São Paulo (SP) – O Prêmio Brasil Paralímpico, maior premiação do paradesporto nacional e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2011, homenageou atletas de 25 modalidades na noite desta terça-feira, 9, em cerimônia realizada no Tokio Marine Hall, na capital paulista. Entre os premiados deste ano estava a mineira Vitória Miranda, de 18 anos.
Nascida prematura e com artrogripose múltipla congênita, que causa deformidades nos membros inferiores, iniciou no tênis em cadeira de rodas aos 8 anos de idade, após um encontro casual na rua que a direcionou ao treinador Léo Butija. A atleta mineira chegou a se afastar temporariamente do esporte, mas retornou à modalidade em 2021, retomando sua trajetória que a levou ao topo do ranking mundial juvenil.
Nesta temporada, Miranda foi campeã de simples e duplas no Australian Open Junior, campeã de simples e duplas no juvenil de Roland Garros, campeã de simples e duplas mistas nos Jogos Parapan-americanos de Jovens 2025.
“Tive um ano muito bom, com muita evolução, com títulos muito importantes. Muito incrível, cheio de novidades e sonhos realizados. Terminei meu período de juvenil para começar como adulta com o pé direito. Estou muito feliz por estar aqui e pelo reconhecimento pelo meu trabalho.”
A eleição dos vencedores foi feita por uma comissão interna do CPB, a partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação. O Prêmio Brasil Paralímpico ainda lembrou o aniversário de 30 anos do CPB, fundado no dia 9 de fevereiro de 1995 em Niterói, no Rio de Janeiro.














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