PLACAR

O Goat agora é dourado

Foto: ITF

Quem realmente aprecia tênis certamente está contente com a conquista épica de Novak Djokovic neste domingo em Paris. A conquista da medalha de ouro tão sonhada veio numa exibição magistral em um jogo de encher os olhos diante do não menos empolgante Carlos Alcaraz, durante quase três horas de extasiantes disputas de bola, winners, soluções táticas e enorme empenho físico.

Nole não precisava  deste título olímpico para ser reconhecido como o maior tenista de todos, já que reunia requisitos com larga margem, seja na coleção de Grand Slam, na permanência como número 1 ou na quebra de tantos recordes de gabarito. No entanto, como é muito pouco provável que ainda esteja competitivo em Los Angeles, é justo e reconfortante que ele encerre a carreira com o ouro no peito, porque o Olimpo é reservado aos deuses.

Ainda existe o ingrediente tão especial da superação, trajetória que todos sabemos como aconteceu. A contusão  que o tirou da luta em Roland Garros, numa temporada que começara tão pouco expressiva, que o forçou à artroscopia do joelho direito e gerou tantas questões. Recuperou-se para ainda disputar Wimbledon, o que beirava insanidade, e sua acachapante derrota para o embaladíssimo Alcaraz o deixou sem o favoritismo principal no saibro de Paris.

O susto vivido nas quartas de final desta semana, quando o joelho voltou a preocupar, foi superado e pudemos ver nesta histórica final olímpica o melhor de seu vasto arsenal. O saque teve papel primordial, mas ali estiveram também a capacidade defensiva, os contragolpes mortais, o voleio exigente. Pòrém, o que derrotou o fenomenal Alcaraz foi seu poder mental. Houve mínimos momentos de incerteza, que jamais apareceram nos dois tiebreaks. Num jogo tão apertado, a vitória foi incontestável.

A trajetória olímpica do sérvio com o bronze de Pequim-2008, quando era coadjuvante natural de Roger Federer e Rafael Nadal, teve tropeços dolorosos em Londres e ainda mais no Rio, sem falar na tremenda decepção em Tóquio, em que deixou escapar uma semifinal que parecia dominada contra Alexander Zverev e culminou na perda do pódio numa atuação sofrível diante de Pablo Carreño, justamente no melhor momento de sua carreira.

O primeiro título de Djokovic na temporada é também o 99º de sua carreira. Agora, ele divide com Andre Agassi, Steffi Graf e Serena Williams o chamado ‘Super Slam’, um degrau acima do ‘Golden Slam’, do qual Rafael Nadal também faz parte, porque estes quatro são os únicos profissionais com todos os Slam, o ouro olímpico e o Finals.

Apesar do tamanho de seu currículo, Djokovic garante que subir ao topo do pódio olímpico foi a maior emoção de sua vida esportiva. E tem uma má notícia a seus concorrentes da novíssima geração: “Estou completo, mas não quero parar por aqui. Adoro competir, adoro lutar para ser cada vez melhor”.

Resta a todos nós a alegria de continuar apreciando o Goat.

O merecido ouro de Zheng

Autora da maior surpresa destes Jogos, com a vitória sobre a toda poderosa Iga Swiatek, nada mais lógico de o título olímpico feminino ficar com Qinwen Zheng, a primeira de ouro do tênis chinês em toda a história. Na decisão de sábado, controlou os nervos e a croata Donna Vekic.

Uma top 10 aos 21 anos, Zheng espera que a empolgante conquista seja um embalo na sua carreira, que viu uma certa apatia depois do vice em Melbourne, em janeiro. “A força que senti aqui, a vontade que mostrei foi maior do que em qualquer outro torneio”, destacou.

Dona de golpes potentes e ótimo trabalho de pernas, Qinwen tem sem dúvida potencial para ir longe em outros Slam e brigar lá na ponta do ranking. “Com esta conquista, posso jogar mais relaxada”.

E mais

– O tênis italiano comemorou duas medalhas: ouro inédito para Errani e Paolini e bronze para Musetti.
– A Espanha ficou com bronze na dupla feminina, com Bucsa e Sorribes. Incrível a festa delas.
– Emocionante a final de duplas masculinas, em que Ebden e Peers reagiram de um jogo que parecia perdido diante de Ram e Krajicek. Os dois ficaram eufóricos.
– Os EUA ficaram sem ouro e tiveram de se contentar outra medalha nas duplas, o bronze de Fritz e Paul.
– E veio o primeiro título de challenger de João Fonseca, que nem jogou seu máximo no piso duro de Lexington, algo muito animador. Vai para 166º do ranking.

 

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Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás

Colegas, vocês conseguem ver?

Um cidadão pode mudar tudo em sua vida. Pode mudar o rosto, a identidade, a casa, a família, a religião. Mas há uma coisa que ninguém pode mudar: suas paixões.

O Djokovic é obcecado pelo tênis, pelas vitórias, conquistas e recordes. Que mal tem? Seu choro copioso, assim como o de Iga e o do Alcaraz, só confirmou o que eu sempre falei: que uma medalha dessas vale muito mais do que se pensa! Afinal, são pouquíssimas chances de se obter uma durante a carreira, talvez 5 ou 6. Praticamente todo atleta de ponta quer uma medalhinha!

Enfim, não sou fã do Djokovic como pessoa e talvez isso não mude. Mas gosto do bom jogo, acirrado e de novas marcas sendo alcançadas, seja do sérvio, do espanhol, da chinesa ou de quem for. Pelo menos nesse quesito, não tenho muito do que me queixar nos últimos 20/30 anos. Que venham os próximos!

:)

Última edição 1 mês atrás by Marcelo Reis
Carlos alves
Carlos alves
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

Por quê ele não é hipocrita,demagogo,falso e incoerente?,

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Carlos alves

Não falei absolutamente nada sobre isso, Carlos. De onde você tirou todos esses adjetivos?

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

O segredo de seus olhos. Frase clássica!!
Ótimo comentário, Marcelo, mas com essa referência, levou ouro.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Eu pensei nele na hora mesmo, um filme maravilhoso! Só não sei se está ipsis litteris, é o que minha memória lembrou rsrs. Valeu!

Última edição 1 mês atrás by Marcelo Reis
Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

Cara, também não conferi. Mas já vi umas 4 vezes e se está diferente, é mínimo. Filme brilhante que na versão americana tiraram toda alma. Incrível como os americanos fazem isso. Pegam uma obra de arte e transformam em um enlatado sem graça. Valeu! Abraço!

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Acho que vi só três vezes rsrs. Eu jamais assistiria à versão americana, não quis estragar minha experiência rs.

João
João
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

Não, ninguém consegue ver :-(

Jonas
Jonas
1 mês atrás

Maior título de sua carreira. Duvidei bastante, confesso, já que o joelho não vinha bem e aos 37 anos qualquer lesão pesa ainda mais.

Vai lá e o sujeito mete um 2×0 em um jogador genial, 16 anos mais novo. Jamais duvide de Novak Djokovic.

Alcaraz jogou melhor hoje do que na final de Roland Garros e foi batido em sets diretos. Quando Djokovic joga assim do fundo, mudando bem a direção e controlando o jogo, sem ficar indo sempre pra rede como fez em Wimbledon, é quase imbatível. E seu contra-ataque esteve fulminante hoje. Coisa de gênio.

Djoko senta na mesma mesa que Phelps, Pelé, Messi e Bolt. No tênis ele já é o maior com muita sobra para o segundo, aqui a briga é boa entre Federer e Nadal… mas esse Alcaraz é um perigo.

Marcos Souza
Marcos Souza
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Ali em wimbledon ele fez isso de subir o tempo todo a rede pra encurtar os pontos e não se machucar pra olimpíada, nem fudendo que ele seria atropelado na grama como foi se tivesse 100%, acho até que ele venceria!

Thiago
Thiago
1 mês atrás
Responder para  Marcos Souza

Concordo absolutamente, ele se poupou muito ali.

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Thiago

Em WB ele ainda estava em recuperaçao do joelho, imagino que ainda esteja mas deve estar bem melhor hoje. Mas nao deve ter poupado para a olimpiada, deve ter jogado tudo que era possível nessas condiçoes.
Abs

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Marcos Souza

Ah, para. Veja, o Djokovic é genial e ganhou um título absurdo, em que foi perfeito, mesmo jogando contra o um jogador que hoje é fisicamente muito melhor.
Mas lá em Wimbledon, o próprio grito dele de desespero vibrando quando vence um game no 3° set já seria suficiente para desmontar essa tese. Lá Carlitos jogou muito mais.
Ah, ok, lá ele fez uma estratégia corta físico, porque o joelho ainda não estava tão bom. Hoje também, mas já estava bem melhor. Ele atacou todas as vezes e hoje ele tem que adotar esse padrão contra o Alcaraz. Um é jovem, outro é velho. Tecnicamente os dois são muito bons. Mas o nível do Alcaraz em Wimbledon esteve infinitamente superior. Bora aceitar as vitórias dele e as derrotas, também, porque falar que ele venceria se não estivesse se poupando, é não aceitar que tomou uma bordoada de quem jogou excepcionalmente aquele dia. Seria como eu falar que Alcaraz jogou se poupando essas Olimpíadas porque quer chegar bem para disputar o #1 contra o Sinner.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Prezado Júlio Marinho, não se pode afirmar que Djokovic tenha exatamente se poupado em Wimbledon… A questão é que movimentação estava mais limitada e ele não sentia muita segurança para alguns golpes. Por esses motivos, ele adotou uma estratégia equivocada, kamikaze, de encurtar os pontos com tantas subidas precipitadas à rede, algo que já foi ostensivamente pontuado pelo Dalcim aqui e em outros websites especializados. Tomou tantas passadas que deve ter pesadelos com isso! Cometeu muitos erros não forçados porque perdeu a confiança e Alcaraz entrou em sua mente. O que se pode acrescentar em relação a isso é que o espanhol sacou como nunca!! E pôde jogar muito solto porque sempre esteve à frente no placar, e com folga. Daí o massacre… Se não fosse a contusão, o sérvio teria ao menos atingido a semi em RG e não teria perdido tão feio em WB… Abs

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Willian Rodrigues

Eu concordo. Mas enfim, se o físico está prejudicado ou o mental falha como hoje em RG do ano passado do Alcaraz, não diminui em nada a vitória do outro. Tênis é tudo: mental, físico, técnica, tática, espírito de luta. Tem que ter o melhor combo do dia.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Eu concordo que o espanhol entrou muito bem naquela final e foi claro o melhor jogador, mas Djoko esteve longe de ser o Djoko. Isso foi apontado pelo próprio Ferrero e pelo Toni Nadal.

