Eliminações precoces no Rio Open custam caro aos brasileiros no ranking

Fotos: Fotojump

Londres (Inglaterra) – Depois de contar com três brasileiros nas quartas de final na edição de 2024, neste ano o Rio Open viu apenas o cearense Thiago Monteiro vencer uma partida na chave principal, caindo logo em seguida na segunda rodada. Por causa disso, o desempenho dos principais tenistas nacionais no ranking da ATP desta segunda-feira foi de duras quedas.

A começar pela do próprio Monteiro, que saiu do top 100 ao perder nove colocações, indo agora para o 108º posto. Outro que se deu mal na nova lista foi o ídolo da casa João Fonseca. Campeão em Buenos Aires, ele chegou envolto em uma grande expectativa, mas caiu na primeira rodada e também despencou no ranking, com 10 posições a menos, descendo para o 78º lugar.

Mesmo assim, o carioca de apenas 18 anos segue como o número 1 do Brasil no ranking, já que o paranaense Thiago Wild foi outro que perdeu terreno, caindo 11 posições para aparecer nesta segunda no 86º lugar. Ele e Fonseca são no momento os únicos tenistas do país no top 100 de simples.

Quem teve queda vertiginosa foi o paulista Felipe Meligeni, que chegou à segunda rodada no ano passado. Sem repetir a boa campanha no ATP 500 carioca, ele afundou 45 posições nesta semana e por pouco não saiu do top 200, indo para o 194º posto. Na contramão, o também paulista Gustavo Heide ultrapassou o conterrâneo, ganhou dois lugares e agora é o 160º do mundo.

Outras duas variações bastante significativas aconteceram um pouco mais embaixo. A do paulista Matheus Pucinelli foi mais uma negativa, perdendo 21 lugares para chegar ao 358º posto, mas a do catarinense Pedro Boscardin foi positiva, com uma ascensão de 29 lugares que o levou até a 466ª colocação.

Veja como está o top 10 dos brasileiros na ATP:

João Fonseca – 78º (-10)
Thiago Wild – 86º (-11)
Thiago Monteiro – 108º (-9)
Gustavo Heide – 160º (+2)
Felipe Meligeni – 194º (-45)
Karue Sell – 275º (-7)
Mateus Alves – 283º
Daniel Silva – 320º (-1)
Pedro Sakamoto – 341º (-3)
Matheus Pucinelli 358º (-21)

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Verridiana Parmeggieri
Verridiana Parmeggieri
12 horas atrás

105 posições. esse é o tamanho da queda somada entre os 10 tenistas brasileiros mais bem ranqueados essa semana. nesses anos que acompanho tênis não me lembro de um tombo coletivo tão forte. que tomem muito suco de abacate com mel e tenham forças para se levantar. boa semana amigos internautas.

Danilo Jeolás
Danilo Jeolás
10 horas atrás
Responder para  Verridiana Parmeggieri

A participação brasileira no Rio Open do ano passado foi muito boa, em contraste com a pífia performance de 2025.

Reflexo no ranking é direto.

André Aguiar
André Aguiar
10 horas atrás
Responder para  Verridiana Parmeggieri

Sim, mas o Meligeni sozinho responde por 43% dessa queda coletiva. E considerando Buenos Aires, o Fonseca ganhou 21 posições. Torçamos para os quatro brasileiros na chave de Santiago irem bem, a fim de terminem o golden swing no lucro em termos de ranking.

Gil Oliveira
Gil Oliveira
6 horas atrás
Responder para  Verridiana Parmeggieri

e existe esse critérios de soma de posições de N jogadores?? Hater inventa de tudo para desfazer… cruz-credo!

