Melbourne (Austrália) – Tudo parecia caminhar para uma vitória surpreendentemente tranquila de Alexander Zverev contra Carlos Alcaraz nas quartas de final do Australian Open, quando o alemão quase viu escapar um triunfo que estava em suas mãos. Sascha começou o jogou dominando o adversário, abriu dois sets a zero e vencia por 5/2 no terceiro, até que o número 2 do mundo iniciou uma grande reação e ameaçou empatar o placar.
Depois de novamente tomar as rédeas da partida e sacramentar sua classificação às semifinais do primeiro Grand Slam do ano, Zverev avaliou seu desempenho e confessou ter complicado tudo quando as coisas estavam a seu favor, além de elogiar o esforço do adversário.
“De certa forma, compliquei tudo, mas também devo dar os créditos para ele, que começou a jogar seu melhor tênis perdendo por 5/2 no terceiro set. Acho que tive o começo perfeito, estava o pressionando bastante e jogando extremamente agressivo, meio que tirando a raquete das mãos dele. Porque para ser honesto, você tem que fazer isso contra Alcaraz. Se você deixá-lo controlar os pontos e o ritmo do jogo, ele é imbatível. Ele é o melhor jogador do mundo quando se trata disso”, afirmou na coletiva de imprensa.
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De volta à semifinal em Melbourne após três anos, Sascha também enfatizou que se sente bastante motivado para enfim conquistar o seu primeiro título de Slam. “Obviamente, há muita motivação, especialmente depois da lesão. Acho que isso me impediu de certa forma, pois eu estava jogando no melhor nível da minha carreira. Estou extremamente feliz por estar de volta e vencer esse tipo de batalha, tendo uma nova chance. Acredito que na temporada passada eu não era um candidato real a vencer torneios como esse”, admitiu.
Na próxima fase, Zverev terá pela frente um velho conhecido. Trata-se do russo Daniil Medvedev, contra quem o alemão tem retrospecto negativo de sete vitórias e 11 derrotas. Curiosamente, este será o primeiro duelo entre eles em um Grand Slam e em partidas de cinco sets no geral.
De olho no confronto, o alemão falou sobre o seu histórico recente com o adversário, tendo perdido cinco dos seis jogos realizados em 2023. “Muitas dessas partidas foram extremamente disputadas e tudo se resumia a ele estar extremamente confiante, jogando talvez o melhor tênis de sua vida, enquanto eu estava voltando de uma lesão e sem confiança em momentos decisivos para finalizar as partidas. Mas não há dúvidas de que é extremamente difícil jogar contra ele, pois é um dos melhores do mundo atualmente”, frisou o alemão de 26 anos.
É, parece que o atual campeão olímpico retornou aos bons tempos! E quanto ao Carlitos, o cara precisa de parar com essa obceção pelo Djokovic! Pra enfrentar o sérvio, tem que passar por outros grandes jogadores primeiro!
*obsessão
Verdade Fernando,pois Alcaraz esqueceu disso embora seja um jovem jogador excepcional porque joga muito técnica e é bonito ver a técnica do seu tênis, mas peca nisso por ser jovem ainda agora o Zverev jogou muito e se sacar como hoje nem Djokovic consegue sair.
Fernando, eu penso da mesma forma, existem grandes jogadores que ele tem que vencer pra poder ter a chance de enfrentar o Djoko, e as entrevistas do Alcatraz , discordando de Rod Laver, falando que ele se chama” O Milagre”…. Péssimo, existe um abismo enorme entre Djoko e Alcatraz, precisa falar menos!
Concordo
Parabéns para o Alemão Zverev jogou o fino do tênis e deu uma aula em cima do Miurinha, o cara é Campeão Olímpico e do ATP Finals e o Alcaraz não respeitou, achou que já estava na final. Carlitos precisa ser mais humilde e parar de querer se comparar com o big Three, seu nível de tênis está muito longe do Goat Djokovic, muitos altos e baixos. Alcaraz precisa urgente focar só na sua carreira e esquecer o resto, acredito que o espanhol não vai chegar nem perto dos números do Fedal imagina então alcançar os números de Djokovic pode esquecer que nunca vai chegar. Fato.
David Almeida o alemão jogou muito sacando absurdamente, agora se sacar assim nem Djokovic consegue parar ele, no caso da Alcaraz é um ótimo jogador e tem técnica demais talvez a obsessão de querer chegar no Djokovic o faz com que que ele se perca um pouco do foco, embora hoje dou méritos ao alemão que jogou demais e não deixou o Alcaraz dominar o jogo no começo e isso fez a diferença no resultado.
O BEIÇOLA nunca chegará perto das conquistas de RAFAEL NADAL e nem de DJOKOVIC…
Impressionante o quanto o Zerévi jogou. Nível big 3 +.
Já o Alcaráz, é um cracaço, super-atleta, mas está iludido de que é ainda mais do que de fato é, especialmente comparado aos outros melhores. Atualmente, tem um Big 4 de cracaços, Djoko, Zerévi, Alcaraz e Siner, com o Medév logo a seguir. Qualquer um destes 5 pode ganhar dos outros 4 que não será nenhuma surpresa. Se algum deles estiver em um dia ruim contra qualquer um dos outros 4, a chance de perder é bem grande.
O Alcaraz é jovem, tem 20 anos, e deve amadurecer e evoluir muito ainda. Acredito que ele coloque o Djokovic como um modelo, uma referência a ser alcançada, porque é ambicioso, gosta de se desafiar e tem o objetivo de igualar ou ultrapassar os resultados dos melhores, o que é um direito dele. Não vejo isso como uma postura soberba ou arrogante. Porém, acho que ele deveria guardar mais pra si as metas que quer alcançar na carreira e não ficar divulgando toda hora, porque assim cria uma grande expectativa e maior cobrança sobre ele, o que aumenta muito a sua responsabilidade e a pressão que ele tem que enfrentar. Quanto às semifinais masculinas, como fã do Djokovic vou torcer pra ele ganhar o 11º AO. Mas qualquer um dos quatro que ganhar será de forma merecida. A minha torcida para o título do AO 2024 será na seguinte ordem: 1) Djokovic, 2) Zverev, 3) Sinner e 4) Medvedev.