Daqui pra frente vai ser cada vez mais difícil uma atuação como a de ontem, em especial nos tie-breaks. O físico hoje pesa mais, o sérvio se poupa bastante e talvez isso pese nos grandes torneios, há um foco muito maior na família etc. Acredito que ele vai tentar guardar seu melhor para os Slams mesmo, mas agora é como se zerasse tudo, ele não tem mais nada a provar.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Jonas

JULIO MARINHO, WILLIAN RODRIGUES E JONAS, eu custo a acreditar que vocês ainda se permitem a essa tolice de arranjar motivos para tentar justificar, a fórceps, a vitória de “A” e a derrota de “D”, parecendo até conversa de bêbados. A questão é muito simples: Alcaraz foi muito melhor em Wimbledon e Djokovic foi ligeiramente melhor em Paris. O que há de mais ou de menos nisso?

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Um jogo sempre tem uma circunstância, às vezes um simplesmente joga melhor que o outro, outras vezes depende, um ou outro nem entra em quadra, fica com a cabeça no vestiário ou não está bem fisicamente. Tênis é um conjunto de fatores, mas como você não joga acaba não entendendo nada e deve achar que é só bater forte na bolinha para ter chance de ganhar.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Jonas

JONAS, o que acabo de ler no seu comentário não passa de um festival de clichês dos mais descarados, e o que é pior, colocados num contexto generalizante e, portanto, vago, quando, a bem da verdade, se está discorrendo aqui sobre Carlos Alcaraz versus Novak Djokovic em Wimbledon/2024 e nos jogos olímpicos do mesmo ano. O ideal seria você e seus pares de confraria deixarem essa conversinha fiada de lado e focarem numa avaliação mais racional e menos delirante…

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

“Alcaraz foi muito melhor em Wimbledon e Djokovic foi ligeiramente melhor em Paris”

Palavras suas, meu caro, e ainda vem falar em contexto generalizante, kkkk.

Faça uma análise dos jogos direito, pontuando o que aconteceu, quais eram as circunstâncias, como cada um chegou para aquela partida. Houve lesão, cirurgia, um espanhol sacando demais, houve parte tática, mas você não consegue falar sobre o assunto, simples assim também, abs.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Jonas

JONAS, não seja tolo. Novak Djokovic perdeu a final em Wimbledon/2024 para Carlos Alcaraz não porque “Houve lesão, cirurgia” ou o diabo, pois se teve “um espanhol sacando demais” naquela oportunidade, foi por conta deste fator que Carlos venceu Novak na partida em questão. O fato é que se eu for me deixar levar pela sua avaliação capenga, ficarei batendo cabeça atrás de “quais eram as circunstâncias” da derrota de Carlos para Novak na final olímpica. Comigo não tem essa conversinha fiada como a querer tentar justificar o injustificável, ou seja, o sérvio venceu o espanhol em 04/08/2024 porque atuou ligeiramente melhor que o espanhol, ok? E quando digo ligeiramente melhor, não se trata de algo tendencioso, mas sim porque o jogo foi decidido em dois tie-breaks. Cai na real, por favor…

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Bom, não sei se leu com atenção, mas concordo com você. É exatamente o que eu falei, justamente puxando o que eu considero um falso argumento de que Djok se poupou em Wbd. Ele não estava no melhor fisicamente, mas não é que se poupou. E cada um acho que ficou com o título que mais queria.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

SIM, CLARO…

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Eu concordo mais com essa avaliação sua, caro Jonas. Mas hoje o Djok já é em geral aquém do que já foi. Ontem ele realmente se superou e conseguiu trazer o melhor de si e jogou soberbamente, inclusive na dosagem melhor entre corta-físico sem ser Kamikaze. Agressivo com responsabilidade. Alcaraz esteve aquém nas devoluções? Muito. Mas isso não é desculpa. A diferença de ser realmente grande, como Alcaraz já fez e o big3 inúmeras vezes, é superar um dia não tão bom em algum quesito. Djok esteve nos seus piores dias de smash ontem, mas encontrou outras saídas. E o tênis é físico. E nesse aspecto, obviamente ele sempre estará atrás do Alcaraz, o que enaltece sua vitória ontem. Mas não pode ser desculpa para as derrotas. Veja, em RG do ano passado Alcaraz panicou na semi com câimbras. Isso não tira a vitória do Djok em uma vírgula. Mental dele fraquejou. Tem físico, tem mental, tem tática, tem técnica e tem garra. Não dá para isolar fatores. Cada um soma o que tem e leva para quadra no dia.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

É, eu acho que o Djoko já foi mais sólido do fundo de quadra e tinha maior profundidade, além de jogar bem em praticamente todo torneio que entrava (2015 que o diga). Hoje ele erra mais golpes e oscila muito, principalmente nos torneios menores.

Em compensação, ele se tornou um tenista mais estratégico, deu uma boa melhorada no saque e nos voleios, mas é claro que seu auge passou e fisicamente ele sofre mais. Só que nesse esporte isso não deve ser usado como desculpa, a meu ver, e eu concordo com você que acaba tirando o mérito dos atletas.

O Alcaraz não tem culpa nenhuma do Djokovic ser 16 anos mais velho e duvido que o próprio Djoko pensa assim, ele só tenta melhorar a cada dia, apesar da idade.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Totalmente estrategista e além de tudo sua leitura de antecipação de onde a bola vai é melhor. De uns 3 anos para cá, eu tenho a teoria de que o Djok ainda parece muito rápido porque antecipa melhor. Algumas das deixadas de Alcaraz ontem, um Djok de 3 anos atrás chegaria e ele deixou passar. Ficou nos pontos em que ele pode explorar melhor e isso só o enaltece como jogador. Com uma leitura corporal do adversário ele consegue com muita rapidez e enorme taxa de acerto ir antes para onde a bola vai chegar. Se for em velocidade, velocidade mesmo capaz de ele não estar mais entre os 10, mas não é bem isso que importa. Os outros são mais jovens e têm no mínimo a obrigação de serem mais rápidos. E, por favor, vamos entender aqui rápido e devagar para níveis profissionais. Claro que ele é ainda muito rápido em termos absolutos.

FILIPE
FILIPE
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Tem razão Jonas. Alcaraz jogou melhor do que na final contra o Sverev e perdeu.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  FILIPE

Sabia que isso boa discussão, porque embora lá ele tenha jogado uma parte bem mal e hoje uma parte bem, ele terminou lá o jogo muito bem (os últimos dois sets foram absurdos) e ele fez uma metade de segundo set, muito ruim. A propósito, hoje ele não venceria nem em melhor de 5. Djok melhor e ele pior. O que digo é que faz diferença você conseguir tomar conta do jogo como Djok fez no a partir do final do 1° set. Alcaraz não teve nenhuma hora uma vantagem efetiva, mesmo junto no placar. Djok esteve melhor quase todo o jogo e no fim do 2° set passou por cima com autoridade.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Jonas, veja que dar os devidos créditos ao excepcional Carlos Alcaraz, só aumenta o feito de – sem adjetivos pertinentes – Novak Djokovic.
Se um determinado grupo aqui, agisse assim, talvez não sofressem tanto.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Djoko, em sua brilhante carreira, teve como adversários Federer, Nadal, Murray, Alcaraz e Sinner, fora os excepcionais Del Potro, Wawrinka, Medvedev, Zverev e ainda tem gente que não enxerga o óbvio, Luiz.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Se Alcaraz houvesse entrado em quadra com a mesma determinação da semi, ele possivelmente não deixaria escapar as oportunidades que ele teve no primeiro set.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Alexandre G.

Pára com isso, Alcaraz jogou um absurdo ontem.
Como bem disseram, melhor até do que contra Zverev na mesma quadra meses atrás, quando levou RG.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Alguém falou que ele não jogou muito?
Apenas não entrou pra matar, como fez com o Aliassime.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Alexandre G.

Não é que não entrou para matar, é que Aliassime é uma presa e Djokovic é um superpredador como o próprio Alcaraz.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Alexandre G.

A determinação dele esbarrou na determinação de Djokovic, que foi maior.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Exatamente!

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Alexandre G.

Então você tá afirmando que faltou determinação ao Alcaraz, justamente em uma final olímpica, em que ele poderia sair gigante, tendo batido logo o GOAT do esporte. Entendi, kkk…

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Não ponha palavras na minha boca.
Na minha opinião, a determinação e aplicação dele não foi a mesma da semifinal.