Bruno
Bruno
11 horas atrás

Dá pra recuperar “em casa”, no Chile

Andrei
Andrei
11 horas atrás

Ou seja, tudo voltou ao normal

Devanor
Devanor
7 horas atrás
Responder para  Andrei

Está sendo mais ruim pro Monteiro
Tem muitos pontos a defender até RG
Na fase Que ele está , vai ser difícil

Renato
Renato
10 horas atrás

Depois de brilhar no fim do ano passado, e de um início muito bom que vale o primeiro título ATP, não tem nada demais na queda do João Fonseca. A maratona de jogos pesa. Agora teve um bom período de descanso e preparação e se manteve no TOP 100, junto com Wild. Tem tudo para recuperar as posições perdidas, e vai fazer.

Gusmão
Gusmão
10 horas atrás

A CBT ficou centralizado na vangloria de ter o maior torneio ATP na América do Sul, o Rio Open. Mas, são poucos jogadores Masculinos Brasileiros com nível de ATP.
Porque ?
A CBT não preocupa com Torneios menores.
Ainda nenhum torneio ITF Masculino agendado na Temporada. Sem eles não aparecem novos Jogadores Brasileiros para entrar no Ranking ATP. Nem os que já tem tem como crescer no ranking.
E olha que a safra de Juvenis está boa.
Hoje são 117 Jogadores Brasileiros Masculinos ranqueados no Ranking ITF Juvenil, sendo 4 entre os 100 melhores.
Melhor que a Argentina, que tem só 42 ranqueados, e 3 entre os 100 melhores.
E isso porque os Pais dos juvenis Brasileiros estão bancando eles nos Torneios no Exterior, porque aqui tem poucos Torneios ITF Juvenil de J30 e J60.

Fica ruim até para os Challenger no Brasil, que são poucos, e Fonseca, Wild, e Monteiro não querem jogar, aí ficam poucos com ranking para entrar nos Challenger.

Há 14 anos para cá, em Nível de Torneios, o Brasil afundou, precisa haver uma chacoalhada, tem que fazer os Dirigentes trabalharem com eficiência, fazer o papel de gerenciador.

Renato
Renato
6 horas atrás
Responder para  Gusmão

Com uma gestão melhor, olhando para o Brasil como um todo, promovendo, apoiando, divulgando, buscando parcerias, poderíamos ter muitos tenistas brilhando.

F.F.
F.F.
4 horas atrás
Responder para  Gusmão

Mesma ladainha
Ctrl C, Ctrl V

Gusmão
Gusmão
2 horas atrás
Responder para  F.F.

Que bom que você continua lendo sempre.
A água bate na pedra, tanto bate até que fura.
O jeito é insistir.

JClaudio
JClaudio
9 horas atrás

Dizem que é o melhor momento do tênis brasileiro em muitos anos…
Será???

Gusmão
Gusmão
9 horas atrás
Responder para  JClaudio

Eles estão falando isso, por causa do Fonseca.
É um só, e ainda tem que remar muito. Uma coisa ele tem que fazer, falar só o necessário, para não se expor.
Mesmo depois do Guga, Bellucci já foi 22°, e já teve 4 jogadores entre os 100 melhores. Na época teve até 38 Torneios ITF Masculino e vários Challenger e 3 ATP.
Já a geração de Monteiro para cá, sofreram a escassez de Torneios no Brasil. Monteiro foi resistente, na raça mesmo conseguiu se manter em um bom período entre os 100.
Luz, Pucinelli era para estar no mínimo entre os 200.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
8 horas atrás
Responder para  Gusmão

O Bellucci foi #21

JClaudio
JClaudio
6 horas atrás
Responder para  Gusmão

O tênis brasileiro vive uma fase de estagnação a algum tempo, o presidente da CBT que está saindo (Westrupp) afirmou que a entidade tem dinheiro e patrocinadores para os próximos anos, a “família” tenis se fechou, quando soube da notícia.
Elogios infundados (como durante a final do Rio Open, onde os dois comentaristas (Narc e Venâncio) ficaram elogiando a administração atual de forma constrangedora), praticamente não existe cobrança sobre a CBT, as eleições são por “aclamação”, não existe o contraditório.
Não formam jogadores de qualidade, não criam um centro de treinamento de excelência, não tem nenhum projeto sobre prospecção de novos jogadores vindo da base (até porque não existe base).
Rafael Westrupp transformou a CBT num mundo paralelo, o mundo real acabou de jogar em Brazzville no Congo.

