Augusta (EUA) – Grande fã de golfe, o suíço Roger Federer viajou para Augusta na sexta-feira para acompanhar o Masters, o primeiro Major da temporada. Na Geórgia, o homem com 20 títulos de Grand Slam visitou o campo e também teve a oportunidade de responder a algumas perguntas de um de seus patrocinadores, segundo informa o L’Equipe.
Entre os assuntos abordados, o principal deles é a volta às exibições, algo que Federer mostrou ter bastante vontade de fazer. “Tenho andado muito ocupado com minhas viagens e com o trabalho da minha fundação com a minha família. Fomos à África do Sul visitar projetos escolares para ajudar crianças a terem uma educação melhor. Gostaria de voltar a jogar um pouco de tênis”, falou o suíço.
“Sério, eu gostaria de voltar a treinar um pouco, duas a três vezes por semana. Espero fazer exibições novamente, lotar estádios no mundo todo. Ainda não planejei nada, mas sinto falta. Quase não joguei desde que me aposentei, meu corpo e minha mente precisavam de uma pausa. Joguei um pouco com meus filhos, mas gostaria de voltar a jogar seriamente. Talvez vocês me vejam na quadra novamente em breve!”, acrescentou.
Federer garantiu que já se acostumou totalmente com a aposentadoria. “Estou muito feliz. Sinto-me cheio de energia. Viajei muito com a minha família e com a minha esposa – algo que sempre quisemos fazer. Era o nosso sonho revisitar certos lugares sem ter que pensar em treinos ou jogos, ou descobrir novos. Apenas curtindo a vida na estrada”, declarou o ex-número 1 do mundo.
“Costumo brincar que deveria ter me aposentado mais cedo para ter mais tempo. Estou muito feliz agora. Demorei um pouco para conseguir administrar melhor minha agenda, mas agora estou conseguindo fazer isso, o que é ótimo. Quero passar muito tempo com meus filhos”, complementou o ex-tenista profissional de 43 anos, curtindo sua nova fase da vida depois da aposentadoria do circuito.
O suíço não foi o único grande nome do tênis que esteve presente no Masters de Augusta, um dos torneios mais tradicionais do golfe mundial. A dinamarquesa Caroline Wozniacki também esteve na cidade da Geórgia para acompanhar o evento e aproveitou para registrar não apenas sua presença por lá, como o encontro com Federer.
Vem aqui em Brasília!!!!
seja louvado o teu nome assim na terra como no céu, oh rei dos reis, o único e verdadeiro rei !!!
Amém…
Curto o tênis, mas nesse nivel ae parceiro, é demais!
Sou fã do cara, mas não desse jeito. rsrsrs
O backhand de Federer era o seu ponto fraco, foi explorando essa fraqueza que Nadal conseguiu derrotá-lo várias vezes. Djoko, por exemplo, é um jogador mais completo, porque tem os dois golpes (direita/esquerda).
¡ Dios mío!
Ontem li uma reportagem sobre Bjorn Borg, que terá uma homenagem em Barcelona.
Agora outra reportagem sobre Roger Federer.
Dois dos jogadores mais importante da história do tênis.
Tem um filósofo que separa os campeões, como os criativos e não criativos, apesar dos dois serem campeões no esporte, existe uma diferença enorme, o não criativo é aquele que é campeão sem acrescentar nada no esporte que prática, aproveita toda “estrutura” deixada pelos criativos, jogadores que transformaram o esporte que praticaram, na forma de jogar e na abordagem do público, mudando completamente o jogo.
Federer e Borg transformaram o esporte que praticaram, dentro e fora da quadra.
O nome é legado, não é para qualquer um.
exatamente, Nadal e Djoko são os principais exemplos entre os não criativos.
O nome do filósofo e da obra, please.
Olá Serginho…
O nome do filósofo é o francês Gilles Deleuze (O Abecedário de Gilles Deleuze).