Alessandro Siqueira
Alessandro Siqueira
1 mês atrás

Faltam palavras para definir a grandeza e a obstinação de Djokovic. O cara é espetacular e quem não consegue enxergar esse fato deve estar num delírio de negação da realidade.

José Eduardo Pessanha
José Eduardo Pessanha
1 mês atrás

O monstro devorador de almas fez mais uma vítima. Nadal Júnior sucumbiu e Novak Cotonete Goatkovic conquistou a pedra preciosa que faltava em sua coleção.
Abs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Eduardo Pessanha

Boa Pessanha. Confesso que não esperava te encontrar aqui mais, por motivos óbvios.
Mas que bom que vieste.
Curta conosco esse momento.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Estava bastante sumido mesmo, rs.

José Eduardo Pessanha
José Eduardo Pessanha
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Luiz, estou com uma filhinha de 14 meses. A neném não sai da minha cola. rsrs
Raramente tenho conseguido ver os jogos. Torci pro Djokovic nessa final, mas consegui ver só os games finais de cada set.
Abs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Eduardo Pessanha

Curta bastante sua filha. Se é a primeira não sei, mas que é um presente, tenho certeza.
Só mesmo Novak Djokovic para fazer se renderem velhos desafetos: Pessanha, Rodrigo Cruz, Gildokson, Fernando Brack etc.
Rsss.

Será que haters novatos precisarão de mais?

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

Talvez eu esqueça de alguma coisa, mas vou tentar listar tudo que caiu hoje:

– Djoko não tem ouro olímpico/Golden Slam;
– o sérvio não é mais o mesmo desde a Copa Davis 2023;
– Djoko não ganhou nada em 2024;
– o sérvio não ganhou de nenhum top 10 no ano;
– torneios CONSECUTIVOS perdidos (parou em 8);
-depois dos 37 anos, ninguém foi melhor do que Federer com seus 94 WINNERS no vice de Wimbledon 2019.

Se alguém se lembrar de mais, podem acrescentar.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Tudo isso é verdadeiro. Inclusive que não tinha lesão alguma. Depois que finalmente passou da Semi e botou a prata no bolso, jogou sem pressão alguma. Nada de OCTA em WIMBLEDON. A pressão passou pro outro lado. Ambos fizeram grande partida e foi disparada sua melhor com esta idade . Tentar menosprezar ou outros não é o caminho. Provou mais uma vez porque é o mais eficiente jogador da história vencendo os dois Tiebreaks . Fez por merecer. Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Conseguiu dormir? A conferir!!!!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ainda está tendo dores em alguma região ali do joelho, onde ocorreu a fisgada contra Tsitsipas.

Acabou de menosprezar o sérvio chamando-o novamente de “mais eficiente”, rsrs. O cara é o maior e melhor que já existiu.

A conferir, abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Bolt também é o mais eficiente do atletismo rs

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Evidentemente.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Assim como o Ouro Olímpico é maior que WIMBLEDON. A facilidade que ele e Alcaraz chegaram a FINAL diz tudo. Esse Título para mim equivale a um SLAM. E foi merecido para o mais eficiente jogador da história. Não precisava tentar desestabilizar o oponente com o Papinho na véspera do jogo . Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mas o papinho na véspera não foi do espanhol?
Imagino agora, a cara dos espanhóis aguardando o ouro prometido.
Ahh se fosse o sérvio a fazer tal promessa…

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Mesmo não sendo torcedor de Djokovic, sem dúvida, na minha opinião ele é o “tenista mais eficiente da história”.
Incontestável.
E acrescento: o maior e o melhor mental.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

“Nada de OCTA em WIMBLEDON…”
Ao menos por enquanto, Sérgio. Se Djokovic conseguir se manter me forma para 2025, você terá coragem de descartá-lo como favorito em Wimbledon??! Tenho a impressão de que o próprio Alcaraz terá um pouco mais de cuidado ao afirmar, por antecipação, que o troféu será dele no ano que vem…. Rrrssss
Abs

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Willian Rodrigues

A pressão do OCTA em WIMBLEDON foi tamanha , que fez partida ridícula contra Alcaraz. Agora com a prata no bolso pela primeira vez na quinta tentativa, passou a própria para o outro lado. Estás parecendo aquelas figurinhas do extinto Fake TênisBrasil. Rsrsrsrsrs, Abs !

Thiago Silva
Thiago Silva
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

É muito mais importante que um slam e muito mais difícil.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Thiago Silva

Um slam são 5 sets olimpíadas 3 sets…qual o mais difícil?

Thiago Silva
Thiago Silva
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

O mais difícil é o que tem uma única oportunidade a cada quatro anos, um slam você 16 vezes mais oportunidades no mesmo período de tempo.

Ronaldo Fernandes
Ronaldo Fernandes
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eu entendo o Djoko. Também operei o menisco, não pude jogar direito alguns fins de semana. Depois parei.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Quanta insistência em dizer NÃO MENOSPREZAR, da mesma forma que usas a palavra EFICIÊNCIA, negando-lhe o devido crédito.
Na final, de fato, não havia lesão nenhuma. Talvez também na semi.
Mas, nenhuma lesão dura para sempre.

Helena
Helena
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Lesão não tem mais, está justamente se recuperando de uma. O único momento em que sentiu alguma coisa foi nas quartas de final, mas pareceu mais um medo de que a lesão tivesse voltado, e que ficou só no susto. Inclusive, ao final das semis ele mesmo disse que não sentiu nada e o joelho estava bem. Agora é inegável que está um pouco mais lento que o habitual.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Realmente Paulo você esqueceu que ele nao Tinha lesão alguma no joelho

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Ele não está 100% ainda e pode ter jogado sob efeito de algum analgésico. Completa agora 9 semanas da cirurgia.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Jamais tinha passado da Semi e utilizou todas as armas . Bem ao estilo do Sérvio caro ando. Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Verdade. Ele ganhou roubado. Será que pagou a Alcaraz? A conferir rs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Verdade. Fingiu cirurgia e isso foi fundamental para o ouro olímpico. Vai chorar na cama que é mais quentinho rs.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Vais virar passador de recibo mor . O que tem a ver o cara afirmar que sentiu contra Tsitsipas o mesmo que em RG , com não ter feito Cirurgia ???. Ele estava altamente pressionado e ao bater Musetti e chegar a FINAL , ficou que nem pinto no lixo . Inverteu a pressão para o jovem Carlitos. Jamais vais entender pois somente entendes de bigtitles. A conferir.Rsrsrsrs, Abs !

CLáudio
CLáudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Super Slam, que nem Nadal e Federer tem.

Danilo
Danilo
1 mês atrás

GOLDEN GOAT! Merecidíssimo! Obrigado por tudo que vc é e representa, Novak Djokovic! Que privilégio poder acompanhar essa trajetória inigualável! Que superação! Alcaraz entrou como favorito, tudo estava a seu favor devido aos últimos embates entre os dois! Mas deu Nole com muita justiça! Ele não podia encerrar a carreira com essa lacuna.

Lion
Lion
1 mês atrás

Ele retirou toneladas de quilos das costas com essa conquista. Novak tem físico e estilo de vida para ainda jogar competitivamente por mais dois anos, quando terá 39, idade em que Federer, por exemplo, ainda estava jogando bastante bem e chegou até a ganhar título naquele ano. Como disse , ele está muito aliviado e jogará o restante da temporada livre como um pássaro. Provavelmente teremos outro Djokovic x Alcaraz na final do USO.

Rafael
Rafael
1 mês atrás
Responder para  Lion

Calma jovem, não cometa o mesmo erro de muitos que disseram que o Alcaraz nem precisava jogar pq o ouro já era dele (e me incluo nessa). Foi a queimada de língua mais maravilhosa da minha vida, a felicidade de ver o GOAT conseguir o ouro vai fazer a minha semana melhor. Então, é bom segurar a emoção ao dizer que isso é provável. Sinner está de volta e o USO é o slam mais aleatório de todos, sempre tem surpresas.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Lion

Com o físico privilegiado que Djokovic cultivou, aliado a um mental imbatível, ele poderá competir por mais dois anos, sim.
Como já comentei mais de uma vez, basta-lhe apenas motivação.

Cris
Cris
1 mês atrás

Rafael tem Finails?

Cris
Cris
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Sei que não…mas naquele parágrafo ficou confuso, dando a entender que Rafa está junto com os três citados acima

Claudio
Claudio
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Para mim o texto também está claro quanto a Nadal não ter o Super Slam porque lhe falta o Finals. Eu sempre espero o teu texto, Dalcim, pra fechar o dia bem. Parabéns mais uma vez pelo trabalho

Neri Malheiros
Neri Malheiros
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, creio que você deixou bem claro com o emprego de vírgulas separando as duas situações e a menção aos quatro do seleto clube que já tinham o Super Slam. Se Nadal estivesse no grupo, seriam cinco.

Aliás, seu texto mais uma vez ficou primoroso. Parabéns!

Guilherme
Guilherme
1 mês atrás
Responder para  Cris

Tbm achei q ficou confuso

Evandro
Evandro
1 mês atrás
Responder para  Cris

O texto não deixou claro. Mas, depois desta pergunta e da resposta do Dalcim, ficou bem claro que é a ausência de Finals que deixa Nadal um degrau abaixo dos 4 citados.