André Aguiar
André Aguiar
3 horas atrás
Responder para  JClaudio

Nesse ponto eu concordo. Sem cobrança da mídia e sem oposição à gestão, a tendência é haver, no mínimo, acomodação. Isso vale para qualquer governo, federação associação, etc.

Guilherme E.S. Ribeiro
Guilherme E.S. Ribeiro
6 horas atrás
Responder para  JClaudio

Bem, fechamos 2024 com 5 tenistas no TOP200. Isso não acontecia desde 2015. Em linhas gerais, comparando com o padrão do tênis brasileiro, o momento é bom. Claro que não temos um TOP50 desde o Bellucci, é um hiato muito grande. Por esse aspecto precisamos ainda melhorar.

JClaudio
JClaudio
4 horas atrás
Responder para  Guilherme E.S. Ribeiro

“Bem, fechamos 2024 com 5 tenistas no TOP200. Isso não acontecia desde 2015”

A administração Westrupp (2017-2025) faz parte da administração Lacerda (2004-2017), o novo presidente Alexandre Farias (2025-2029) faz parte da administração Westrupp.
É a mesma administração a mais de 20 anos.
Cinco tenistas entre os 200 do mundo…brincadeira, né?

Guilherme E.S. Ribeiro
Guilherme E.S. Ribeiro
3 horas atrás
Responder para  JClaudio

Caro colega, não estou discutindo se é muito ou pouco. Apenas trazendo mais informações pra discutir em cima do padrão histórico do tênis brasileiro. Gostaria de ter 15 jogadores no TOP200, mas não é esse o nosso padrão.

JClaudio
JClaudio
2 horas atrás
Responder para  Guilherme E.S. Ribeiro

Estamos em lados distantes, vc acredita que o tênis brasileiro tem um “padrão”.
Minha critica é a completa falta de padrão.
Nesses últimos vinte anos, não teve qualquer padrão relacionado a CBT para formação de tenistas, podemos dizer que Fonseca, Guga, Bia, tem um padrão, o padrão familiar (nenhum deles são resultados institucional).

Última edição 2 horas atrás by JClaudio
Gusmão
Gusmão
2 horas atrás
Responder para  JClaudio

É pouco mesmo, teria que ter no mínimo 10 entre os 200, 5 teria te ter entre os 100.
A decadência é de 14 para cá.

João Candeloro
João Candeloro
9 horas atrás

Tristeza. Vendo os jogadores argentinos jogarem, dá para ver a diferença com os brasileiros. Tirando o João Fonseca, no qual se nutre esperança razoáveis, não há luz no fim do túnel. Inclusive, a Bia Haddad, no feminino, está numa fase bastante sofrível e já faz tempo.

Beto_poa
Beto_poa
9 horas atrás
Responder para  João Candeloro

Verdade, vida de top20 é bem sofrível, e as outras que não conseguem tirar ela do top20 devem estar sofrendo ainda mais…

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
7 horas atrás

Meligeni fez oitavas ano passado, não quartas como mencionado na reportagem

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
6 horas atrás

Acho que essa oscilação no ranking é normal. O grande desafio dos tenistas é defender os pontos conquistados na temporada anterior. Muitas vezes, no ano corrente, não conseguem defender os pontos conquistados no mesmo torneio do ano anterior, mas compensam indo bem em outros torneios do mesmo nível ou obtendo pontuação equivalente ao ano anterior. Foi o caso do João Fonseca que compensou as quartas de final do ATP 500 do Rio 2024, 100 pontos, com a conquista do ATP 250 de Buenos Aires 2025, 250 pontos. Então, é manter a tranquilidade, trabalhar para evoluir, e buscar recuperar os pontos perdidos em um torneio nas competições futuras.

Balbino Neto
Balbino Neto
1 hora atrás

Só o Gustavo subiu no ranking. Parabéns.

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