São Petersburgo (EUA) – Depois de sofrer dura queda e deixar o top 200 na semana passada, a paulista Laura Pigossi se recuperou com as semifinais no W75 de Blois e por pouco não voltou a figurar entre as 200 melhores do mundo. Ela ganhou 18 lugares com a campanha e nesta segunda-feira é a 201ª do mundo.
Pigossi é a segunda melhor do país no ranking da WTA, atrás apenas da paulista Beatriz Haddad Maia, que se manteve firme na 21ª colocação. Bia disputa nesta semana o WTA 500 de Bad Homburg e pode voltar ao top 20 com uma boa campanha.
Um pouco mais embaixo, destaque para a boa arrancada da gaúcha Gabriela Cé, que disparou 26 posições no ranking desta semana e ficou mais perto de retornar ao top 400. A tenista de 32 anos subiu para a 410ª colocação e figura como a quarta melhor do Brasil. A terceira é a paulista Carolina Meligeni, que caiu do 240º para o 241º lugar.
Assim como Gabi, também teve uma boa subida nesta segunda-feira a paulista Thaísa Pedretti, que ganhou 13 lugares e agora é a 482ª do mundo, ainda distante de seu melhor ranking. A tenista de 26 anos já foi 379ª do mundo.
Veja como está o top 10 das brasileiras na WTA:
Beatriz Haddad Maia – 21ª
Laura Pigossi – 201ª (+18)
Carolina Meligeni Alves – 241ª (-1)
Gabriela Cé – 410ª (+26)
Thaisa Pedretti – 482ª (+13)
Luiza Fullana – 555ª (+2)
Ana Candiotto – 569ª (-2)
Camilla Bossi – 837ª (-6)
Julia Konishi – 839ª (+7)
Carolina Bohrer – 878ª (-13)
Surreal.
Fazia muito tempo que eu não me deparava com a situação de uma tenista não jogando nada e não conquistando nem mesmo um mísero torneio de bolinha de gude, se manter rondando o top 20, como no caso de Beatriz, nos últimos dois anos. O pior é que os analistas, ao invés de avaliarem seu jogo, a enaltecem como se ranking fosse o fator mais relevante na carreira dos jogadores. Ranking é fator importante, quando proveniente da qualidade do jogo praticado pelos tenistas, somado a torneios por eles conquistados…
Comentarista sem conhecimento de como funciona o ranking da WTA…
O senhor não sabe como funciona o ranking da WTA. Não existe nada de errado.
O ranking é baseado no resultado das últimas 52 semanas. Isso quer dizer que neste período, ou seja, no intervalo de 12 meses, Bia somou pontos suficiente pra estar nessa posição. No ranking da temporada, com os resultados somente do ano em vigor ( 2025) Bia está em torno de 65 do mundo. Ou seja, Bia teve um segundo semestre do ano passado muito bom comparado ao primeiro semestre deste ano. Se não melhorar neste segundo semestre, corre o risco de cair para fora dos 50 melhores do mundo. É assim que o ranking funciona.
Memoria curta a sua, no final do ano passado a Bia conquistou um WTA500 e os pontos ainda estão contando.
Jose da Silva, Guilherme E. S. Ribeiro e Geraldo, não só eu sei “como funciona o ranking da WTA”, cujo modus operandi é exatamente igual ao da ATP, como sei muito bem que Beatriz amealhou meros 500 pontos, referentes ao título do WTA de Seul, em setembro de 2024, além de míseros pontinhos aqui, outros ali. Vocês possuem um sentido de analogia muito ruim, pois se tivessem prestado atenção direito no que escrevi, teriam percebido que a principal ideia ali foi salientar a péssima qualidade do jogo de Beatriz há muito tempo, bem como a escassez de troféus importantes ou não, relativizando com o fato de ela estar rondando o top 20 há cerca de dois anos, e que os analistas, ao invés de se aterem aos dois primeiros fatores, preferem se refestelar, apenas em razão de sua boa presença na tal listinha, como se ela estivesse jogando bola pra caramba e conquistando títulos e mais títulos. Como veem, além de Beatriz não ter feito “um segundo semestre do ano passado muito bom”( só pelo referido nível 500, é isso? ), eu não tenho “Memoria[ sic ] curta” coisa nenhuma. Juntando os cacos da patriotice alienada dos três, resta a esperança de que vocês consigam melhorar seu senso de avaliação. Caso contrário, terei que ministrar aulas gratuitas de semântica….
Muito grande a distância da n⁰ 1 do Brasil para a n⁰ 2,Laura precisa manter esse embalo para galgar mais posições