Cassio
Cassio
1 mês atrás
Responder para  Cris

O texto é claro, ao meu ver.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Cris

A primeira vez que li, também achei o texto ambíguo. Mas depois reli e vi que ele cita “os quatro”. Aí ficou fazer deduzir sua real intenção.

Rafael
Rafael
1 mês atrás

Mestre,

Alcaraz foi mal taticamente, não! Jogo inteiro devolvendo lá de trás. Wimbledon que eh mais rapido ele devolvia mais na frente.
Nao entendi essa postura dele hoje !

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Fale, Dalcim. Eu nem quero ficar muito me debatendo sobre o Alcaraz, porque o Djok mereceu tanto hoje, que parece aquele papo de torcedor frustrado. É uma derrota muito bem aceita. Mas o que eu vejo foi menos onde ele se posicionou e mais o quanto ele não aprofundou. O fato de ele receber lá atrás tem muito a ver com o fato de que ele queria devolver mais de forehand, com tempo para fugir inclusive nos saques na esquerda. Mas ele estava falhando copiosamente nisso. Foram incontáveis devoluções no T. No fim do jogo, iam no pé da rede. Djok sacou bem, mas no nível de consistência, mas não ficava metendo ace com saques extremamente angulados. Alcaraz estava sempre na bola. Sei lá, sentia que precisava fazer muito, mas na pressão ali, simplesmente não conseguiu. E Djok não deu nenhuma brecha nas bolas curtas dele. Tomava a iniciativa e aí o ponto ia quase sempre para ele.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

83% de aproveitamento do primeiro serviço demonstram isso, certo?

CRAS
CRAS
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Rafael, bom dia!!
Não quero entrar em polemicas aqui como infelizmente se ele teve lesao, se mentiu sobre a cirurgia ou nao. Na minha opiniao isso nao acrescenta nada em relação a final de ontem da Olimpiadas. Mas para mim ficou clara um grande diferença de mobilidade e de tempo de recuperação de postura do Djoko em relação a final de WB, onde o Alcaraz explorou muito bem essa condição do Djoko. Ontem o espanhol tentou, mas o resultado não foi o esperado e ai ele ficou meio sem saber qual a melhor forma de receber/devolver o saque do Djoko.
Essa é apenas minha simples opinião com base no que assisti ontem

José alberto
José alberto
1 mês atrás

“ Os EUA tiveram de se contentar com o bronze de Fritz e Paul nas duplas”. Ram e Krajicek ganharam prata.

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás

Djokovic é tão f… que, na campanha para o título, venceu o maior sabrista da história, o melhor jogador atual e, de quebra, o campeão das duplas…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo

Menos entusiasmo né.

O maior saibrista da história ele não venceu não.

Aquele cara da 2° rodada pode ser chamado de qualquer outra coisa, menos de Touro Miúra…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Errado, quem estava na rede era ninguém mais e ninguém menos do que o doutrinador e mestre de Roger Federer, maior saibrista de todos os tempos, arqui-rival do GOAT e o dono da Philippe Chatrier.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Desiste, amiguinho tribal. Não caio nessas provocações fraquinhas…

Porque tô me lixando pro Federer, ou quem doutrinou ele. Problema dele!

Mas o Nadal que o Djokovic enfrentou nessa olimpíada é infinitamente inferior ao Nadal que “doutrinou” (como vc diz) o suíço. Fato.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Nada exclui o fato de que do outro lado da quadra da Philippe Chatrier do complexo de Roland Garros estava, ninguém mais e ninguém menos, do que Rafael Nadal Parera.

Rodri
Rodri
1 mês atrás

“Quem realmente aprecia tênis certamente está contente….”
Dalcim, você fez muita gente aqui chorar com este início….kkkkkk

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  Rodri

Pensei a mesma coisa kkkk

Fernando Venezian
Fernando Venezian
1 mês atrás
Responder para  Rodri

Rodri, concordo kkkkkkkkk

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Se alguém menospreza o Golden Slam, alguém daquela galerinha rançosa e invejosa de sempre com certeza vai fazer isso, basta ler a frase do Djoko que estampa a primeira matéria do site: “o que eu senti hj ultrapassa qualquer coisa”. É uma conquista ímpar, supercampeões como Sampras e Federer não conquistaram. E salvo um grande erro de avaliação Alcaraz será o próximo a entrar no seleto clube dos vencedores.

Voltando a quadra, quem assistiu o jogo da Paulinha Badosa constatou a pressão que o tênis impõe. Como teve q lutar, contra ela mesma e contra a adversária. Quem sabe não retoma o caminho das vitórias, pelo q vi hoje estava com uma falta de confiança imensa, talvez o título conquistado ajude a superar essa barreira…

Helena
Helena
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Olá, Luiz

A questão dos jogos olímpicos é muito sui generis. Alguns atletas dão tudo pela medalha, enquanto outros não ligam muito. O Sampras mesmo acho que só participou de uma. Federer participou de outras, mas acho que nunca foi uma grande ambição. Ao menos tenho da memória ele tranquilaço com a prata em Londres.
Dos tempos recentes, Thiem e Sinner são os maiores expoentes de esnobar os jogos. Por outro lado, Alcaraz tinha todas as desculpas para não vir, mas ainda aceitou o desafio de competir com Rafa e deu tudo de si. E pra Nole sabemos o quanto essa medalha importava.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Helena

Federer participou de 4 Olimpíadas, Helena, começando com um 4° lugar em 2000. Concordo que para o Djoko tinha um valor maior, mas é um Big Title com peso de Finals a meu ver. Sempre disse isso, não só agora que ele venceu. Sinner ainda é novo e deve repensar o que fez, ainda mais com o bronze do Musetti.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Talvez nessa primeira participação do suíço, em Sidney, tenha conquistado sua maior medalha: Miroslava Vavrinec.
Putz, ficou meio clichê, mas é o que veio à mente nesse momento de euforia pelo ambiente dourado do blog.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Helena

Federer e WAWRINKA juntos no pódio foi emoção a flor da pele . O problema em 2012 foi que bateu Djokovic e Murray na sequência, e levou WIMBLEDON e de quebra o N 1 . Fez Semi Olímpica com 4 horas e 16 min contra Del Potro , duas semanas depois e tomou Surra de Murray na FINAL. Ficou totalmente desconcertado…Abs!

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

kkkk

Olha só quem fala em ranço e inveja:

“eu odeio o Federer” kkkk

Jmsa
Jmsa
1 mês atrás

Foi um dos melhores jogos da temporada senão o melhor .
Apesar dessa vitória,pra fase de quadra dura o favorito seria sinner,alcaraz,Medvedev e Djokovic,seria essa ordem dalcim ?

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás

Djokovic é um tenista tão grandioso que conseguiu, sem ser o mais talentoso, tornar-se indisputavelmente o maior tenista da história. Não há como razoavelmente considerar que Nadal ou Federer lhe foram superiores. Sua comparação é entre os maiores esportistas de todos tempos. Para mim, temos Pelé (1º), Bolt (2º), Djokovic (3º), Michael Jordan (4º) e Phelps (5º), no top 5 dessa lista.

Rafael
Rafael
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo

E All, onde está?

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo

E tedy riner?

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Acho o Karelin superior ao Tedy Riner, como o maior lutador de esporte olímpico da história. Karelin é top 15, Ryner seria um top 50. Ali e Tyson são enormes, mas não são top 5 para mim. O certo é que não há base de comparação possível entre Djokovic e outros tenistas. E isso é um feito e tanto. Seu parâmetro é entre os maiores esportistas da história – para mim, figura entre os 3 melhores esportistas de todos os tempos.

victor vial
victor vial
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo

Teddy tem 11 títulos mundiais individuais … 7 a mais que o segundo colocado. Se existissem 4 títulos mundiais por ano assim como existem 4 grand slams.. provavelmente ele teria uns 40. ele é tri olímpico.. Tem 7 medalhas olímpicas. Sendo 5 de ouros… Ficou 10 anos sem perder no judo!! Onde um único golpe define uma luta. Muito mais difícil e complexo do que uma disputa entre tenistas ou lutadores de greco-romana. Mais jovem campeão mundial da história e também o mais velho. Não vejo como ele pode ser menor do que esses que você citou. Abraço

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás
Responder para  victor vial

Karelin lutou 889 vezes, venceu 887. Lembro bem do impacto dele nas Olimpíadas de 92, só comparável ao dream team. Mas o que importa é Nole é o primeiro nome do tênis e faz seguramente parte de um dos 10 maiores atletas da história – para mim, e, nada obstante confrontar esportes distintos, e atletas de épocas diferentes, ser sempre muito subjetivo, o sérvio seria o terceiro maior da história

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás
Responder para  victor vial

Em síntese, acho que o Karelin foi mais dominante e teve mais impacto que o que o Riner – talvez pelo período, logo após queda do muro de Berlim. A tese aqui, no entanto, é que Djokovic é inegavelmente o maior tenista da história e senta em uma mesa pequena, ao lado do mais seleto grupo de maiores esportistas da história

Alison Cordeiro
Alison Cordeiro
1 mês atrás

A conquista que faltava na invejável coleção do maior de todos veio da forma mais indiscutível possível. Venceu o “dono” da Phillipe Chatrier, o Rei do saibro, e na grande final o herdeiro do Big 3, o fenômeno Carlitos Alcaraz. Num jogo que técnica e taticamente foi memorável, com cada golpe sendo uma jogada de xadrez entre ambos.

