Turim (Itália) – Em sua quinta participação consecutiva no ATP Finals, o grego Stefanos Tsitsipas vai em busca do segundo título na competição. Para o campeão de 2019, o evento é dos mais prestigiados do circuito, algo que apenas alguns têm o privilégio de disputar e justamente por isso que o atual número 6 do mundo o coloca no mesmo patamar dos Grand Slam.
“Acredito que o Finals chega muito perto de uma experiência de Slam. Você pode jogar um Grand Slam mesmo sendo o número 200 do mundo, mas poucas pessoas podem dizer que jogaram o Finals. Para mim, isso tem uma importância significativa e carrega consigo muito legado e muita história. Poucas pessoas podem se gabar de jogar em um evento como esse”, disse o grego.
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O jogador de 25 anos acredita que se desenvolveu dentro e fora das quadras desde a conquista do Finals há quatro anos. “Tenho a calma mental de um veterano e sinto que isso está mudando. Senti uma grande mudança este ano. Estou começando a sentir e pensar diferente”, observou Tsitsipas.
“Esta manhã, eu estava refletindo sobre o quanto mudei pessoalmente em minha personalidade, na maneira como penso sobre a vida e o tênis por si só. Não sei se isso é amadurecer ou chegar a uma certa idade em que sua perspectiva muda, mas definitivamente tem sido diferente para mim nos últimos meses”, acrescentou.
Tsitsipas estreia na competição neste domingo contra o italiano Jannik Sinner, contra quem tem cinco vitórias em sete jogos. “Ele tem um tênis muito destemido e se movimenta muito bem. Melhorou muito a movimentação e a consistência nos golpes. É um jogador muito atlético, mas não muito musculoso e nem muito pesado”, analisou o grego,
“Ele cobre a quadra com leveza, pode chegar a qualquer lugar em poucos segundos e sua reação é muito boa. Ele tem habilidades e talento muito bons quando se trata de sentir a bola e ficar atrás dela”, acrescentou Tsitsipas, que também tem em seu grupo o sérvio Novak Djokovic e o dinamarquês Holger Rune.
O grego também falou um pouco sobre o sérvio, principal nome do grupo. “Novak tem uma presença muito grande quando você o enfrenta, tem uma linguagem corporal muito boa e seu estado mental mostra que realmente está muito focado em seus objetivos. Isso é algo raro no tênis e não há muitos jogadores que você possa dizer isso sobre eles”.