Zverev: “Estava sentindo bem a bola desde os primeiros pontos”

Foto: Nicolas Gouhier / FFT

Paris (França) – Com uma atuação muito firme, o alemão Alexander Zverev levantou neste domingo sua sétima taça de Masters 1000 ao vencer a final de Paris contra o tenista da casa Ugo Humbert em sets diretos. Após a conquista, o novo número 2 do mundo, posição que irá assumir na próxima segunda-feira, falou sobre sua sensação em quadra na decisão.

“Desde o início, nos ralis dos primeiros games, senti muito bem a bola na minha raquete. Quando tenho essa sensação, fico bem em quadra, me sinto confortável e confiante, talvez um pouco mais agressivo, indo mais para os golpes do que normalmente”, analisou o germânico, que gastou 1h15 para superar Humbert com duplo 6/2.

“Eu me senti muito bem do fundo de quadra e acho que isso foi a chave hoje. Ganhei 1.000 Masters, claro que estou feliz. E acima de tudo, acho que hoje na final eu fiz uma partida muito boa, sólida do início ao fim. Em Turim, este ano, espero poder terminar a temporada forte”, observou Zverev, já de olho no torneio que fecha 2024 e reúne os oito melhores do ano.

Duas vezes campeão do Finals, em 2021 e 2018, Zverev já começa a pensar no torneio e sabe que não terá vida fácil. “Acho que todos vão para Turim motivados, é um torneio muito especial. É uma atmosfera e um sentimento muito especial quando você está lá e há apenas oito jogadores no mundo. Você se sente especial jogando lá, então acho que todos estão motivados”, observou.

“Todo mundo quer ganhar esse título e jogar um bom tênis. No final das contas, você estará enfrentando nada menos do que os oito melhores jogadores do mundo. Não há partidas fáceis e você tem que jogar o seu melhor tênis desde a primeira partida”, complementou o alemão.

Número 1 e título de Grand Slam

Principais objetivos de todos os jogadores que chegam no topo do tênis, conquistar um Grand Slam e alcançar a liderança do ranking são coisas na mira de Zverev, que vê ambas interligadas. “Acho que no tênis de hoje uma coisa vem com a outra. É muito difícil ser o número 1 do mundo sem vencer um Slam”, afirmou o campeão em Paris.

“Tive a oportunidade (de tentar ser número 1) em 2022 se não tivesse me lesionado, mas foi diferente, porque estávamos em uma ocasião especial.. Agora todo mundo está jogando e sem tantas lesões, é preciso vencer Grand Slams para ser o número 1 do mundo, mas estou 3.000 pontos atrás de Jannik”, complementou o germânico, que tem no momento 3.015 pontos a menos que Sinner na corrida.

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Alexandre De Souza
Alexandre De Souza
1 mês atrás

Foi um massacre!!!

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