Prevaleceu a fibra e a obsessiva vontade de ganhar essa medalha. Nole mereceu, foi o melhor tenista, fazendo o que faz como ninguém: jogando os pontos vermelhos com uma gigantesca frieza. Só ele seria capaz de bater Alcaraz e impedir o jovem espanhol, que tem um arsenal espetacular em seus tenros 21 anos. O sérvio leva a medalha que tanto sonhou e quem agradece é o tênis.

Game zerado, agora é aproveitar cada minuto dele em quadra como se fosse o último, pois com Sir Andy fora e Nadal praticamente aposentado, resta ele como representante da maior era de todos os tempos do tênis.

Neri Malheiros
Neri Malheiros
1 mês atrás
Responder para  Alison Cordeiro

Comentário perfeito, Alison.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
1 mês atrás
Responder para  Neri Malheiros

Concordo! Nada a acrescentar.

Carlos Porto
Carlos Porto
1 mês atrás

Caro Dalcim, confesso que achei que Nole ia levar outro”coro”… quando iniciou o jogo, estava nítido que ele ia comer o fígado do Carlos. Pergunto: hoje foi as devoluções ou o saque que freiou este baita jogador de tênis, Carlos Alcaraz?

Fernando Venezian
Fernando Venezian
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

José, concordo! Nole sacou muito

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  Fernando Venezian

Juntando um excelente primeiro saque, com uma “devolução infernal”, fica mais difícil, quase impossível bater o cara…!!!

Guilherme
Guilherme
1 mês atrás

Mestre Dalcim, mais um texto excelente, parabéns!

Djokovic ainda conseguiu levar o ouro com outro recorde olímpico: foi o único que o fez sem perder sets! Assombroso, considerando todas as circunstâncias, que todos sabemos.

Uma pergunta, Mestre:

Considerando tudo o que Djokovic jogou em todas as partidas dessas Olimpíadas, mantendo esse ritmo, ele se posiciona como um dos favoritos ao US Open?

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Eu consegui!! Errei TUDO no desafio! Até o Ronildo acertou o bronze, mas eu o superei: saí invicto em matéria de bola fora.
Ganhei a medalha de FERRO. É um dom natural meu, mas que foi aperfeiçoado com o telecurso “Como errar tudo em todo lugar ao mesmo tempo”.
N O L E – – – Já abri meu guarda-chuva por causa da chuva de confete que vão jogar em cima dele. Helicóptero sobrevoando a casa do Cotonete espalhando pétalas de rosa, estátua de bronze com auréola em forma de raquete… bajulação elevada à décima potência, etc.
O fato é que ele provou que tem lenha pra queimar ainda.
Ao Alcaraz fica a honrosa medalha de prata e uma lição: precisa ser mais humilde nas declarações. Ninguém ganha jogo de véspera.

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Parabéns, Maurício!
Errar tudo, sem sombra de dúvida é pra poucos…e você se superou em muito dessa vez…!
Quem pode, pode…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  levI sIlvA

IEVI SILVA, o MAURÍCIO LUÍS ganhou na Lotomania fazendo zero ponto?

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Mas agora falando sério, achei tocante ele se emocionando no final. Apesar do negacionismo vacinal, parece ser um bom sujeito. Uma pessoa do bem.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Puxa Maurício, ainda isso?
Não precisava elogiar o cara, quem viu o jogo e/ou o resultado, não precisa de elogios.
Mas convenhamos, não se vacinar e negacionismo vacinal são duas coisas diferentes.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

“não se vacinar e negacionismo vacinal são duas coisas diferentes”.

E o Novak merece nota ZERO em ambos os quesitos!

Por gentileza, não o passe pano para o que ele fez, Fabriciano…

O cara organizou um torneio no momento mais mortal da pandemia, e ainda aglomerou as pessoas numa festa em seguida.

Não ter se vacinado – o que já foi péssimo, porque ele devia ter dado o exemplo – foi fichinha, a ponta do iceberg em face de toda m.e.r.d.a que ele fez.

Abs.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Rodrigo concordo com voce

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Não é passagem de pano, são outras convicções, mas não debateremos mais sobre isso.

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Nobre, você tem que aproveitar essa má sorte e apostar na Tela Sena (título de capitação), pois teria grande chance de ganhar marcando “menos pontos”…rsrsrsrs

Luiz Henrique
Luiz Henrique
1 mês atrás

Eu acho que o joelho do Djokovic não está bom e ele apostou tudo nas olimpíadas, jogando a base de remédios.

Fernando Silva
Fernando Silva
1 mês atrás

Simplesmente isso… O goat agora é campeão olímpico!

Rodrigo Alves
Rodrigo Alves
1 mês atrás

Acho que todo mundo que acompanha o circuito (portanto sabe o contexto – cirurgia, duas derrotas em wb, final contra o algoz, última chance do ouro, 37 anos contra 21,tido por muitos como acabado) se emocionou ao ver o Djokovic tremendo e chorando de emoção. Eu mesmo me emocionei no 40-15 do Federer. Felizes são aqueles que gostam do tênis e conseguem apreciar as três lendas. (alguns gostam só do seu tenista predileto).

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Faltam-me palavras para descrever o que vivi neste domingo.
GOAT e cada vez mais GOAT.
Novak Djokovic.
Deus justo, como bem diz o belo hino do teu bravo país.

Thiago
Thiago
1 mês atrás

Dalcim, só fiquei com uma dúvida: se um jogador de tênis jogar descalço, ele continua sendo um jogador de tênis?

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Kkkkkkk

André Borges
André Borges
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Mas e se ele estiver descalço no jogo de cadeiras de rodas? Já não é mais jogador de pé né?

Marcos
Marcos
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

essa foi boa dalcim kkkkkkk

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Thiago

Ganhou a taça…rs

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

Djokovic ganhou 4 slam, 2 atp finals, masters 1000 (não lembro a quantidade) e 1 ouro olímpico após o aparecimento de Alcaraz e Sinner. E tudo isso com 16 anos e 15 anos a mais de idade, respectivamente. Imagine se Alcaraz enfrentasse o Djoko versão 2011 ou 2015. Enfim, o ouro olímpico transforma o goat em campeão de tudo e encerra de vez qualquer discussão sobre quem é o maior do tênis. Vejamos:
(1) Vencedor de todos os slam e recordista;
(2) Vencedor dos 9 masters 1000 e recordista;
(3) Recordista do Atp Finals;
(4) Vencedor da Copa Davis;
(5) Vencedor do ouro olímpico em simples.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

3 Masters (Roma 2022, Cincinnati e Paris 2023).

Guilherme
Guilherme
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Alcaraz e Sinner são muito jovens e estão amadurecendo agora, ainda estão longe de chegar ao auge. O certo seria vc dizer que ele ganhou a maioria disso tudo jogando com os craques da entressafra Rublev, Berrettini, De Minaur, Taylor Fritz, Zverev, Tsitsipas, Casper Ruud, Khachanov,…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Guilherme

Apenas sobre o FEDAL são + de 60 vitórias.
Talvez seja ainda pouco para você.
Infelizmente não será possível ampliar esses números, por motivos óbvios.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Guilherme

Guilherme,

Nole venceu 13 finais de slam enfrentando Federer, Nadal e Murray; duas enfrentando Medvedev; 1 enfrentando Thiem. Todos campeões de slam. Venceu WB 2018 passando por Nadal na semifinal, WB 2022 passando por Sinner, RG 2021 passando por Nadal na semifinal. Ele nunca enfrentou rei Baghdatis ou Philippousis em final de slam.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Guilherme

Como esse cotovelo está doendo! Sinner é número 1 do mundo e Alcaraz tem 4 Slams. Chore menos e se renda ao GOATaço Djoko.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Guilherme

Philipoussis, Baghdatis, González, Söderling< James Blake, Ljubicic, Tim Henman…

Rodri
Rodri
1 mês atrás
Responder para  Guilherme

Kkkkkk essa foi a melhor piada até momento…. torcedor do Federer falar de entressafra é como o Beira Mar falar contra o tráfico de drogas haha

Vinícius Bona
Vinícius Bona
1 mês atrás

Monstro sagrado!
Zerou o Tênis

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

E se essas pessoas que adoram atacar o caráter do Djokovic, que são as mesmas que falam do joelho de paçoca do sérvio e torceram pela apendicite do Rafa, criticarem o Alcaraz, serei o primeiro a defendê-lo.
Teve a ingrata missão de enfrentar o GOAT indiscutível numa final olímpica e certamente já é o favorito para Lis Angeles, ao lado do Sinner, a não ser que até lá surja outro fenômeno igual a ele.
Quem decepcionou foi a Iga Alentotek, a tão propalada melhor saibrista feminina dos últimos tempos, que fez uma campanha risível justamente no santuário do saibro.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Risível ??? . Sabias que Djokovic na última perdeu o Bronze para Carreno Busta ???? . Iga perdeu para a Campeã e ganhou facilmente a mesma medalha dando uma surra. Parece fácil sempre desmerecer os outros Tenistas sendo masculino ou feminino. Lamentável!!!. Abs!

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

As pessoas têm memória curta….rs

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Outra . Dissestes mais de ano que o Beiçola era produto da mídia . Não conseguiu perceber a dimensão de um fenômeno que é mais precoce que o Big 3 . A conferir.Rsrsrs, Abs!

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Pelo jeito tu é daqueles que pensa que só o ouro importa, que triste.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

Pois é…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

Vou ter que desenhar: com o que Iga vem demonstrando no saibro e especialmente em Roland Garros, não deixa de ser decepcionante a atuação dela nesta Olimpíadas não?

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

*risível*

=> que ou aquilo que causa, que provoca riso; ridículo, grotesco, cômico, burlesco.

