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Wilander dispara contra a ITIA no caso de doping de Halep

Foto: Jimmie48/WTA

Miami (EUA) – O sueco Mats Wilander criticou a forma como o caso de doping de Simona Halep foi tratado pelas autoridades competentes. O ex-número 1 do mundo disse ter ficado feliz com o retorno da romena, que perdeu na primeira rodada do WTA 1000 de Miami para a espanhola Paula Badosa, e não escondeu sua insatisfação pela forma como ela foi tratada

“É preciso inventar uma regra para que algo assim não aconteça com outros jogadores no futuro. E se isso tivesse acontecido com Simona Halep dez anos atrás? Isso teria mudado o desenvolvimento do tênis feminino e do tênis em geral”, afirmou o sueco em comentário no Eurosport.

Wilander apelou à comissão antidoping da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) para aprender com o caso. “Você poderia ter destruído a carreira dela, você poderia ter jogado o tênis feminino um passo atrás, porque ela é uma grande estrela em termos de espírito de luta e nível”, afirmou o dono de sete títulos de Grand Slam.

“De todas as informações que recebemos sobre este caso até agora, fica claro que Simona não deveria ter sido banida por 17 meses. A quantidade da substância proibida era tão pequena que não muda nada, não é como você fazer isso de propósito”, afirmou o sueco.

Halep testou positivo para um suplemento contaminado em outubro de 2022, durante o US Open, foi condenada pela ITIA a quatro anos de suspensão, mas depois apelou ao Tribunal Arbitral do Esporte do (TAS/CAS) e teve a pena reduzida para nove meses, que já haviam sido cumpridos, podendo voltar imediatamente a competir.

Wilander não quis fazer uma comparação com o caso igualmente polêmico de doping envolvendo a russa Maria Sharapova em 2016. “Ela estragou tudo sozinha, deveria ter parado de tomar o medicamento (Melodium). Com Halep foi um erro não intencional”, pontuou o sueco.

4 Comentários
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Luis Ricardo
Luis Ricardo
3 meses atrás

Wilander , está certo…..foi pura “sacanagem “

NFdS
NFdS
3 meses atrás

Grande Wilander, disse tudo!
Situação absurda, irresponsabilidade total. Deveria agora haver punição aos responsáveis pela ITIA, com pagamento de pesada indenização para a tenista.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
3 meses atrás

Concordo com o Wilander. Acredito que a Halep não teve a intenção de se dopar pra ter um benefício esportivo na ocasião, e a quantidade de substância proibida encontrada no corpo da Simona não influenciou, tanto é que ela foi eliminada na primeira rodada por uma tenista novata na época.

SANDRO
SANDRO
3 meses atrás

Halep foi injustiçada e quem vai ressarcir os títulos e as premiações que ela deixou de ganhar??? Caso parecidíssimo com o da Halep acontece com Tandara Caixeta, campeã olímpica de vôlei! Quando um atleta é injustiçado, vêm muitas oportunistas maldosos dar pitacos sobre o assunto sem conhecer as particularidades e peculiaridades do caso. Fazer declarações preconceituosas pré-julgando os atletas. Muitas vezes, esses atletas, depois do julgamento, conseguem demonstrar que não são culpados, porém, eu não vejo na maioria das vezes a imagem do atleta ser recuperada, pois a perseguição continua, como foi o caso da WOZNIACKI contra a HALEP. Eu vejo com muita preocupação essa questão do preconceito, do pré-julgamento, de cancelamento nas redes sociais. Acho que todo mundo deve ter muito cuidado com isso, afinal é um ser humano do outro lado que, muitas vezes, sequer teva a possibilidade de se defender.
Quem acompanha a carreira da Tandara, sabe que ela é uma atleta totalmente ilibada, não tem qualquer tipo de antecedente, de problema disciplinar, é uma atleta que garante que não usou substâncias proibidas e não precisa disso e não merece ser sancionada e prejudicada por algo que ela não cometeu.
Tandara emocionada declarou: “Essa condenação é, particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não fiz. Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso. Vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, re-estabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência”.

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