Paris (França) – Um dos principais nomes de sua geração, o alemão Alexander Zverev ainda persegue seu primeiro título de Grand Slam depois de três vice-campeonatos, um deles em Roland Garros onde perdeu a final do ano passado para o espanhol Carlos Alcaraz. Antes de sua estreia em 2025, o atual número 3 do mundo fez uma reflexão sobre essa situação em sua carreira.
“Eu preferia não ter jogado contra os três melhores jogadores da história do tênis durante os primeiros dez anos da minha carreira, porque acho que poderia ter vencido um ou dois Grand Slams desde então, e talvez mais alguns torneios, mas também foi um privilégio jogar contra eles”, comentou Zverev.
Curiosamente, ele não perdeu nenhuma de suas três finais para um Big 3. Além da derrota para Alcaraz em Paris, ele também foi superado na decisão do US Open (2020) pelo austríaco Dominic Thiem e do Australian Open (2025) pelo italiano Jannik Sinner.
Apesar da maior dificuldade contra Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, o alemão acredita que o circuito atual está mais difícil no geral. “Hoje em dia, entrar no top 50 ou no top 100 pode ser mais difícil. E mesmo aqueles que não estão entre os 30 ou 40 melhores podem chegar ao top 10, como vimos várias vezes neste ano”, observou o terceiro colocado no ranking da ATP.
Susto na viagem para Paris
O germânico contou que não foi fácil a chegada em Paris, passando por um susto com o avião. “Minha viagem para cá foi incrível. Decolamos de Hamburgo, viajando com (Jiri) Lehecka, (Brandon) Nakashima e uns jogadores de duplas. Fomos atingidos por um raio, então tivemos que fazer um pouso de emergência em Hamburgo”, falou Zverev.
“Não conseguimos encontrar outro voo. Tivemos que voar na manhã seguinte. Peguei outro voo, decolei à 1h da manhã e cheguei aqui às 3h da manhã. Foi a primeira vez na minha vida que fui atingido por um raio”, acrescentou o cabeça de chave 3 de Roland Garros, que vai abrir sua campanha no torneio contra o jovem norte-americano Learner Tien.
Confiança apesar dos resultados
Embora não tenha conseguido fazer grandes campanhas na preparação para Roland Garros, ele confia que possa dar a volta por cima. “A primeira partida será muito importante para mim, mas, mais uma vez, Roland Garros é muito diferente de outros torneios. É um Grand Slam, é melhor de cinco sets, então há muitos fatores a considerar fisicamente”, analisou.
“Os fundamentos são muito mais importantes do que quando você joga três sets. Lembro que fizeram a mesma pergunta ao Carlos no ano passado. Ele teve uma temporada ruim no saibro e quando chegou aqui teve dificuldades na primeira partida, mas no final conseguiu se recuperar e vencer. Não estou dizendo que isso vá acontecer comigo, mas espero que sim”, acrescentou Zverev.
Está passando pelo que o Murray passou. A chance do Zverev foi em 2020, contra o Thiem, agora complicou.
Antes tinha o Nadal e o Djoko, agora surgiram também Sinner e Alcaraz. Eu diria que tudo bem se ele não ganhar.
Que nada! Murray furou a bolha levantando 3GS.
Murray passou por isso por um tempo, mas superou, tenho minhas dúvidas quanto ao Zverev.
E sendo n. 1 , eu diria que se existiu de fato um big4, merecido o titulo com a participação do murray. Nunca colacaria wawrinka nesse patamar e tão pouco del potro. Os demais não citados, daquela era, são terceiro escalao em diante.
Agora pronto. Quando não é uma coisa, é outra. Claro que ter jogado contra o big 3 dificulta muito as coisas, mas acho que só não venceu um GS por incompetência mesmo. Teve chances e não aproveitou; como a própria matéria diz: as finais que disputou foram perdidas por jogadores que não fazem parte do big 3.
Se for assim, não vai ganhar nenhum, já que agora temos o “big 2”. Aí aí.
Aquela final contra o Tiem conta também? kkkkkkk
Mas ele perdeu o título para o Thiem em 2020 depois de abrir 2 a 0 no USOPEN.
Desculpa esfarrapada, pois outros tenistas venceram mesmo com o big 3 jogando!!!!
Agora então não vai vencer nunca também, porque tem o Alcaraz e o Sinner que ganham tuuuuudo!!!!!!
Zverev é um bom jogador, mas é um patamar abaixo dos caçadores de slam. É quase o papel que o Ferrer tinha quando estava no circuito. O que nao é pouco para alguem com diabetes. Mas no fim das contas, um bom figurante.
Ele disse que nao wlqueria ser o melhor segundo lugar de todos os tempos. Espero que ele ganha RG
Achei que as finais tinham sido Thiem, Alcaraz e Sinner. Esse Zverev..
Federer nunca atrapalhou Zverev em GS, acho que nunca se enfrentaram, ou se se enfrentaram, o alemão não era favorito
Vencer Slam na era do Big 3 é realmente um feito para poucos.
Ou era necessário um grande mérito e esforço (Wawrinka, Murray, Del Potro) ou a sorte de não precisar enfrentá-los (Thiem, Cilic e Alcaraz, todos no US Open).
Ora, istó é óbvio. Se nçao fosse o big 3, dezenas de tenistas teriam dividido os 66 titulos de Grand Slam. Inclusive vc, Sacha. Até o Bellucci.
Essa justificativa até faria sentido se o Zverev fosse um cara que chegasse com frequência às fases finais dos Grand Slams e, lá, acabasse barrado por algum membro do Big 3. Ocorre que ele nunca enfrentou o Federer em um Slam, e foi eliminado cinco vezes por Djokovic e Nadal somados — isso depois de quase uma década como profissional.
Além disso, é bom lembrar que o Zverev teve um início fraco em Grand Slams, acumulando partidas desnecessárias de cinco sets e só conseguindo sua primeira vitória contra um top 10 apenas em 2022, quando derrotou o Alcaraz em Roland Garros.
Se olharmos de 2018 pra cá, a lista de jogadores que o eliminaram em Slam inclui nomes como Shapovalov, Gulbis, Schwartzman, Raonic, Vesely, Auger-Aliassime, Kohlschreiber, Hyeon Chung, Fritz, Tsitsipas…
Sempre a culpa é de alguém. Em Roma, a culpa foi da bola e a regularidade do Musetti. Em Hamburgo, a culpa foi da febre. No US Open 2020 e Roland Garros 2024, a culpa foi de quem? O Big 3 não teve nada a ver com esses vices.