Não vejo a performance dela com nenhum desses sentidos acima. Ela se decepcionou, como ficou evidente, e certamente algumas pessoas também. Mas daí a dizer que a performance dela foi *risível* é demasiado, afinal ela medalhou.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Não. Medalha de bronze

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Reis

É que esse cidadão Paulo F. tem um costume tão veloz de criticar e diminuir quem ele não torce que acaba soltando, meio que no automático, essas pérolas.

Não se espante, haverá muitas outras ainda por parte dele rs.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Eu tô de boas. :D

Só senti que afirmar que a performance da Iga foi “risível” não condiz com os fatos.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Falou aquele que está praticando contorcionismo para não dar o braço a torcer de que Djokovic, além de GOAT do Tênis, é também.um dos maiores atletas de todos os tempos.
E, sim, a Iga decepcionou muito – sendo a melhor saibrista das últimas décadas, deixou de levar o ouro justamente no santuário do saibro.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Últimas décadas…ela tem 23 anos

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Vou ter que desenhar novamente: décadas não me refiro à idade de Iga Alentotek e, sim, de uma mulher com tamanho desempenho no saibro nas últimas décadas.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

E vou fazer ontorcionismo para quê? Se eu mesmo tenho elogiado o sérvio nos meus últimos posts?

E sim, ele merece compor a lista dos melhores atletas da história, porém teve gente mais dominante do que ele, e que fica acima.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

*contorcionismo, quer dizer.

Ramon
Ramon
1 mês atrás

Acredito que nada se compara a um título olímpico, mas que, a depender da personalidade de um indivíduo ou a cultura de um país, um título olímpico possa parecer algo menor.

Nas Olímpiadas de Tokyo, quando Zrevev venceu e comparou o título a um Grand Slam, muitas pessoas invalidaram o seu sentimento, afirmando que ele dizia isto tão apenas por nunca ter vencido um GS. Agora veja o Novak dizendo o mesmo…

Nole, mesmo quando não era o GOAT, sempre respeitou e sentiu a pressão do título olímpico. Pois ele sabe que é neste momento que todo o mundo estará dizendo: Ouro da Sérvia. E os servios poderão sentir a sensação de ter o seu hino televisionado para todo o globo.

Hoje torci por Novak, assim como tenho torcido para ele ganhar pelo menos mais um slam. Sou fã dele? Não. Mas considero um absurdo ele não ser tratado com o grande respeito que merece como um esportista. As pessoas tendem a destinar um amor desmedido a Federer, por algo que não se justifica para além de uma “beleza”, “refinamento”. Sim, há motivos para valorizar este aspecto do jogo. Mas não para valorizar isto mais do que outros aspectos. O ser humano é diferente um do outro e, no fim das contas, o esporte é o meio de alguém demonstrar o seu valor pelo que se é: eu sou assim e sou capaz de vencer. Então, por que não respeitar e amar alguém que é capaz de vencer tudo e todos?

Novak não completou apenas o Super Career Slam. Ele completou algo inédito: todos os masters, finals, slams, davis e Olimpíadas.

Ninguém conseguiu isso.
É o Ultra Career Slam.

Luiz Doederlein
Luiz Doederlein
1 mês atrás

Acertei o palpite proposto. Tem preminho não?

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Rafael Nadal conquistou seu ouro individual no piso duro eliminando Novak Djokovic pelo caminho.
Novak Djokovic conquistou seu ouro individual no saibro eliminando Rafael Nadal pelo caminho.
Que rica história tem a maior e melhor rivalidade de todos os tempos.
Vida longa ao Big-2!

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Chris Evert disse que Novak Djokovic está cimentado como o GOAT.
Mas quem seria essa tal de Chris Evert para o Tênis, não é mesmo Sérgio Ribeiro?
Sei
A conferir
Rsrsrsrsrs Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Chris Evert e Serena já disseram o mesmo de Federer, e daí ? . A ponto da Norte-Americana dizer que somente pararia quando ele parasse . E o fez …Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Exato. Opinião é subjetiva. Temos que avaliar as conquistas na quadra. A conferir!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mas Federer JÁ FOI mesmo.

Igor Batista
Igor Batista
1 mês atrás

16 anos de diferença pra um rival majestoso… Ficando pensando o que teria acontecido se fosse apenas 5 anos e 9 meses mais velho…

O miserável é um gênio… kkkk

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Igor Batista

Creio que sendo contemporaneo, ele teria menos slams.
Abs

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

Ele teria mais a julgar pelo ano de 2023 em que Djoko estava em plena forma física

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

Não, mesmo não sendo contemporâneo, vence o mancebo.

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

com ele no páreo, junto com Nadal, Federer e Murray, poderia ganhar, mas seria mais difícil. Acredito até que Alcaraz iria abocanhar alguns slams desse pessoal.

Mas é tudo SE, assim como as comparaçoes com Federer se tivesse idade igual.
Abs

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás

Novak Djokovic foi questionado se sua carreira está ‘completa’ agora:

“Sim e não. Sim, está completo porque com esse ouro ganhei tudo.”

“Mas não, porque adoro este esporte, adoro a competição e todos os dias enquanto treino continuo a melhorar e a elevar o meu corpo. Este esporte significa muito para mim. Eu me esforço para retribuir ao esporte com determinação e trabalho duro, e tento trabalhar mais do que qualquer um dos jogadores mais jovens. Não sei o que o futuro reserva. Quero estar no presente, neste momento. Foi uma longa jornada, com muitos sonhos para chegar a esse ouro. Agora é hora de comemorar.”

Evandro
Evandro
1 mês atrás

Dalcim, se puder gostaria de um texto seu que esmiuçasse a conquista do João Fonseca na challenger de Lexington. É um marco que será lembrado, não? Sinner também passou por essa etapa há cinco anos. Muito coincidentes as trajetórias…

Neto Gomes
Neto Gomes
1 mês atrás

É dificil falar em merecimento e justiça nos esportes. Isso é algo particular.

Na minha opinião Lebron James merecia voltar aos Cleveland Cavaliers e conquistar o título da NBA e assim fez.

Messi merecia uma copa do mundo e conquistou.

Torcia para Federer na época que jogava e hoje torci para Djokovic conseguir a tão sonhada medalha de ouro e o sérvio conseguiu.
Foi histórico.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

Tem um lunático dizendo que Djoko pagou para ganhar essa medalha de ouro?
Esse pirou de vez rs.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Tem sempre uns malucos desses. Sei lá, cada um com uma teoria da conspiração. Eu aceito as derrotas. E vou te falar, Paulo, como um torcedor que não gosta do Djok para um que o ovaciona. Essa foi a conquista que eu realmente apreciei do Djok, achando muito bonita a comemoração dele. Mas sabe por que? E isso explica porque o cara divide opiniões sobre seu jeito de ser. Foi uma coisa de coração, muito respeitosa com o adversário, coisa que muitas vezes ele não demonstrou contra o Nadal e menos ainda com o Federer. Ali, foi uma coisa dele, para ele, pelo país, um choro bonito, sem depender de ninguém para se colocar em uma posição de autodeclarada supremacia. Pode-se dizer que fiquei feliz demais por ele e que a felicidade dele transborde para seu fãs, porque foi muito legal. Como ex-federista, não sei se você se lembra quando o Federer ganhou um final bem sofrida do Roddick em Wbd ali no 16-14, passando o Sampras e se tornando o maior vencedor de Slam à época. Era um momento histórico e incrível de sua carreira. Mas a dor do Roddick era absurda. Em nenhuma vez ele esteve tão perto de vencer o suíço em Slam. Teve chance ali no 5o set de quebrá-lo e até hoje o americano é grande amigo do RF pelo modo respeitoso com que ele comemorou, entendendo que seu momento máximo ali (e era) não ficaria bem em esfacelar um cara destruído e bem bacana como o Roddick.
Enfim, fica minha admiração por uma conquista tão genuína e uma comemoração emocionante.
Abraço!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Eu me lembro dessa final com Roddick, foi um jogaço.

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Muito legal teu comentário, Julio! O mesmo senti daqui. Mesmo “não gostando” do Djoko, não fiquei nem um pouco frustrado com sua vitória ontem. Aliás, quando ele joga dessa maneira, sem afetações (como foi também na final de WB19), fica muito mais fácil simpatizar com ele. E como não admirar a fibra desse atleta em declarar uma meta e ir lá buscar? Merecido demais!!

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Vítor Barsotti

Exatamente. Ontem curti tanto o jogo, como a postura. Foi brilhante demais e mereceu demais. Abraço!

FILIPE
FILIPE
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Excelente , Júlio.

Helena
Helena
1 mês atrás

“As milhares de vezes que já o demonstrara não significavam nada. Agora ia prová-lo de novo”

Se tem uma característica de Djokovic que admiro é a resiliência. Não importa o quão difícil é a circunstância, ele sempre vai buscar uma solução.

Pelo que vi dele e Carlitos esse ano, tinha a convicção de que o ouro ficaria com o espanhol – que, caso tivesse vencido, curiosamente estaria mais perto do Golden Slam que o sérvio. De tudo visto no torneio, a esperança de vitória do “velho” Nole seria por já saber que ele daria tudo o que tinha e o que não tinha para ficar com esse ouro. E, numa partida de altíssimo nível, como merece uma grande final, esse provavelmente foi o fator que pendeu a vitória para o lado sérvio.

Uma curiosidade é que RG é o pior GS para Nole, mas também o palco que o destino lhe reservou as suas maiores conquistas: completar todos os GS, virar o maior vencedor de GS isolado, e agora o sonho dourado.