Procure, não é difícil encontrar, o filósofo fala de vários assuntos.
https://machinedeleuze.wordpress.com/2021/06/07/o-abecedario-de-gilles-deleuze-transcricao-completa/
Achei para vc, procure na letra T (na entrevista, que seu origem a um livro e um filme em pelicula, o filósofo fala sobre determinado assunto usando as letras do abecedário, na letra T, ele fala sobre tênis, um esporte que gostava muito).
Oi Claudinho,
Obrigado pela menção ao filósofo. No entanto, pensei que você indicaria precisamente a parte do texto que você menciona ou faria uma citação. Eu vou tentar identificar lendo o texto indicado.
Está lá…basta rolar a página…letra T.
Fica claro no texto que a grande invenção no tênis foi a “proletarização” do esporte.
Ver a seguinte citação: “Qual foi a grande virada do tênis? Foi a sua proletarização, mas com a devida relatividade. Tornou-se um esporte popular… Mais para jovens executivos do que proletários, mas, mesmo assim, vou falar em proletarização do tênis. Havia movimentos profundos que justificavam o ocorrido, mas isso não teria acontecido sem a existência de um gênio. Borg foi o responsável. Por quê? Porque trouxe o estilo de um tênis popular”.
Segundo o autor, Borg tornou o tênis um esporte popular. Não sei como você encaixou o Federer na jogada.
“Há dois tipos de campeões que não têm o mesmo valor para mim: os criadores e os não-criadores. Os não-criadores são aqueles que usam um estilo já existente como uma força inigualável, como Lendl, por exemplo, que não é criador em tênis. E os grandes criadores. Esses são os que inventam novas jogadas e introduzem novas táticas. E nisso tudo, há uma série de seguidores. Os grandes estilistas são os inventores. Eles também existem nos esportes.”
Gilles Deleuze
(Gilles Deleuze morreu em 1995, não conseguiu ver Federer jogar, na filosofia, o que realmente conta é a conceito, não os nomes (usados como metáforas), a ideia do criador e do não criador permeia a sociedade em que vivemos.
Borg aqui é usado como uma metáfora do escolhido, por isso Deleuze chama sua aparência “crística”, ou seja, o salvador, no caso, levando o tênis para os oprimidos (sentido do proletarização não completa), o criador é próprio milagre (se fez o novo) no sentido transformador. Poucos no esporte (voltando para o começo) conseguem o rótulo de transformador , segundo Deleuze, “o criador”. A ideia de um indivíduo transformar o esporte que prática é algo raro, não apenas tecnicamente, mas como abordagem social, Borg, Federer, Tiger, Owens, Jordan, Ali, não são muitos, porém, marcaram definitivamente o esporte que praticaram, mudaram o patamar, levaram para outro nível.
Os não criadores, grandes campeões que aproveitaram a estrutura existente, não acrescentaram nada naquilo que já existia, venceram tem seus méritos, porém, Deleuze e JClaudio preferem os criadores, que são aqueles que fazem a vida seguir com frescor do novo e somos gratos por isso)
Abs
Aí é só opinião sua. Fica claro no texto a menção apenas a Borg. Além disso, Federer está longe de ser um tenista que “proletarizou” o tênis.
Caro Serginho, fiquei decepcionado com vc…
Vc não compreendeu o texto, a opinião do francês e muito menos o contexto colocado.
Muitas vezes precisamos conhecer o pensamento daquele que nos diz algo (através de suas obras e suas influências), podemos até discordar, desde que tenhamos uma compreensão clara do assunto colocado.
O problema aqui (sendo sincero)…vc nunca ouviu falar em Gilles Deleuze, até a citação, o francês era um completo desconhecido para vc.
O francês não fala apenas do “T de tênis”, ele fala sobre a vida, como vemos Federer e como vemos a sociedade, como vejo vc e como vc me vê, é algo atemporal.
Uma opinião é ótima, uma opinião com base é melhor ainda.
