Roma (Itália) – A marcação eletrônica no saibro foi questionada nas últimas semanas com dois casos, um deles envolvendo Aryna Sabalenka em Stuttgart e o outro com Alexander Zverev em Madri. Questionada sobre o assunto antes de sua estreia no WTA 1000 de Roma, a bielorrussa defendeu o sistema eletrônico, mesmo depois do ocorrido.
“Acho que em Madri foi muito melhor e pessoalmente, não vi nenhum erro. Sei que houve uma situação interessante com o Alexander, que para mim é bastante óbvio que foi um erro. Acho que eles recalibraram o sistema em outro dia”, afirmou a número 1 do mundo em entrevista coletiva na última terça-feira.
“Minha situação foi muito pior porque o árbitro desceu da cadeira, conferiu a marcação e marcou fora, quando era obviamente dentro. Nem todo árbitro é forte o suficiente para aceitar seu erro e tomar a decisão certa. Mais uma vez, todos nós cometemos erros e está tudo bem”, acrescentou.
Sabalenka fez questão de defender a marcação eletrônica. “No momento, prefiro o sistema Hawk-Eye. Confio mais nele do que na maioria dos árbitros. Ultimamente, tive os melhores árbitros e mesmo que não fosse um sistema eletrônico, eu confiaria neles. Mas acho que assim é melhor porque diminuiu a tensão entre jogadores e arbitragem”, analisou.
Sem descanso no aniversário
Na última segunda-feira, a bielorrussa completou 27 anos, mas não teve folga no aniversário. “Estou super feliz por estar de volta a Roma. Estou muito feliz por ter podido comemorar meu aniversário em uma cidade tão linda. Super animada por estar de volta, mas não foi um dia de folga (risos)”, contou a líder do ranking.
“Tive tênis e academia de manhã, mas minha equipe garantiu que metade do dia eu estaria treinando e a outra metade comemorando a vitória em Madri, além do meu aniversário. Então, eu me diverti. Foi um dia lindo, muito melhor do que se eu tivesse que jogar uma partida e voltar para casa muito tarde, sem tempo para comemorar. Então, foi bom”, ponderou Sabalenka.
Questionada sobre sua enorme vantagem no ranking e o bom começo de ano, ela preferiu frear a empolgação. “Sempre prefiro refletir sobre sobre a temporada no final. Se eu pensar no que já consegui conquistar nesta temporada, fico tipo: ‘Nossa, é muita coisa’. Mas tento dar um passo de cada vez e me concentrar em cada torneio, em cada partida, sem ficar no passado”, finalizou.
A vantagem do sistema eletronico é a consistencia. Mas existe uma margem de erro, de quase meio centimetro, que dependendo do angulo e instalação pode ser maior. E como é o proprio sistema que revisa, se alguem pede revisão vão mostrar o resultado do proprio sistema que tem o erro embutido, não mostram um video ou a marca real (saibro) que poderia por em questão a marcação. Agora, concordo, diminui a tensão, não adianta discutir. O que foi marcado é o que é, e vale para os 2 lados. Só acho engraçado aquelas marcações que o sistema faz zoom, depois faz zoom de novo, e toca a linha, ou sai, por 1 mm. Todo mundo aceita, mas essas estão fora da faixa de sensibilidade. Então pode estar errada e ninguém nem pode contestar.
Sabalenka mais centrada é um perigo real e imediato para suas adversárias. Adquiriu mais ferramentas em seu repertório, com curtinhas, slices e algumas tentativas de voleio. Enfim, tornou-se uma jogadora mais completa, exemplo para várias jogadoras do circuito de que mesmo para alguém no topo a acomodação significa estagnação. Vejam o caso da Swiatek e tantas outras. É simples: se não melhorar continuamente, será passada para trás.
A Sabalenka é de uma simpatia e beleza… Que é difícil não concordar com ela… Seja qual for a entrevista kkkkkkkk