Amigos da Kombi mais laureada de todas, que grande dia! Que emocionante a história de Santiago Nole!

Rafael
Rafael
1 mês atrás
Responder para  Helena

Belo texto, Helena. E quem diz que Novak tem joelho de paçoca deve ter cérebro de paçoca. Se fosse eu nunca mais voltaria ao blog de tanta vergonha das asneiras ditas.

Helena
Helena
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Olá, amigo!

Já comentei aqui em um post anterior que, para fins de destilar ódio, as pessoas abrem mão até do respeito próprio. Preferem falar coisas bizarras e serem facilmente rebatidos do que aceitar qualquer linha positiva sobre o adversário do seu grande ídolo.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Helena

Seria até muito mais fácil ficarem caladas.
Sabemos que elogiar, muitas vezes é um verdadeiro suplício. Calar não dói nada.

Roger Porciuncula
Roger Porciuncula
1 mês atrás
Responder para  Helena

Não somente o maior vencedor de GS, como de master 1000 e ATP Finals. Esse sérvio é danado de bom. Kkkkķ!

Rafael Azevedo
Rafael Azevedo
1 mês atrás

Não há mais palavras para descrever esse cara. Só se render e aproveitar enquanto se pode. O cara traçou um objetivo no ano: vencer as Olimpíadas. E e apesar de um recorde ruim em 2024, contra todas as dúvidas e desconfianças, ele foi lá e alcançou de forma soberana. É um fenômeno!

Espero que ele continue motivado para jogar em alto nível ainda por um bom tempo essa rivalidade com Alcaraz.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Rafael Azevedo

Fora a pressão enorme, ele tem 37 anos. Era a ÚLTIMA chance e ainda teve que jogar contra o melhor tenista do ano, que o havia derrotado com facilidade no último encontro. Absolutamente tudo contra ele e o cara faz isso, feito absurdo.

Rafael Azevedo
Rafael Azevedo
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Verdade, Jonas.

Meus parabéns a todos os torcedores do sérvio. Merecem comemorar esse feito de Novak

Carlos alves
Carlos alves
1 mês atrás

E ainda falaram que o cara não comeria mais fígado ,comeu e foi de um garrote miura

Marcelo-Jacacity
Marcelo-Jacacity
1 mês atrás

Sem palavras, Djokovic é o melhor, o maior, incrível!

Rafael
Rafael
1 mês atrás

Eu estava aguardando pelo seu sempre maravilhoso texto, mestre! Eu nem sei mais o que acrescentar. Só posso dizer é um privilégio acompanhar a carreira do sérvio que é de outro planeta! Vida longa ao maior da história e que venha o UsOpen. Imagina o 25th GS, hein mestre?

Joathan Júnior
Joathan Júnior
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

E temos também o fato de que um campeão de US Open não defende seu título, desde Federer em 2008… Esse ano promete hein, Mestre… Até aqui, não temos nenhum franco favorito ao título. A conferir!

Diego Rodrigues
Diego Rodrigues
1 mês atrás

Dalcim

Qual foi o último título brasileiro em hard seja ATP ou hard

Eu lembro do Melo em 2004 Delray Beach.

Depois não me lembro de conquistas que foram fora do Saibro em simples masculino

Leandro Domingues
Leandro Domingues
1 mês atrás

Dalcim,

Seria correto pensar que Djokovic tira proveito de um jogo mais lento contra Alcaraz? Por ter um mental mais forte e mantém os nervos no lugar ao passo que Alcaraz perde um pouco a paciência… Alcaraz tem duas vitórias em Wimbledom e Djoko tem 2 vitórias nas quadras de Roland Garros…

Faz sentido?

Joselito
Joselito
1 mês atrás
Responder para  Leandro Domingues

Muita gente acha que Djoko não vai bem em RG por ter ganhado apenas 3 títulos. Mas lá é onde tem mais vitórias entre todos os GSs. O seu azar foi ter enfrentado Nadal todos esses anos, sendo barrado incríveis 8 vezes por ele, 3 em finais.
Tem o terceiro maior desempenho na superfície W/L, atrás de Nadal e Borg.
Para mim, Nadal era o único tenista que conseguia colocá-lo em dificuldade, empurrando sempre para trás. Também acho que mentalmente, Djoko sentia muito nos jogos contra ele.
Enfim, Djoko em qualquer piso, se ele conseguir entrar no ponto, será perigoso. E no saibro é a superfície que mais propicia isso.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  Leandro Domingues

Fale, Leandro. Eu acho que foi só uma questão de coincidência mesmo. Em um teve as câimbras, no outro Djok esteve bem abaixo pelo joelho, nos outros dois em que cada um pode ter seus bons e maus momentos foram jogos disputados. Sem esquecer que Alcaraz venceu Djok no saibro de Madri e perdeu na quadra rápida do finals. Também vivam momentos muito distintos. Acho que define mais é momento e dia.

José Alberto
José Alberto
1 mês atrás

Dalcim, pela entrega de ambos e pela emoção gigante que demonstraram acho que olimpíadas vale mais que um masters vc não acha

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, divagando sobre isso e caso as Olimpíadas voltassem a pontuar, até pela sua periodicidade quadrienal, acho que ela mereceria valer uns 1250 pontos.
Qual tua opinião?

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Grato sempre pela argumentação e explicação.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

750 ou 1.500 Boss?
Não é essa a pontual do Finals?

Rodrigo Figueiredo
Rodrigo Figueiredo
1 mês atrás

Gostaria de pensar sobre os aspectos que fizeram Nole se separar dos outros grandes jogadores, sem querer colocar nenhum demérito a eles. Se os três maiores tiveram grande sucesso em jogar no mais alto nível depois dos 30 anos e até depois dos 35, Djokovic encontrou cedo, aos 23, uma receita própria, absolutamente singular, para poder hoje estar em um lugar mais alto em relação a qualquer outro atleta que já tenha empunhado uma raquete. Em uma breve síntese, acredito que a grande lição que o Nole deixa é o cuidado. O seu cuidado com o próprio corpo e com a preparação física e mental o levou a lugares jamais imaginados. Por isso, ao contrário do que os detratores insistem em dizer, afirmo que o maior feito de Djokovic não são seus números, mas a maneira como ele os atingiu – por meio desse cuidado consigo mesmo, ele encontrou um caminho para chegar o topo do esporte mundial.

O diferencial de Djokovic foi ter trazido, a partir das suas próprias fraquezas físicas, uma nova variável para a disputa entre os grandes: uma forma de cultivo especial, permeada por um conjunto de aspectos fundamentais para qualquer humano como a alimentação, pelas práticas de concentração, favorecidas pela sua capacidade de esquecimento, de pausar o tênis e se dar um tempo. Hoje já não se trata de algo novo entre os atletas de outro nível, mas todos se lembram do espanto causado quando ele apareceu em 2011 em sua versão “gluten free”, mais magra, mais veloz. Em alguns momentos, adotou uma dieta quase vegana que parece ter custado força e resistência, mas soube voltar para o caminho do equilíbrio.

O equilíbrio, aliás, talvez seja a marca registrada de Djokovic. Ninguém soube dosar tão bem a gana e a raiva inerente aqueles que querem vencer com a calma e a sobriedade dos campeões. O jogo de hoje contra Alcaraz demonstrou isso perfeitamente: contra um adversário com maior arsenal de golpes e maior capacidade de ataque, ele soube se defender, se manter nos pontos e atacou nos momentos decisivos, nos chamados big moments. Continua sendo impressionante ver como Djokovic se movimenta, como seus golpes são perfeitos, como ele realmente atingiu um nível de precisão jamais visto no tênis. Ele tem algo a mais, um algo a mais formado por muitos componentes diferentes, como não podia deixar de ser. Reitero a importância, nessa trajetória, da atenção com a família, da sua proximidade permanente com a sua nacionalidade e suas raízes, aliadas ao foco e à obsessão pela perfeição, que ele alcançou com estratégias de vida tão variadas quanto aquelas que ele consegue adotar nos grandes jogos.

Djokovic é hoje o símbolo do homem completo, aquele que nos faz lembrar que ser homem pode, sim, ser sobrehumano. Lembro agora da primeira vez em que o vi em quadra, no US Open 2010, trajando uma vestimenta engraçada de dragão. Ali tratava-se do terceiro engraçado, aquele que todo mundo gostava, pois a ninguém ainda incomodava de fato – até salvar dois MP e vencer Federer na primeira histórica semi-final entre eles.

14 anos se passaram e é possível sustentar: nenhum outro esportista desse nível arregimentou tanta hostilidade contra si. Disso todos lembram o tempo todo, mas também não podemos esquecer que ele trouxe junro,numa torcida apaixonada, pronta para o abraçar em suas idas e vindas, polêmicas, mas principalmente para desfrutar a melhor carreira da história do tênis, a mais completa e repleta de feitos históricos.

Novak Djokovic entrou em contato com a fonte da própria existência, aquela força inexplicável que leva o si-mesmo a lugares incompreensíveis, a uma capacidade de visão única. Ser humano pode mesmo significar ser sobrehumano, e Nole nos mostrou isso hoje, mais uma vez. A sua lição nunca será esquecida.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Figueiredo

Parabéns Rodrigo Figueredo!

jOÃO TENNIS FANS
jOÃO TENNIS FANS
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Figueiredo

Excelente análise . Parabéns Rodrigo.

Rochester
Rochester
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Figueiredo

Excelente texto sobre a espetacular carreira de Djokovic!