Como diria Gil…
Aquele abraço
Claudinho,
Também fiquei decepcionado com você. Partiu para o argumento de autoridade.
“Você nunca ouviu falar em Deleuze”. Que coisa feia!
“O que conta é o conceito”. Exato e essa associação com Federer é algo subjetivo, coisa de torcedor.
Tudo isso porque demonstrei que não há nenhuma relação entre as ideias do filósofo e a contribuição de Federer para o tênis. Não sei se você sabe, mas tenho formação na área de Ciências Sociais. Você é uma pessoa tão culta e distinta, mas me decepcionou completamente. A propósito, você que se diz um especialista no pensamento do referido filósofo francês vou deixar duas perguntas: você tem artigos acadêmicos, dissertação de mestrado ou tese de doutorado sobre o pensador francês? Ou é um especialista de tudo?
Caro Paulo Sérgio
Não sei se vc já ouviu falar num personagem chamado Kanji Watanabe, um homem contido, um funcionário público, está no mesmo lugar da repartição 30 anos, sempre preocupado com as regras e leis, números e planilhas são ferramentas do seu trabalho, sentimentos não existem para o funcionário público, apenas o “carimbo”.
Sua vida é chata e monótona, embora tenha paixão, mesmo sem saber, Watanabe está preso nos muros da burocracia da vida, idolatrando o distante.
Um dia Watanabe descobre que tem uma doença terminal, após uma depressão inicial, Watanabe decide viver intensamente, buscando caminhos que nunca antes tinha trilhado.
Escolhe algo onde poderá viver para sempre, algo como um legado, onde as pessoas possam lembrar dele
Decide reformar uma praça perto da onde mora, para os moradores poderem alegrar suas vidas.
Após a morte do ex burocrata, as pessoas se alegravam na praça, o legado de Watanabe estava completo,
Watanabe é o personagem do filme Viver do diretor Akira Kurosawa.
(Caro Paulo Sérgio, vc não fez a pergunta certa…prefere conhecer profundamente um único assunto ou conhecer um pouco de cada assunto?
A resposta dirá quem é vc, pode ser um burocrata ou alguém disposto a Viver).
Uma pena.
“Idolatrando o distante”.
Amém.
Minha dica de um grande filósofo tenístico.
https://tenisbrasil.uol.com.br/o-goat-agora-e-dourado.html
Dalcim ou Djokovic???…rs
O nível tá alto por aqui!! Muito bom.
Muiiiito diferente dos tempos da pandemia haha
Por falar em filosofia, trabalho muito com um filósofo da linguagem, Wittgenstein. Considerado genial, wizard.
Federer era um gênio, um mago. Vi o Borg jogar ao vivo
Olá caro Ricardo…
Lembro do Borg no Brasil no começo da década de 80, ainda profissional, fez uma exibição no ibirapurera contra Vitas Gerulaitis.
Wittgenstein foi aluno de de Bertrand Russell, teve uma vida movimentada.
Abs
Se existe alguma obra de arte durante uma partida de tênis, esta foi feita por Roger Federer. Foram muitas as vezes em que presenciei suas jogadas vencedoras, e sempre eram acompanhadas de muita técnica e beleza plástica. Que saudade deste talento!!!
Obrigado, Federer!!!
Presenciou as jogadas vencedoras que terminaram em derrotas para os arquirrivais?
Um homem de um talento ímpar… simplesmente o maior de todos os tempos.
GOAT
Career Silver Slam
Melhor que exibição contra um tenista local ou eventualmente contra um da ativa (como as que fez o aposentado Sampras contra o próprio Federer em 2007-2008) seria reativar o ATP Champions Tour, onde poderíamos assistir ao suíço jogando de um modo mais competitivo contra ex-adversários do circuito, tais como Ferrer, Haas, Berdych etc.
O joelho dele não dá conta de tênis competitivo, mesmo contra os masters