiente.
Isso é da personalidade dele: ele vive do espetáculo, é por isso que a galera pira nele no circuito. O moleque faz jogada que a maioria nem sonha, se alimenta da energia e do hype da torcida.
Mas deixa eu te falar, com o tempo, quando ele amadurecer de verdade — como jogador e pessoa — ele vai sacar que não dá pra bancar o mágico o tempo todo. Vai dar uma segurada na onda, pensar mais em estratégia e, aí sim, ficar pronto pra dominar geral.
Eu vejo o Alcaraz certamente como um dos jogadores que estarão à frente do circuito nos próximos anos, na verdade, já está. Mas terá rivais fortes, não vai “dominar” sozinho. E Djokovic ainda mostra condições de ganhar mais alguns grandes títulos.
Com certeza ele não vai dominar sozinho — nem o sérvio conseguiu isso, não vai ser o Carlos que vai operar esse milagre.
Mas quando ele encontrar o equilíbrio, vai estar um passinho à frente de todo mundo no circuito — até mesmo do Sinner, que por mais gelo que tenha na alma, dá uma derretida toda vez que vê o Carlitos do outro lado da rede.
Nesse caso, você endossa o quanto Djokovic é o jogador completo.
Ao contrário de outros, que dizem que ele é “simples passador de bolas”, o que na verdade, só coloca mais abaixo ainda, seus favoritos.
Ninguém ganha 100 títulos só passando bola, kkkkk.
Eu não sou fã do estilo ou da personalidade dele — isso está mais do que claro.
Eu não me importo que meus favoritos estejam “abaixo” dele; não sou fã de um jogador só porque ele conquistou mais. Se fosse assim, eu seria fã do Djoko, e não sou.
Mas negar o talento dele? Por favor… isso seria como tentar tapar o sol com uma raquete.
Claro que ele fica atrás do Roger e do Rafa em muitos aspectos, mas não dá pra negar que ele tem o que é preciso para vencer — e vencer muito.
Ele merece cada título que tem na estante, mesmo que eu não goste do pacote completo.
Ficar negando isso? É tão ilógico quanto pensar que Grand Slam vem na conversa — quem levanta troféu é quem domina a quadra.
Curiosidade: eventual confronto entre o seu preferido e o nosso na final de Roland Garros e/ou de Wimbledon, preocupa ou tranquiliza?
Tranquilidade total por aqui. Meu espanhol não bateu três finais seguidas nessa gira de saibro por acaso. Se o confronto rolar em Roland Garros ou Wimbledon, eu não tenho dúvidas: o Carlitos sai com a vitória.
Isso que é confiança, rs.
Vamos torcer pra essas finais acontecerem.
Tô aguardando ansiosamente, rs… Mas, por enquanto, deixa eu fritar meu cérebro com o confronto dele contra o Marozsan amanhã, kkkkkk.
Kkkkkk, fica tranquila, querida. O caminho até a final deve ser o menos difícil que ele já enfrentou num Slam. Na final o seu chega. O meu é que tem Zverev e Sinner pelo caminho, aos 38 anos…
Djokovic passador de bolas! Já pensou então se fosse um pouco mais que mero passador???? Não teria graça assistir ao tênis!
Nas Olimpíadas também tem uma boa explicação?
Já comentei isso, amor. A resposta sobre as Olimpíadas? Tá no documentário dele. Não é mistério.
Obrigado, querida, vou assistir.
Concordo com vc SDR, foi um partidaça, não iria esquecer como jogar da noite pro dia, Nole quando tem um desafio daquele se motiva, as coisas não estão como antes, lógico, mas gostaria que fosse em Wimbledon, saibro desgasta muito, ano passado ganhou do Alcaraz em 3 sets no saibro, mas RG toda hora 5 sets no saibro é complicado, espero que se preserve um pouco para gastar todas as fichas em Wimbledon, mas jogo é jogo, se chegar na semi de RG, ele vai dar tudo, é jeito dele!
Há um equívoco, Djokovic foi eliminados nas estreias em Monte Carlo e Madri e não em Roma como informado. Roma infelizmente não disputou.
Agradecemos a colaboração.
Por nada. Abraços!
Avantee sérvio
Nunca será….Paz
Se pegar o joao fonseca. O brasileiro já vai ensinar ele oque é ter habilidade pra bater com técnica força não ficar correndo igual robozinho só marcando igual o sérvio faz
Desde que ele não ensine a perder, estará tudo certo.
Só correndo igualzinho robozinho fez ele ganhar 24 gs rs
Vendo a foto do Big 4, fiquei me perguntando.
Quem o Federer considera como seu pai, Nadal ou Djokovic?
Djokovic o barrou em 4 finais de GS e venceu apenas uma.
Por outro lado, Nadal o barrou em 6, mas venceu 3.
2 pais ele tinha rsrs
Não sei o que dizer, pode ser que de tudo certo em RG, nunca se sabe, meio receio é surgir contusão se rola 5 sets e acabar com Wimbledon, talvez ele saiba disso e não vá arriscar tanto, exceto claro se chegar na final, pois em Wimbledon sim ele tem ainda altíssimas chances, precisa chegar bem inteiro lá, mas vamos ver o que rola!
Meus amigos gostando ou não do Djokovic ele aínda vai ganhar alguns torneios aceita que dói menos kkkkk
Oxalá! Mas nem precisa. Pode se aposentar há tempos . Mas ,o último do big tree; com sua presença, o torneio tem mais glamour!