Rodrigo
Rodrigo
28 dias atrás
Responder para  Rodrigo Figueiredo

E fácil perceber a superioridade de Djokovic e enaltecer sua trajetória. O comentário acima permite pensar sobre a pergunta mais importante: qual a lição do sucesso de Djokovic? O texto da algumas sugestões valiosas e acho que cuidado é parte da resposta

Airton
Airton
1 mês atrás

Que grande jogo. Djoko conseguir superar Alcaraz mesmo não
estando na sua melhor forma foi surpreendente, ainda mais depois de Wimbledon.
E o Dalcim sempre trás detalhes
e impressões que nos passam despercebidas durante o jogo.
Parabéns por mais esta cobertura.

Kauê Guedes
Kauê Guedes
1 mês atrás

Como eu disse na notícia que relata a conquista do ouro do Djokovic, agora eu simplesmente não tenho mais argumentos para reduzir a grandeza do sérvio.

É o maior da história do tênis e está no Top 5 dos maiores atletas da história. E eu consideraria isso verdade mesmo que o ouro fosse conquistado em duplas mistas! É só ver a emoção dele e as próprias palavras descrevendo o que sentiu: o ouro olímpico, representando seu país, é a cereja do bolo de uma carreira incrível.

Ainda tomo o Federer como o tenista mais importante para o tênis como um todo porque colocou a modalidade em um patamar estratosférico de popularidade. E também acho que foi o mais talentoso e habilidoso que vi jogar, coroando isso com uma carreira também excepcional e muito bem sucedida, incluindo o ouro em duplas lá em 2008.

Nadal, por sua vez, tem sido extraordinário e, mesmo sem o Finals, terminará a carreira como uma lenda supercampeã, com dois ouros olímpicos na galeria. Já o Agassi, com seu Super Slam, também obteve os louros de uma carreira completa, mesmo sendo bem “menor” (as aspas são porque também é uma lenda viva) que o Big 3.

Mas ontem o Djoko se tornou definitivamente o maior de todos porque preencheu o único espaço que faltava em sua sala de troféus e medalhas.

Quando falo de carreira completa, aliás, desconsidero os Masters 1000 porque, apesar de serem eventos bastante fortes e que agregam muito no currículo dos tenistas, na minha opinião não são tão importantes quanto os Grand Slams, o Finals, o ouro olímpico (tanto faz se em simples, duplas ou mistas), um título da Davis no formato antigo e a proeza de alguns recordes e marcas. Por essas razões, levando em conta os meus critérios, o Djokovic finalmente completou a carreira.

Apesar de ainda haver muito gás para o sérvio queimar nessa reta final da longa e vitoriosa jornada no tênis, acho que ele não precisa mais provar nada pra ninguém: é o maior e ponto final.

Por fim, que prazer foi acompanhar essas últimas décadas de tênis! Comecei a acompanhar o circuito com 13 anos, justamente quando o Federer venceu seu primeiro Wimbledon, e acessava a versão antiga do Tênis Brasil para me informar e aprender mais. Hoje, 21 anos depois, posso comemorar o título olímpico de um tenista cujo estilo nunca me agradou, mas que admiro muito por possuir o brio de um campeão e a bravura de um herói dentro e fora das quadras.

Obrigado, Dalcim, por cobrir com tanto profissionalismo esse esporte sensacional e por ensinar tanto com seu blog!

Kauê Guedes
Kauê Guedes
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Com certeza! E olha que só falamos dos maiores expoentes da geração. Pudemos acompanhar outros tenistas excepcionais que, apesar de não terem o mesmo sucesso das lendas, fizeram história. Bom demais!

Guilherme
Guilherme
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

As pessoas desvalorizam o ouro olímpico do Federer mas não dizem que ele venceu a maior dupla da história, os irmãos Bryan, essa dupla ganhou 119 títulos! E o Wawrinka só tinha 23 anos, era um jovem com muito potencial.

E todos agora são campeões olímpicos, realmente uma grande geração!

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Kauê Guedes

O tênis teve vários expoentes antes do suíço, bjk, connors, laver, borg, Martina, evert etc etc etc.
Temos que respeitar a história de quem esteve antes, fez o tênis ser o que é, óbvio que o suíço tem uma Imensurável responsabilidade no sucesso do tênis, mas não é o único, é não será o último.
Quantas pessoas estão sendo impactadas pela vitória do sérvio? Essa é a conta a ser feita, é injusto com Serena e Vênus achar que o tênis atual é sucesso graças a um só homem

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Prezado Marcelo, não percebi no texto do Kauê, referência a um ÚNICO tenista ou história de um homem só.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

O tênis era estratosferico antes, durante e depois da gloriosa passagem do suíço
Esse é o ponto, federer fez um bem enorme ao esporte, tanto quanto agassi só pra ficar em um exemplo.
Temos o hábito de olhar o recorte de tempo que se passa diante de nós, esquecendo o que veio antes.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Exatamente, não houve isso esquecimento no referido texto.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

” Ainda tomo o Federer como o tenista mais importante para o tênis como um todo porque colocou a modalidade em um patamar estratosférico de popularidade”
Esse é o recorte da opinião dele, não creio que precise ser dito mais nada.

Kauê Guedes
Kauê Guedes
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Você acabou de esclarecer: é a minha opinião. Realmente não é preciso dizer mais nada, já que a opinião é minha. Chatão você, hein?

Rafael
Rafael
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Tem mesmo uma imensa responsabilidade. Assim como a Internet. Imagine como seria, se houvesse internet, Borg x McEnroe, Martina x Evert, Graff x Seles, etc ad infinitum. E todo mundo com acesso aos jogos e podendo se matar na Internet e redes sociais sobre seu favorito.

Sem nenhum demérito à importância de Federer para o esporte, ficou muito mais fácil a partir do momento em que se popularizou a Internet.

Lembro de uma reportagem da Globo (acho), onde o repórter perguntava a um cidadão (morador ou que trabalhava) na Av. Roland Garros, aqui no Brasil, e o entrevistado não fazia ideia do que esse nome significava – e acho que já foi na época do Guga, nem tão distante assim.

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Bem lembrado, Rafael. Imagine o impacto nas redes sociais da facada na Selles. Ou a popularidade do Borg. Os haters do McEnroe… Por isso é tao importante contextualizar no tempo as coisas.

O problema é que muitos nao fazem ideia do que era o mundo sem a Internet; eu mesmo já não lembro direito. Imagine então convencer alguém que um antiinflamatório da década de 70 era menos eficiente… não há como.
Abs

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

A facada na Salles teve uma repercussão enorme.o borg era super popular.big mac tinha haters mas eram poucos acho que o dalcim pode esclarecer isso…jimbo era mais odiado. E isso dalcim?

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Sim, mas o que eu queria dizer era que se tivesse Internet, tudo isso seria potencializado.

Para justificar que os novos ídolos levam vantagem, conforme os meios de comunicaçao ficam mais globais, conforme o Rafael apontou.
Abs

Paulo H
Paulo H
1 mês atrás

Uma palavra para definir Novak Djokovic: FABULOSO! Merecia muito a medalha de ouro, depois de bater o recorde de semifinais olímpicas (quatro). Jogou de forma magistral contra outro jogador excepcional, que terá muitos anos pela frente para confirmar sua já vitoriosa carreira, Nole, se quisesse, poderia se aposentar hoje, depois dessa conquista dourada, mas para desespero de seus adversários vai continuar no circuito, então veremos novos pódios pela frente. Idemo!!!

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás

Mestre…

Quais os recordes importantes o Djoko ainda não tem, na sua opinião? Atingir o 25° Slam (passar a Margareth) e ultrapassar os 108 títulos (acho que do Connors) acredito que sejam marcas importantes.

Abraço e parabéns pela cobertura das olimpíadas.

Neto
Neto
1 mês atrás
Responder para  Marcelo

Tem o recorde de maior números de títulos que é 109, tem o recorde de maior números de vitórias que é 1251, tem o recorde de semanas consecutivas como número 1 que são 237 semanas, recorde de número de vitórias em um ano, recorde de número de títulos em um ano, recorde de títulos de um mesmo Grand Slam, o Calendário Slam,… Djokovic tem chances de bater alguns desses recordes

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Neto

Para bater o recorde de títulos, acho que vale o raciocínio que fiz para Federer: Djokovic teria que disputar mais torneios 250.
Se ele permanecer mais 3 anos no circuito, teria que ganhar um torneio nesta faixa a cada três meses aproximadamente.

Vinícius
Vinícius
1 mês atrás

Dalcim não sei se você concorda mas para min foi uma das 3 melhores partidas que eu já vi do djokovic, está junto com a vitória dele contra o nadal em RG 2021 e eu gosto bastante da vitória dele contra o próprio nadal no AO de 2019, essa do AO eu gosto pq o djokovic beirou a perfeição naquele dia, eu nunca tinha visto alguém dominar o nadal em uma final de slam tão bem e djokovic fez, mas eu gostaria de saber de você, se a final das olimpíadas está seu top 3, e se vc tem um top 3?

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

E ainda deixou l Nadal no saibro de Roland Garros no caminho.

Parrudão, portanto. Né, Paulo?

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Vinícius

Ano passado no Finals contra o Alcaraz ele atropelou também… Doha 16 contra Nadal… Australian Open 2016 contra Federer…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Essa de Doha contra Nadal, teve a assinatura do próprio Nadal, num recibo de jamais ter visto alguém jogar daquela forma sobre um piso de cimento.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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