Paris (França) – Finalista do Masters 1000 de Paris, onde vai em busca do segundo título desse porte na temporada e o sétimo da carreira, o alemão Alexander Zverev termina o ano em alta, subindo provisoriamente para a segunda colocação no ranking. Ele vai ultrapassar Carlos Alcaraz na próxima segunda-feira e disputará com o espanhol o número 2 mais tarde no ATP Finals.
“É bom estar de volta à posição mais alta que consegui no ranking até agora. Claro que quero ir mais longe, mas Jannik (Sinner) teve o melhor ano. Carlos ficou logo atrás com dois Grand Slams vencidos, Wimbledon e Roland Garros, títulos enormes. Eles ainda são os dois melhores jogadores do mundo, do meu ponto de vista”, afirmou o germânico.
Ver o grande 2024 do italiano e do espanhol motiva Zverev a seguir trabalhando cada vez mais forte para tentar evoluir. “Acho que Jannik e Carlos estão fazendo algumas coisas melhor do que eu no momento. Quero melhorar, não apenas para hoje ou amanhã, mas para o próximo ano”, afirmou o futuro vice-líder do ranking.
“Você sempre tem que melhorar no tênis. Se ficar parado, você vai retroceder porque os outros jogadores também estão melhorando. Jannik evoluiu muito este ano. Carlos também melhorou algumas coisas. Acho que Novak (Djokovic), nos últimos 15, 20 anos, ficou melhor a cada ano”, complementou o finalista de Paris, que vai encarar o tenista da casa Ugo Humbert pelo título.
Zverev e Humbert medem forças neste domingo às 11h (horário de Brasília). Será o terceiro duelo entre eles pelo circuito profissional. O alemão perdeu o primeiro em casa, na grama de Halle, em 2021. Dois anos depois, ele deu o troco e bateu o francês em seus domínios, triunfando na segunda rodada do Masters 1000 de Paris na temporada passada.
O Sacha só não é número 1 ainda devido às contusões.
O cara é “monstro”.
Desculpe-me discordar. Zverev vive muito do saque, ele não tem a velocidade e a potência que Sinner e Alcaraz.
Nada a ver. Ao contrário do Sinner e do Alcaraz, Zverev não perdeu nenhum grande torneio do ano por lesão. O #2 até surpreende, considerando que ultrapassou um jogador que conquistou 2 slams e o mesmo número de masters que ele no ano, apenas 1.
Declaração muito consciente e sensata do Zverev. Pensando assim ele tem mais chances de evoluir.
Sensato, o Zverev é um tenista espetacular, mas é “humano” e me lembra o Murray.
O Sinner é um E.T no quesito consistência e Alcaraz dispensa comentários. O Djoko de 37 anos consegue fazer algo ainda porque é o GOAT, então a competição para o Zverev é muito alta.